sábado, 30 de março de 2013


A Quaresma e a Páscoa


Propomos aqui um estudo diferenciado, entre os muitos disponíveis nos livros e revistas. Ele tem duas linhas de apresentação. Primeiramente, vamos falar sobre a base histórica da Quaresma e da Páscoa que a Bíblia apresenta. Em segundo lugar, apresentaremos alguns elementos do amplo e variado campo semântico da teologia da Quaresma e da Páscoa. Foram escolhidas, aqui, algumas palavras que são estreitamente relacionadas à celebração da Páscoa desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento. O objetivo deste estudo é equipar o seu estudo bíblico para esses dois períodos litúrgicos, bem como enriquecer a sua prática pastoral.

Contexto histórico

Embora seja certo que a ciência e a fé devam andar de mãos dadas, é preciso afirmar que estas duas grandezas possuem diferentes campos de atuação. A ciência trabalha com a racionalidade e a fé gira em torno da revelação de Deus na história. Assim, o(a) estudante da Bíblia deve ler a Escritura Sagrada com os olhos da razão e da fé, sem receio de ser impedido(a) de compreendê-la.

Israel se constituiu, como povo, em meio ao desmantelamento do período do Bronze e a chegada do Ferro, no Antigo Oriente Médio (século XIII a.C.). O povo, mais tarde chamado Israel, teve sua origem entre os grupos de pastores semi-nômades. As figuras que fazem parte da pré-história dos israelitas - Abraão, Isaac. Jacó, Moisés, entre muitos outros - foram pastores que viveram na periferia, isto é, nas estepes da terra de Canaã. Aqui, faz-se necessário uma explicação: Israel não é nômade, pois não faz uso de camelos, mas ele é semi-nômade, pois vive da criação de carneiros e ovelhas.

Israel teve sua origem na Mesopotâmia, via Harã e Aram. A tradição dos patriarcas é transmigrante, isto é, viajavam muito, mas permaneciam por algum tempo nas regiões visitadas. É difícil saber a razão dessa cultura da transmigração. Seria a busca de uma solução para a vida dura e difícil? Seria a esperança de dias melhores? A teologia bíblica sugere que isso faz parte dos mistérios da fé.

Após a chegada em Canaã, a família de Abraão foi viver na periferia das terras férteis daquela região, já naquela época extremamente cobiçada pelos povos vizinhos. A clã de Abraão não foi viver com os proprietários das terras agrícolas, mas nas regiões montanhosas que circundavam a parte fértil, criando carneiros e ovelhas. Os patriarcas viveram na instabilidade própria das estepes. De um lado, eles mostravam-se frágeis, mas na verdade eles tinham uma economia bastante estável. Não pagavam tributos aos proprietários da terra, já que as estepes não tinham valor econômico para a agricultura. Além disso, os patriarcas tinham liberdade para migrar continuamente. Eles sentiam-se livres para viver. Todavia, a liberdade e o direito de ir e vir não era total: primeiro, eles eram impedidos de viverem nas regiões agrícolas, pertencentes aos cananeus; segundo, eles precisavam de água fornecida pelos poços. Como eles viviam em áreas semi-desérticas, o poço de água era uma raridade. O poço de água constituía-se algo de grande valor para a sobrevivência dos semi-nômades e os seus rebanhos.

Dentre os costumes dos pastores semi-nômades, a Bíblia preservou uma celebração: a Páscoa. Trata-se de uma cerimônia celebrada todos os anos no mesmo período. Ela é conhecida como a cerimônia da passagem da estação da Primavera para o Verão. A razão dessa celebração está nas leis da natureza. É possível viver e cuidar do rebanho, na região das estepes, durante o Outono, Inverno e Primavera. Contudo, não é possível suportar o calor do sol de Verão que queima a pouca pastagem do semi-deserto. Daí, os pastores que vivem nessas regiões são obrigados a migrarem-se para outros lugares em busca de água e alimento. O momento crítico é o da saída. Quando os sinais da chegada do Verão se faziam presentes, numa noite, os pastores celebravam a saída, em busca de outras paragens provisórias para o sustento da vida dos familiares e os seus rebanhos. É a saída para a vida. A cerimônia principal incluía o sacrifício de uma ovelha para que ela servisse de alimento para toda a família.

Quando os pastores semi-nômades, do êxodo, alcançaram a terra de Canaã e agregaram-se aos agricultores cananeus, a celebração da Páscoa ampliou com alguns elementos agrícolas da Festa dos Pães Àzimos ou Asmos.

Por que a ausência de fermento no pão?

Primeiramente, o povo bíblico procurou explicar o motivo através da história, chamando-o "pão da pressa". Entre as mais primitivas prescrições da Páscoa está recomendado que essa refeição deve ser feita "às pressas" (Ex 12.11-12), porque foi no inesperado da calada da noite que os escravos hebreus saíram do Egito.

Em segundo lugar, a ausência de fermento no pão tem a ver com a renovação da vida. Não se pode misturar o antigo com o novo. Precisa-se criar um novo fermento que dará o sentido para a nova vida, agora, em liberdade, na terra de Javé.

A celebração da Páscoa, ao longo dos séculos, antes de Cristo, sofreu algumas alterações de caráter secundário (comparar Ex 12.1-14; 21-28; 43-51; Dt 16.1-8). Contudo, a Páscoa nunca modificou o seu sentido de memória dos grandes atos de Deus em favor do Povo, a fim de que esse gesto possa renovar a esperança daqueles (as) que estão oprimidos(as). É com essa finalidade que Jesus reuniu os seus apóstolos em torno de uma mesa para uma derradeira refeição. A frase que ficou na memória deles foi: "Fazei isso em memória de mim" (Lc 22.14-20).

Contexto semântico

O campo semântico dos temas "Quaresma e Páscoa" é vasto. Escolhemos algumas palavras para analisar, no âmbito do Antigo e do Novo Testamentos.

A) SALVAR

Salvar é um verbo central na Bíblia. A língua hebraica possui muitos verbos que ajudam a mostrar diversidade e a riqueza de significado que salvar possui no contexto bíblico. O verbo salvar tem muitos sinônimos: yasa' = salvar (Êx 1430), ga´al = redimir (Êx 6.6; Os 13.14), padah = resgatar (Êx 13.13, 15; Os 13.14), ´azar= socorrer (Js 10.6), nasal = livrar, libertar (Sl 59.2), palat = salvar (Sl 37.40). Certamente, este o quadro de palavras sinônimas mostra o grande interesse e importância que o tema salvar desempenha dentro do ensino bíblico. Todavia, o verbo yasa´ e seus derivados - hosya´ = ele salva; yesu' = salvação; mosia´= salvador - constituem-se os termos soteriológicos mais usados Biblia. É que yasa' é o verbo usado quando Javé ou o seu Ungido são referidos. Por essa razão, o seu uso não é comum fora do âmbito religioso e teológico.

O conceito "salvar", no Antigo Testamento, possui uma interessante peculiaridade. "Salvar" não carrega uma reflexão poética ou mitológica, mas tão somente um testemunho histórico da ação de Deus em favor dos homens e mulheres, enfim, do mundo. Assim, o ato salvífico de Javé é mostrado, na Bíblia, de forma bastante concreta. O povo sofrido lamenta e clama pela ajuda de Deus (Ex 3.7-22) que, em atenção a essa súplica, providencia toda sorte de auxílio: envia a resposta (Sl 20.6), liberta (Sl 71.2), abençoa (Sl 28.9), salva (Sl 37.40), faz justiça (Sl 54.1), protege (Sl 86.2) e redime (Sl 106.1) o povo que queixa. Assim, a Bíblia vê Javé como aquele que age e produz salvação no meio do povo (Sl 12.5). Por isso, Ele é designado como aquele que realiza atos salvíficos em toda a terra (Sl 74.12).

Salvador é um dos títulos mais usados no Antigo Testamento para designar Javé. O povo bíblico confessará que Javé o havia salvado (Is 17.10; 43.3; 51. 24.25). O nome do grande líder Josué afirma que "Javé é Salvador". O nome de Jesus tem esse mesmo significado (Lc 1.47)

B) DESERTO

No Antigo Testamento

A palavra deserto possui uma forte concentração de significado teológico em toda a Bíblia. Para entender o seu sentido é preciso partir do seu conceito geográfico. O deserto é, primeiramente, descrito como um lugar terrível (Dt 1.19), de estepes e barrancos, seco e escuro que ninguém atravessa e habita (Jr 2.6) e, também, ermo e solitário (Ez 6.14). Apesar dessas conotações negativas, a história salvífica de Javé teve como palco principal o deserto.

A memória do ato libertador de Javé tem o deserto como seu cenário central. A história bíblica narra que o povo israelita, sob a liderança de Moisés, caminhou por quarenta anos no deserto até chegar à Canaã, a terra que mana leite e mel (Êx 3.8). Os profetas disseram que esse foi o tempo mais fértil e significativo da história do povo bíblico (Os 2.14; 13.5-6), e a celebração da Páscoa inclui, na sua liturgia, a dramatização dos eventos do deserto (Êx 12.1-14; Dt 16.1-8).

Foi no deserto que os(as) escravos(as) aprenderam a viver comunitariamente e obedecer ao seu Deus. Além disso, foi no deserto que esse grupo reconheceu que não podia viver de modo egoísta e individualista, mas foi nesse austero espaço que os hebreus renderam desfrutar, de modo comunitário, da graça de Deus. Portanto, deserto é lugar de desolação, mas também da companhia de Deus (Êx 13.21); é o lugar sem fertilidade, mas foi o tempo pleno da palavra e da graça de Deus (Jr 22). No deserto, o peregrino olha para o alto e somente vê o sol escaldante; olha para os lados e somente vê areia quente. A sua única esperança é confiar em Deus. Esta, certamente, foi a experiência daquele bando escravos e escravas libertado por Deus, no Egito. Foi a partir dessa experiência que o profeta Oséias falou pedagogicamente ao povo esquecido e, conseqüentemente, desobediente, durante os dias do Reino de Israel - "Eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração" (2.14).

Novo Testamento

Na tradição pascal veterotestamentária, a celebração da Páscoa precedia o deserto. Na tradição sinótica, o deserto precede a Páscoa. O deserto marcou o início do ministério de Jesus, além de aparecer em algumas vezes história do ministério. Após o batismo, Jesus retirou-se ao deserto onde jejuou, orou e foi tentado. No deserto, após vencer a tentação, Ele foi servido pelos anjos. Deste modo, o deserto é lugar de provação e de providência divina. Diferentemente do povo de Deus na história da peregrinação no deserto, Jesus venceu, a provação e manteve-se fiel a Deus. Por isso, ele não experimentaria a morte às portas da terra prometida, como aconteceu com Moisés. Assim, junta-se deserto e ressurreição na história de Cristo, unindo batismo e eucaristia em um mesmo movimento. Batismo e deserto marcam o início do ministério de Jesus, enquanto a eucaristia e a ressurreição marcam o final.

A partir daí, a Igreja Cristã - como, por exemplo, as comunidades do Apocalipse - enxergam a sua provação como o deserto, onde as águas do dragão tentam engolir a comunidade (a provação) e o deserto engole a água (providência).

C) O NÚMER0 40

No Antigo Testamento

O povo tem tentado entender o significado dos números, porém é, provavelmente, impossível chegar a uma explicação plena e completa. Cada povo constrói uma simbologia muito própria. Portanto, não é possível explicar o significado hebraico do número 40, tomando por base o sentido egípcio ou cananeu.

O número 40, entre os israelitas, certamente, possui um significado teológico que tem sua origem na própria história do povo. É necessário lembrar que os ensinos, hinos, liturgias, ou outra expressão de comunicação, contidos na Bíblia, deverão ser vistas à luz da experiência histórica do povo. Assim deve ser visto o significado do número 40.

No Antigo Testamento, o número 40 ocorre muitas vezes relacionado a momentos significativos da história bíblica. Entre tantas ocorrências, quatro são destaques no Antigo Testamento: o período do dilúvio foi de 40 dias (Gn 7.4); os hebreus caminharam 40 anos pelos desertos até atingir Canaã (Js 5,6); a duração do bom reinado de Davi foi de 40 anos (2Sm 5.4); Elias caminhou 40 dias para encontrar com Deus no Sinai (lRs 19.8). Estas quatro ocorrências estão ligadas a eventos fundantes e significativos na história bíblica do Antigo Testamento. Não deveríamos entender o número 40 como um múltiplo de quatro? O número 4, provavelmente, tem a ver com os quatro pontos cardeais dos quais vêm os quatro ventos que abastecem a terra de oxigênio. O relato da Criação afirma que quatro rios irrigam toda a terra (Gn 2.10-12). Não estaríamos diante do símbolo da intervenção divina que renova a vida e a esperança no mundo? Por tudo isso que foi falado, acima, provavelmente, o número 40 sinaliza o início de um novo período de atividade de Deus.

No Novo Testamento

No NT, o simbolismo do número 40 continua. Por exemplo, Jesus recolhe-se no deserto por 40 dias e 40 noites (Mt 4.3; Mc 1.1; Lc 4.2). Uma outra ocorrência significativa, na vida e obra de Jesus, é mencionada por Atos dos Apóstolos: Jesus, após a ressurreição, permaneceu na terra 40 dias (At 1.3). Certamente, o número 40 lembra a difícil, mas significativa caminhada do povo de Israel no deserto.

D) PÁSCOA

No Antigo Testamento

O nome na Bíblia não é um simples rótulo que se coloca em uma pessoa ou acontecimento para torná-lo mais atraente. O nome representa a realidade profunda do ser que o conduz. Assim é a Páscoa. A palavra páscoa vem do hebraico pesah cujo significado é salto, movimento, caminhada, travessia. O nome pesah está estreitamente ligado à história dos acontecimentos que antecederam a saída dos/as escravos/as hebreus e hebréias, do Egito (Êx 12.11, 21, 27, 43, 48; 34.25), em direção à liberdade e à vida plena, em Canaã.

O termo pesah = salto, travessia, é histórico, mas ganha sentido teológico por várias razões: Deus passou ao largo das portas das casas dos(as) escravos(as) hebreus e hebréias, pintadas com sangue de carneiro sacrificado, e assim, livrando os filhos primogênitos da morte (Êx 12.12-13, 23); Deus fez com que esse grupo de escravos(as) atravessassem os desertos para ganhar a liberdade na terra da promessa, Canaã. Por fim, Deus fez os hebreus e hebréias saltarem da escravidão para a liberdade, da angústia para o prazer de viver e da morte para a vida.

Todos esses motivos históricos levaram os descendentes desses(as) escravos(as) a organizarem uma celebração cúltica onde a ênfase seria lembrar os grandes atos salvíficos de Deus, em favor de seus pais que eram escravos(as) no Egito. Assim, a partir da chegada a Canaã, os(as) descendentes desses(as) escravos(as) passaram a celebrar, uma vez por a o, esse grande salto, dos hebreus, para ganhatem a liberdade. Naturalmente que o nome dessa celebração veio a ser pesah, isto é, páscoa. É suposto que, a partir da chegada em Canaã, fim do século XIII a.C., o povo hebreu celebrou a Páscoa, cuja finalidade primordial é ensinar as futuras gerações que Deus liberta e oferece vida plena a todos/as. Assim, quem celebra a Páscoa aprende que Deus não admite escravidão.

No Novo Testamento

A festa da Páscoa, no cristianismo, é um dos elementos que anuncia a origem judaica da fé cristã. É importante nesse caminho perceber que na celebração da Festa da Páscoa judaica o drama fundante da fé cristã se insere de forma decisiva.

Jesus, na condução da refeição pascal, anunciou o memorial que identificaria as reuniões dos futuros seguidores de seu movimento. A partir da páscoa judaica - providência divina e libertação - o cristianismo anuncia a redenção e a ressurreição. Embora pareçam distintos, esses termos têm profundas ligações com o sentido veterotestamentário.

A morte de Jesus, em meio às celebrações pascais, representou a vitória aparente das forças da morte. Os poderes instituídos venceram o Ungido de Deus. Contudo, a ressurreição é a resposta de Deus que anuncia a vitória definitiva da vida. Com isso, a ressurreição de Cristo representa a providência divina que salva o Ungido e o liberta, desta vez, da força da morte.

Deste modo, a Páscoa cristã relê a concepção judaica antiga, ampliando o campo da libertação para a libertação da morte. Com isso, o sentido de ressurreição do indivíduo - novidade no pensamento judaico - junta-se ao conceito de Páscoa definindo os contornos da fé cristã.

E) MEMÓRIA

No Antigo Testamento

No Antigo Testamento, encontramos dois verbos importantes para a compreensão do significado de celebração e culto: lembrar e esquecer. Evidentemente que lembrar é mais importante que esquecer. Na língua hebraica, lembrar é zakar. A ordem de Moisés aos escravos hebreus, no Egito, explica bem o valor de zakar = lembrar para aquele povo em formação:

"Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saíste do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte Javé vos tirou de lá..." (Êx 13.3).

Por outro do, xakah = esquecer possui o significado de apagar da memória tudo o que Deus fez em favor do ser humano e do mundo. Assim, a recomendação de Moisés transformou-se na mente que deu motivo e razão a toda festa ou celebração comunitária. Por isso a recomendação bíblica é enfática e urgente: "Lembrai-vos e não vos esqueçais" (Dt 9.7).

No Antigo Testamento, os verbos lembrar e esquecer estão muito relacionados à atuação de Deus mundo. Assim, não é encontrada indicação bíblica para que o povo lembre e celebre a data de aniversário de algum líder do povo. A recomendação bíblica é para que o povo lembre, primeiramente, dos atos salvíficos de Deus em favor de homens e mulheres ao longo da história. Ao mesmo tempo, a necessidade de uma ordem na comunidade fez com que os Líderes apelassem para que povo lembrasse dos mandamentos divinos.

A importância de lembrar é, na Bíblia, tão grande e fundamental para a existência da humanidade do povo bíblico que legisladores (Nm 15.39), historiadores (Dt 6.5-9; 26.20-24), sacerdotes (Sl 136), profetas (Jr 2.2; Mq 6.1-5), sábios (Ec 12.1) recomendavam ao povo a guardar na memória, bem como celebrar, os favores de Deus. Para a Bíblia, zakar = lembrar é criar, construir e lançar as bases de um povo, enquanto que esquecer é o mesmo que destruir e fazer morrer a esperança.

No Novo Testamento

A memória é a base da sobrevivência do povo judeu. Começando pela lembrança da criação e a conseqüente manutenção da vida por Deus, passando pelos atos do passado, que confirmam a ação de Deus em favor de seu povo e garantem o futuro escatológico, chega, inclusive, até a perpetuação do nome.

O verbo relembrar aparece poucas vezes no Novo Testamento, sendo que, nestas poucas vezes há uma maior concentração em textos litúrgicos, de modo especial nos textos eucarísticos, isto é, ligados à Celebração da Ceia do Senhor. Paulo usa esse verbo quando ele quer chamar a atenção da comunidade de Corinto sobre a tradição eucarística que ele recebeu (l Co 11.24). Na maioria dos casos, o uso do verbo está associado ao contexto veterotestamentário do relembrar para não morrer. Tanto que, mesmo no uso negativo do verbo que o livro de Hebreus faz, há diálogo com a tradição do AT. Para Hebreus (10.3), o relembrar da tradição mantém viva a consciência do pecado. Deste modo, para a epístola, o sacrifício de Jesus supera esse relembrar constante.

A tradição veterotestamentária fecunda os poucos textos do Novo Testamento, onde a maior parte aponta para a importância do memorial pascal e da própria pessoa de Cristo e se tornam em sinalização presente dos atos salvíficos de Deus. A pessoa de Cristo e o Espírito Santo se tornam em atualização constante da memória salvífica.

F) OVELHA, CARNEIRO


No Antigo Testamento

Entre os elementos da refeição pascal, a carne animal é, no Antigo Testamento, a mais constante, em todas as prescrições. O animal que fornece a carne para o sacrifício pascal é o kebes ou keseb cordeiro macho. A literatura do Antigo Testamento mostra que esse anima era muito querido pelo povo bíblico, por várias razões: (a) o kebes = carneiro era considerado o animal doméstico mais popular, por Israel e os povos vizinhos; (b) em Israel era proibido castra-lo ou mesmo adquiri-lo estéril de outros povo: (Lv 22.24-25); (c) não é por acaso que a legislação determinava o carneiro como animal mais desejado para o sacrifício (Êx 125); (d) ele é usado metaforicamente para exaltar a afetividade entre o ser humano e o animal (2Sm 12,3) que dá força coragem ao pastor para defendê-la do perigo (l Sm 17.34; Ez 34.1-31). Por essas razões, Israel era comparado a uma ovelha desgarrada (Sl 119.176). Contudo, o exemplo mais claro encontra-se no 4º canto do Servo de Javé (Is 52.13-53.12), quando, numa riquíssima metáfora, o povo exilado na Babilônia é comparado a uma inocente ovelha (Is 53.7).

A razão do grande carinho do povo bíblico pelo carneiro ou a ovelha tem um motivo histórico. Inicialmente, Israel foi um povo das estepes que circundavam as cobiçadas regiões agrícolas; após a chegada a Canaã, o povo bíblico alcançou as montanhas da Palestina (Jz 1.19, 27-29), e somente, mais tarde, é que eles conquistaram as planícies, tornando-se agricultores. Assim, o carneiro e a ovelha fizeram parte da história do povo bíblico nas duas primeiras fases de sua vida. Além de alimentar e proteger o povo do frio, esse animal era o símbolo da mansidão.

No Novo Testamento

O Novo Testamento usa o termo cordeiro poucas vezes. A partir da tradução da Bíblia Hebraica para o grego, (Septuaginta), há uma distinção entre a ovelha (próbaton) e cordeiro (amnós). Amnós designava o cordeiro de um ano. Essa condição era requerida para o sacrifício expiatório da tradição veterotestamentária. O cristianismo em seus escritos canônicos usa a figura do cordeiro para explicar a morte de Jesus. Ele aparece como o cordeiro que redime todo o povo (Jo 1.29-34; I Pd 1.19).

Com isso, o escândalo da cruz ganha um sentido teológico de expiação do pecado. Jesus, com sua morte, assumiu o papel de cordeiro que, mediante o sangue, expia o pecado. Esse sentido vicário surge como uma releitura do impacto negativo que a cruz causou na comunidade (que Paulo define com o termo escândalo).

G) REFEIÇÃO PASCAL


No Antigo Testamento

As prescrições para a refeição pascal não são uniformes e fáceis de compreendê-las na ordem cronológica. Todavia, tomemos uma das reportagens encontradas no Antigo Testamento (Êx 12.1-14) para esboçar a qualidade da refeição pascal.

Provavelmente, este texto contém alguns elementos primitivos dessa celebração. Primeiro, o sacrifício da ovelha deveria ser realizado no crepúsculo do dia 14 do 1º mês do ano. Segundo, o animal a ser sacrificado deveria estar escolhido e separado a partir do dia 10. Terceiro, a oferta deveria ser comida por todos os membros da família, bem como dos vizinhos e amigos convidados. Quarto, o animal deveria ser escolhido do rebanho jovem de carneiro, não devendo apresentar qualquer defeito ou mancha. Quinto, o sangue do carneiro deveria ser passado nas portas e nas travessas das casas. Sexto, a carne do carneiro sacrificado deverá ser assada no fogo e comida, à noite, acompanhada de pães ázimos e ervas amargas. Sétimo, era proibido comer carne crua ou cozida na água, bem como algumas partes do animal, como a cabeça, as vísceras e as pernas. Oitavo, toda a refeição prescrita deveria ser comida apressadamente, numa atmosfera de dramatização, isto é, com lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Nono, as ofertas deveriam ser comidas dentro da casa, até o alvorecer. O que restasse dessa refeição deveria ser totalmente queimada.

De tudo o que foi esboçado, a partir do relato de Êxodo 12.1-14, algumas conclusões ficam salientes: (1) essa liturgia pascal quer destacar a importância da família para a sobrevivência futura do povo bíblico; (2) o valor da mesa de refeição não é somente para o alimento físico, mas também serve para o fortalecimento dos laços comunitários e com Deus; (3) essa reunião destinava-se manter viva a memória de libertação do povo, através da dramatização dos fatos ocorridos durante o processo de fuga da escravidão egípcia.

No Novo Testamento

A refeição comunitária é um dos elementos importantes na fé israelita. Na fé veterotestamentária, ela define etnia e família. Por isso, era uma questão complicada para um judeu a refeição com um não judeu. O cristianismo conservou esse elemento importante da fé cristã, mas dando-lhe um sentido mais amplo, onde a refeição definia o povo de Deus, que não era retratado nem sanguineamente e nem geograficamente, mas sim pelo conceito da confissão de fé (aqueles que fazem a vontade de meu Pai).

Nos eventos pascais que marcaram a paixão de Cristo, a refeição inicia e conclui o drama. Antes da prisão, Jesus come a refeição pascal com seus discípulos e institui o memorial da Páscoa. Após a ressurreição, Jesus revive a refeição pascal, comendo com os discípulos (Lc 24,30ss; Mc 16.14).

H) RESSURREIÇÃO

O conceito de ressurreição é um conceito muito tardio na fé judaica. Alguns profetas anunciaram a ressurreição do povo como uma expectativa de redenção do povo. A ressurreição do indivíduo só vai aparecer no pensamento judaico a partir do 2º século a.C. É uma das expectativas importantes que irá fecundar o pensamento apocalíptico, que surge nesse período. Deste modo, soma-se a ressurreição dois outros importantes temas teológicos: fé em um mundo vindouro, que significaria a intervenção definitiva de Deus na história humana e o julgamento escatológico, onde os bons serão punidos e os injustos serão condenados.

No conceito de ressurreição, mais do que a vitória definitiva da vida sobre a morte, aparece o conceito da justiça divina que será exercida no momento da implementação definitiva do Reino de Deus (Reino da Justiça). É comum nos extratos mais antigos do Novo Testamento o uso do verbo levantar (egeiro) no passivo, demonstrando com isso a ação divina na salvação de Jesus da morte. Este sentido é, também, aplicado a comunidade cristã a qual participa da morte e, conseqüentemente, da ressurreição de Jesus.

I) JEJUM

Jejum - na língua hebraica sum - é a abstenção de alimento por um espaço de tempo. O jejum era um elemento da prática religiosa israelita. Todavia, ele era também praticado por pessoas de muitas religiões antigas. No Antigo Testamento, o jejum tem alguns objetivos:

- ele sinaliza o pesar de alguém, em vista do falecimento de um ente querido (lSm 31.13; 2 Sm 1.12; 3.35) ou de um desastre nacional (Ne 1.4);

- ele mostra o sentimento de arrependimento de alguém, por um gesto indevido. Essa atitude de arrependimento caracteriza-se como um gesto de auto-humilhação (Ne 9.1-3; Jr 14.12; Jl 1.14; S1 35.13-14);

- o jejum é um exercício de fé destinado a chamar a atenção de Deus, em vista de um perigo iminente (2Sm 12.16-25; Jr 36.9; Jn 3,5);

- o jejum acontece quando alguém tem que tomar uma decisão difícil ou iniciar uma missão importante e espinhosa (Et 4.16). A prática do jejum não teve, na Bíblia, aprovação unânime do povo. Alguns profetas criticaram a prática do jejum, porque ele tinha se tornado um rito meramente externo sem sentimento interior (Is 58.1-14; Jr 14,2; Zc 7.1-7). Após a destruição de Jerusalém (587 a.C.) e o exílio na Babilônia, houve uma enorme valorização da prática do jejum.

No Novo Testamento, o jejum é pouco citado, provavelmente em razão da excessiva valorização dada pelos fariseus. Jesus mostrou-se indiferente quanto ao jejum (Mt 6.16-18; Mc 2.18-20), mas não o excluiu (Mt 4.1-11). Antes, sugere que ele seja praticado às ocultas, em casa, para que ele não se torne um meio de promoção pessoal. A Igreja Primitiva adotou o jejum (At 13.2-3; 14.23) como preparação para a escolha de seus líderes, mas nas cartas dos apóstolos, o jejum não é mencionado.


Fonte:Autor: Tércio Machado e Paulo Roberto 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Cristo, Nossa Páscoa


"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós."  1 Coríntios 5.7

Preâmbulo: Ocorre somente no Cristianismo, que datas importantes são alteradas pelo comércio. Coelhos que aparecem na Primavera do Hemisférico Norte são símbolos para a Páscoa do Hemisfério Sul em pleno outono. Depois Neve que aparece em pleno frio de Dezembro do Hemisfério Norte, serve de símbolo em pleno calor de Dezembro do Hemisfério Sul. A páscoa, como é comemorada pelo mundo, não nos traz qualquer benefício, a não ser que entendamos que Cristo é a nossa Páscoa.

I - Analizando a Páscoa Friamente

1. Quilômetros de Sacrifício: Judeus desde 1.500 Km. de distancia teria que participar da Páscoa em Jerusalém. Caminhavam 31 dias, tipo 48 km diários para vir.
 
2. Purificação só em Jerusalém: As pessoas subiam a Jerusalém para se purificar lá para a Páscoa. (Jo 11.55) E estava próxima a Páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem. Não havia um descentralização como hoje, não havia congregações nos bairros, não havia setores.
 
3. Carregar um cordeiro: Era uma exigência a pobre e ricos, um cordeiro por família, as incomodidades que causava transportar um cordeiro.
 
4. Penalizados com morte o ausente: (Nm 9.13) Porém, quando um homem for limpo, e não estiver de caminho, e deixar de celebrar a Páscoa, tal alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do SENHOR a seu tempo determinado; tal homem levará o seu pecado.

5. Sacrifícios vagos de hoje: Hoje a religião impõem regras de abstinências e de sacrifícios para esperar a Páscoa, desconhecem que Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
 
6. Crucificando a Cristo novamente hoje: (Hb 6.4-6) Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.

II - Que direi eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? (SL 116.12)

1. Três benefícios encontramos aqui no Salmo 116.8 Livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas e os meus pés da queda.
2. Andarei perante a face do Senhor: (Sl 116.9) Andarei perante a face do SENHOR, na terra dos viventes.
3. Tomarei o cálice: (Sl 116.13a) “Tomarei o cálice da salvação...”
4. Invocarei o nome do Senhor. (Sl 116.13b) “...e invocarei o nome do Senhor”.
5. Pagarei os meus votos ao Senhor: (Sl 116.14) Pagarei os meus votos ao Senhor...”
6. Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor: (Sl 116.17) Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor.
7. Vivirei para ele: (2 Co 5.15) Tem muito egoísmo nesta questão, cada um vive pra si, se cuida pra si. “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.

III – Cristo Nossa Páscoa

1. Cristo nossa Libertação: Israel foi liberto de Faraó, do Anjo da Morte, dos Trabalhos pesados: foram 430 anos escravidão, pela mão de Moises. O homem precisa ser liberto deste mundo que esta debaixo do comando do maligno (1 Jo 5.19) Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno”. E ser transportado (Cl 1.13) Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor”. Nossa libertação primeiro foi espiritual, logo será física (prospectiva) no futuro.
 
2. Ele foi o nosso Cordeiro: (Jo 1.29) Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Sem pecado, sem defeito. Sangue inocente. (Hb 7.26) Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,.

3. Seu sangue é a nossa garantia: A casa que estivesse marcada com um pouco de sangue nas portas seria salvo da morte, o anjo passaria por alto daquela casa, esse é o verdadeiro significado da páscoa. Creio que teria um pouco de medo de confiar que o sangue era suficiente para a proteção. O sangue de Cristo é suficiente (Digamos todos).
 
4. Cristo é a tua Páscoa? Então não tem nenhuma importância para nós os coelhos e os ovos de chocolate.
 
5. Os símbolos foram mudados: A mudança foi feita pelo próprio Jesus, na ultima Páscoa judia que ele participou. Não mais cordeiros... mas seu próprio corpo. (Jo 6.55) Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.

6. Cristo Ressuscitou: O grande beneficio da Páscoa é que Jesus Ressuscitou.



Fonte:Autor: Teófilo Karkle 

terça-feira, 26 de março de 2013

Ovos de Páscoa - Comprar ou Não Comprar? Eis a Questão!

É sempre a mesma coisa todo ano: acabou o carnaval, as lojas já preparam suas gôndolas para receber a enxurrada de ovos de chocolate para venderem na páscoa. Fugindo um pouco da discussão de qual é o verdadeiro sentido da Páscoa, que nada tem a ver com ovo, quero fazer uma breve reflexão neste post. Se você estava esperando uma reflexão com razões teológicas para não comprar ovos de páscoa, sinto decepcioná-lo. Mas, caso tenha interesse, leia nosso post sobre O Verdadeiro Sentido da Páscoa.

Minha reflexão é outra. Aliás, como não sou teológo formado – no máximo um amante de teologia que, provavelmente, faz de mim um teólogo amador (risos) – vou recorrer à minha formação acadêmica em administração para lhe dar bons motivos para NÃO comprar ovos de chocolate. No mínimo, para não comprá-los ANTES da páscoa. E, pensando bem, nem depois. Ficou curioso? Ok, me acompanhe.

1.º Motivo para não comprar ovos de páscoa: custo X benefício

Você já parou para observar o valor de um ovo de páscoa? Calma, eu estou falando de VALOR, e não de preço. Talvez você não saiba, mas existe sim uma grande diferença entre VALOR e PREÇO. Até no facebook eu já vi imagens retratando essa verdade, e temos aquela velha, mas infelizmente, esquecida e em desuso, máxima: ensine seus filhos a amarem as pessoas e usarem as coisas assim, aos crescerem, eles entenderão a diferença que existe em valor e preço, pois darão valor às pessoas e preço às coisas.

Se você sabe qual é a diferença entre valor X preço, vai entender o que estou dizendo: você PAGA muito por algo que VALE pouco. Afinal, preço é aquilo que eles conseguem arrancar de você, de seu bolso ou da fatura de seu cartão de crédito. Já o valor é aquilo que você, efetivamente, vai levar pra casa. Seguindo esse raciocínio, eles lhe vendem UM ovo pelo preço de uma galinha enquanto você leva, de fato, só a CASCA do ovo. Entendeu ou quer que eu desenhe? Ok, vou desenhar.


Um ovo de páscoa médio (em torno de 180g) custa – isso é preço – de R$ 20,00 a 30,00. Sabe quanto custa uma barra de chocolate com a mesma gramatura? De 5 a 8 vezes MENOS! Em outras palavras, o ovo é de 500 a 800 por cento mais caro! Observe os valores de chocolates de marca, consultados hoje: (UPDATE: correção da porcentagem: valeu, Ricardo!)


Lembre-se: você paga um preço por um produto que você, de fato, não leva. Nesse caso, você estará levando, literalmente, gato por lebre…

2.º Motivo para não comprar ovos de páscoa: manipulação midiática

A mídia adora manipular a sociedade. Muitas vezes, se não a maiorida delas, manipula E contamina. E a mídia venda uma idéia de que você PRECISA comprar ovos de chocolate para que sua vida seja melhor, mais completa e feliz… dica: você não precisa comprar coisas para ser mais feliz. No máximo, você vai descobrir que isso não te fez mais feliz, mas te fez mais endividado. E, caso você não saiba, dívidas tornam você INFELIZ. Quanto? Tipo assim: infeliz pra caramba.

Aquelas gôndolas cheias de ovos coloridos são uma tentação muito forte para a criança dentro de você do carrinho de compras. É uma batalha injusta e uma luta inglória. Existem casais que chegam a não levar os filhos no mercado, deixando-os em casa nessa época, por causa do dilema estressante entre negar ou sucumbir aos gritos histéricos apelos das crianças. Quem presenciou essa briga na fila do supermercado já viu esse filme triste. E, não me venha com chorumelas: não adianta, o pai sempre morre no fim.


Nao deixe seus filhos se tornarem pequenos ditadores, seja em casa, na padaria, no supermercado ou, principalmente, no… supermercado. Sério: criança birrenta e tirana no supermercado é punk, é trash. Por favor, ainda mais na fila do caixa, não banque o escravo particular de seu filho… mostre quem manda, e não quem paga. E, pai, não seja você também uma criança birrenta e mimada: se a crítica lhe serviu, enfie a carapuça e mude de atitude. Vai te fazer um bem que você não tem idéia… dica: a nós também! risos

3.º Motivo para não comprar ovos de páscoa: preços abusivos e exorbitantes

Como se não bastasse isso, de os ovos serem MUITO mais caros em relação à mesma quantidade de chocolate presente em uma barra, por exemplo, os preços entre os vários ovos disponíveis no mercado variam bastante. Sério, man, a variação de preços entre eles é ABSURDA! Quase o dobro! E estamos falando do mesmo produto, da mesma marca. Podia ser pior? Podia, não: É! Todo ano os fabricantes aumentam os preços…

Mas, quer saber? Certos eles, afinal, tem quem pague!


Conclusão? Sorria, você está sendo enganado!

4.º Motivo para não comprar ovos de páscoa: encontre alternativas

Como todo mundo sabe (embora não admita), comer muito chocolate pode até não ser fonte de espinhas, mas engorda (viu, mulheres?) e traz vários problemas se ingerido em excesso e em um curto período de tempo. Tipo assim, num feriado, sacou? risos

Mas, vamos supor que você goste de comer chocolate, que não abusa e que isso não vai ser um estrago em seu bolso, por que não? Mas, ao consultar os preços dos ovos de páscoa, você desanima… o que fazer? Quais as alternativas? Será que um chocolate em forma de ovo justifica o preço de um rim? Não, né! Mas, que outras opções eu tenho? Acompanhe meu desenho raciocínio:


E se você comprar uma ou duas caixas de bombons? Afinal, você pagará em torno de R$ 14,00 por 800 gramas de chocolate, em variadas formas e sabores (e das melhores marcas), capazes de satisfazer muitas crianças – e alguns marmanjos também (risos), e gastará pouco. Compare: uma caixa de 400g de bombons traz aproximadamente 20 unidades de bombons e, com criatividade, é possível fazer vários pacotinhos que vão enganar satisfazer direitinho as crianças interiores dos adultos presentes! (risos)

Vamos fazer as contas? Vem comigo:

- 03 caixas de chocolate de 400g = 7,00 x 03 = R$ 21,00 que representam 1.200g de chocolate, ou seja, menos de dois CENTAVOS por grama!
- 01 ovo de chocolate de 180g = 21,00 x 01 = R$ 21,00 que representam 180g de chocolate, ou seja, quase doze centavos por grama! Quanto significa isso? Simples: 600 (SEISCENTOS) por cento em relação ao valor original, ou seja, 6x mais caro! E fazendo a conta usando como exemplo o ovo mais barato!

O que eu aprendo? O que você aprende? O que nós aprendemos? Que, se quisermos comprar um chocolate em forma de OVO, vamos pagar, no mínimo, SEIS vezes mais por isso. No mínimo.



 Fonte:Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |   

terça-feira, 19 de março de 2013

Céu ou Inferno ? a escolha é sua


Texto : Lc 16.19-31


CÉU OU INFERNO ? Você pode decidir para onde quer ir a escolha é você quem faz.

Ninguém pode decidir pelos outros , mas cada um se decidirá por si mesmo , há um ditado cada cabeça uma sentença , o homem é responsável pelos seus atos e tem sua livre opinião de fazer a sua escolha. 

INTRODUÇÃO : Depois da morte existem dois lugares – o céu ou o inferno. Nós podemos escolher o lugar para onde iremos, muitos tem medo quando tocamos neste assunto , sabe por que o motivo pois muitos não tem certeza para onde vai depois da morte.

AS PESSOAS ( 19-21 )
Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham 
lamber-lhe as chagas.

Homens Ricos ( vs 19 ) “Havia um homem rico “Disse Jesus que se vestia de “púrpura e de linho finíssimo e vivia todos os dias regaladamente e tinha uma vida esplendida .

Homens pobres ( vs 20-21) . O homem pobre mendiga as migalhas da mesa do homem rico. Ele não tinha dinheiro para comprar medicamentos e os cães lambiam-lhe as chagas.

2. OS PARTICULARES DESTE TEXTO ( vs. 22-26 ) E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te ode que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado.E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar 
daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.

OS DOIS LUGARES 

O CÉU ( vs 22 ) “ E aconteceu que o mendigo morreu foi levado pelos anjos para o seio de Abraão . “Todos morrerão “( Hb 9.27 ).

O INFERNO ( vs 22-23 ) “...E morreu também o rico , e foi sepultado. E no Hades ergueu os olhos estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio “. 

DESAMPARO -( vs 24 ) . “O homem rico clamou por água para refrescar a sua língua, por causa do fogo do inferno : ( Mc 9.44)” onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
Isaías 66.24 E sairão e verão os corpos mortos dos homens que 
prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e serão um horror para toda a carne.

HORROR – ( vs. 26 ) Era tarde demais para mudar. Não há outra oportunidade, não há uma segunda chance. Uma vez que uma pessoa tenha entrado no inferno ela ficará lá.

3. A ORAÇÃO ( vs 27-31) 
A DOR ( vs 27-28 ) Lugar de tormento . O homem rico queria que alguém avisasse seus irmãos para não irem para aquele lugar horrível . pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.

OS PROFETAS ( vs 29 ) “Disse-lhe Abraão Tem Moisés e os profetas: Ouçam nos “. 

A PROPOSTA - ( vs 30 ) E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. O homem rico achava que se alguém ressuscitasse dos mortos , eles creriam nele. Quando Cristo ressuscitou dos mortos as pessoas não creram n’Ele.


O PROBLEMA – ( vs 31 ) Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.Se os irmãos do homem rico não acreditava em Moisés, também não creriam na pessoa que ressuscitasse dos mortos. 

O LUGAR :
HÁ UM INFERNO senão por que ter igreja por que existe missões ? Jesus ensinou mais acerca do inferno do que do céu.
É um lugar daqueles que se esquecem de Deus ( Sl 9.17 ) e você descrente acredita que as suas obras vai te levar ao céu ?

É um lugar de castigo Eterno - ( Dn 12.2 ) E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, de outros para vergonha e desprezo eterno. Mt 25.46 - E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
João 5.28,29- Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.
At 24.15 Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos.

Os habitantes de lá segundo os decretos de Deus estarão cheios de seres humanos que estão enquadrados segundo a bíblia ( Ap 21.8 ) -Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. 

Quem sabe você deve pensar mas e o céu ?

MAS EXISTE TAMBÉM UM CÉU E ELE É REAL ( João 14.1-3 )
“ Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também “.
UMA CASA NÃO FEITA POR MÃOS HUMANAS NEM COMPRADA E NEM CONSTRUÍDA PELOS MORTAIS ( II Co 5.1)
Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
ABRAÃO PROCUROU UMA CIDADE FEITA POR DEUS ( Hb 11.10 ) Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. DEUS FOI QUEM A CONSTRUIU

PAULO FALA NOS DE ESTARMOS COM CRISTO DEPOIS DA MORTE ( II Co 5.8 ) - Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor.
A BÍBLIA FALA DE UM NOVO CÉU ( Ap 22.1-7 ) ONDE TODAS AS COISAS SERÃO MARAVILHOSAS , vale apena você escolher o céu , escolher Jesus seguir a Ele pois esse lugar tão maravilhoso que não podemos descrever na integra te espera.

CONCLUSÃO : Você tem uma opção – o céu ou inferno . Ninguém pode escolher por si . Aceitar a salvação é escolher o céu, Recusar é significa que você escolhe o inferno . 

VOCÊ É QUEM DECIDE.



Escrito por: Pr. Luis Carlos Dicara (Maiores informações no final da página)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Quais os primeiros sintomas comuns de uma crise no casamento?


"Poderíamos aqui meditar sobre como seria saudável também para a nossa sociedade atual se num dia as famílias permanecessem juntas, tornassem o lar como casa e como realização da comunhão no repouso de Deus" 


O que DEUS uniu, que não separe o homem! - Marcos 10.9

Quais os primeiros sintomas comuns de uma crise no casamento?

1. Ausência de diálogo, silêncio
2.
 Constantes discussões
3.
 Cobrança e apontar erros
4
. Desprazer da vida sexual
Dizem que a primeira crise séria do casamento vem depois do nascimento dos filhos, vc concorda?
Não. Na maioria das vezes a gravidez já é uma tentativa de chamar atenção e solucionar a crise.
Por que o nascimento dos filhos quase sempre traz uma mudança negativa para a vida do casal?
A mulher passa dar quase toda a atenção ao filho; toda mulher é preocupada por natureza. Além disso, a criança exige muito tempo e trabalho. Ainda tem os 40 dias de resguardo. Logo, o marido perde a atenção principal da mulher, não faz sexo por causa do resguardo e o cansaço da mulher e a constante preocupação da mulher com a criança, irrita o marido.

Como se precipitar às crises conjugais?

O Titanic afundou por várias razões. No entanto, a principal foi que seu capitão não ouviu os seis sinais de alerta que dizima que as águas ao norte estavam geladas e que havia icebergs. Ele teimosamente não mudou o rumo para o sul nem diminuiu a velocidade.
A vida emite sinais de alerta o tempo todo: Ultrapassar o limite do cartão de crédito ou usar o cheque especial - sinal de endividamento; o carro que não pega pela manhã e precisa ser empurrado - sinal de que ele vai nos deixar no meio da estrada. A febre - nos diz que temos uma infecção; a dor - nos avisa que alguma coisa está errada com o corpo.
A crise no casamento é até certo ponto benéfica. Ela nos avisa que algo está errado e que o rumo precisa ser corrigido. Quem dá atenção aos sinais e corrige a trajetória, viverá feliz para sempre. O casamento acaba por causa da teimosia em fazer as coisas do mesmo jeito, não mudar o rumo. Não podemos fazer sempre a mesma coisa e esperar resultado diferente.

Em meio à crise, quais as opções práticas para tentar amenizar os problemas?

A maioria dos brasileiros não sabe conversar sem agredir. O casamento que sobrevive à crise é aquele que não briga um com o outro, mas agride o problema. A família perfeita não é aquela que não tem problemas, mas aquela que aprende a resolver os problemas. A família perfeita é imperfeita.
Nunca diga: ''Você me magoou!'' Diga, ''estou magoado'', assim dá para iniciar o diálogo e solucionar a questão.

Quem deve tomar a primeira atitude?

Melhor nunca magoar, pois o marido-esposa magoado é mais difícil de conquistar do que uma fortaleza. Geralmente quem toma a iniciativa é o mais humilde. Mas quando somente um toma a iniciativa da reconciliação, o outro vai casando e acaba por deixar pra lá. Os problemas vão se represando e acabam por virar uma barragem para que o rio do amor possa correr livremente, regando a terra do coração.

Cite alguns conselhos que todo casal deve adotar para ter uma vida conjugal saudável.

1. Nunca se endivide. Tudo o que é barato, por mais barato que seja, se você não precisa é caro.
2. Não deixe acabar o diálogo. No namoro, o casal conversa horas no portão ou pelo telefone. Não responda com monossílabos - sim! Não! To! Ta! Vou! É!
3. Não deixe acabar o romantismo. Não basta acender a fogueira tem que colocar lenha para o fogo continuar a arder.
4. Não esqueça as datas especiais.
5. Não canse de dizer; ''Eu te Amo!''
6. Tenha uma vida sexual ativa.
7. Tem que ficar claro que a esposa-marido e os filhos estão em primeiro lugar.
8. Aprenda a perdoar. Não exija a perfeição que você não tem.
9. Não trabalhe demais. Tire, pelo menos, um dia por semana. Faça ''breaks'' de três em três meses. Tire férias. O diabo não tira férias, mas vive no inferno.
10. Cultive a espiritualidade.

Quando o divorcio é inevitável, de acordo com a sua opinião?

Ninguém pode casar já pensando no divórcio. Que assim faz terá grande possibilidade de divorciar-se.
A meta do relacionamento nunca foi e nunca será a destruição ou extinção da família, mas o saneamento e a purificação das relações que existem entre os seres humanos. As oportunidades aparecem quando os obstáculos são superados; problemas são eliminados abrindo caminhos para o entendimento, a maturidade e o crescimento. O relacionamento deve evoluir e transformar-se, e não deteriorar-se. Tudo isso para você poder viver plena e abundantemente a experiência do amor. O amor atravessa barreiras, une extremos e transforma tudo pôr onde passa; guiado pôr ele, você supera dificuldades, vence limitações, ultrapassa conflitos e alcança aquilo que julgava impossível.
O divórcio só pode acontecer quando todas as possibilidades de reconciliação acabaram ou em casos extremos onde a agressão, a falta de respeito, a infidelidade, o medo, a desonestidade, o vicio, imperam.

Após o divorcio, como lidar com os filhos?

No divórcio não há vencedores, somente perdedores. Os filhos são os maiores perdedores.
1. Não fale mal um do outro para os filhos. Não procure justificar denegrindo o outro.
2. Seja sincero, enalteça as qualidades do outro para os filhos. Eles precisam tanto de você como do outro.
3. Quando estiverem juntos não briguem.
4. Não compre os filhos com presentes, o que eles precisam é de sua presença.
5. Não justifique o divórcio. Diga que você errou. Assuma as conseqüências do seu ato.


Quais os fatores fundamentais para o sucesso de um casamento?

Um relacionamento que dá certo é um edifício que tem que ser construído todos os dias. Quem age motivado pela ira, mentira, amargura, irritabilidade e infidelidade, jamais é feliz. É a paz que alicerça o amor, e não a ira. É a verdade que promove a confiança, e não a mentira. É o perdão que traz a reconciliação, e não a amargura. É a sensibilidade que permite o diálogo, e não a irritabilidade. É a fidelidade que garante que o relacionamento será capaz de durar até a morte, e não a infidelidade. Esquecer estas verdades é um convite ao desastre.

Em quais casos um terapeuta de casais pode ajudar a melhorar o relacionamento?

O terapeuta pode ajudar em todos os casos. Mesmo quando a separação é inevitável, ele pode ajudar a lidar com a mágoa, a perdoar, a continuar vivendo. Quem não aprende a lidar com a dor continuará a construir relacionamentos doentios. Não se pode construir um novo relacionamento deixando assuntos inacabados no passado. Esses assuntos serão como fantasmas assombrando constantemente o presente e inibindo a felicidade futura.


sábado, 9 de março de 2013


Deus e os portadores de necessidades especiais
“Respondeu-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR? ”( Êxodo 4:11 )
De repente, ao se fazer o diagnóstico no exame pré-natal ou ao se realizar o parto, muitas mães descobrem que as suas crianças nascem diferentes das outras.
O mundo desaba para essas mães, angústias de morte invadem os seus corações maternos, sentimentos de culpa assolam os seus pensamentos, e as perguntas que não querem se calar: Por quê meu filho nasceu com essa necessidade especial? Por quê Deus permite que eu e meu filho passemos por essa situação tão difícil? Que pecado eu cometi contra Deus para que eu e meu filho merecêssemos esse castigo tão terrível? Essas têm sido as angustiosas perguntas que muitos pais e mães têm feito a Deus quando percebem que o seu filho, tão esperado para vir ao mundo com perfeita saúde, nasceu com alguma parte do corpo ou da mente não saudável.
A Bíblia, a Palavra de Deus, contém todas as respostas paras essas atormentadoras indagações. Deus, o criador de todos os homens, declara em sua Palavra que foi Ele quem fez a boca do homem, isto é, deu ao homem a capacidade de falar. Ele diz também que foi ele quem criou os portadores de necessidades especiais, como os cegos, surdos e mudos, ou melhor dizendo, foi Ele quem permitiu o nascimento dessas pessoas tão especiais, portadoras de alguma necessidade especial.
Entretanto, não podemos atribuir a Deus a existência de todas essas situações nas quais alguns dos sentidos humanos falham. Existem também causas genéticas, ambientais e outras que contribuem para a má formação de alguns órgãos do corpo humano e para o não-funcionamento de algumas funções como a visão, a audição, a fala e outras funções do complexo organismo humano. Deus quer que os pais e mães que têm filhos portadores de necessidades especiais amem essas pessoas como se eles tivessem nascido totalmente saudáveis.
É por isso que Deus escolheu você, pai e mãe, para cuidar desse ser tão maravilhoso, que é portador de alguma necessidade especial, dando a ele o seu amor, a sua dedicação, tratando-o com dignidade, ensinando-o a vencer todas as barreiras e preconceitos deste mundo que tanto jaz no maligno. As pessoas se perguntam: Por quê Deus criou um mundo imperfeito, com tanta fome, miséria, doença, morte e maldade?
Os sábios judeus dizem que Deus criou um mundo imperfeito, para que o homem pudesse ter a oportunidade de imitar o seu Criador, usando o amor, a bondade, a justiça, a compreensão e outros bons atributos para consertar esse mundo tão imperfeito, para melhorar o mundo em que vivemos.
Não seria essa a sua missão, pai e mãe? A de melhorar o mundo, a de melhorar a vida das pessoas, quando você cuida com zelo do seu filho, dando um exemplo de amor, de dedicação, de renúncia, de fidelidade a esse mundo tão mau, tão egoísta, tão infiel às necessidades das pessoas?

Quem pode tomar a Santa Ceia?

  De acordo com a Bíblia, se você é salvo, você pode tomar a Santa Ceia.   Cada um deve examinar a si mesmo antes de participar da Santa Cei...