sexta-feira, 30 de maio de 2014

Estudo Bíblico Finanças e a Harmonia da Família


“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Timóteo 6:10).

Lembro-me certa vez quando estava eu conversando com o querido pastor Ubiratan Araújo (à época ainda na Comunidade Cristã Paz e Vida, em Recife) sobre os maiores perigos que podem levar a destruição espiritual de um homem de DEUS. E ele me destacou dois: o dinheiro e a prostituição. De fato, são esses dois elementos que têm afastado muitos da gloriosa presença do PAI celestial e sido a causa da dissensão de muitas famílias no Brasil e no mundo. Escândalos se sucedem a cada dia, o nome de DEUS é blasfemado nos continentes; líderes, famílias, maridos, esposas, filhos, cristãos de toda espécie sendo tragados pelo diabo porque fizeram do dinheiro o seu deus.


Por que o dinheiro é a raiz de todos os males na vida de muitos? A resposta é simples: porque ele realiza imediatamente os sonhos de consumo do homem, seus desejos materiais. Em lado oposto, DEUS supre, a seu tempo, não apenas as necessidades espirituais do homem como também as materiais, aquilo que o homem precisa para viver no dia-a-dia. Destaco: a seu tempo. Muitos preferem a auto-realização imediata a se colocar debaixo da vontade de DEUS. Nosso Pai também pode usar a falta do dinheiro, a dificuldade financeira, para aperfeiçoar e amadurecer a vida do casal. É preciso que venham os dias difíceis para ficarmos mais e mais na dependência do nosso DEUS. Infelizmente muitos não enxergam a dádiva de estar no deserto sem pão e sem água, mas na presença de DEUS. Meu amigo e irmão, pastor Kleiber, está abrindo mão de um confortável apartamento em Brasília para viver numa casinha na Cidade Estrutural, denominada por muitos de favela.


Foi lá que DEUS o instituiu líder daquelas ovelhas humildes e é lá que DEUS os abençoa. Kleiber me ensina afirmando: “o melhor lugar é onde DEUS quer que estejamos”. Não importa se seremos ricos ou pobres materialmente; se teremos conforto ou não, o melhor é recebermos de DEUS todas as bênçãos que nos tornarão ricos para o Seu reino. Observe o que nos alerta a Bíblia: “melhor é o pouco, com o temor do Senhor, do que um grande tesouro, com a inquietação” (Provérbios 15:16). Quando JESUS proclamou “bem-aventurados os pobres pelo espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3) não estava fazendo apologia alguma à miserabilidade dos seus discípulos. Antes, estava advertindo para que todos vivessem libertos dos bens terrenos, pela livre e espontânea escolha espiritual. Essa libertação da escravidão material pressupõe uma grande experiência e iluminação interna. Em outras palavras, quem não encontrou o “tesouro oculto” e a “pérola preciosa” do reino de DEUS não pode abandonar os pseudotesouros e as pérolas falsas dos bens da terra. A libertação do amor ao dinheiro só é possível mediante transformação espiritual realizada por JESUS. Não é por força humana.


Em um outro estudo destaquei a seguinte experiência: conheci um certo milionário, que vivia com todo conforto, fruto do seu trabalho honesto ao longo da vida, mas que era liberto de todas as riquezas que possuía. Toda a riqueza que ele tinha era fruto das bênçãos de DEUS a partir de sua integridade de caráter. Este homem tinha a consciência tranqüila e a alma em paz para abençoar a Casa de DEUS através dos dízimos e das ofertas; e por isso também abençoava a vida de muitos necessitados. Conheci também um mendigo no momento de evangelismo de madrugada pelas avenidas de Olinda. Vivia na miséria absoluta. Comia do lixo e dormia ao relento. Sonhava que um dia poderia conquistar todas as riquezas e ter tudo o que o milionário possuía. Seu maior problema não era a sua condição social e humana. Percebi depois de algum tempo que aquele mendigo era escravo dos sonhos dos bens materiais que não possuía. Na pobreza material absoluta não aprendeu a comprar ouro fino de JESUS. Se rico fosse, certamente estaria numa condição muito pior do que aquela que se encontrava.


Você se lembra da reação do homem rico materialmente quando solicitado por JESUS a vender tudo o que tinha e repartir com os pobres? “Mas, ouvindo ele isto, encheu-se de tristeza, porque era muito rico. Vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas” (Mateus 18:23-24). Agora compare-a com a reação de Jó quandoDEUS permitiu que satanás lhe enchesse de chagas, tirasse a vida de seus filhos e consumisse toda a sua riqueza: “Nú saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor o deu e o Senhor o tomou. Bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Ambos eram ricos materialmente, porém apenas um era pobre pelo espírito e por isso a este estava garantida uma riqueza maior no reino de DEUS. Concluímos que ser rico não é pecado nem a pobreza material é virtude alguma. A questão não é ser rico nem ser pobre: é como vivemos com a condição social que possuímos, se presos ou libertos dela.


DEUS transforma dinheiro em bênçãos materiais na vida dos que são libertos interiormente. É preciso saber administrar, gastar apenas o necessário e principalmente ajudar os necessitados da Casa do Senhor JESUS. Na família, não deve haver a separação: salário da esposa e salário do marido, nem as diferenças salariais devem interferir. Se são uma só carne devem também ser um só salário. O que a esposa recebe é do marido e o que o marido recebe é da esposa. Ambos deixaram de ser dois e agora são um em tudo. É a matemática maravilhosa deDEUS: um mais um é igual a um, em CRISTO JESUS. Quanto as dificuldades financeiras, saiba o casal: elas existem também para aperfeiçoar a vida conjugal e provar o amor de ambos. Se aprovados nessas duas circunstâncias, DEUS dará o escape para a solução de todos os problemas. Tenho vivido com a minha esposa essa experiência em minha vida de casado. Estamos unidos, firmes, em oração, e com muita dificuldade. Mas estamos crentes que DEUS está no controle de tudo e que ao seu tempo nos dará todo o escape. Temos aproveitado esses momentos de dificuldade para nos conhecermos mais e estarmos mais unidos em oração. E assim temos vivenciado a experiência de sermos mais preciosos, aos olhos de DEUS, que as aves do céu; olhando para elas, que não trabalham, não plantam, não colhem, não entoam cânticos de louvores a DEUS, porém o Nosso PAI as alimenta e não deixa nada faltar. Somos muitos mais que as aves, somos ovelhas do Seu pasto celestial e alimentados de Suas eternas promessas...


Fonte:Autor: Fernando César Timóteo Alves

Você Sabe O Que é Hipocrisia?



Amados, certa vez fui na casa de um irmão para tirar satisfações com ele a respeito de um assunto que ele tinha tratado com nosso pastor. Não que eu tivesse interesse no que ele falou mas a verdade é que a conversa chegou meio distorcida... (...) e no meio da conversa terminamos entrando em outros tipos de assunto onde achei que o irmão tinha maturidade para conversar a respeito desses assuntos.

O problema e que no meio do assunto o irmão me chamou de hipócrita e tocou em um assunto que nunca eu tinha contado a ninguem e nem a causa da minha atitude para com esse problema, e pasmem: o irmão sabia mais até doque eu (que era autor dessa situação). A verdade é que se o irmão tivesse me perguntado alguma vez eu a teria respondido com prazer e justificar as minhas razões (visto que se o irmão soube de alguem ou algo parecido, deveria houvir as duas partes antes de dar um parecer). Diante da situação ( que já passamos a limpo isso, mas isso encomoda bastante) Também dentro dessa mesma hipocrisia, disse que eu estava dirigindo cultos em um povoado onde antes não tinha nenhum crente onde eu teria ME OFERECIDO para pregar ali.

Não sou perfeito, mas procuro deixar esse acontecimento como exemplo para caso você se encontrar em uma situção assim tenha esse ponto de vista citado abaixo como referência sobre esse tipo de assunto. Descubra que tipo de homem é você diante dos três personagens abaixo. bom estudo e que Deus te abençõe!

O que é um hipócrita?

Um hipócrita é uma pessoa que finge e exibe uma religião sem servir a Deus de coração. Mateus 23 fala do povo que limpava o exterior da taça mas deixava o interior sujo. Eles eram como sepulcros caiados, que pareciam belos e adornados, mas por dentro estavam cheios de ossos de mortos e imundície. Jesus disse, "Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e iniqüidade" (Mateus 23:28). Há muitos religiosos hipócritas, homens que tentam impressionar os outros com uma fina camada externa de santidade, mas se o interior for visto, ali há pensamentos impuros e motivos impróprios. A religião hipócrita não alcança favor diante de Deus.

Por outro lado, alguns crêem que evitar a hipocrisia justifica o pecado. Eles serão abertamente irreligiosos e pecaminosos, dizendo que não são hipócritas quanto a isso, e que não vão afirmar ser o que não são. De algum modo enganam a si mesmos ao pensarem que há algum mérito especial no pecado aberto. Certamente, não se deve louvar alguém quando ele não tem bastante desejo de agradar a Deus para, pelo menos, servi-lo exteriormente. É errado ser pecador por dentro enquanto se reveste de uma aparência externa de retidão. Mas não é nada melhor deixar a demonstração e ter um exterior pecaminoso também. O homem tem que limpar o interior e o exterior, tanto um como outro.

Três homens rebelam-se contra a hipocrisia, mas diferem grandemente em suas reações.

O primeiro homem se volta para o total abandono moral. Ele se livra de todas as rédeas quando se entrega ao cumprimento de todo desejo carnal. Faz de "si mesmo" o seu deus. Ele se endurece à vista das lágrimas de sua família quando parte para fazer o que quer. Sua "justificativa" para sua conduta vergonhosa: "Pelo menos não sou hipócrita!"

O segundo homem vai a um extremo oposto. Ele está cheio das fraquezas e hipocrisia que vê em todas as igrejas, e não quer ser como tais pessoas. Ele se tornará um cristão e desde o começo "ele vai vivê-lo". Ele será um exemplo do que um cristão realmente deveria ser. Para ele, a cura para a hipocrisia é a perfeição.

O terceiro homem quer evitar a hipocrisia em sua vida, mas ao mesmo tempo, tem um profundo senso de sua própria imperfeição. Por isso ele não se dá ares de infalibilidade, mas parte para ser genuíno. Sua autenticidade logo se torna visível para os outros. Ele não declara sua perfeição, mas luta pela perfeição. Quando adora a Deus, ele não se declara ser perfeito como adorador, mas quando os cânticos começam, ele dá o seu coração ao que está fazendo; quando a oração é dirigida, ele ouve e faz dela a sua oração; durante a ceia ele medita no sofrimento de seu Senhor; e através de todo o sermão ele participa do estudo da palavra de Deus; se seu pensamento se dispersa, ele o traz de volta; e quando o período de adoração termina ele pede a Deus para perdoá-lo por seu fracasso e para aceitar sua adoração apesar de sua imperfeição.

Quando vai para o seu trabalho, ele não declara sua perfeição entre seus companheiros de trabalho, mas eles sabem que ele tentará dar oito horas de trabalho por oito horas de pagamento; que ele é confiável; que ele é puro no falar e no viver; e que se ele cair em tentação pelas pressões à sua volta para pecar, ele humildemente pedirá desculpas às pessoas ofendidas.

Ele é o mesmo no lar. Sua família respeita-o porque ele é genuíno e não declara ter força e bondade além da realidade. Sua família vê suas faltas, mas uma qualidade que lhe permite manter o respeito deles é sua capacidade de dizer, "Desculpe". Em todas as áreas de sua vida ele anda humildemente diante de Deus e de seus companheiros. Nosso terceiro homem encontrou a verdadeira cura para a hipocrisia.

O primeiro homem, se não se arrepender, um dia será um mísero infeliz, sua vida completamente destruída. O segundo homem está a caminho da desilusão. Suas metas são irreais; sua perspectiva é totalmente errada. Mas o homem que "anda humildemente com seu Deus" e é totalmente livre de malícia é verdadeiramente um homem abençoado. Ele é na vida e na atitude o que Deus deseja que ele seja, e vive na esperança do céu.

"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3).

quinta-feira, 29 de maio de 2014

ONIPRESENÇA DE DEUS





“Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá.” (Sl 139.7-10).

A Bíblia é muito enfática em mostrar que não há como fugir da presença de Deus. A razão é óbvia, Deus está em todos os lugares, sem exceção. Davi faz menção de pontos extremos nos quais Deus se encontra. V.8 Céus e abismo e V.9 Onde a expressão “Alvorada” quer dizer onde o sol nasce e confins dos mares (Mediterrâneo) onde ele se põe. Esse Salmo nos ensina mais do que isso, nos ensina que Deus está em todos os lugares plenamente. Observe que o salmista diz que para onde ele for Deus estará lá. É errado pensar que uma parte de Deus está aqui e a outra parte em outro lugar, pois isso seria limitá-Lo no espaço. Visto que Deus é o único Espírito infinito, e o que caracteriza um espírito é a ausência de um corpo, Ele não tem tamanho ou dimensão espacial, contudo, está presente em todos os lugares do espaço com todo o seu Ser.

Às vezes Deus se apresenta como tendo olhos, mãos, braços, ouvidos, asas etc. todas essas partes corporais ocupam um lugar no espaço e estão limitadas por ele; como entender, então, a onipresença de Deus?

Nessas passagens, onde Deus é apresentado com um corpo são na verdade figuras de linguagem:

ANTROPOMORFISMO

Figura de linguagem utilizada pelos escritores da Bíblia em que características físicas do ser humano são atribuídas a Deus com o propósito de ressaltar algo importante nEle. Por exemplo, a Bíblia às vezes se refere ao braço de Deus para demonstrar a Sua força. O antropomorfismo ajuda a tornar mais concretas certas verdades abstratas sobre Deus.

Outros exemplos: A face de Deus (Sl 139.7; Nm 6.24), a boca de Deus (Mq 4.4), os lhos de Deus (Jó 34.21), os ouvidos de Deus (Sl 17.6; 34.15), o braço de Deus (Is 52.10), a mão de Deus (Ex 7.5; 1Pe 5.6), Deus rangendo os dentes (Jó 16.9).

ZOOMORFISMO

Figura de linguagem em que características físicas de animais são atribuídas a Deus com o propósito de ressaltar alguma qualidade dEle. Por exemplo, a Bíblia fala de Deus com penas e asas: “Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro” (Sl 91.4); “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades” (Sl 57.1).

As duas figuras de linguagem não têm o propósito de limitar o Senhor dentro de espaços, mas ressaltar verdades usando uma linguagem figurada.

Visto que Deus é um Espírito infinito, Ele não tem tamanho ou dimensão espacial, por isso, está presente em todos os lugares do espaço, e além do céu dos céus, com todo o seu Ser. A Bíblia nos ensina que nem mesmo os mais altos céus podem conter Deus: “Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei.” (1Rs 8.27).

Na Bíblia, vemos o espaço sendo ocupado de três maneiras distintas:

1) Pela matéria – ela ocupa o espaço circunscritivamente porque está limitada por sua própria extensão (ver Mt 14.8,11).

2) Pelos espíritos finitos – como por exemplo os anjos e demônios, incluindo o diabo, ocupam o espaço definidamente, porque eles não estão em todos os lugares ao mesmo tempo (Gn 28.12; Mt 24.31; Mt 8.31; Jó 1.7)

3) Por Deus – Ele ocupa o espaço repletivamente porque está plenamente em todos os lugares (Sl 139.7-9; 1Rs 8.72)

Eliú está certo quando diz que: “Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem e veem todos os seus passos. Não há trevas nem sombra assaz profunda, onde se escondam os que praticam a iniqüidade.” Isso é uma forma poética de dizer que Deus vê tudo porque está em todos os lugares. Por isso, Deus disse:

“Acaso, sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? — diz o Senhor; porventura, não encho eu os céus e a terra? — diz o Senhor.” (Jr 23.23-24).

Se Deus está em todos os lugares, Ele está nos lugares imundos e podres? Existem lugares imundos, podres, tóxicos onde nós, seres humanos, jamais poderíamos habitar, no entanto, Deus é Espírito, não pode ser contaminado pelo físico. A sua glória e dignidade não são depreciadas pelo fato de está em todos os lugares, pois Ele é incontaminável.

Agora entendo porque o salmista depois de contemplar a perfeição de Deus, disse: “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir” (Sl 139.6).

IMPLICAÇÕES:

Somente um Espírito não limitado pode ser onipresente.

Saber que Deus é onipresente traz conforto aos que confiam nele. Em qualquer lugar que estivermos lá Ele estará. Não precisamos enfrentar fila para falar com Deus, Ele atende todos ao mesmo tempo, porque Ele está em todos os lugares plenamente.

Para o não cristão essa doutrina é aterrorizante: saber que Deus vê todas as suas ações, que não há lugar para se ausentar da Sua presença, pois até no inferno Deus está derramando a Sua ira contra o pecado. No inferno eles estão afastados da bondade de Deus: da sua longanimidade, graça e misericórdia, mas não da sua ira.


Fonte: AUTOR: PR. EDUARDO SANTOS


O MINISTÉRIO DE PASTOR


Texto Áureo Jo. 10.11 – Leitura Bíblica Jo. 10.11,14; Tt. 1.7-11; I Pe. 5.2-4



INTRODUÇÃO
Em continuidade ao estudo dos dons ministeriais de Ef. 4.11, nos dedicaremos na aula de hoje ao dom ministerial de pastor. Inicialmente mostraremos a necessidade dos pastores na igreja, dando ênfase a Cristo, o maior exemplo de pastoreio. Em seguida, enfocaremos mais especificamente o dom ministerial, mostrando sua relevância para a edificação da igreja do Senhor. E ao final, destacaremos algumas características do pastor, ressaltando sua atuação para a preservação do rebanho de Deus.

1. A NECESSIDADE DOS PASTORES
Jesus é o maior exemplo de pastor, na verdade Ele é o Pastor dos pastores. Em Jo. 10 Jesus disse ser “o Bom Pastor” que dá a vida pelas ovelhas, contrastando com os mercenários, que buscavam apenas alimentar-se das ovelhas, não alimentá-las. Como Bom Pastor Ele conhece as suas ovelhas (Jo.14), cada uma nominalmente, pois são ovelhas do Seu pastoreio (Sl. 100.3). Como Pastor Jesus conduz as suas ovelhas, levando-as adiante (Jo. 10.3,4). Semelhante ao pastor do Sl. 23, Ele as “guia pelas veredas da justiça por amor do seu nome”. Pedro destacou que Jesus é o Pastor e Bispo das nossas almas, que nutre as nossas vidas com o alimento espiritual, instruindo no caminho que deve ser seguido (Sl. 32.8). Para o autor da Epístola aos Hebreus Jesus é o “Grande Pastor”, que não está sujeitos às limitações, por isso pode cuidar do Seu rebanho, tendo por ele interesse. Pedro denominou ainda Jesus de “Supremo Pastor”, que nos dará, se não desfalecermos, “a imarcescível coroa de glória” (I Pe. 5.4). Somos ovelhas carentes de um cuidado, por isso Cristo é Aquele que pode nos apascentar, considerando Suas credenciais. Ele desempenha essa função por meio dos pastores (gr. poimên), que Ele mesmo deu para a igreja (Ef. 4.11) Na medida em que a igreja foi se organizando, fez-se necessário que os pastores fossem estabelecidos, para supervisionar as igrejas (I Ts. 2.14). Esses pastores eram denominados nas igrejas judaicas de presbíteros, e bispos nas igrejas gregas (At. 11.30; 14.23; 20.17,28). Esses pastores tinham a responsabilidade de “apascentar o rebanho” (I Pe. 5.2). Nessa mesma passagem Pedro deixa claro que a motivação para o pastoreio não deveria ser o lucro, mas “a boa vontade”. Evidentemente digno é o pastor do seu salário (I Tm. 5.18), e aqueles que governam bem, e labutam na pregação e no ensino, são dignos de duplicada recompensa (I Tm. 5.17). 

2. O DOM MINISTERIAL DE PASTOR
O dom ministerial de pastor é necessário por diversos motivos, dentre eles, a importância de manter a decência e ordem no culto, atentando para os elementos litúrgicos da celebração (I Co. 14.40). Além disso existem falsas doutrinas que se proliferam, ameaçando a integridade do evangelho. O pastor tem responsabilidade apologética, de proteger o rebanho dos falsos mestres, os lobos que querem devorar as ovelhas (Tt. 1.11; II Pe. 2.1). Mas é no cuidado individual das ovelhas que o pastor exerce com maior propriedade o seu ministério, principalmente quando alguma delas se encontra enferma (Tg. 5.14). É nesse particular que o ministério de pastor se diferencia dos demais de Ef. 4.11. Cabe ao pastor a tarefa de dar acompanhamento pessoal às suas ovelhas. Em Jo. 21.15-17 Jesus orienta Pedro em relação à adequação do ministério pastoral. Ele deveria apascentar primeiramente instruir as ovelhas no caminho, não deixando de prover alimento apropriado para o crescimento saudável. É triste testemunhar que nos dias atuais muitos procuram o título de pastor, sem qualquer interesse nesse importante ministério. A elitização do pastorado tem causado muitos males à igreja, principalmente depois que se criou a figura dos “pastores-presidentes”. Ninguém quer mais ser um simples pastor, como foi Jesus, que se sacrificou pelo rebanho. Na verdade, a busca desenfreada por posição eclesiástica tem causado muitos danos à igreja institucionalizada. Individualmente muitos estão feridos em nome de Deus, e carregam marcas profundas advindas daqueles que deveriam curar, ao invés de causarem adoecimento. Nada há de errado em manter a relação do título de pastor com o ministério de pastor, contanto que esses de fato apascentem. Devemos considerar também que existem muitos que não têm o título, mas que são verdadeiros pastores, há muitos auxiliares, diáconos e presbíteros que são pastores, no sentido ministerial bíblico. Esses receberão do Senhor a recompensa, ainda que não tenham o devido reconhecimento eclesiástico.

3. CARACTERÍSTICAS DO PASTOR
É imprescindível que o pastor tenha conhecimento da Palavra, pois como irá doutrinar se não tiver fundamentação bíblica? Não podemos esquecer que toda Escritura é divinamente inspirada, e é a partir desta que o obreiro está preparado para toda boa obra (II Tm. 3.16,17). Se quisermos ser obreiros aprovados por Deus, inclusive no ministério pastoral, devemos manejar bem a palavra da verdade ( II Tm. 2.15). Atualmente há muitas exigências para o ofício de pastor, mas que não têm respaldo bíblico, não se fundamentam nas recomendações paulinas (Tt. 1.7-11). Há igrejas que substituíram o modelo pastoral bíblico pela administração empresarial. Alguns pastores são reconhecidos não pela capacidade de apascentar, mas pela produtividade organizacional, pelos lucros que trazem às igrejas. Esse modelo está em declínio, principalmente depois do sucesso editorial O monge e o executivo. Para espanto dos evangélicos, esse estilo de liderança-servidora tem fundamentação bíblica, sendo Jesus o Seu grande modelo (Jo. 13.1-17). Seguindo o exemplo de Jesus, o que mais se espera de um pastor é que esse seja amoroso, que apascente o rebanho com cuidado (I Pe. 5.1-3). Ele deve exercitar a longanimidade, não pode ser tempestivo, levado pelas emoções, o amor sacrificial precisa sustentar seu ministério (At. 20..31; II Tm. 4.2). O ministério de pastor é exercido também através dos cuidados com as necessidades dos irmãos mais pobres (Gl. 2.9,10). O dom de pastor não se concretiza apenas no cuidado com o espírito, é necessário também atentar para as carências materiais (Gl. 6.10). O ministério de pastor é percebido principalmente no cuidado com os enfermos. A sociedade contemporânea tende a descartar as pessoas, a medi-las pela capacidade de produção. Mas o pastor sabe que cada vida tem valor para Deus, por isso visita os enfermos, auxiliando-os em oração (Tg. 5.14,15). Ao proceder desse modo o pastor obterá do Senhor uma posição, não aquela acirradamente disputada nos arraiais evangélicos, mas a de “despenseiro dos mistérios de Deus” (I Pe. 4.1,2).

CONCLUSÃO
Jesus continua sendo o Maior exemplo de Pastor para as igrejas, todos aqueles que são chamados por Deus para esse ministério dão continuidade ao pastoreio do Senhor. A esse respeito é válido lembrar a pergunta de Jesus a Pedro após ressuscitar: “Pedro, tu me amas?” Em seguida o comissionou: “apascenta as minhas ovelhas” (Jo. 21.15-17). Que o Senhor continue dando pastores à sua igreja, e que sejam aprovados nesse importante critério: que amem ao Senhor, e também ao rebanho que Ele lhes confiou, tendo-o adquirido com Seu próprio sangue (Mt. 22.36-38; At. 20.28-30).

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Estudo Bíblico A Educação dos Filhos



Como se formam os filhos? Qual é a responsabilidade específica dos pais? Uma vez que os objetivos estejam definidos, como agir para estar seguros de alcançar estas metas importantes?

Há três áreas específicas da responsabilidade dos pais: amar, instruir e disciplinar.

1. Amar.

"Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre seu galardão." (Salmo 127:3)

Parece que o natural é amar nossos filhos, no entanto, em alguns lares são cometidos as mais terríveis agressões, brutalidades e crimes contra os filhos. Amá-los significa uma completa aceitação de suas pessoas, como dádivas recebidas das mãos de Deus. Isto inclui a disposição de nos sacrificar para o seu bem. Implica um compromisso constante com Deus a fim de criá-los para a glória do Senhor. Precisamos de mais virtudes e recursos do que temos para poder cumprir fielmente esta tarefa digna. Portanto, temos que depender deDeus constantemente. Esta dependência dele nos levará a exercer fé e fará possível sua participação com graça na vida de nossos filhos, o que contribuirá para sua formação.

Devemos aceitar os filhos tal como são, com seu próprio sexo, defeitos, cor de cabelo, pele, personalidade, etc. Os filhos percebem desde cedo na vida se são aceitos ou recusados por seus pais.

É muito importante que a mãe tenha seu filho nos braços constantemente, e que além disso, tenha o costume de cantar e falar com ele, mesmo antes que possa entender completamente suas palavras. O pai também deve ser afetuoso e dedicar tempo a seus filhos pequenos. O contato físico é uma expressão muito importante de amor e carinho.

Os filhos devem se sentir confortáveis e felizes no lar. É dever dos pais prover um ambiente que conduza a sua adequada formação (isto não significa luxo, mas atenção, esmero e constância).

2. Instruir.

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e mesmo velho não se desviará dele." (Pv. 22:6)

Instruir significa ensinar, doutrinar, capacitar, comunicar. Da mesma forma que o amor provê o ponto de partida para a formação da vida dos filhos, a instrução articula e mostra como deve ser essa formação. Os filhos não aprendem apenas por absorção ou imitação. É necessário instruí-los.

A instrução deve servir especialmente para formar um caráter moral no filho: honestidade, justiça, perdão, generosidade, respeito pelos outros, critérios, pudor, modéstia, operosidade, diligência, etc. Devemos aproveitar todas as circunstâncias para reafirmar e reforçar estes valores morais, éticos e espirituais.

Também é tarefa dos pais, incentivar os filhos a desenvolver sensibilidade espiritual, docilidade e boa disposição diante de Deus. As crianças devem chegar aos 6 anos pensando em Deus de uma maneira natural, como parte integrante de sua vida cotidiana. Para conseguir isso, os pais devem falar das coisas de Deuscom naturalidade, levar seus filhos a ter fé e confiança no Senhor orar com eles regularmente, contar-lhes histórias bíblicas e relatos contemporâneos que destaquem o valor de um caráter nobre e da confiança no Senhor.

Devemos tomar as particularidades de cada filho como algo positivo e ajudá-lo em seu desenvolvimento, respeitando sua própria personalidade. Cada filho tem sua própria modalidade e é dever dos pais descobri-la para poder encaminhá-lo de modo adequado.

Ao instruir, os pais devem prestar atenção especial àquelas áreas que são fundamentais, tais como:

- Realizar trabalhos e cumprir ordens (primeiro nas tarefas domésticas).
- Ajudar os outros.
- Concentrar-se em seus estudos.
- Resolver problemas e discordâncias sociais.
- Formar amizades.
- Vencer a tentação e desenvolver um sentido de dignidade moral.
- Administrar o dinheiro e o tempo.
- Encontrar e conservar um emprego.
- Desenvolver uma boa relação com o sexo oposto.
- Descobrir sua vocação.

É importante elogiar os filhos quando cumprem bem com um trabalho ou levam a bom termo um projeto. A aprovação dos pais ajuda a firmar os valores positivos do caráter; faz com que os filhos se sintam reconhecidos e apreciados, e reforça sua auto-estima. Este é um elemento essencial para que alcancem sucesso posteriormente na vida.

Os filhos precisam conhecer os limites de sua liberdade. Por isso é necessário estabelecer algumas regras para o bom funcionamento e ordem na casa. Estas devem ser poucas e razoáveis, e seu cumprimento deve ser exigido. À medida que os filhos vão crescendo é necessário determinar regras claras e justas no que diz respeito a diversões e vida social. Enquanto são pequenos, é aconselhável manter as "rédeas" bem curtas, e ir afrouxando-as gradativamente à medida que forem crescendo. Tenhamos em mente que é melhor enfatizar princípios do que estabelecer regras rígidas. É necessário explicar bem as coisas aos adolescentes; isso também é melhor do que adotar uma atitude impositiva. Isto os ajuda a desenvolver critério e bom juízo, mesmo que resistam às normas estabelecidas.

Em relação à instrução, nada é mais importante que o bom exemplo dos pais. Muitos descuidam disso, e "borram com o braço o que escreveram com a mão".

3. Disciplinar.

"Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor. Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados." (Colossenses 3:20,21)

"Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho." (Provérbios 3:12)

"O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama cedo o disciplina." (Provérbios 13:24)

"Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não te exceda ao ponto de matá-lo." (Pv.19:18)

"A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara a afastará dela." (Provérbios 22:15)

"Não retires da criança a disciplina; Porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás sua alma do inferno." (Provérbios 23:13,14)

"A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem envergonhar sua mãe." (Provérbios 29:15)

(Ver também Provérbios 4:20-23; 6:20-22; 20:30 Deuteronômio 6:6-7; Salmo 78: 5-7)

A relação de uma criança com Cristo, prospera em proporção direta à sua obediência aos pais. Jesus Cristo vive e trabalha na vida de um filho obediente.

A obediência não é opcional, nem se limita ao que se considera justo. Em relação à sua conduta, os filhos precisam saber até onde podem chegar. Deus dotou os pais com autoridade para formar e disciplinar seus filhos e contam com seu respaldo para exercê-la de maneira satisfatória.

Em algumas ocasiões, os pais se enganam. Quando isso acontecer, devem admitir seus erros e, ao fazer isso, demonstram ser a classe de pessoas que Deus pode respaldar. Sua autoridade não deriva de estar sempre certos, mas provêm deDeus que a delegou a eles.

O uso da vara.

Nas passagens citadas, repetidamente é mencionado o uso da vara na disciplina. A vara, diferentemente da mão ou do cinturão do pai, é um instrumento impessoal que arde e dói sem fazer dano a criança. Uma varinha qualquer que seja flexível servirá de forma admirável. A área carnuda das nádegas constituem o ponto mais adequado para aplicá-la.

A vara é utilizada quando a criança não acata uma ordem, por rebelião, ou outra ofensa séria. Não se usa para corrigir faltas menores ou falhas próprias da criança (como deixar cair coisas, por descuido). Deve ser aplicada de maneira sóbria e sem ira. De outra forma, os pais transmitiriam seus sentimentos negativos aos filhos. Se estão alterados, é importante acalmar-se antes de aplicar a disciplina.

Os filhos não devem receber um único golpe violento, mas duas ou três varadas bem aplicadas. Quando a falta é mais grave, podem ser acrescentadas uma ou duas a mais. O pai deve usá-la nas nádegas da criança e não em qualquer lugar. A vara, de modo diferente da correia, permite medir a intensidade do golpe, que vai variar de acordo com a idade. Lembremos que procuramos infundir respeito e não temor.

Os filhos precisam aprender a obedecer a palavra de seus pais; e a palavra deDeus para eles. Os pequenos sofrem pela falta da disciplina paterna. A correção justa alivia seu sofrimento, já que os libera da culpa ou do peso na consciência.

A rebelião contra a autoridade legítima é um terrível pecado aos olhos de Deus. Os pais não devem permitir a rebelião no lar. Leiamos com cuidado a passagem de Deuteronômio 21:18-21, e observemos o que ela diz a respeito do filho rebelde. É responsabilidade dos pais livrar seus filhos de atitudes semelhantes.

Normas importantes na disciplina.

Deus estabeleceu os pais como responsáveis diretos da conduta de seus filhos (ver Provérbios 4:1-9; I Samuel 3:13-14). A figura principal na disciplina é a do pai. Ainda que ela seja aplicada pela mãe, o filho deve saber que a mãe conta com o apoio de seu marido. Isso facilita a tarefa da mãe.

Os pais tem que mostrar unanimidade em relação à disciplina. A mulher deve ter o cuidado de não contradizer seu marido, e o homem deve dar respaldo a esposa, principalmente na presença dos filhos.

Os pais não devem dizer ameaças nem expressões de desagrado. Uma vez que advertiram os filhos sobre as conseqüências de certa conduta, a disciplina deve ser aplicada imediatamente se desobedecerem (ver Eclesiastes 8:11). A disciplina deve ser aplicada:

- Com firmeza e decisão.
- De acordo com critérios estabelecidos (não deve variar segundo as emoções do momento).
- De maneira proporcional à ofensa.
- Sem ira ou amargura; do contrário, esse sentimento será transmitido à criança e se reproduzirá nela (ver Colossenses 3:21).

Reconciliação.

É importante o processo de reconciliação. Lembremos do lugar transcendente que tem a oração e o perdão; não prolonguemos excessivamente na correção. A ordem correta da disciplina é a seguinte.

domingo, 25 de maio de 2014

Frases Que Devem Ser Evitadas Nos Púlpitos




Cada dia que passa a falta de conteúdo dos pregadores contemporâneos fica mais evidente. Parece que os pregadores modernos inventaram o "jeitinho brasileiro" de pregar, onde vale a lei do menor esforço. Nessa onda de repetição, os pregadores jovens copiam os clichês dos "mega"-pregadores, os super-stars do evangelho, e nem sequer avaliam se o que eles estão dizendo tem embasamento bíblico. Por causa dessa realidade tão patente, o Panorama Cristão visa alertar o leitor acerca dos famosos chavões, que apesar de possuírem um forte apelo emocional, não são bíblicos.

Nessa postagem, apresentamos 5 chavões muito comuns nos círculos pentecostais e neo-pentecostais:

"TEM SAPATO DE FOGO?"

Pregadores que não se preocupam em expor a Palavra — pois a sua missão é movimentar as massas — se valem de perguntas como esta: "Tem sapato de fogo aí, irmão?" Com muita tristeza assisti a um vídeo em que alguém que já foi considerado, unanimemente, o maior expoente da Assembléia de Deus no Brasil participa de um espetáculo deprimente..

No tal vídeo, o pregador é chamado por um animador de auditório, que, apertando a sua mão, pergunta-lhe: "Pastor fulano, tem sapato de fogo? Tem sapaaato?" E ele balança a cabeça, em sinal de aprovação. Quer saber o que aconteceu? Bastou um sopro — e não um soco — para levá-lo à lona, quer dizer, ao chão...

Fiquei pensando: Meu Deus, um homem que já foi um referencial para muitos jovens pregadores, um defensor das verdades centrais da fé cristã, alguém que admirei, cujos livros e comentários bíblicos para escola dominical eu li, caído ao chão... E ainda acreditando que está certo. Que Deus nos guarde, e que vigiemos, a fim de que jamais apostatemos da fé.

"ESSA É UMA GERAÇÃO DE APAIXONADOS"

Você já notou como os jovens costumam empregar o verbo "adorar" para quase tudo de que gostam, menos em relação a Deus? "Adoro cantar", "Adoro dançar", "Adoro ouvir música", "Adoro chocolate", etc. Mas, quando vão falar do Senhor Jesus, o único de fato digno de adoração, dizem: "Estou apaixonado". Isso ocorre principalmente por influência de cantores-ídolos que "adoram" empregar frases de efeito, como: "Essa é uma geração de apaixonados" ou "Deus não rejeita um coração apaixonado".

Paixão, por definição, é irracional, passageira e não leva em conta princípios. A adoração, ao contrário, é racional (Rm 12.1), verdadeira (Jo 4.23,24) e envolve tudo o que há em nós: espírito, alma e corpo, principalmente o nosso espírito, que é a parte mais profunda de nosso ser (1 Ts 5.23; Lc 1.46,47; Sl 57.7).

Alguém poderá perguntar: "O que vale não é a intenção?" Na verdade, não podemos, ainda que bem intencionados, aceitar todas e quaisquer influências do mundo. E o clichê em análise, conquanto para muitos seja apenas uma simples questão de semântica, tem levado os jovens à concepção distorcida da verdadeira adoração a Deus, acima de todas as coisas, o que é muito mais que estar apaixonado!

Sei que alguém, ao ler esta abordagem, pode não estar muito apaixonado por este livro e seu autor. Mas espero, sinceramente, que reflita sobre a importância de adorar somente ao Senhor Jesus e segui-lo, abandonando a postura de fã (Lc 9.23). Não adianta nada alguém usar uma camiseta com os dizeres "Apaixonado por Jesus" ou viver cantando "Apaixonado, apaixonado, apaixonado...", se não andar como Jesusandou (1 Jo 2.6)!

Abandone, pois, essa canoa furada da geração dos apaixonados! Embarque no navio cujos passageiros são os verdadeiros adoradores, que seguem ao Senhor Jesus, que disse: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás..." (Mt 4.10).

"OLHE PARA DENTRO DE VOCÊ"

Pregadores berram esse clichê com naturalidade, e crentes o assimilam, reconhecendo que de fato têm valor... Sabia que essa frase é cem por cento humanista e contrária à Palavra de Deus? No entanto, como as pregações, nos grandes congressos, têm sido, em geral, palestras motivacionais ministradas na base do grito, poucos se apercebem do perigo que há na supervalorização do ser humano.

Temos algum valor em nós mesmos, à luz da Bíblia? Que é o homem mortal? Em nossa carne não habita bem algum (Rm 7.18). Somos considerados miseráveis, sujeitos a satisfazer os desejos da carne (Rm 7.19-24). O que faz a diferença em nosso pobre vaso de barro? O precioso tesouro que nele está (2 Co 4.7). Por isso, caro leitor, não acredite nesses animadores de auditório! Quanto a você, pregador, lembre-se de que não foi chamado para massagear egos. Não faça massagem; entregue a mensagem! A sua missão — se é que tem compromisso com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra — é falar a verdade (Jo 10.41). Leve o povo a olhar para Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12.2), e não a olhar para dentro de si. Nada temos; nada somos. Humilhemo-nos debaixo da potente mão do Senhor, a fim de que Ele nos exalte (1 Pe 5.6; Tg 4.6).

"LIBERE UMA PALAVRA RHEMA"

Certo escritor, já falecido — cujas iniciais do seu nome são K.H. —, fez muitos discípulos (e alguns fanáticos) no Brasil, apesar de nunca ter demonstrado amor e fidelidade à Palavra de Deus. Alguém pode até duvidar do que Jesus disse, mas, se criticar as falácias do papai H., prepare-se para os ataques dos triunfalistas de plantão!

No Brasil, estão entre os fiéis seguidores de K.H. um famoso telemissionário, cantores-ídolos e outros telepregadores. Ah, os animadores de platéia também têm bebido dessas fontes escuras e turvas. Resultado: todos eles mandam o povo liberar uma palavra rhema, pela qual podem pretensamente trazer à existência o que não existe...

"Isso é uma questão de fé", alguém argumentará. Não obstante, a fé também deve ser controlada pela Palavra de Deus, a nossa regra de fé, de prática e de viver. A origem de uma profecia — profecia mesmo, e não confissão positiva — não é a nossa fé. Afinal, não é a declaração do crente que é viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e sim a Palavra de Deus (Hb 4.12), não é mesmo?

"PROFETIZE PARA VOCÊ MESMO".

Há algum tempo, participei de uma escola bíblica no Nordeste do Brasil, e lá estava um conhecido pregador de massa. Suas principais características: brincalhão, contador de piadas, cortejador, oferecido, imodesto e sem compromisso com a Palavra de Deus. Quer saber como foi sua pregação? Um festival de gritos, tal qual uma maritaca. Mas o povo vibrou com os seus gracejos.

O que mais me chamou atenção na performance do tal animador foi a frase: "Profetize para você mesmo". Ora, com quem ele aprendeu tamanho absurdo? Qual foi o profeta, nas páginas sagradas, que profetizou para si mesmo? Nem Jesus fez isso! E a regra bíblica de que devem falar apenas dois ou três profetas — e não todos, ao mesmo tempo —, enquanto os outros julgam? Nada vale o que está escrito em 1 Coríntios 14?

Quem julga uma auto-profecia? E se ela tiver origem no coração humano ou provier do Maligno? A Palavra de Deus não diz que o coração é enganoso (Jr 17.9)? Ela não nos alerta quanto aos espíritos enganadores (1 Tm 4.1)? Como, pois, alguém pode mandar os crentes profetizarem para si mesmos? Só mesmo um irresponsável para fazer uma coisa dessa.

"...Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus" - Mateus 22.29.

Fonte: | Autor: Ciro Zibordi | Divulgação: estudosgospel.Com.BR 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

A Realidade Bíblica do Inferno




É comum ouvirmos expressões como estas: “O inferno é aqui mesmo”. “Deus é muito bom, não faria um lugar tão terrível para mandar o homem”. “O inferno é a sepultura”. “Esta vida aqui já é um inferno”. – Será o inferno uma realidade? O que fazemos para tirar esta dúvida enganosa?

É Satanás quem coloca este tipo de dúvida na mente das pessoas. Estejamos certos. O inferno existe. O inferno é realidade. Ninguém duvide, pois a Bíblia nos afirma. No Novo Testamento existem 260 capítulos e é mencionado 234 vezes um castigo eterno para os ímpios.

Opiniões erradas a respeito do Inferno. Muitas pessoas negam a existência do Inferno considerando-o um mito inventado pelos contadores de história da Grécia antiga. Estes são aqueles que não distinguem perfeitamente a ficção da realidade. Outros afirmam que o Inferno é uma invenção da Igreja Medieval para impedir as pessoas de se rebelarem contra o poder eclesiástico. Estes são aqueles que culpam a igreja pelo medo que as pessoas têm do castigo eterno. Há ainda os que pensam que o Inferno é aqui na terra. São os mesmos que acreditam que “o que aqui se faz aqui se paga”. Todavia, nenhuma dessas pessoas tem autoridade para afirmar ou negar a existência do Inferno.

"Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe aos desejos. ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira". (Jo 8.44)

Nessa passagem Jesus olha para os mais religiosos da época (aqueles que guardavam o Sábado, não comiam carne de porco, não comiam sem se lavar, guardavam as tradições...) e diz: "Vocês são filhos do diabo", mas como pode ser isso? Deus olha os corações e condena todo formalismo e legalismo. Aqueles homens conheciam a letra (sem a revelação), mas não conheciam o Deus do céu. Os tais que Jesus se dirigia eram homens fraudulentos, pois torcia a palavra de Deus para obter benefícios próprios e satisfazer-lhes o ego. Ainda hoje existem esses tais homens fraudulentos, e até líderes desse tipo.

Desses dois tipos de pessoas (aqueles que torcem a palavra para os seus benefícios e aqueles que torcem a palavra para a satisfação do seu ego) gostaria de frisar o mais perigoso - aqueles que torcem a palavra para a satisfação do seu ego. Esses tais lêem a verdade de Deus e por serem filhos do diabo não conseguem aceitá-la.

No caso do nosso estudo (a respeito de céu e inferno) eles dizem: "O céu existe, mas o inferno não, pois Deus é amor e ele jamais jogaria um pobre pecador no fogo eterno". Meu amigo leitor fuja destes tipos de religiosos, pois DEUS É AMOR, MAS DEUS TAMBÉM É JUSTIÇA. 

Ainda que a realidade do inferno seja dura para todos os seres humanos, ESSA REALIDADE É VERDADEIRA. A Bíblia diz claramente a respeito do céu e do inferno.

O inferno é um lugar de:
• Extremo sofrimento (Apo. 20. 10),
• Onde é lembrado e sentido o remorso (Luc. 16. 19-31),
• Inquietação (Luc. 16. 24),
• Vergonha e desprezo (Dan. 12:2),
• Vil companhia (Apo. 21:8) e
• Desespero (Prov. 11:7, Mat. 25 41).

Jesus usou como figura para exemplificar o inferno. Gehinon – passou para o grego como geena.

Geena é a palavra correta para traduzir a palavra inferno lugar de sofrimento e castigo eterno. Na segunda carta de Pedro – II Pedro 2:4 – “…precipitando-os no inferno” – inferno aí é outra palavra de origem latina que veio para o grego = tártaro – ” lançando-os no tártaro.” TÁRTARO= lugar de punição dos mortos.Tártaro é = geena – a mesma idéia.Deus precipitou os anjos a onde? No inferno. Pergunta-se:

O que se coloca na sepultura?

- É o corpo material!
- Anjo tem corpo material? Não, espiritual. É como o texto diz: Deus precipitou no inferno! Se inferno é sepultura como se explica este versículo? Como se explica um anjo em corpo mortal, físico foi para a sepultura?
- Os ímpios serão lançados no inferno.

Jesus adverte sobre o inferno:

”... se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos ires para o inferno (...) se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno E se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois, seres lançado no inferno, para o fogo inextinguível, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga" (Mc 9:43-48)

"Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo" (Mt 10:28) Aos religiosos: “... como escapareis da condenação do inferno?" (Mt 23;33) 

"Qualquer (...) que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim (...) ai do homem pelo qual vem o escândalo" (Mt 18:6)

"...quem chamar (seu irmão) de tolo estará sujeito ao inferno de fogo" (Mt 5:22)

"Mas se aquele servo sendo mau... castigá-lo-á,... ali haverá choro e ranger de dentes" (Mt 24:48)

"Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda...não devias tu, igualmente, compadecer-te...? E indignando-se...o entregou aos verdugos..." Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão" (Mt18:32) 

"Se... não perdoardes aos homens as suas ofensas, tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas". (Mt 6:15)

O QUE É TORNAR A DEUS? "E O PÓ VOLTE A TERRA, COMO O ERA, E O ESPÍRITO VOLTE A DEUS, QUE O DEU". (Ec. 12:7)

Neste tópico, vamos aprender sobre a volta do espírito humano a Deus. Quero que você grave uma coisa muito séria: "Todos, tanto o que é salvo como o que não é salvo, ao morrer, torna-se a Deus". Analise esses versículos: "... Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos". (Mt. 25. 41) "... No mais profundo do abismo, lá está também". (Sl. 139:8) Quando alguém morre, essa pessoa torna a Deus, pois esse tornar a Deus envolve o recolhimento desse espírito. Quando o cristão morre, Deus envia os seus anjos e o leva para o paraíso, ou terceiro céu ou céu (Lc. 16. 22) e lá ele começa a desfrutar já do seu futuro glorioso que terá na cidade celestial.

Entender que essa pessoa que morreu e foi para o paraíso, tornou a Deus é fácil, mas e quem morre sem salvação e vai para o inferno? Entenda bem agora. Quando os anjos se rebelaram, Deus preparou o inferno para os tais: "Preparado para o diabo e seus anjos". O inferno não havia sido preparado para o homem, mas sim para o diabo e seus demônios. Acontece que o homem também se rebelou contra Deus, sendo assim, o homem acabou tendo o mesmo destino de condenação dos demônios. A Bíblia declara que a presença de Deus se encontra até mesmo no inferno (a presença de Deus no inferno é no sentido da sua justiça e juízo) sendo assim, mesmo o pecador ao morrer torna a Deus, sendo guardado no inferno (Hades) até o dia do grande julgamento. Este homem que vai para o inferno é o oposto de quem vai para o paraíso, pois ele já começa a sofrer e a experimentar o que será a eternidade no lago de fogo (que é a Segunda morte ou morte eterna). Meu querido leitor, eu desejo muito que você torne a Deus, mas no melhor lugar - o paraíso.

Lembre-se, Deus não quer que ninguém vá para o inferno, principalmente a sua principal criatura - o homem, mas se não se arrependerem a justiça de Deus os lançará no inferno e depois no lago de fogo.

O JUÍZO PRÉVIO "QUEM NELE CRÊ NÃO É JULGADO: O QUE NÃO CRÊ JÁ ESTÁ JULGADO, PORQUANTO NÃO CRÊ NO UNIGÊNITO FILHO DE DEUS". (Jo. 3. 18)

"QUEM ME REJEITA E NÃO RECEBE AS MINHAS PALAVRAS TEM QUEM O JULGUE; A PRÓPRIA PALAVRA QUE TENHO PROFERIDO, ESSA A JULGARÁ NO ÚLTIMO DIA". (Jo. 12. 48)

Geralmente, ao ministrar este estudo, as pessoas me perguntam: "Como pode Deus, sendo justiça, mandar alguém para o inferno sem antes julgá-lo.?" Creio que as pessoas que fazem esta pergunta estão perguntando para saber realmente e não para satisfazer os seus egos. A resposta é bem clara na palavra Deus, ao morrer todos já têm um juízo prévio da parte de Deus que é justiça. Guarde bem isso: "Nenhum homem será indesculpável diante de Deus".

É impossível o homem morrer sem conhecer a Deus e sem conhecer o que é certo ou errado. Ler (Rm. 1. 20).

A Bíblia declara: "O que não crê já está julgado".

A Bíblia não diz que será julgado, mas que ESTÁ JULGADO. Todo homem ao morrer sabe e sente o seu julgamento, sabe o que ele próprio merece. Deus, ao dar esse juízo prévio, de maneira nenhuma está sendo injusto, mas sim, está confirmando a sua justiça. Todos os homens tiveram uma chance de escolher a Deus e evitar o inferno. Ao negar as chances que Deus lhe deu, esse homem e auto condenou-se. Quero que você saiba que o último dia da vida será decisivo para aquele que ainda não aceitou a Cristo, pois a sua morte virá acompanhada do inferno (Hades). Sabemos que o juízo do grande trono branco virá (Ap. 20. 11 - 15) para confirmação do juízo prévio que já tinha sido aplicado. Louvemos a Deus, pois ele está assentado num alto e sublime trono (Is. 6:1).

Jesus, o Filho de Deus. Ninguém tem mais autoridade para falar do Inferno do que Jesus, o Filho de Deus. Para desespero de algumas pessoas, Jesusconfirmou que o Inferno é um lugar real. Ele disse em Mateus 5.29,30: “Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado no inferno” (ARC). Ainda em Mateus 10.28 Jesusafirmou: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (ARC). Jesusmuito ensinou sobre o inferno em outros textos, segundo Ele o inferno é um lugar de “pranto e ranger de dentes” (Mateus 13.49,50 - ARC), “preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41 – ARC), “onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga” (Mc 9.43-48 – ARC). Leia o texto de Lc 16.19-31.

O que há no interior da terra? Fogo! Enxofre! Os vulcões trazem para fora o que existe dentro da terra Quando o vulcão St Helens entrou em erupção enviou 150.000 toneladas de gás sulfuroso (enxofre) e lavas para fora e os repórteres escreveram: "O inferno saiu do interior da terra para fora?".

A crosta da terra tem 75 quilômetros até chegar ao fogo, mas em alguns lugares, no fundo dos oceanos, a distância é menor que 1 quilômetro.

Cientistas descobriram recentemente, na escuridão das profundezas do oceano, uma rachadura onde o fogo escapa, e em torno desta rachadura vermes enormes que não existem em nenhum lugar da terra.

Cientistas descobriram recentemente que o centro da terra é mais quente que a superfície do sol com temperatura de 12.000 graus Fahrenheit.

Jesus te ama. Hoje mesmo Ele quer te dar a certeza do perdão de todos os teus pecados, não importa quão graves foram. Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, ficou três dias no coração da terra, ressuscitou, está vivo, tem as chaves do inferno que nunca se abrirão para receber aqueles que crêem nEle”.
Veja esta parábola de Jesus:

"Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.” (LC 16:19-21).

Nesse versículos, nota-se que Jesus nos dois primeiros versos, pronunciou uma palavra derivada do verbo “haver”, mostrando assim que literalmente houve ou havia em algum lugar do passado esses dois homens: o rico e o mendigo Lázaro. Foram reais a existência desses dois personagens como narra o texto sagrado, pois Jesus relatou uma história verídica que, por Ele ser eterno (Sl 93.2; Rm 1.20), tem presenciado desde o começo.

II - “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio." (LC 16: 22,23).Nesses dois versos vemos a realidade da vida após a morte, sendo que assim como o rico, aqueles que se perdem, passarão duramente toda a eternidade em tormentos no inferno.

III - "E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama." (LC 16:24). O inferno é um lugar real! Vemos que o rico estando no inferno clama desesperadamente por misericórdia, mas nada poderá ser feito por ele; porque a bíblia é clara que enquanto há vida, ainda há esperança e oportunidade de arrependimento. Porém quando a morte vem sobre alguém que não se arrepende, resta-lhe apenas o Juízo (Hb 9.27). Este texto revela também que mesmo o homem morrendo, quando a sua alma separa do seu corpo, indo para o paraíso ou para o inferno, ali em ambos os lugares o homem continua tendo, mesmo depois da morte, plena consciência de toda a sua situação. Isso fica evidente quando o rico em tormentos inicia um diálogo com outrem.

IV - "Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que receberam os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá." (LC 16. 25,26). Em resposta a petição o rico no verso 24, lhe é mostrado a impossibilidade de se fazer algo por ele, até mesmo de refrescar-lhe a língua com água. Entre o Inferno e Seio de Abraão (local onde as almas dos santos ficavam antes da morte de Cristo no calvário) havia um abismo intransponível, mostrando assim a grande diferença da eternidade para o justo e o ímpio.

V - "E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento." (LC 16. 27,28). O homem rico não foi condenado porque possuía riquezas, pois ser rico não é pecado. O que levou ele para a condenação foi porque viveu até o fim da sua vida regaladamente e esplendidamente (v.19), ou seja, depositou sua confiança nas riquezas; fez também com que o seu dinheiro e sua fama falassem mais alto em sua vida, esquecendo-se de Deus e do seu semelhante. Ele engrandeceu tanto, que não enxergava (ou não queria enxergar) a necessidade do seu próximo (v 21). Quando ele quis fazer alguma coisa pelas pessoas - neste caso, os seus irmãos, já não havia mais possibilidade alguma, porque o seu caso era irreversível, visto que quando ainda vivo tivera todas as oportunidade possíveis e desperdiçará.

VI - "Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos." (LC 16. 29). São os escritos sagrados dados por Deus aos homens para que por eles tenhamos luz (SL 119.105) para caminhar e evitar as trevas.

VII - "E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite." (LC 16. 30,31). É importante observarmos nestes últimos versículos que a única forma de se escapar da condenação do inferno, é através da fé - e está “fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (RM 10. 17). Nem mesmo a ressurreição de alguém “dentre os mortos” faria um pecador se arrepender profundamente a ponto de fazê-lo nova criatura. Somente a Palavra de Deus tem este poder de transformar vidas e conduzi-nos a salvação eterna (Jo 5. 39).

Veja agora o que está circulando na internet sobre a realidade do inferno:
Em meados de dezembro de 1989, um grupo de geólogos russos fez um poço de 14.000 metros de profundidade na Sibéria; e eles afirmam terem ouvido lamentações que vinham do centro da terra, pedindo água e misericórdia.

Segundo este cientistas após ter perfurado vários Km. Os equipamentos começaram a funcionar descontroladamente, dando a impressão que o centro da terra e oco.

A notícia se espalhou pelo mundo. Um jornal da Finlândia publicou a matéria, com relatos dos operários e estudiosos que ouviram a fita. Um deles, o Dr. Azzacove declarou o seguinte: “Como um comunista eu não acredito em céu ou na Bíblia, mas, como um cientista eu acredito agora no inferno. Desnecessário dizer que ficamos chocados ao fazer tal descoberta. Mas nós sabemos o que nós vimos e nós sabemos o que nós ouvimos. E estamos absolutamente convencidos que nós perfuramos pelos portões do inferno!

A perfuratriz, de repente, começou a girar velozmente indicando que tínhamos chegado a um grande bolsão vazio ou uma caverna. O sensor térmico mostrou um aumento dramático da temperatura para 2,000 graus Fahrenheit.

Nós abaixamos um microfone, projetado para descobrir os sons de movimentos tectônicos abaixo da galeria. Mas em vez de movimentos de placas nós ouvimos uma voz humana, gritando de dor! No princípio pensamos que o som estava vindo do nosso próprio equipamento.

Mas quando nós fizemos ajustes nos equipamentos, nossas piores suspeitas foram confirmadas. Os gritos não eram de um único humano, eles eram gritos de milhões de humanos!"

Só pra início de conversa: se houvesse geólogos nessa história, eles saberiam que o diâmetro do nosso planeta é de bem mais de 24 km. A espessura da litosfera, a crosta terrestre, varia de 5 km sob os oceanos a 70 km sob os continentes.

Os 14 km supostamente atingidos, portanto, nada significariam diante do diâmetro da Terra.

Ao analisar as fitas gravadas com os estranhos sons os cientistas ouviram gritos horríveis. Eram vozes pedindo água e misericórdia. (Acrescento por minha conta: aparelhos de ar condicionado também seria uma boa pedida; -)

Mais "estudos" e logo eles interpretaram os sons como sendo gemidos e lamentos das almas dos ímpios, almas penadas, almas condenadas ao fogo eterno. E onde estariam essas almas penadas, condenadas, perdidas e recém-achadas?

Elementar, meu caro Watson: no inferno, é claro!

Que pedissem por misericórdia, até que seria coerente, pois misericórdia é um "sentimento doloroso causado pela miséria de outrem" (Caldas Aulete) e bem adequado ao estado em que as almas condenadas encontravam-se, mas pedir água?!

É estranho.

Água é coisa material e almas são, por definição, coisas incorpóreas e imateriais. Como as poderia sentir falta de coisa material, pedir água, sentir sede?

Tudo foi publicado por um conceituado (!) jornal finlandês de nome Ammennusatia, Ammennusastia ou Ammenusastia. Ao procurar no Google por esse famoso jornal, ele aparece apenas nas referências ao enorme buraco que teria chegado até o inferno.
* o microfone não fundiu certamente porque fora especialmente preparado para a missão, não a de descobrir o inferno, mas a de ouvir os sons dos movimentos das placas tectônicas. De qualquer forma, fica a pergunta: a que distância da "porta do inferno" o microfone teria chegado?

Numerosos sites reproduzem o texto e as afirmações parecem transformar-se em verdades não porque elas mereçam crédito, mas pelo número de repetições delas. É algo semelhante ao mote "uma mentira apresentada muitas vezes transforma-se em verdade".

Muitos dos sites que reproduzem a história são sites religiosos fundamentalistas que tomam ao pé da letra o texto da Bíblia. Alguns deles falam de demônios, do satanismo, do dia do arrebatamento da besta do Apocalipse e de coisas semelhantes.

Mas será que encontraram mesmo o inferno?

E mais: uma sonda comandada por um cientista ateu não poderia jamais encontrar o inferno. Quem sabe, talvez um cristão bem comportado tivesse melhores chances...

Já pensou uma coorte, ou muito pior, uma legião de almas danadas, danadinhas e rebeldes a atanazar a nossa vida? (Dá até pra imaginar a cena: "Sai pra lá, sua alma danada! Desafasta!

Mais alguns pontos chamam a atenção:

* Ouviam-se vozes de milhões de humanos: como distinguir entre elas as vozes que faziam os pedidos de água e os de misericórdia? (Considerando que, certamente, as almas estavam bastante irritadas, elas não falavam palavrões? Nenhum f*d*p* ou s*o*b* foi registrado?)

* Qual o idioma usado pelas almas penadas ao fazerem os pedidos? Russo? Finlandês? Inglês? Latim? Árabe? Quais os idiomas, além do russo, que o Dr. Azzacove e a sua equipe de cientistas dominavam?

E como essa história começou?

Em 1984, foi publicado na revista Scientific American um artigo falando de um poço com 12 km de profundidade cavado pelos russos na Península de Kola. (Ye. A. Kozlovsky, ‘The world‘s deepest well‘, Scientific American, vol. 251(6), December 1984, pp. 106-112.)

O artigo Mysteries of the Inner Earth menciona o poço de Kola e diz que, aos 10 km de profundidade, registrou-se a temperatura de 180°C, quando o esperado era 100°C.

Qualquer pessoa com um mínimo de informações sobre a Terra sabe qual o seu diâmetro (o da Terra :) e onde fica o seu centro. O centro do nosso planeta encontra-se a bem mais de 12 quilômetros de distância da superfície. Os tais cientistas não sabiam disso?

Ouça, mas não se impressione muito com isso não. Qualquer pessoa, com alguma habilidade no manuseio de equipamento de gravação de som, pode produzir sons bem mais aterradores. Prova disso são essas bandas de rock que aparecem por aí :))

Fonte: Vozes do inferno

Como se livrar do diabo e do inferno?
A Bíblia ensina o que devemos fazer e como agir para impedir a ação diabólica em nossa vida: Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugir á de vós (Tiago 4:7).

Existem duas condições para que o inimigo fuja de nós; então, vamos examiná-las separadamente.

Sujeitar-se a Deus - Sujeitai-vos, pois, a Deus... Não podemos cumprir a segunda condição, se esta primeira não for executada.

A palavra sujeitar-se significa colocar-se sob uma autoridade, obedecer. O Senhor Jesus, como bem sabemos, é o próprio Altíssimo, porém, quando esteve entre os homens, obedeceu a Seus pais terrenos, dando-nos o exemplo de sujeição.

E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas essas coisas. Lucas 2:51

Além disso, o Salvador sempre obedeceu ao Pai celeste: Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou (João 5:30). Se você quer ser abençoado, é necessário submeter-se a Deus; se Ele lhe entregou uma missão, de nada adiantará você esquivar-se.

Resistir ao diabo - Esta é a segunda condição para livrar-se do inimigo. Para vencer os ataques malignos, é preciso aprender a se opor ao diabo. Jesusofereceu resistência a Satanás durante todo tempo e nos deixou uma grande lição: Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mateus 4:4). Usando a Palavra, Cristo resistiu ao diabo.

Não tente utilizar outro meio de defesa. A Bíblia é o instrumento pelo qual Deus nos faz vencer todas as ações de Satanás. E quando ouvimos uma “voz” que se vale da própria Palavra, a fim de nos convencer a que façamos algo errado? Isso aconteceu também com o Mestre no momento da tentação: Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra (Mateus 4:5-6). Agora, veja o que o Salvador respondeu: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus (Mateus 4:7b).

O Senhor continuou utilizando a Palavra para refutar o diabo e, além disso, não perdeu tempo dialogando com ele. Meu irmão, não ceda ao príncipe das trevas com os seus argumentos! Resista-lhe valendo-se da Palavra de Deus.

Jesus afirma: Eu lhes asseguro: quem ouve a minha Palavra e Crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para vida (Jo5. 24). Você acredita que Jesus é o filho de Deus, e que os seus ensinos é a Verdade de Deus para todos os homens? Então terás que acreditar na realidade do Inferno (Marcos 9.47,48). Existem muitos textos na Bíblia que provam a realidade do Inferno. Proponho-me passo a passo Respaldado nas Escrituras Sagradas ensinar como uma pessoa pode livra-se da condenação do Inferno.

1- não cometa o mesmo erro que muitos cometem não Crer na realidade do Inferno ou que ele é aqui na terra.

2- todos podem livra-se do Inferno, desde que creia no Plano de Deus (João3. 16,17). Você acha que Deus enviaria seu único Filho para salvar o homem se o mesmo não tivesse em perigo? Mas por amor a toda raça humana ele deu JesusCristo para morrer a fim de nos salvar do Inferno.

3-Passo: Jesus veio ao mundo para te salvar da condenação do Inferno. Veja o que diz o Texto de (João5. 24) primeiro você precisa ouvir a Palavra de Deus, segundo tu deves crê (FÉ) no que Deus diz, fazendo isso tu receberá Vida eterna, está livre do Juízo final e passará da morte para vida, isso significa que se você seguir na seqüência, estas orientações estarás livres do Inferno e desfrutarás a Vida eterna com Deus no seu Reino de Glória.

Faça sua decisão hoje mesmo e garanta o seu futuro com o Senhor, receba hoje mesmo Jesus Cristo como Senhor e Salvador e desfrute da vida eterna com Deus. 




Fonte Autor: Jânio Santos de Oliveira 

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