sábado, 29 de novembro de 2014

Dízimos e Ofertas.

Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abstança.”

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS.

A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.

(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30 nota). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15 nota; Lc 19.13 nota).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).

(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).

A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO.

Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2 nota).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4 nota).

(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6 nota). 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

JEJUM DE DANIEL - 21 DIAS


E, disse mais Daniel: “... que se nos deem legumes a comer e água a beber” (Dn. 1:12). Portanto de acordo com os costumes de sua região tire aquilo que é desejável a carne por exemplo e passe a comer legumes, verduras e a beber água, ore, leia a Bíblia, esteja em total sincronia com Deus, nisto consiste os 21 dias de jejum de Daniel.

"O que é um jejum de Daniel?"
O conceito de um jejum de Daniel vem de Daniel 1:8-14: "Mas, Daniel decidiu não contaminar-se com a comida eo vinho real, e pediu ao chefe dos permissão para não contaminar-se desta maneira. Ora, Deus tinha causado o funcionário para mostrar graça e simpatia para com Daniel, mas o funcionário disse a Daniel: "Eu tenho medo do meu senhor, o rei, que atribuiu a sua comida e bebida. Por que ele deveria ver você olhando pior do que os outros jovens a sua idade? O rei teria, então, minha cabeça por causa de você ". Daniel disse então o guarda a quem o responsável havia posto sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias: "Por favor, os teus servos dez dias; que se nos dêem legumes a comer e água para beber, então compare a nossa aparência com a do. jovens que comem a comida real, e tratar seus funcionários de acordo com o que vê. " Então, ele concordou com isso e testou-os por dez dias. "

O pano de fundo  é que Daniel e seus três amigos haviam sido "deportado" para a Babilônia, quando Nabucodonosor e os babilônios conquistaram Judá (2 Reis 24:13-14). Daniel e seus três amigos foram colocados no tribunal "programa de treinamento." Servo da Babilônia parte do programa estava aprendendo costumes babilônicos, crenças, leis e práticas. Os hábitos alimentares dos babilônios não estavam em completo acordo com a lei mosaica. Como resultado, Daniel perguntou se ele e seus três amigos, poderia ser dispensado de comer a carne (que foi provavelmente sacrificados aos deuses falsos e ídolos da Babilônia).

Então,  Daniel está comendo só frutas e verduras para uma determinada quantidade de tempo, abstendo-se de produtos de carne . Algumas pessoas usam um jejum de Daniel como um método de dieta. Algumas pessoas usam um jejum de Daniel, em vez de jejum do alimento por completo. A Bíblia nunca ordena aos crentes a observar um jejum de Daniel. Como resultado, é uma questão de liberdade cristã se observar um jejum de Daniel.Lembre-se que nesse periodo Daniel se absteve o que dava prazer a carne, portando se voce quer realmente fazer o Jejum , precisará alem de abster-se de alguns alimentos, tambem se abster-se de outras coisas como por exemplo ; televisão, e outros... e dedicar-se pelo menos tres vezes ao dia a oração.

A seguir está uma lista de orientações alimentares : (Não trate isso como lei.)
 Cereais integrais : cevada, arroz integral, aveia
Feijão / Legumes : feijão vermelho, feijão preto, feijão, feijão de comprimento, feijão verde, feijão, ervilhas, Black Eyed Peas, lentilhas.
Legumes : Os espargos, alcachofras, brinjals, brócolis, beterraba, broto de feijão, cenoura, repolho, aipo, couve-flor, pimentão, pepino, milho, palma, beringela, raiz de gengibre, alho, alface, couve, alho-poró, folhas de mostarda, cogumelos, cebola, quiabo, batata, picles, salsa, repolho, rabanete, espinafre, couve, cebolinha, batata doce, abóbora, nabo, tomate, castanha, batata doce, abobrinha.
Frutas : damascos, maçãs, bagas pretas, bagas azuis, amoras, bananas, cerejas, cranberries, cantelope, fruta do dragão, durian, figos, uvas, uva, goiaba, melão de honeydew, kiwi, lichia, lima, limão, mangostão, manga, nectarinas, pêssegos, pêras, abacaxi, mamão, ameixa, ameixas, rasberries, rambotã, passas de uva, morango, tangerina, melancia tangeloes.
Nozes e Sementes
Líquido : água destilada, água mineral, 100% natural de fruta e sumos de vegetais

alimentos a evitar no jejum de  Daniel :

(Novamente, não tratá-los como leis, se tiver tomado por acidente, não se sente condenado, ou você não vai beneficiar desta rápida)

Refrigerantes - Leite - Queijo - Carne -Arroz branco -Os fritos -O açúcar refinado -Os substitutos do açúcar - Alimentos que contenham conservantes ou aditivos -Farinha branca e alimentos feitos por ele
Manteiga, margarina e produtos de alta gordura

AS 21 BÊNÇÃOS PRODUZIDAS NO JEJUM DE DANIEL


01 - Saúde, Beleza e Boa aparência; DN 1:15
02 - Resistência, Força, Vigor, Inabalável, Firme; DN 1:15
03 - 10 vezes mais sábio; DN 1:20
04 - 10 vezes mais inteligentes; DN 1:20
05 - Alcança benção de 3 anos em 21 dias; DN 1: 5 a 19
06 - Será considerado melhor que os outros; DN 1:19
07 - Poder para interpretar sonhos; DN 2:6
08 - Deus enviará o salvação para fornalha; DN 3:25
09 - Deus enlouquece os seus inimigos; DN 4:25
10 - Desvenda enigmas e mistérios;
11 - Anda na luz, não conhece as trevas; DN 5:12
12 - Poder para resolver casos difíceis; DN 5:12
13 - Habita em nós o poder do Espírito Santo; DN 5:12
14 - Te livra da cova dos leões; DN 6:22
15 - Guerreiro de oração (3 vezes ao dia); DN 6:22
16 - Obtém consagração; DN 10: 2 a 4
17 - Suas orações são ouvidas; DN 10:12
18 - Homem muito amado do Senhor; DN 10:11
19 - Aplicado; DN 10:12
20 - O anjo de Deus te toca e te fortalece; 1: 18 a 19
21 - Deus envia o Arcanjo Miguel e suas legiões celestiais para lutar contra os demônios e o Anjo Miguel para explicar a visão que Deus te deu; DN 10:21


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O Avivamento Que Precisamos

O que é, e o que não é avivamento


Avivamento não é emocionalismo momentâneo produzido pelos evangelistas, onde a duração é até a saída do mesmo para anunciar as Boas Novas em outra cidade.

Avivamento é o estado constante da igreja, abrasada pelo glorioso fogo do Espirito Santo (Lev.6:13).

Avivamento não é grandes movimentos e festas de confraternizações, embora épocas como essas sejam propícias para despertamentos espirituais (Jo.7:37).

Avivamento é o constante mover do Espirito na igreja, produzindo vida e energia espiritual (At.4:31).

Avivamento não é animação fantasiosa, promovida por grandes líderes, visando maior arrecadação financeira da igreja

Avivamentoé a busca incessante da igreja, aos dons espirituais e, o anelante desejo de gerar o fruto do Espirito (I Cor.12,Gal.5:22).

Buscamos um avivamento...

...Que traga de volta o Espirito Santo as nossas igrejas, afastado que foi pelo formalismo, hipocrisia e vaidade do povo de Deus (Gen.6:3,I Ts.5:19,Ef.4:30).

...Que traga de volta os crentes aos nossos templos, para voltarem à prática da oração e adoração à Deus (Sal.27:4,84:10,At.1:13;14).

...Que de a igreja o padrão bíblico de Atos dos Apóstolos, onde em toda a alma havia temor e, e muitos sinais e maravilhas se faziam pelas mãos dos apóstolos (At.2:43).

...Que tome a igreja das mãos de obreiros néscios, insinceros, profanos, caluniadores, divisores, iracundos, vaidosos, infiéis, orgulhosos, sem amor, senhores de si, e que não aceitam a operação de Deus para esse tempo do fim, entregando-a nas mãos de quem de fato e de direito é o Senhor dela: O Espirito deDeus.

...Que faça-nos voltar ao antigo critério de escolha dos obreiros para apascentar o rebanho, onde o próprio Deus fazia a escolha, sem nenhum apadrinhamento e preferência pessoal (At.13:2,9e15).

...Que faça os crentes saírem de quatro paredes, para um evangelismo amplo e irrestrito, antes da volta gloriosa de Jesus (Mat.24:14).

...Que tire os crentes da frente da maléfica programação televisiva, levando-os para uma vida de temor e santidade ao Senhor (Sal.131:3).

...Que traga arrependimento e confissões de pecados, motivando os crentes a temerem a Deus e evitarem a iniquidade, causa maior da falta de curas e milagres no meio do povo de Deus (Tg.4:9,5:16).

...Que traga de volta os crentes ao primeiro amor e a prática das antigas primeiras obras, negligenciadas e deixadas de lado pela chamada evolução (Ap.2:4e5).

...Que devolva aos obreiros do Senhor, a santa ousadia no falar, apontando e nomeando os pecados, sem rodeios e precauções de perder membros da igreja (At.4:29,13:10,11eMat.3:7a10).

...Que traga de volta os dons espirituais e a divina sabedoria para usa-los corretamente, segundo a sábia revelação e orientação do Espirito de Deus (II Cor.12:31,Rom.12:6a8).

...Que devolva aos nossos jovens aquela força apregoada por João, e que foi perdida pelos desejos sensuais da carne, que ocupou mentes e corações da mocidade (I Jo.2:14,I Sam.16:11).

...Que infunda vida poderosa nos institutos bíblicos e teológicos, mostrando que o poder de Deus não está apenas no papel, mas na vida real dos servos e servas de Deus (At.26:24).

...Que tire da U.T.I. muitas vidas cristãs que agonizam, por faltar alimento sólido, consistente da Palavra de Deus, e por padecerem vitimadas por intoxição alimentar com doutrinas falsas e errôneas (I Tim.4:1).

...Que devolva a nossa Escola Dominical a mesma graça e beleza que tinha nos primórdios da obra pentecostal no Brasil, dando a todos a oportunidade de crescerem e robustecerem-se na fé (Prov.22:28).

...Que devolva aquele santo desejo de tudo ter em comum, repartindo com todos, segundo cada um havia de mister (At.2:44a46).

...Que reacenda o pavio fumegante, tornando a igreja numa grande e gigantesca obra amada por Deus, respeitada por satanás e temida pelos adversários.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O PRENÚNCIO DO TEMPO DO FIM

                            







                                  Texto Áureo Dn. 8.19 – Leitura Bíblica 8.1-11





INTRODUÇÃO

O capítulo 8 de Daniel tem relação direta com os capítulos 2 e 7, mas diferentemente daqueles capítulos, estudaremos, nesta lição, que o profeta foi transportado em espírito até Susã, e também através do tempo. O caráter da revelação de Deus, consoante ao que estudaremos nesta lição, vai além da dimensão espaço-tempo. Na aula de hoje atentaremos inicialmente para as visões de Deus a Daniel, com ênfase no carneiro, o bode e o pequeno chifre. Mostraremos, ao final, que essas visões são prenuncio do tempo do fim, que alimentam a esperança da igreja.

1. A VISÃO DO CARNEIRO

A visão dada por Deus a Daniel aconteceu na história, no terceiro ano do rei Belsazar; em Susã, que era capital do reino da província de Elão, junto ao rio Ulai. A maioria dos estudiosos defende que essa não foi uma viagem literal, mas um translado espiritual, o profeta teria sido conduzido em espírito àquele lugar. Susã era uma cidade importante, mesmo depois da queda da Babilônia, isso porque os reis medo-persas habitavam naquela localidade três meses por ano. As visões dadas ao profeta apontam para o tempo do fim (Dn. 8.17), ao tempo que fora determinado por Deus para o desfecho de todas as coisas (Dn. 8.19), em dias distantes daqueles vivenciados por Daniel (Dn. 8.26). Nessa visão é revelado a Daniel o surgimento de um rei que é o protótipo de Anticristo, alguém que prefigura aquele que no futuro assim se manifestará. Inicialmente é preciso destacar que esse pequeno chifre do capítulo 8 é diferente daquele do capítulo 7. O anticristo do capítulo 7 é escatológico, ele emergirá do império romano, enquanto que o anticristo do capítulo 8 sucederá os quatro reis da queda do império grego. Diante da grandeza da revelação Daniel cai por terra, perdendo os sentidos, com o rosto por terra. Nessa visão Daniel trata a respeito de um carneiro, que aparece de três maneiras diferentes, com dois chifres (Dn. 8.3,20), descrevendo o império medo-persa, que sucederia para conquistar a Babilônia. O chifre mais alto descreve o poder dos persas, consolidado através de Ciro, o persa, que tomou o lugar de Dario, o medo. Esse carneiro descrito por Daniel é irresistível (Dn. 8.3,4), e que se engrandeceu (Dn. 8.4). Isso porque nenhuma força daquele tempo seria capaz de se opor ao governo medo-persa.

2. A VISÃO DO BODE

O bode da visão de Daniel revela um dos maiores governos da época antiga, trata-se de Alexandre o Grande, também denominado de Magno. Ele conquistou todo o mundo conhecido rapidamente (Dn. 8.5,21). Essa visão explicita o que historicamente é constatado em relação à história dos gregos. Alexandre expandiu o reino grego em pouco mais de dez anos, para isso destruiu o governo medo-persa. Em 334 a. C., Alexandre atravessou o estreito de Dardanelos e derrotou os sátrapas. Não muito tempo depois, em 333 a. C., derrotou Dario III na batalha de Issos. Em 331, venceu as forças medo-persas na batalha de Baugamela. Esse seria um líder poderoso, atestado na revelação de Daniel (Dn. 8.5). Por isso é descrito como “o chifre notável”, considerando sua disposição para a guerra. O profeta antecipa as vitórias de Alexandre sobre o império medo-persa (Dn. 8.6,7). Mas esse reino, como todos os outros que já passaram, também terá o seu fim. Daniel aponta para sua ruina (Dn. 8.8), destacando que esse governo findará em decadência. Alexandre morreu repentinamente em 323 a. C, justamente no momento que pretendia reconstruir a cidade da Babilônia. Em consequência da sua morte, o império grego foi dividido em quatro partes, para quatro reis, sendo eles Casandro (Macedônia e Grécia no ocidente), Lísimaco (Trácia e Bitínia no norte), Ptolomeu (Palestina, Arábia e o Egito, no sul), e Selêuco (Síria e Babilônia no oriente).

3. O PEQUENO CHIFRE

Em seguida Daniel reporta um pequeno chifre, conforme já destacamos anteriormente, diferente daquele do capítulo 7. Esse é apenas um protótipo daquele, prefigura sua atuação que será mais intensa no futuro. O pequeno chifre do capítulo 8 é descrito a partir da sua procedência (Dn. 8.8-22). Ele se origina do bode, que é o império grego, advindo, portanto, do império de Alexandre. Para nós, os conhecedores da história, esse pequeno chifre é conhecido, ainda que não o fosse para Daniel. Ele é um precursor do anticristo que se revelará no tempo do fim. Não podemos deixar de destacar que muitos anticristos já existiram, e muitos outros existem ou existirão (I Jo. 2.18). O pequeno chifre do capítulo 8 é reconhecido historicamente como Antíoco IV, chamado de Antíoco Epifânio, que reinou na Síria, entre 175 a a63 a. C. Como a maioria dos impérios humanos, se destaca pelo sentimento megalomaníaco (Dn. 8.11,25). Antíoco achou pouco ser um grande rei, quis fazer-se deus, por isso mandou fabricar moedas que tinha sua efígie. Além disso, destacou-se por ser um rei tirano (Dn. 8.9,10), um grande perseguidor do povo de Deus. Ele teve a audácia de profanar o templo do Deus de Israel, primeiramente se opondo a todos aqueles que considerassem o livro da Lei. Em 169 a. C., saqueou o templo e proibiu os sacrifício. O templo de Jerusalém foi denominado de Templo de Júpiter Olímpico. Ele colocou sua imagem no lugar santíssimo e determinou que um porco fosse sacrificado naquele lugar. Como se isso não bastasse, obrigou os judeus a comerem a carne do porco, dentro daquele recinto.

CONCLUSÃO

A apostasia de Antíoco Epifánio aponta para o fim, o tempo no qual o anticristo imperará na terra (II Ts. 2.3,4). A igreja do Senhor Jesus não passará por esse momento sombrio, pois estará nos ares, celebrando as bodas com o Noivo. A grande esperança da igreja é o dia no qual a trombeta soará, os mortos ressuscitarão primeiro, e os que estiverem vivos serão transladados (I Ts. 5.13-18). Essas palavras servem de conforto para a igreja, e para todos aqueles que amam a vinda do Senhor (II Tm. 4.8).

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

OS IMPÉRIOS MUNDIAIS E O REINO DO MESSIAS

Texto Áureo Dn. 7.27 – Leitura Bíblica Dn. 7.3-14





INTRODUÇÃO
O capítulo 7 de Daniel inicia a segunda parte do livro, com ênfase nos detalhes proféticos. Essa característica faz com que alguns estudiosos identifiquem esse como o Apocalipse do Antigo Testamento. Esse capítulo pode ser dividido em duas partes: os versículos de 1 a 14 que tratam a respeito do sonho de Daniel, e do 15 ao 28, a interpretação do sonho. No início da aula nos voltaremos para a análise dos impérios mundiais, com destaque para a figura do anticristo, e ao final, estudaremos sobre o reino do Messias.

1. OS IMPÉRIOS MUNDIAIS
Os reinos do mundo não são independentes, os impérios mundiais estão debaixo da soberania de Deus (Dn. 7.2,3). Os quatro ventos, ao longo da Bíblia, retratam a totalidade da terra, o alcance mundial. Principalmente nos dias atuais, marcados pela globalização, os quatro cantos da terra se tornaram um. Os reinos se levantam e demonstram sua potência aos todos os lugares. A mídia se encarrega de fazer a divulgação dos feitos dos impérios, a propaganda é utilizada como arma para a dominação. O mar é símbolo dos povos, que se encontra em convulsão, diante dos impasses dos governos humanos. Deus permite que os governos humanos prevaleçam, mas não apoia suas decisões, principalmente àquelas que prejudicam seus servos. Impérios se levantam e caem, nenhum deles permanece para sempre, essa inconstância é uma demonstração de fragilidade. Os impérios mundiais são demonstrados através de quatro animais, que se encontram em paralelo com o capítulo 2 do livro de Daniel. Neste capítulo nos deparamos com os impérios e seu esplendor, enquanto que no capítulo 7 o enfoque está em aspecto interno, como feras. Esses governos não são ovelhas, mas animais selvagens, que não agem em prol do bem das pessoas, funcionam como governos que devoram as pessoas. Os animais apresentados nessa visão de Daniel sobem do mar, de maneira sucessiva e simultânea. Eles têm características recorrentes: surgem de baixo, são animais ferozes, serão destruídos no futuro, seu tempo é determinado por Deus (Dn. 7.12). Os quatro animais são: o leão (império babilônico), o urso (império medo-persa), o leopardo (império grego-macedônio) e o animal de dez chifres (império romano).

2. OS IMPERIOS MUNDIAIS E A REVELAÇÃO DO ANTICRISTO
O leão é o rei dos animais, sua força é notória, é um símbolo da grandeza do império babilônico (Dn. 4.32). O leopardo alado revela a velocidade e agilidade do império de Alexandre Magno, que em 334, após um período de 10 anos, tornou-se soberano entre as nações. Ele foi educado por Aristóteles, por isso difundiu a cultura grega, principalmente o idioma entre os povos conquistados. Mas morreu subitamente em 324 a. C., na Babilônia, seu reino foi dividido em quatro cabeças. A glória do império grego-macedônio passou, outra prova dos limites dos reinos humanos. Deus está no comando, os reinos do mundo tem liberdade, mas seus dias estão contados. Em Dn. 7.7, nos deparamos com um animal terrível, extremamente forte, símbolo do império romano. A principal característica desse animal é a sua força, e o seu poder, com capacidade destruidora. Esse animal possuía grandes dentes de ferro, e com eles devorava e estraçalhava a todos. Ele revela ser insensível com suas vítimas, as consome sem qualquer pena (Dn. 7.23). Tal animal estranho tem dez chifres, sendo identificados como dez reis (Dn. 7.24). É uma descrição nítida do império romano, que em 241 derrotaram os cartagineses e ocuparam a ilha da Sicília. Em 218 a. C., as legiões romanas entraram na Espanha, em 202 a. C., conquistaram Cartago. Em 146 a. C., tomaram Corinto, e em 63 a. C., Pompeu ocupou a Palestina. Ao longo de dois séculos, o império romano experimentou glória, fama e poder. Mas em 476, os bárbaros venceram o império romano, até que em 1453 d. C., os turcos ocuparam a cidade de Constantinopla, findando o império romano no Ocidente. Em seguida Daniel revela a figura do anticristo (Dn. 7.8), tratando-o como uma pessoa, o “pequeno chifre”, seu número é o 666 (Ap. 13.18). João o denomina de O mentiroso (I Jo. 2.22), o anticristo (I Jo. 2.18), a besta (Ap. 13.1). Para Paulo, ele é o homem da iniquidade (II Ts. 2.3), o iníquo (II Ts. 2.8), o filho da perdição (II Ts. 2.3). Para Jesus, o anticristo é o abominável da desolação (Mt. 24.15-28).

3. O REINO DO MESSIAS
A origem do anticristo é satânica, pois ele receberá autoridade do próprio Satanás. Esse pequeno chifre tem uma relação com o animal terrível, na verdade surge dele. Ele será pequeno apenas no início (Dn. 7.8), depois irá crescendo paulatinamente (Dn. 7.20). Isso porque o anticristo terá a pretensão de ser Deus (II Ts. 2.3,4). Ele agirá com ódio a Deus, sua boca falará grandes coisas (Dn. 7.8,20), proferirá palavras contra o Altíssimo (Dn. 7.25), tratará de mudar os tempos e a leis (Dn. 7.25). O anticristo será um perseguidor, pois fará guerra contra os santos de Deus, e prevalecerá contra eles (Dn. 7.21), magoará os santos do Altíssimo (Dn. 7.25), e esses serão entregues nas mãos dele (Dn. 7.25). Mas o governo do anticristo também terá seu fim, seu domínio é limitado (Dn. 7.25). O domínio será tirado dos quatro reis e também do anticristo (Dn. 726). Ele será destruído pelo fogo (Dn. 7.11), na verdade, será lançado no lago do fogo (Ap. 19.20). Isso acontecerá por ocasião da vinda de Cristo, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, ao final dos sete anos de tribulação (II Ts. 2.8). Finalmente o Reino de Cristo será consumado em plenitude (Dn. 7.13,14). Cristo já reina, mas esse reino é limitado, acontece apenas entre aqueles que creem. Mas no futuro, quando Ele retornar com poder e grande glória, Seu reino será universal (Dn. 7.14). Todas as nações, povos e línguas O reconhecerão e O servirão (Dn. 7.14). Diante dEle todo joelho se dobrará, toda língua confessará que Jesus é o Senhor (Fp. 2.9-11) para sempre (Dn. 7.14). O governo de Cristo será partilhado com os santos (Dn. 7.18,22,27).

CONCLUSÃO
Daniel ficou impactado com os acontecimentos que viriam a acontecer (Dn. 7.14,15). Nós, os cristãos, temos motivos celebrar, ao reconhecer que os ditames do mundo estão nas mãos de Deus. O rosto de Daniel empalideceu (Dn. 7.28), nós também podemos nos espantar, mas com confiança, disposto a enfrentar os poderes do mal, cientes que, ao Seu tempo, o Senhor julgará todos os reinos da terra. Os inimigos que oprimem o povo de Deus serão julgados, e o reino do Messias durará para sempre.

domingo, 16 de novembro de 2014

O que é a Unção?

Quero lhe falar sobre ela, e sobre a sua necessidade em qualquer ministério. Muitas pessoas preferem não falar sobre ela, por parecer algo muito complicado.
Pois hoje, quero lhe provar, (biblicamente), que a unção é simples. Em Mateus 7.7-10, Jesus diz que quem busca acha.
A unção está embutida na Palavra, sendo que não é necessário que façamos grandes esforços para mostrá-las às pessoas, pois é impossível separar o poder de Deus da Sua Palavra.
Em Hebreus 1.3 está escrito que Deus sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder. Veja que não está escrito “pelo poder da sua palavra”, e sim, é a palavra que aciona o poder de Deus.
Se você falou da Palavra, imediatamente, o poder de Deus é liberado e entra em ação!
Joel 2.28 a 31 e Atos 2.1 a 3, dizem que a vinda do Espírito Santo traz fogo, que é a Sua unção, e Jeremias 23.29 diz que a Palavra de Deus é fogo; Então, literalmente a palavra traz consigo a unção.
Agora, há algumas coisas que achamos complicadas e, por esse motivo, não conseguimos recebê-la.
Em Êxodo 30.25:30 está escrito: Disto farás o óleo sagrado para a unção, um perfume composto segundo a arte do perfumista. Este será o óleo sagrado da unção. Aqui Deus diz que a unção não é qualquer coisa, e sim, uma obra-prima de Deus.
A unção natural era feita pelas mãos de um artista, (de um perfumista) e a unção espiritual é feita pelas próprias mãos do Espírito Santo. Ele é quem a providencia, quem a gera na sua vida.
Quando você começa a dizer: Espírito Santo enche-me, enche-me… Imediatamente algo especial, da parte do Espírito, começa a ser preparado para você.
 A RESPONSABILIDADE DE QUEM ANDA NA UNÇÃO
As pessoas que andam na unção andam na obra-prima do Espírito de Deus. Esse é o motivo, pelo qual, elas nos fascinam. Porém, quando tomamos conhecimento que essas mesmas cometeram atrocidades, não conseguimos acreditar, porque atuar na unção é estar debaixo da Sua obra-prima, do Seu melhor.
Existem pessoas que querem andar na unção, porém não querem pagar um preço para isso. Elas acham que a conseguirão, mesmo estando em caminhos não agradáveis a Deus. Irmão, muitas vezes você paga R$1,00 por algo que vale muito menos do que isso!
Agora, na unção, não é possível pagar R$1,00 para Deus! Quando Ele quer despontá-lo na unção, Ele começa prová-lo para saber até onde você quer a unção dEle, porque Ele irá depositar sobre você a melhor obra-prima, que sai das mãos do Espírito Santo, nas suas mãos!
Alguns clamam: Deus unge-me! O Senhor, na sua infinita misericórdia, concede-lhe o pedido: Está bem, vamos lá!
Primeira prova: o ônibus demora 15 minutos para chegar e a pessoa desiste de ir ao culto.
Deus prova as pessoas que lhe pedem a unção, porque Ele quer nos dar do Seu melhor!
Voltemos a Êxodo 30.26-29 - Com ele ungirás a tenda da congregação, a arca do testemunho, a mesa com todos os seus utensílios, o candelabro com os seus utensílios, o altar do incenso, o altar do holocausto com todos seus utensílios, e a pia com a sua base. Assim consagrarás estas coisas, para que sejam santíssimas, e tudo o que tocar nelas será santo.
Veja bem o que Deus fala sobre a unção: diz que, mesmo que se chegue a Ele, uma pessoa “encardida”, com a vida enrolada, se alguém que esteja na unção tocar nessa pessoa; ela será considerada santa por Deus. A unção limpa a história de um homem em um dia.
Muitas pessoas desanimam e dão maus testemunhos, pela falta do que fazer; porque a unção não atuou em suas vidas até hoje e pensam: Para que buscar? Eu já sei que Deus não vai me dar!
Essas pessoas precisam saber que a unção já está dentro de todos nós. Deus já a está formando dentro de nós, segundo a nossa personalidade e caráter, para que ela não nos machuque e também, para que não venhamos a feri-la. Para que os dois possam andar juntos. Ela é uma obra-prima do Espírito!

Fonte
Pr Marcelo Monteiro

O Que Você Foi Fazer na Igreja?


“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito sobre toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam poderes; tudo foi criado por ele e para ele. Ele existe antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste; ele também é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha o primeiro lugar. Porque foi da vontade de Deus que nele habitasse toda a plenitude” Colossenses 1:15-19 - AS211

Deus criou todas as coisas para a sua glória e com o tabernáculo não foi diferente. Quando Deus ordenou a construção do tabernáculo por intermédio de Moisés, o objetivo era construir um local dedicado à Sua adoração e glória. Sabemos que Deus é glorificado no Filho e todos os elementos constitutivos do tabernáculo, tanto os utensílios quanto a liturgia, apontavam para Cristo.

Hoje, não pode ser diferente. Todos os elementos que compõem o culto que prestamos a Deus deve ter esse valor cristocêntrico, a começar pela pregação. Quero destacar o elemento pregação, porque algumas pessoas se enganam quando acham que o sermão deveria estar focado nelas e em suas necessidades.

Já ouvi por aí alguém afirmar que tudo no culto é para Deus com exceção da pregação; pois, sendo o sermão evangelístico ou doutrinário, estará sempre focado nos não-convertidos ou membros da igreja. Não é bem por aí. A pregação tem o único objetivo de fazer Cristo brilhar intensamente e nossa conversão ou edificação é consequência, não o objetivo.

Charles H. Spurgeon deixou bem claro qual era o seu objetivo ao preparar seus sermões. Posso fazer duas citações para demonstrar que Spurgeon buscava sempre apontar para Cristo. A primeira, foi extraída do livro Lições aos Meus Alunos onde afirma: “Ouvir corretamente o evangelho é uma das partes mais nobres da adoração ao Altíssimo.”2 A segunda, extraída do livro Como ler a Bíblia3, é ainda mais clara!

Você já ouviu um sermão do tipo que, se Jesus tivesse se aproximado do púlpito enquanto o pregador falava, Ele teria dito: "Desça daí, saia do púlpito; o que você está fazendo aqui? Mandei você pregar a Meu respeito, e você prega a respeito de uma dúzia de outras coisas. Vá para casa e aprenda de Mim, e depois venha falar". O sermão que não conduz a Cristo, ou do qual Jesus Cristo não é a essência, é o sermão que faz rir os demônios no inferno, mas que faria os anjos deDeus chorarem, se pudessem ter tais emoções.

Você se lembra da história do gaulês que ouviu um jovem pregar um sermão magnífico, grandioso, pretensioso e bombástico; e, depois de chegar ao fim, perguntou ao gaulês o que achava a respeito. O homem respondeu que não dava nenhum valor a ele. "E por que não?" "Porque não havia nele nada de JesusCristo." "Ora", disse o pregador, "mas meu texto não apontava naquela direção". "Não importa", disse o gaulês, "seu sermão deve seguir naquela direção". "Não vejo o assunto assim", disse o jovem. "Então", disse o outro, "você ainda não vê como deve pregar. O modo certo de pregar é o seguinte: De cada aldeia minúscula na Inglaterra — não importa em que região — sempre sai, com toda a certeza, uma estrada para Londres. Embora talvez não haja estrada para outros lugares, certamente haverá uma estrada para Londres. Da mesma forma, de cada texto na Bíblia há uma estrada que leva a Jesus Cristo, e o modo certo de pregar é, simplesmente, dizendo: 'Como posso, tomando esse texto como ponto de partida, chegar até Jesus Cristo?' e, então, ir pregando pela estrada afora". "Mas", disse o jovem, "suponhamos que descubro um texto que não tem uma estrada que leva a Jesus Cristo?" "Faz quarenta anos que estou pregando", disse o velho, "e nunca achei um texto bíblico assim; mas se chegar a achar um, passarei por sebes e cercas, e chegarei até Ele, porque nunca termino sem introduzir meu Mestre no sermão".

[...] Se você não descobrir Jesus nas Escrituras, elas terão pouca utilidade para você, pois o nosso Senhor disse: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida" (Jo 5.39-40); e, por isso, suas buscas não dão em nada; você não acha a vida, e permanece morto nos seus pecados. Que isto não aconteça conosco!

Um solo musical ou peça teatral para nada de bom servirá se não apontar para Cristo; da mesma forma que um sermão antropocêntrico perde completamente o seu objetivo, valor e poder. O culto, portanto, deve ser cristocêntrico em tudo, tal como era no tabernáculo nos dias de Moisés, no templo de Salomão e em toda a Bíblia.

Você já consegue ver a importância de manter um culto sempre cristocêntrico nos mínimos elementos que o constitui? Então por que você bate palmas no fim de alguns momentos do culto como se o que foi oferecido ao Senhor tivesse sido endereçado a você para o seu entretenimento?

Por favor, não venha com aquela clássica desculpa dizendo que as palmas são para Jesus, porque seus decibéis estão sempre na mesma intensidade das emoções! Por acaso Jesus só merece suas palmas quando o cantor é bom e a peça teatral digna do showbiz?

O que você vai fazer na igreja? Espero que não vá para assistir ao culto, porque esse não é nosso lugar. Na igreja, aqueles assentados nos bancos não podem ser chamados ou tratados como plateia. O que é realizado no altar não é espetáculo; ministros não são estrelas, são apenas servos da mesma sorte daqueles assentados nos bancos do templo. Todos, na condição de servos inúteis (Lc 17. 7-10), devem  compartilhar o único desejo de prestar culto.

Soli Deo Gloria

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O Lenço Que Jesus Dobrou

 

TEXTO: João 20:01 a 08
01. E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. 02. Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. 03. Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro. 04. E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 05. E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou. 06. Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou nosepulcro, e viu no chão os lençóis, 07. E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas dobrado num lugar à parte. 08. Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.

1) INTRODUÇÃO
A bíblia é um celeiro infinito de mensagens, uma fonte inesgotável da palavra de Deus, e tudo que nela esta contida tem um sentido e uma mensagem.

Esta é mais uma mensagem que com certeza vai lhe causar um grande impacto, pois a boa palavra de Deus sempre nos surpreende e eu apenas gostaria de trazer uma palavra que me foi mostrada neste contesto e com certeza ela, a palavra de Deus, fará a diferença em sua vida e por isso peço que abra seu coração e deixe a luz do céu entrar.

Quando li este texto algo me chamou atenção e logo fui buscar resposta da parte de Deus. Algo que mexeu com meu coração e que com certeza também irá lhe dar outra visão quando ler algo na bíblia que achar insignificante. Por isso quero que abra seu coração e deixe a boa mensagem do céu entrar em seu coração.

2) A MORTE DE JESUS
O Relato abaixo foi feito pelo  médico francês, Dr. Barbet. “Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo”. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. “Posso, portanto escrever sobre o assunto sem qualquer presunção.” Dr. Barbet.

A AGONIA NO GETSÊMANI

Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Produz-se em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessária uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens deve ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

A COVARDIA DE PILATOS

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio deJesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.

O FLAGELO, O ESACÁRNIO. 

Os soldados despojam Jesus e  o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos, chamados de azorrague. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesusreage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

A COROAÇÃO

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam em uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Colocam sobre o corpo de Jesus um manto púrpura, e o levam a Pilatos, que depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; o qual pesava uns cinqüenta quilos, pois havia sido preparada para o tamanho da estatura de Barrabás. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

A CRUCIFICAÇÃO

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado,mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora dar conta do que se trata? Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apóiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus  deve ter contraído orosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. Isso provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!

Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima,mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.

Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Como um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.

A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, masnão consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar, e como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeto purpúreo e enfim em cianítico.Jesus atingido pela asfixia, se sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem da órbita.

Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porquenão sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.

Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seucorpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde de repente a temperatura se abaixa.

A MORTE DE JESUS

Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre, de vez em quando se eleva para respirar. A asfixia periódica de alguém que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado  disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Então ele morre. 

3) A RESSURREIÇÃO
Agora que você conhece mais um pouco sobre todo sofrimento que nosso Jesuspassou para nos dar a salvação eterna, quero comentar sobre a ressurreição deJesus, após três dias estando sepultado.

Jesus ressuscitou como havia dito, e tudo aconteceu como foi registrado por Ele antes de sua morte. A primeira pessoa a ser agraciada com a visão de Jesus em um corpo ressurreto foi uma mulher chamada Miryan da cidade de Magdala, a qual a conhecemos por Maria de Madalena. Logo ao chegar ao túmulo ele o vê mais não o reconhece, pois como disse ele estava em um corpo ressurreto, assim então era um corpo sem sangue, um corpo diferente o que não permitiu que ela o conhecesse, mas sobre isso falemos em uma outra vez.

Jesus manda que ela avise seus amigos, pois era mister que Ele os encontrasse. Mas ao ouvir as palavras de Maria Madalena, Pedro e João travam uma corrida em direção ao local do sepultamento, mas lá chegando eles observam que ocorpo não estava lá, mas que os lençóis estavam ali, porém o lenço quecobria o rosto de Jesus, ou a cabeça de Jesus estava do lado devidamente dobrado.

Se Jesus somente nascesse e desaparecesse na história, Ele não seria ninguém, se Ele somente nascesse e morresse Ele seria como outro homem qualquer. Ele se diferenciou de todo e qualquer ser humano, Ele superou qualquer expectativa, venceu a vida, pois logo ao nascer já tentaram o matar, e venceu a morte ressuscitando ao terceiro dia, deixando todos pasmos diante de seu poder.

4) POR QUÊ JESUS DOBROU O LENÇO?
Mas o que realmente me chamou atenção para que nascesse esta mensagem foi o fato de que Jesus teria dobrado o lenço ao ressuscitar. Ele não se preocupou com os lençóis que o cobriam, mas deu uma atenção ao lenço que tinha coberto sua cabeça. Por quê? Qual seria a real intenção de Jesus? Qual mistério estaria relacionado ao lenço dobrado?

O que me deixa cada vez mais apaixonado pelos fatos descritos na bíblia é a grande riqueza de detalhes em cada evento. Então vou lhe dizer algo que tocou meu humilde e pequeno coração mortal.

Para entendermos mais sobre o que Jesus fez ou nos quis dizer ao dobrar olenço precisamos conhecer um pouco da tradição judaica da época que Jesusviveu.
A história do lenço tem a ver com o “Senhor e o servo”, um evento que todo menino judeu por mais jovem conhecia. Era como um ato de etiqueta no costume judaico da época, e é isso que Jesus queria dizer, pois bem sabemos que Jesuspregava por parábolas, por palavras, e por atitudes as quais eu prefiro chamar de gestos. Em tudo o que Ele fazia estava pregando uma mensagem ao povo.

5) O COLOCAR DA MESA
Quando o servo arrumava a mesa para refeição de seu senhor, buscava ter certeza de que estava fazendo tudo conforme a vontade de seu senhor, tudo conforme o senhor gostava que se fizesse. Após ter colocado a mesa perfeitamente, o servo saía para fora, longe da visão se seu senhor até que este tivesse terminado sua refeição. O servo nunca se atreveria tocar a mesa antes que seu amado senhor já tivesse terminado sua refeição.

Após terminado a refeição o senhor se levantaria, pegaria seu lenço que fora colocado dobrado ao lado do prato na mesa, limparia seus dedos, sua boca, e sua barba e embolaria o lenço o jogando sobre a mesa. Naquela tradição o lençoembolado e jogado queria dizer: “Eu termine!”.
Porém se o senhor se levantasse da mesa e deixasse o lenço dobrado ao lado de seu prato o servo não se atreveria tocar a mesa, pois o lenço dobrado queria dizer: “Eu voltarei!”

6) CONCLUSÃO
Meu amado e amigo irmão quer você acredite ou não, Jesus esta voltando para terminar aquilo que começou, e para que tudo realmente esteja consumado ainda falta levar a Igreja, sua noiva para as bodas com o noivo. Eu creio em cada vírgula contida na bíblia, por isso procuro pregar esta mensagem salvadora.

Jesus sofreu tudo isso por sua vida e você ainda acha que não vale nada? Você é a pessoa mais importante desse mundo.

Por isso eu convido a você entregar sua vida para Jesus e viver em novidade de vida na terra, pois o noivo vai chegar a qualquer momento.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A Restauração da família após a tragédia


JÓ 1.6-22; 42.10,12, 13.

INTRODUÇÃO: O livro de Jó nos ensina que há um esforço concentrado do inferno para destruir a família.
Torpedos do inferno estão sendo despejados sobre a família, provocando grandes estragos e desastres.

I. OS TORPEDOS DE SATANÁS CONTRA A FAMÍLIA.

Satanás não tira férias nem perde a oportunidade de atentar contra aqueles que amam a Deus. No caso de Jó, Satanás investiu, atingindo, 05 áreas vitais:

1. ATACOU OS BENS DE JÓ: Jó era o homem mais rico do Oriente. Era um bem-sucedido homem de negócios. A maior propriedade do Oriente era dele. O maior rebanho de gados pertencia a ele. Tudo em que ele punha as mãos dava dinheiro.

Mas, de repente, ficou pobre, falido e arruinado. Sua estabilidade financeira acabou. Estava liquidado financeiramente o maior fazendeiro do Oriente.

Talvez a crise financeira tenha atingido a sua família também. Sua empresa não reage. Seus investimentos não estão dando certo. Seu produto não está sendo bem aceito na praça. Sua estabilidade no emprego está sendo ameaçada.

Quem sabe, você saiu da faculdade e não está conseguindo emprego. Você é pai de família e foi mandado embora do trabalho.

Quem sabe, até mesmo um revés, um acidente, um assalto, um incêndio o atingiu, deixando um rastro de prejuízos financeiros e drenando as suas esperanças.

Enquanto você me ouve, talvez, o seu coração pode estar ansioso por causa de uma conta que vai vencer amanhã, e você não tem dinheiro para pagar.
Pode estar agora atribulado por causa do aluguel e da escola dos filhos que estão atrasados.

Cada vez mais aumenta o conflito nas famílias por causa de dinheiro. Se ele está sobrando, as pessoas brigam por ganância. Se ele está faltando, as pessoas brigam por desespero.

Talvez poucos assuntos levem casais a brigar tanto como por causa de dinheiro.


2. ATACOU OS FILHOS DE JÓ: O livro de Jó deixa claro que ele exercia o sacrossanto ministério da paternidade com muito zelo.

1º) ELE ENSINOU SEUS FILHOS A SEREM AMIGOS UNS DOS OUTROS (1.4). Eram sete irmãos e três irmãs que viviam em plena harmonia. A amizade deles é uma prova incontestável da paternidade responsável de Jó.

2º) JÓ ZELAVA PELA VIDA ESPIRITUAL DOS SEUS FILHOS (1.5). Ele estava atento à vida espiritual dos filhos. A maior riqueza que ele possuía não eram os rebanhos; eram os filhos. Ele sempre tinha tempo para os filhos e sempre estava na presença de Deus lutando em favor dos filhos. Sua maior preocupação era que seus filhos fossem santos.

3º) JÓ ORAVA PELOS SEUS FILHOS DE MADRUGADA (1.5). A vida de Jó era muito agitada, como grande empresário que ele era. Entretanto, ele não se descuidava de orar de madrugada pelos seus filhos diariamente.

Muitos homens trabalham com grande determinação para acumular riquezas, e até conseguem, mas não lutam com a mesma garra pela salvação dos seus filhos. Ganham fortunas, mas perdem seus filhos.

Satanás, com requintes de crueldade, atacou os filhos de Jó e matou a todos os 10 num dia de celebração.

Jó foi golpeado pela mais dura notícia: seus 10 filhos haviam sido mortos. Que dor! Sepultar os 10 filhos num único dia.

Quantos lares, hoje, choram por causa dos filhos! Satanás tem investido contra os nossos filhos com fúria pertinaz.

Muitos pais estão com o coração empapuçado de dor, por ver seus filhos feridos pelos golpes de Satanás.

Talvez você esteja chorando diante de Deus pelos seus filhos, porque eles foram criados na igreja, mas voltaram as costas ao Senhor e foram para o mundo de pecado.

Eles, criados com tanto amor, hoje, estão rebeldes, irreverentes, ingratos, insensíveis, mais amigos do mundo e dos prazeres do que amigos de Deus.

Talvez o seu drama seja ver os seus filhos acorrentados pelos vícios das drogas.


3. ATACOU A SAÚDE DE JÓ: Satanás feriu a Jó da cabeça aos pés. Não havia remédio que aliviasse a dor que Jó sentia. Não havia médico que revertesse aquela doença maligna. Não havia hospital onde Jó pudesse buscar alívio para seu sofrimento.

Talvez seja essa a sua angústia. A doença bateu à sua porta. A enfermidade crônica se recusa a ceder.

É o drama do diagnóstico médico sombrio e assustador. É o medo da cirurgia grave e delicada. É a ansiedade de saber que a medicina já desistiu do seu caso.

Talvez você esteja passando noites mal dormidas, assolado pela dor e agredido pela doença que mina as suas forças e rouba o seu vigor.
Talvez a sua angústia seja ver um ente querido sofrendo em cima de uma cama, sem que você nada possa fazer.


4. ATACOU O CASAMENTO DE JÓ: A mulher de Jó não suportou a pressão. Ela se revoltou contra Deus. Ela desistiu de Deus. Ela se decepcionou com Deus e quis arrastar consigo o marido para as profundezas da incredulidade.

A mulher de Jó desistiu não só de Deus, mas também do casamento, quando seu marido mais precisava dela.

O grande drama de Jó é que, no vale mais profundo da sua dor, em vez da sua mulher se colocar do seu lado, como amiga e consoladora, ela agravou ainda mais o seu sofrimento.

Há muitos casais em crise conjugal. Talvez para você a alegria inicial do casamento já tenha se acabado. O romantismo já não existe mais. Os sonhos da família feliz já se desfizeram.

Há muitos casais sem esperança. Há muitos casamentos doentes. Há muitos cônjuges desencantados e frustrados com o casamento.

Talvez você esteja vivendo uma crise conjugal. Já está exausto de tanto lutar sem ver nenhum sinal de restauração do seu casamento.

Quem sabe, a única coisa que lhe resta seja uma mágoa profunda, uma ferida emocional aberta e uma revolta explosiva em seu peito.

Talvez você esteja curtindo a dor da traição. Você foi apunhalado pelas costas; foi vítima da infidelidade conjugal.

Você investiu a sua vida em seu cônjuge, abriu mão de seus sonhos para caminhar com ele, e agora recebe como recompensa o descaso, o abandono e a infidelidade.


5. ATACOU AS AMIZADES DE JÓ: Os amigos de Jó foram solidários por uma semana; depois, esfregaram sal e areia na sua ferida, fazendo-lhe pesadas e injustas acusações, fruto de uma distorcida teologia que tinham.

Eles, em vez de bálsamos, foram vinagres na vida de Jó. Em vez de aliviar a tensão, aumentaram a tensão de Jó.

Como aconteceu com Jó, há muitas pessoas machucadas por causa de acusações falsas e descaridosas que lhe foram feitas.
Às vezes, as pessoas mais próximas e mais íntimas de nós são as que mais nos ferem com as suas palavras.

Talvez você esteja cheio de amargura e decepção, porque aqueles que deveriam estar do seu lado, como amigos, são os que mais lhe têm ferido com suas palavras duras, ferinas e descaridosas.



II. A RESTAURAÇÃO DE DEUS PARA FAMÍLIA.
Jó não se conformou com o fracasso. Jó não engoliu o veneno da sua dor. Ele desabafou.

Ora, Deus não nos proíbe de falar sobre a dor que estamos sentindo. Na hora do dor, temos que dizer para Deus que está doendo.

Muitos acham que a paciência de Jó foi timbrada pelo silêncio. Isso não é verdade. Jó fez perguntas a Deus.

1. AS PERGUNTAS DE JÓ: Na sua angústia, Jó levantou aos céus 16 vezes a pergunta “Por quê?”. “Por que estou sofrendo?”. “Por que perdi os meus bens?”. “Por que meus filhos morreram?”. “Por que estou doente?”. “Por que a minha esposa não me entende?”. “Por que Deus não responde às minhas orações?”. “Por que a minha dor não cessa?”. “Por que o meu casamento acabou?“. “Por que os meus amigos estão contra mim?”.

Ele quer buscar uma explicação para o seu sofrimento. Muitas vezes, sofremos por não sabermos o porquê desse sofrimento.

Mas também é verdade que, muitas vezes, Deus não vai nos falar o porquê de estarmos sofrendo.

Mas quando você perceber que os céus estão em silêncio, de uma coisa saiba: Deus está no controle. Ele é soberano. Ele sabe o que está fazendo e que a sua vida não está nas mãos de Satanás, mas nas mãos de um Deus todo-poderoso e amoroso.


2. O SILÊNCIO DE DEUS: Apesar da busca de Jó por explicações para o seu sofrimento, o que ele ouviu foi o silêncio de Deus.
Deus não lhe respondeu palavra alguma. Deus não explicou nada para Jó; pelo contrário, Deus lhe fez 70 perguntas iniciadas pela palavra “Quem”.

A mensagem que Deus estava emitindo a Jó era a seguinte: “Jó, você não precisa saber todos os porquês do seu sofrimento. Basta que você saiba Quem é o Deus em cujas mãos está depositada a sua vida”.

Muitas vezes, passaremos pela vida sem ter explicações para todos os nossos sofrimentos. Mas nos basta saber Quem é o Deus que está no controle.

Mesmo que o Diabo ataque a nossa vida, ela está sob o controle do Deus onipotente.

Lutero dizia que o Diabo é um cão encoleirado. Ele só pode ir até onde Deus permite. Satanás está debaixo do controle do nosso Deus. Nossas crises nem o Diabo não são maiores do que o nosso Deus. A qualquer instante, Deus puxa a coleira e o cão, Satanás, é recolhido com o rabinho no meio das pernas.


3. A RENDIÇÃO DE JÓ: Quando Jó descobriu a soberania de Deus, ele descobriu uma verdade fundamental: ELE ENTENDEU QUE NÃO HÁ CRISE QUE DEUS NÃO POSSA REVERTER – “Bem sei que tudo podes, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2).

O seu problema parecia insolúvel. A sua doença era incurável. A sua dor parecia não ter fim. Jó estava no fundo do poço. Ninguém mais podia crer que Jó se levantaria das cinzas. Todos acreditavam que ele estava liquidado.

Mas quando tudo parecia perdido, Jó entendeu que para Deus não há impossíveis. Ele é o Deus dos milagres que opera maravilhas. Quando a mão de Deus age, a morte tem que bater em retirada, Satanás precisa fugir, a tempestade se transforma em bonança e o impossível acontece.

Talvez você já pensou em desistir, mas quero lhe dizer que a crise mais aguda pode ser revertida por Deus.


4. A RESTAURAÇÃO DE DEUS NA VIDA DE JÓ: Tudo que o Diabo intentou contra Jó, Deus transformou em bênção. Nas 05 áreas sobre as quais o Maligno lançou os seus torpedos, Deus fez tudo novo.

Não há situação tão crítica que Deus não possa reverter. As pessoas podem olhar para você e não ver mais esperança, mas se Deus intervir, o deserto pode se transformar em jardim, e do vale de ossos secos pode levantar-se um poderoso exército.

O seu casamento pode estar quebrado, mas se Deus o tocar com o dedo, Ele pode fazer dos cacos um vaso novo.

O seu amor pelo seu cônjuge pode ter se acabado, mas Deus pode chamar à existência as coisas que não existem.

O sentimento do seu cônjuge por você pode estar morto, mas Deus é especialista em ressurreição; Ele pode dar vida ao que está morto.

Você pode estar falido financeiramente, mas Deus pode fazer de você uma pessoa próspera.

A sua saúde pode estar abalada e até mesmo os médicos terem lhe dado o pior diagnóstico. Mas Deus pode curar você. Ele é Jeová Rafá, Ele é o Deus que cura. Ele cura através dos meios médicos, sem os meios médicos e apesar dos meios médicos.


Vejamos a fantástica ação restauradora de Deus na vida de Jó.

a) DEUS RESTAUROU OS BENS DE JÓ: “... e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra. Assim, abençoou o SENHOR o último estado de Jó mais do que o primeiro; porque veio a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.” (Jó 42.10,12).

O Diabo queria ver Jó na miséria e arruína-lo financeiramente, mas Deus fez Jó ter o dobro do que antes possuía.
Talvez você esteja passando por uma triste crise financeira, desempregado, endividado. Talvez já tenha tentado todos os meios para sair do vermelho.
Saiba que o mesmo Deus que restaurou as finanças de Jó pode também fazer um milagre em sua vida.

O mesmo Jesus que multiplicou pães e peixes pode também fazer um milagre da multiplicação em seus bens.

O mesmo Deus que é dono do ouro e da prata é capaz de sanar e restaurar as suas finanças.

Se Ele dá de comer às aves do céu e veste esplendorosamente aos lírios dos campos, Ele pode também suprir as suas necessidades financeiras.


b) DEUS RESTAUROU A SAÚDE DE JÓ: “Depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração. Então, morreu Jó, velho e farto de dias” (Jó 42.16,17).

A doença de Jó era incurável até Deus tocar nele. Aquilo que a medicina não conseguiu fazer, Deus realizou. Para Deus não há impossíveis. Até a morte tem que bater em retirada quando Jesus intervém.

O nosso Deus fez, faz e fará maravilhas. O tempo dos milagres não acabou. O nosso Deus age ainda hoje. Ele nunca abriu mão de ser o Deus todo-poderoso.

Mesmo que os médicos tenham dito a você que o seu caso não tem mais solução, para Deus existe solução.

O mesmo Jesus que curou os doentes levantou paralíticos, deu vista aos cegos, fez os surdos ouvir e ressuscitou mortos é o que está vivo e presente conosco.

Basta um toque da sua mão, e a enfermidade mais agressiva não resistirá ao seu poder. Ele pode tudo quanto Ele quer. Com Jesus a esperança não morre.


c) DEUS RESTAUROU O CASAMENTO DE JÓ: Aquela mulher revoltada foi liberta por Deus. Deus devolveu a ela os sonhos de uma vida feliz.

Certamente, Deus, ao mesmo tempo, trabalhou no coração de Jó, renovando-lhe o amor de esposo. Seguramente, houve naquele lar quebrantamento, lágrimas de arrependimento e de reconciliação.

Ora, não há crise conjugal em que Deus não possa dar jeito. Não há casamento sem esperança para Deus. Não há causa perdida para o Senhor.

Todas as evidências apontam para o fim irreversível do seu casamento. Tudo faz crer que não há esperanças para ele. Mas um milagre pode acontecer e seu casamento será salvo.


d) DEUS RESTAUROU OS FILHOS DE JÓ: “Também teve outros sete filhos e três filhas” (Jó 42.13). A tudo, Deus deu a Jó em dobro, com exceção da esposa e dos filhos. Os filhos não precisavam ser em dobro, pois Jó, agora, tinha 10 filhos no céu e outros 10 filhos na terra. Com um detalhe importante: as 03 filhas de Jó eram as moças mais bonitas da terra (v.15).

Deus também pode restaurar os seus filhos. Você não gerou filhos para serem escravos do Diabo e do pecado.

Então, não desista dos seus filhos. Chore, ore e jejue por eles. Não descanse até vê-los salvos.

Seja amigo dos seus filhos e aja como sábio conselheiro para os seus filhos. Ensine os seus filhos pelo exemplo. Ensine-os a amar o Senhor. Discipline-os com amor. Reserve tempo para estar com eles. Seja sensível para ouvi-los.

Muitos pais perdem os filhos porque são rigorosos demais, impondo-lhes fardos insuportáveis de serem carregados. Outros perdem os filhos porque são frouxos demais, não estabelecem limites.

Você precisa ser amigo dos seus filhos. Seu lar precisa ser um abrigo para eles.


e) DEUS RESTAUROU OS AMIGOS DE JÓ: “Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos...” (Jó 42.10).

Quando Jó deixou de lado os queixumes e passou a orar pelos seus amigos, Deus lhe mudou a sorte.

A oração é um poderoso meio de mudanças. A oração muda o nosso coração e muda as circunstâncias.

Orar é invadir o impossível. É aliar-se ao mais forte. É entrar no reino da fé, pisar no solo dos milagres e viver na dimensão das maravilhas divinas.
Quando você ora, os céus se movem, o inferno estremece, e coisas novas acontecem na terra.

Conclusão:

Pode parecer que o Diabo está ganhando de você de goleada. Mas o jogo ainda não acabou. Entre em campo novamente, em nome de Jesus, e tome de volta tudo aquilo que o inimigo roubou em sua vida.

Hoje é tempo de restauração para você e para sua família.

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