quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A VERDADEIRA SABEDORIA SE MANIFESTA NA PRÁTICA


Texto Áureo Tg. 3.13 – Leitura Bíblica Tg. 3.13-18



INTRODUÇÃO
É comum às pessoas desta geração buscarem informações, algumas delas ainda se interessam por conhecimento, mas poucas querem realmente sabedoria. Na aula de hoje atentaremos para a verdadeira sabedoria, como demonstração de temor a Deus, demonstrada em obediência. Mostraremos, a princípio, a partir das orientações de Tiago, o que é a verdadeira sabedoria, em seguida, destacaremos que essa se manifesta na prática, e por fim, que é evidência de uma vida cristã autêntica.

1. A VERDADEIRA SABEDORIA
A fonte da verdadeira sabedoria é o próprio Deus, considerando que os homens, pelas suas investigações, são incapazes de obtê-la. Por isso ×Tiago pergunta: Quem é sábio e tem entendimento? A concepção de sabedoria em Tiago é bastante parecida com aquela do autor dos Provérbios (Pv. 8.1-21). Para esses a sabedoria é muito mais que mero acúmulo de conhecimento, trata-se de uma compreensão da vontade de Deus, e de uma prática condizente com essa revelação. Os gregos antigos se vangloriavam de sua sophia – sabedoria, por isso faltava-lhes humildade. Como diz ×Paulo, ao escrever aos ×Romanos, os intelectuais, dizendo-se sábios, tornaram se loucos e trocaram a glória de Deus imortal por imagens (Rm. 1.22,23). Os sábios segundo o mundo precisam ser mais humildas, reconhecerem que necessitam de Deus, e que não sabem de tudo, admitirem que são ignorantes em relação a muitas coisas, principalmente no que tange às de Deus (Sl. 111.10). A prepotência do neoateismo tem distanciado muitas pessoas de Deus, a falta de humildade e senso de ignorância, conduz o ser humano a pensar que é maior que o Criador. Ser ateu significa fechar-se ao mistério, à possibilidade da revelação divina, a assumir-se dogmático em relação à existência de Deus, a acreditar na eternidade da matéria, mesmo sem ter fundamento científico. Há intelectuais que têm muito conhecimento, graduam-se, fazem seus mestrados e doutorados, por causa disso perdem a singeleza de coração. Isso resulta, no contexto da Epístola de ×Tiago, em soberba, e dificuldade para manter relacionamentos duradouros e saudáveis (Tg. 3.13,14). A razão dessa condição está na fonte dessa sabedoria, que é da terra, não do céu. A verdadeira sabedoria vem do alto, não é uma empreitada humana, tal como foi a torre de Babel (Gn. 11.9).

2. MANIFESTA-SE NA PRÁTICA
Essa sabedoria humana se caracteriza por: 1) ser terrena (Tg. 3.15), portanto é deste mundo (I Co. 1.20,21), proveniente da mera razão humana; 2) ser animal, ou mais propriamente, física (Tg. 3.15), ou natural ( Co. 2.14); e 3) ser demoníaca (Tg. 3.15), por se respaldar nas mentiras do diabo (Rm. 1.18-25), pois ele é o pai da mentira (Jo. 8.44). A verdadeira sabedoria, a que vem do alto, portanto de Deus, é fruto de oração (Tg. 1.15), é recebida quando alguém a busca, e se predispõe a se apropriar dela, é uma dádiva do Senhor (Tg. 1.17), A manifestação concreta dessa sabedoria é o próprio Cristo, nEle repousa a sophia tou theou – a sabedoria de Deus (I Co. 1.13), os tesouros da sabedoria são encontrados nEle (Cl. 2.3). A maneira de conhecermos essa sabedoria é através da Palavra de ×Deus, pois são as ×Escrituras que nos tornam sábios para a salvação (II Tm. 3.15). A sabedoria humana se manifesta: 1) por meio de inveja amargurada (Tg. 3.14,16), busca apenas a autopromoção, rouba a glória de Deus (I Co. 1.23-31); 2) um sentimento faccioso (Tg. 3.14,15), é o partidarismo, na busca pela satisfação dos interesses particulares (Fp. 2.3); 3) fundamentada na mentira (Tg. 3.14), se alimenta da vaidade, e não respeita limites para adquirir fama (I Co. 4.5). Mas a verdadeira sabedoria, que se manifesta na prática, é pura (Tg. 3.17), está livre da ambição e dos sentimentos de vangloria; é pacificadora (Tg. 3.17) não semeia contendas entre os irmãos, estimulando a competitividade (Tg. 4.1,2); é ponderada (Tg. 3.17), não se lança precipitadamente, principalmente para tirar vantagem dos mais fracos. A verdadeira sabedoria também é tratável, se deixa persuadir com facilidade, demonstra abertura para o aprendizado. Há pessoas nas igrejas que, assim como procedeu Nabal, não conseguem maturidade espiritual, pois são intratáveis (I Sm. 25.3,17). A sabedoria do alto também é cheia de misericórdia (Tg. 3.17), não lida com as pessoas demonstrando inclemência, muito pelo contrario, sabem que foram alcançados pela graça de ×Deus, por isso demonstram amor e compaixão. Essa é uma sabedoria que produz frutos dignos de arrependimento, está fundamentada nas virtudes do Espírito (Gl. 5.22), por isso não mostra parcialidade, principalmente em relação aos mais pobres (Tg. 3.17), e não se revela fingida, com hipocrisia, visando apenas benefícios particulares.

3. DA VIDA CRISTÃ AUTÊNTICA
A vida cristã dever ser marcada pela autenticidade, nela não há lugar para fingimentos, ou palavras frívolas. Os fariseus do tempo de ×Jesus eram pessoas que se pautavam em uma religiosidade aparente (Mt. 23). Eles foram denunciados por ×Jesus porque não levavam a sério sua crença em Deus, e mais que isso, se gloriavam das suas exterioridades, em detrimento dos valores interiores. Nestes dias, nos quais as igrejas evangélicas buscam apenas aumentar o número dos seus adeptos, carecemos de uma fé cristã autêntica, diferente do fermento dos fariseus e saduceus, que busca crescimento a qualquer custo (Mt. 6.6,7). A vida cristã autêntica é uma escolha, que se fez apesar de tudo e de todos, uma entrega incondicional, uma disposição a confiar na ×Palavra de Deus (Rm. 11.8-12). Por esse motivo, os cristãos, em todos os tempos, precisam decidir, se viverão a partir da sabedoria da terra ou do céu. As opções que o mundo oferece são as mais diversas, as obras da carne se apresentam como uma alternativa atraente (Gl. 5.17). Mas não estamos determinados a nos conduzir pela natureza pecaminosa, para isso é preciso investir na vida espiritual, na sabedoria praticada, concretizada na disciplina. O hedonismo tem influenciado muitos cristãos a entregarem-se aos desejos pecaminosos. Há aqueles que não fazem mais a diferença entre o que é certo e o que é errado, estão com as mentes cauterizadas (I Tm. 4.1,2). Um pensador disse, expressando a visão deste mundo, que a melhor maneira de vencer uma tentação é entregar-se a ela. Até mesmo os cristãos estão esquecendo a sabedoria do alto, e se voltando para os prazeres como um fim último. As consequências da falta de sabedoria do alto são desastrosas, de acordo com ×Tiago, resultam em desordem, e em todo tipo de prática vil. Por outro lado, a sabedoria do alto, traz colheita de justiça. Como bem lembrou ×Paulo aos Gálatas, e bastante apropriado aos cristãos de hoje, aquilo que o homem plantar, isso também ceifará (Gl. 6.7). Deus não se deixa escarnecer, portanto, sejamos cautelosos em relação às sementes que estamos colocando na terra (Pv. 22.8).

CONCLUSÃO
Há cristãos que desprezam a sabedoria de Deus, o autor de Provérbios nos lembra que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv. 1.7). Salomão, após ter passado pela juventude, e ao se encontrar em idade avançada, lembrou que o melhor é viver para o Criador. Esse é o dever de todo homem e mulher que deseja agradar ao Senhor, e viver autenticamente para Ele (Ec. 12.13). Essa sábia opção, além de satisfazer a Deus, nos faz bem, pois a vontade do ×Senhor, em Sua sabedoria, não é para o nosso mal, antes para bem (Rm. 12.1,2).

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O CUIDADO COM A LÍNGUA



Lição 08



                         Texto Áureo Tg. 3.2 – Leitura Bíblica Tg. 3.1-12





INTRODUÇÃO
O uso inadequado da língua pode resultar em prejuízos irreparáveis. Por isso, o cristão precisa ter cuidado para não se perder ao falar. Na aula de hoje, estudaremos a respeito desse importante assunto. Inicialmente mostraremos o poder da língua, principalmente para a destruição das vidas. Em seguida, nos voltaremos para o perigo de uma língua descontrolado, que leva à ruina. Ao final, apontaremos algumas direções com vistas ao uso correto da língua, com vistas à edificação.

1. O PODER DA LÍNGUA
As palavras têm o poder de ferir as pessoas, por isso todo cristão deveria medir bem as consequências do que vai dizer. Esse tema é recorrentemente abordado por Salomão nos Provérbios. Em Pv. 6.16-19 encontramos seis pecados que ×Deus aborrece, e um que ×Ele abomina, três deles ligados à língua: a língua mentirosa, a testemunha falsa e o que semeia contenda entre os irmãos. Para Tiago, o domínio da língua é uma das manifestações da verdadeira religiosidade. Ninguém pode se considerar autenticamente cristão a menos que seja capaz de dominar a sua língua. Aqueles que estão no magistério cristão, isto é, que foram vocacionados para o ensino, devem ter mais cuidado ainda (Tg. 3.1). Os líderes costumam ser observados nesse particular, e se não vigiarem poderão colocar o ministério a perder por causa de uma língua desenfreada. Há pastores que perdem o controle por qualquer motivo, e ao se exasperarem revelam quem seus sentimentos mais destruidores. Por esse motivo ×Tiago lembra que aquele que não tropeça na língua é varão perfeito (Tg. 3.2). Não podemos deixar de destacar que a língua tem o poder de dirigir, podemos orientar uma multidão pelo poder da língua (Tg. 3.3,4). Muitos líderes levaram as massas a tomar decisões pelo poder da palavra, como Martin Luther King Jr. E Adolf Hitler. O primeiro usou as palavras em prol dos direitos civis, para o bem da sociedade. O segundo também o usou a língua, conseguiu atingir as massas, mas para propagar ideias destruidoras. Isso mostra que a língua tanto tem o poder de construir quanto destruir, motivar as pessoas quanto menospreza-las. Ainda que essa seja pequena, comparada por Tiago a um freio e leme, é capaz de causar estragos de alta proporção. Como uma fagulha e uma porção de veneno, pode incendiar uma floresta inteira. Um boato na igreja pode destruir uma pessoa, e em alguns casos, toda uma família (Ef. 4.29). Os cristãos devem avaliar criteriosamente as declarações a respeito de um irmão ou irmã, antes de dirigir qualquer julgamento. A língua pode ser: perigosa (Tg. 3.6), indomável (Tg. 3.7). Por outro lado, esse pequeno instrumento também pode ser utilizado para glorificar a Deus, e para abençoar as pessoas.

2. O DESCONTROLE DA LÍNGUA
Tiago destacou, no início da sua Epístola, que se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum (Tg. 1.26). O descontrole da língua é um desastre, por isso os que ocupam posição de liderança devem estar atentos (Gl. 6.7). Isso porque, como advertiu o Senhor, a quem muito é dado, mais ainda será exigido (Lc. 12.48). Um líder com uma língua descontrolada é perigoso porque ele pode fazer tropeçar um dos pequeninos do Senhor (Mt. 18.6). Há pastores que utilizam o púlpito para desabafar, alguns deles para verbalizar seus descontroles emocionais. Esses estão ferindo muitos crentes com suas palavras impensadas, além de desviar as ovelhas do rebanho, ainda preparam a própria ruina (Mt. 7.1,2; Rm. 2.1-3). Jesus lembrou que a boca fala do que o coração está cheio (Mt. 12.34), há pessoas que estão cheias de ódio e ressentimento. Por isso, quando se dirigem aos outros, até mesmo dentro das igrejas, liberam apenas veneno. Lembremos que é do interior do coração que vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, homicídios, adultérios, cobiças, engano, arrogância e insensatez (Mc. 7.21,22). Existem pessoas tóxicas, que não há quem suporte ficar perto delas, não desperdiçam as oportunidades para causar destruição através da língua. Como bem lembra o autor dos Provérbios, essas pessoas estão sendo conduzidas à destruição (Pv. 10.8), pois acomodam sentimentos de violência (Pv. 10.11), elas cavam a própria cova (Pv. 26.27,28), suas conversas é armadilha e desgraça (Pv. 18.7). O uso da língua no ambiente familiar precisa ser bem avaliado, muitos pais estão destruindo a vida dos filhos, dirigindo-lhes palavras de menosprezo. Há pais que adjetivam seus filhos com palavras de menosprezo, resultado em baixa estima, e complexo de inferioridade. Marido e mulher devem ponderar no uso das palavras, os julgamentos precipitados, expressões jocosas, podem destruir o relacionamento conjugal. Ao invés de usar as palavras para destruir, devemos elogiar sempre que possível, reconhecendo o potencial das pessoas.

3. O USO CORRETO DA LÍNGUA
O domínio da língua deve ser a meta de todo cristão que quer viver uma religiosidade madura. Como os homens aprenderam a domar os animais, devem fazer o mesmo com a língua. E isso somente poderá ser feito pelo poder do Espírito Santo, através da produção do ×Seu fruto no cristão (Gl. 5.22). Ao longo do tempo, em um processo de “adestramento” espiritual, o crente aprende a não se enredar por meio do falar (Pv. 12.13). Devemos aprender com ×Jesus, até mesmo quando somos insultados, a não abrir a boca, a entregar as palavras destruidoras àquele que julga com justiça (I Pe. 2.22,23). Como Davi, devemos orar ao×Senhor pedindo que ×Ele coloque uma guarda à nossa boca (Sl. 141.3). Reconhecemos que há em nós uma natureza corrompida, que precisa ser controlada pelo Espírito (Mt. 7.15-18). Mas quando somos espirituais, dirigidos pelo Espírito, orientados pela ×Palavra, controlamos os lábios (Tg. 3.12). O cristão deve investir na coerência, na relação entre o que diz e o que faz, não pode haver dubiedade, muito menos contradição, entre o falar e o proceder do cristão (Tg. 5.12). Evidentemente não somos perfeitos, mas não podemos deixar de buscar a perfeição. Não devemos permitir que palavras imorais nos conduzam à impureza, tenhamos cuidado com aqueles que se assentam na roda dos escarnecedores, apenas para falarem impropérios (Mt. 15.18,19). No dia de Juízo daremos conta de toda palavra inútil que tivermos falado, seremos absolvidos ou condenados pelas nossas palavras (Mt. 12.36,37). A língua deve ser um instrumento para o cristão abençoar, não amaldiçoar as pessoas. O uso correto da língua mostra quem de fato somos, afinal somos conhecidos pelos nossos frutos, e um deles é a palavra (Mt. 7.16-20). Quando falamos revelamos quem somos, nossas crenças, posições e interesses. Se investimos em espiritualidade, mostraremos por meios das palavras, que somos de Deus (Ef. 4.29).

CONCLUSÃO
Com o autor de Provérbios, devemos lembrar sempre que a língua tem um poder terapêutico, portanto, devemos usar a língua para o bem do próximo, nunca para o mal (Pv. 12.18; 15.4). A sabedoria consiste justamente na capacidade de saber distinguir o momento de falar e o de ficar calado (Pv. 10.19). O descontrole deve dar lugar à paciência, para não sermos contados entre os tolos (Ec. 7.8,9). Ao invés de revidar, o melhor mesmo é aceitar a instrução do ×
Senhor, somente assim seremos verdadeiramente sábios (Pv. 19.20).. 3.2 – Leitura Bíblica Tg. 3.1-12

Estudo Onde Jesus esteve entre os 13 e 30 anos?


A revista Aventuras na História da Editora Abril publicou uma matéria onde requenta a velha teoria de que Jesus, dos 13 aos 30 anos, viveu em países estrangeiros aprendendo mágica, filosofia e alquimia, antes de se apresentar em Israel como o esperado Messias dos judeus. Vários evangelhos apócrifos são mencionados como fonte para esta especulação.

A matéria é entediante, além de revelar a mais completa ignorância dos estudos bíblicos e arqueológicos relacionados com a vida de Jesus Cristo. É igual às outras publicações sensacionalistas de fim de ano, que se aproveitam do Natal todo ano para interessar os curiosos e ignorantes tecendo teorias absurdas sobre a vida de Jesus.

A razão pela qual os Evangelhos não nos dizem nada sobre Jesus dos 13 aos 30 anos é por que os Evangelhos não são biografias no sentido moderno do termo, onde se conta toda a história da vida do biografado, desde seu nascimento até a sua morte, dando detalhes da sua infância, adolescência, mocidade, vida adulta e velhice. Os Evangelhos, como o nome já diz, foram escritos para evangelizar, isto é, para anunciar as boas novas da salvação mediante a morte e ressurreição deJesus Cristo. Portanto, o que da vida de Jesus interessa aos Evangelhos é seu nascimento sobrenatural, para estabelecer de saída a sua divindade, seu ministério público a partir dos 30 anos, quando fez sinais e prodígios e ensinou às multidões, e sua morte e ressurreição que são a base da salvação que ele oferece. Não há qualquer interesse biográfico na adolescência e mocidade de Jesus, pois nesta época, viveu e cresceu como um rapaz normal.

Assim mesmo, algumas informações dos Evangelhos canônicos - Mateus, Marcos, Lucas e João - nos deixam reconstruir este tempo da vida de Jesus, que passa sem registro direto. Lemos que quando Jesus começou a fazer milagres e a ensinar em sua própria cidade, Nazaré, os moradores estranharam muito pelo fato de que eles conheciam Jesus desde a infância:

"E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles". (Mat 13:54-58 ARA)

Percebe-se pela passagem acima que os moradores da cidade conheciam Jesus e toda a sua família. Se Jesus tivesse passado estes 27 anos fora da cidade, certamente não haveria esta reação.

Além do mais, o ensino de Jesus acerca da Lei, dos mandamentos, do Reino deDeus , as suas parábolas e suas ilustrações são todas tiradas do Judaísmo, das Escrituras do Antigo Testamento e das terras da Palestina. Ele está familiarizado com a agricultura, o cuidado de ovelhas, o mercado, o sistema financeiro e legal da Palestina. Estas coisas teriam sido impossíveis se ele tivesse passado todos estes anos recebendo treinamento teológico e místico em outro país, outra cultura, outra religião. Não há absolutamente nada no ensino de Jesus que tenha se originado na religião egípcia, persa, mesopotâmica do da índia, todas elas politeístas, cheias de deuses e totalmente panteístas. O ensino de Jesus, ao contrário é monoteísta e criacionista.

Estas lendas bobas da sua infância são tiradas de "evangelhos" apócrifos e espúrios, cuja análise já fiz e ofereci aos meus leitores aqui.

É impressionante, todavia, que ainda estão dando importância a este fragmento de um suposto "evangelho da esposa de Jesus" mesmo após autoridades em manuscritologia e papirólogos terem rejeitado sua importância e mesmo sua autenticidade. Escrevi aqui sobre o tal fragmento.

No fundo, a razão para todas estas especulações é a rejeição do quadro simples e claro que os Evangelhos nos pintam acerca de Jesus, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que nasceu, viveu e morreu para que pudéssemos ter o perdão de pecados e a vida eterna.

| Autor: Augustus Nicodemus Lopes

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

MORRE EDUARDO CAMPOS, CANDIDATO A PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

O acidente aéreo que vitimou o candidato Eduardo Campos (PSB), 49 anos, na manhã desta quarta-feira (13) pode mudar o quadro da corrida presidencial de 2014. Marina Silva, é vice na chapa, sendo a sucessora natural.

Em terceiro lugar nas pesquisas, com cerca de 9%, Campos procurava associar sua imagem a de ×Marina, que fez cerca de 20 milhões de votos em 2010. Ela não estava a bordo do avião modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, que vinha do ×Rio de Janeiro e caiu em Santos. Segundo as agências de notícias, foram pelo menos cinco mortos. Além do candidato e assessores da campanha havia dois pilotos a bordo.
De família tradicionalmente envolvida na política, Campos foi governador de Pernambuco. Casado com a economista e auditora do ×Tribunal de Contas do ×Estado Renata Campos, deixa quatro filhos: Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique e José Henrique.
Marina Silva ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Professora de História, Missionária da×Assembleia de Deus e ex-senadora pelo Acre, Marina saiu do PT, foi para o PV e tentava a regulamentação do seu novo partido, Rede Sustentabilidade. Ao ter o registro negado pelo STF, aliou-se ao PSB de Campos.
Essa relação custou um desgaste a ela. Durante as primeiras tratativas ocorreu um “bate-boca” entre Marina e um de seus mais antigos aliados, o deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ). Diante de vários questionamentos sobre a linha do partido ×Rede Sustentabilidade, que ele a ajudaria a fundar, ×Sirkisafirmou que havia entre seus quadros “pessoas progressistas, de extrema esquerda e também “evangélicos de direita”.
Ao ouvir isso, ×Marina rebateu: “Quem é evangélica aqui sou eu. Então sou de direita?” Ou seja, diante dos presentes ficou claro que a ex-senadora não gosta de ser chamada assim.
O historiador Zózimo Trabuco, que está escrevendo uma tese de doutorado na UFRJ com o título: “A expressão política da esperança: Protestantismos, esquerdas e transição democrática.” Seu argumento central é que os evangélicos vivem uma ambiguidade política. “Durante a ditadura e no processo de redemocratização, por serem religiosos, eles eram chamados de burgueses pela esquerda. E, na igreja, eram considerados subversivos por defenderem as esquerdas”, acredita.
Hoje em dia, as pautas mais debatidas pelos políticos evangélicos “de esquerda” mudaram. Atualmente “são defensores das minorias e apoiam a legalização do aborto, o uso de métodos contraceptivos e o casamento gay. Há um grupo de cristãos que participa inclusive da ×Marcha das Vadias”, aponta Zózimo.
Por outro lado, a ex-senadora Marina Silva tem posturas mais próximas da chamada “bancada evangélica”. Para o historiador, “Há uma certa pressão por verem nela a chance de o Brasil ter um presidente evangélico”. Embora ela sempre tenha militado em movimentos de esquerda, as bases evangélicas que se aproximaram de Marina são conservadoras. Os assuntos mais comentados pela bancada são justamente a descriminalização do aborto e a legalização do casamento gay.
Com Informações de Gospel Prime

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A FÉ SE MANIFESTA EM OBRAS

Lição 07


Texto Áureo Mt. 5.16 – Leitura Bíblica Tg. 2.14-26



INTRODUÇÃO
As obras dos cristãos não podem ser incompatíveis com sua fé, na verdade, diante dos homens, a fé somente pode ser demonstrada por meio das obras. Na aula de hoje atentaremos para essa relação necessária na vida cristã. Os teólogos costumam explicá-la utilizando duas palavras: ortodoxia (doutrina correta) e ortopraxia (prática correta). Além dessa relação, destacaremos, nesta lição, que somos sal da terra e luz do mundo, e nos voltaremos para alguns exemplos bíblicos de fé manifesta por meio das obras.

1. A RELAÇÃO ENTRE FÉ E OBRAS
Em sua Epístola Tiago destaca que há uma relação direta e necessária entre a fé (ortodoxia) e obras (ortopraxia). Existe uma tendência aos extremos no movimento evangélico, aqueles que defendem que devemos priorizar a fé, e outros, esse ao que me parece maioria, que defende meramente a prática. Mas uma não se sustenta sem a outra, não existe uma prática apropriada a menos que essa esteja alicerçada na sã doutrina (II Tm. 4.3). No texto de Tiago, a fé e as obras devem ser demonstradas em obediência, isso inclui compromisso com ×Cristo, esse ensinado coaduna-se a posição paulina (Rm. 1.5; Gl. 5.6). Essa posição precisa ser reafirmada constantemente no movimento evangélico, principalmente porque estamos testemunhando aquilo que Bonhoeffer denominou de graça barata. Para esse mártir alemão, a graça barata é um perigo para a igreja, pois “é um inimigo mortal (...) quer dizer a venda no mercado como qualquer produto (...) dos pecados, as consolações da religião são jogados a preço de queima (...) é a negação da Encarnação, da realidade do Espírito Santo, graça e fruto, figueira sem fruto”. O cristianismo autêntico está em declínio em alguns contextos evangélicos, na ânsia por aumentar seus adeptos, muitos líderes estão fazendo concessões que deveriam ser inegociáveis. A marca da fé cristã continua sendo o amor-agape, sem este não passamos de barulho (I Co. 13), isso pode ser constatado no fato de que muitos lembram Jo. 3.16, mas esquecem do que está escrito em I Jo. 3.16. Além disso, precisamos resgatar, em nossas igrejas, a doutrina do novo nascimento, ao invés de querer transformar nossos encontros em meros espetáculos (Jo. 3.3). Esse cristianismo barato é irrelevante, algumas “igrejas” locais não fazem a menor falta se forem fechadas. Simplesmente porque elas não representam ×Cristo na terra, na verdade há algumas que prestam desserviço a causa do ×Reino de Deus. A igreja de Jesus Cristo não pode esquecer que é o Corpo, e deve agir com tal, sendo as mãos do ×Senhor no auxílio aos necessitados, andando milhas para levar a agradável mensagem de vida eterna (Cl. 1.24).

2. LUZ DO MUNDO E SAL DA TERRA
A igreja de ×Jesus, para ser relevante, deve saber que é sal da terra e luz do mundo. Sem assumir essa característica, seremos apenas uma agremiação humana (Mt. 5.13). Como sal a igreja tem a missão de evitar que o mundo se torne insípido. Por esse motivo Jesus não nos tirou do mundo, orou ao Pai para que nos livrasse dos mal (Jo. 17.15). Alguns crentes querem se voltam para o isolacionismo, usam até a doutrina do arrebatamento para apregoarem um escapismo irresponsável. Mas como cristãos devemos assumir nossa responsabilidade, não apenas denunciando os pecados morais, também os sociais. O mundo não sabe, mas precisa da igreja, ela é a causa do império do mal não está ainda reinando em sua plenitude, pois o Espírito Santo nela habita (II Ts. 2.6,7). Mas há igrejas que se tornaram como o mundo, se venderam aos caprichos deste tempo presente. Como Demas, amam o presente século, e se afastar da missão para a qual foi chamada (II Tm. 4.10). Há igrejas que perderam o brilho, não podem mais dizer que são luz do mundo, tornando-se insípidas, para nada mais prestam, apenas para ser pisadas pelos homens. Uma igreja relevante é luzeiro no mundo, ela dispersa as trevas, e por causa da sua atitude profética, é temida, até mesmo pelas autoridades (Fp. 2.15). Mas uma igreja que se vendeu à corrupção não consegue mais denunciar o pecado, algumas delas estão em conchavo direto com os poderes mundanos. A igreja profética de Jesus Cristo deve se posicionar diante do pecado, não pode se omitir quando o direito dos mais pobres é vituperado, quando leis injustas são promulgadas para a opressão (Is. 10.1). A luz da igreja precisa brilhar, cada vez mais forte, refletindo a imagem dAquele que nos chama para Deus e o próximo (Mt. 22.37-40). Está na hora de abandonarmos a fé meramente intelectiva, isto é, que se baseia em axiomas, mas que não se materializa em obras, dignas de arrependimento (Mt. 3.8). O verbo crer – pisteuo em grego – revela ação, um compromisso com o objeto da crença. Existem cristãos que conhecem bem as doutrinas bíblicas, são verdadeiras enciclopédias ambulantes, mas que não vivem a partir dos princípios exarados nas Escrituras.

3. EXEMPLOS BÍBLICOS DE FÉ E OBRAS
Tiago destaca alguns exemplos bíblicos de personagens que demonstraram sua fé pelas obras, dentre eles Abraão e Raabe. A fé (gr. pistis) a respeito do qual aborda o apóstolo está em consonância com a galeria da fé de Hebreus 11, que pode muito bem ser traduzida como fidelidade. Existem exemplos bíblicos nesse capítulo que revelam o compromisso daqueles que creem, que se fundamentam não no visível, antes confiam na ×Palavra de Deus, são esses que agradam a Deus (Hb. 11.1,6). Mesmo diante da perseguição devemos permanecer firmes na ×Palavra de Deus, cientes que as promessas a nós feitas haverão de se cumprir, o Senhor prometeu e Ele é fiel, passará o céu e a terra, mas ×Suas palavras não haverão de passar (Mt. 24.35). Abraão foi justificado quando creu, é nesse sentido que o justo vive da fé, tendo ele saído da sua terra, do meio da sua parentela, e seguido em obediência, pelo caminho determinado por Deus (Gn. 12.1; Rm. 4.11-16). Tiago, no contexto da sua Epístola, aborda o aspecto prático da fé de Abraão, que se encontra em Gn. 22.9-12, quando se pôs a sacrificar seu filho ×Isaque, em obediência ao Senhor (Tg. 2.21-24). O patriarca acreditava que o mesmo ×Deus que havia lhe dado um filho não permitiria que esse fosse morte, e se isso viesse a acontecer, o Senhor o restauraria à vida (Gn. 22.5,6). Raabe também demonstrou fé através das suas obras, sendo lembrada inclusive na galeria da fé de Hb. 11.31. O reconhecimento da fé de ×Raabe revela que Deus não faz acepção de pessoas, pois por meio da fé essa prostituta, a fim de preservar a sua vida, protegeu os espias israelitas antes de aquele povo entrar na terra prometida (Js. 2.1-24). Mais interessante ainda é o fato de essa mulher fazer parte da genealogia de Jesus (Mt. 1.5). Não importa os pecados que as pessoas tenham cometido no passado, depois de terem se arrependido e se voltado para o evangelho, a diferença é feita na fidelidade, na disposição para viver e morrer pela causa de Cristo (Mt. 5.11,12).

CONCLUSÃO
A lógica humana é tendenciosa aos extremos, há aqueles que defendem uma fé meramente intelectiva, mas essa até os demônios têm (Tg. 2.19). Os cristãos autênticos demonstram sua fé em Deus através de ações, até mesmo diante das situações adversas, essa é a verdadeira fidelidade. Portanto, “nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta” (Hb. 12.1).

sábado, 9 de agosto de 2014

O JOVEM PROFETA E O VELHO PROFETA


1 Reis 13




Sumário da Passagem


Deus envia um profeta de Judá para Israel onde ele entregaria uma mensagem profética poderosa de livramento acompanhada por um sinal sobrenatural. O rei pecador de Israel tenta capturar o profeta, mas Deus intervém de novo de forma sobrenatural para proteger o jovem profeta que então ora para que o rei seja curado. O rei oferece hospitalidade e um presente, mas o jovem profeta não aceita, porque Deus assim o tinha ordenado a não comer ou beber enquanto estivesse em Israel, nem retornar pelo mesmo caminho.

Um profeta estabelecido em Betel ouve sobre tudo isto de seus filhos e sai para encontrar o jovem profeta. Assim que o encontra o convida para uma refeição mas, de novo, ele recusa devido à ordem do Senhor. Mas o velho profeta o seduz com uma mentira, fingindo ter recebido um revelação e assim o jovem profeta aceita o convite.

Enquanto estavam à mesa, a palavra de Deus veio ao velho profeta, mas é uma palavra de julgamento sobre o novo profeta por ter desobedecido a Deus. Depois da refeição o jovem profeta sai para voltar para casa, mas é atacado e morto por um leão. Quando o velho profeta fica sabendo disto, ele encontra o corpo e o traz para sua casa e chora pela perda do seu irmão e afirma que a palavra de libertação dada pelo jovem haveria de acontecer.

Introdução


Na minha primeira visita ao Brasil em Outubro 1995, ouvi essa passagem sendo pregada no contexto da geração nova com a mais velha. Sabia então que Deus estava me mostrando algo importante, pois apenas algumas semanas antes, numa reunião de uma rede nacional de igrejas no Reino Unido, estávamos olhando a mesma passagem e entendemos que o propósito de Deus era para que a nova e a velha geração trabalhassem juntas no Seu Reino, para amar, apreciar e suportar uma a outra.

Quando ouvi o Paulo Júnior e o Marcos pela primeira vez no Reino Unido, Deus tocou-me profundamente quando eles disseram "nós somos seus filhos e netos espirituais". Entendi que já havia uma ligação entre nós em espírito e, por causa disto, nós tínhamos que estabelecer esta ligação de uma forma real no Reino de Deus. Deus estava chamando a jovem igreja profeta do Brasil e a velha igreja profeta do Reino Unido para trabalharem juntas de uma forma nova como parte do Seu propósito para trazer um novo romper para o Seu Reino aqui. Quase cinco anos depois eu ainda acredito nisto de forma apaixonante.

Entretanto, o relacionamento entre o jovem e o velho raramente vai em frente e se adicionarmos a diferença de cultura isto dificulta ainda mais. Nessa passagem eu acredito que existe uma palavra de Deus para todos nós, sendo jovens ou velhos! Quero revelar algo do que Deus tem colocado no meu coração e, de uma forma ousada, para a jovem igreja profeta do Brasil, uma vez que estou nesta nação hoje. Talvez haverá uma outra oportunidade para focalizarmos na palavra para a velha igreja profeta do Reino Unido.

1. Não nos deixeEsta lição não é realmente necessária porque, diferente do jovem profeta na história vocês vieram e procuraram pelo profeta velho. Nós não sabemos porque isto não aconteceu na passagem - talvez a palavra do Senhor nunca teria sido entregue se isto tivesse acontecido. Mas deixe-me clamar para que vocês, mesmo se sentirem algo super urgente do Senhor não nos deixe. Unidade e parceria foram palavras chaves quando vocês vieram para compartilhar conosco - sejam determinados em viver isto daqui para frente.

2. Entender que não é fácil para o velho receber o ministério do novoVocês podem tão somente responder "nós já aprendemos isto!" Tenho uma profunda tristeza de que tão poucos no Reino Unido realmente pegaram a visão do Ide às Nações, a qual creio firmemente que é de Deus e para o nosso bem. Isto é ainda mais fortalecido quando vejo algumas das dificuldades e sofrimentos pelos quais muitos brasileiros estão passando para seguirem esta visão. Alguns de vocês pagaram um alto preço por serem obedientes a Deus tanto nas suas vidas pessoais quanto na igreja. Mas eu gostaria de pedir a vocês que não desistam! Nós precisamos de vocês e de tudo que Deus quer trazer para nós através de vocês, mesmo quando nós não mostramos interesse em recebê-los ou apreciá-los.

Esta passagem não nos diz porque o velho profeta resolveu mentir para enganar o novo. Mas sabemos porque é difícil receber alguma coisa do jovem - orgulho e inveja podem invadir suas mentes; ressentimento a Deus e a geração mais nova podem estar presentes, pois parece que Deus preferiu os novos e não nós; talvez mesmo o medo de que Deus tenha tirado sua unção de nós de uma vez por todas. As coisas não mudaram, nunca foi fácil para o velho aceitar que Deus tenha escolhido o jovem para entregar uma palavra dEle. Isto pode demorar mais do que vocês pensam, mas eu creio que vocês estão carregando uma unção que pode quebrar e destruir todas estas barreiras.

3. Permaneçam verdadeiros à Palavra que o Senhor primeiro lhes deuQuando vocês vieram para o Reino Unido Deus lhes deu o espírito e posicionamento corretos e também sinais proféticos. Estas são armas poderosíssimas para romper nossa resistência. Deixe-me lembrá-los de algumas delas:

a) A humildade que quebra nosso orgulho

Palavras de um missionário brasileiro do Ide às Nações: "Não viemos para ensiná-los coisa alguma, mas para lembrá-los das coisas que vocês nos ensinaram. Quando queremos saber o que fazer, nós lemos os seus livros."

Esta humildade desafia e quebra nosso orgulho e nos abre para receber o que Deus está trazendo através de vocês.

b) As primeiras Palavras Proféticas que Deus deu para o Reino Unido

a.. O Filho Pródigo e o Irmão mais Velho - Lucas 15

b.. Isaque reabrindo os poços que seu pai Abraão tinha aberto - Gênesis 26:18

c.. Aqueles que semeiam com lágrimas colherão com canções de alegria - Salmo 126:5-6

d.. Você perdeu seu primeiro amor - Apocalipse 2:14

Estas palavras carregam o poder de quebrantar nossos corações, especialmente quando compartilhadas com um espírito humilde. Deus vai dar e tem dado a vocês muitas outras Palavras boas e úteis que tem sido compartilhadas conosco, mas não se esqueçam ou negligenciem estas primeiras palavras proféticas. Elas são poderosas. Se possível deixe que todos aqueles que estão vindo para o Reino Unido como parte da visão do Ide às Nações ouç am e vivam essas palavras.

c) A Visão pela Unidade/Relacionamento é importante em si mesmo

Palavras de um missionário brasileiro do Ide às Nações: "Nós ouvimos muito sobre rede de trabalho aqui no Reino Unido. Mas vocês precisam ser uma rede antes de trabalhar como tal."

Temos sido muito abençoados com a unidade na igreja no Reino Unido. Em muitos lugares agora é fácil trazer igrejas juntas para adoração ou para trabalhar juntas num projeto evangelístico. Mais e mais líderes estão se ajuntando para orarem. Mas ainda existe o problema de ver o valor ou importância disto apenas quando estamos juntos. Por favor, não se contaminem com nossa doença, mas estabeleça a unção de vocês!

d) A Expressão do Amor e Unidade na Comunidade
Palavras de um missionário brasileiro: "Não existe teologia no amor".

Você pode imaginar o poder e o desafio desta afirmação para uma nação que tem desenvolvido teologias que tem colocado o amor de lado, até justificando a divisão, separação e ódio entre os irmãos em nome do Senhor? Uma nação como esta precisa ver este tipo de amor em ação para entender o que esta palavra significa.

Quando os primeiros brasileiros vieram e passaram algum tempo conosco, vocês não só trouxeram a mensagem, vocês se tornaram a mensagem (baseado em João 1:14). Vocês encarnaram o amor do qual estavam falando. Onde palavras apenas não poderiam romper, ver vocês se relacionando uns com os outros e nos trazendo juntos nestes relacionamentos, foi uma demonstração desta mensagem. Continuamos precisando dessa demonstração.

Portanto, não percam estas raízes relacionais, especialmente uns com os outros aqui no Brasil. Se estão muito ocupados para um relacionamento é sinal que estão ocupados demais! Nós somos especialistas nisto. Mas por causa disto nós também podemos sentir se um relacionamento não está sendo mantido no coração. Um dos aspectos mais desafiadores desta demonstração original da visão foi ver líderes de igrejas brasileiras diferentes, com diferentes teologias, práticas e costumes trabalhando juntos em amor. Por favor, não percam esta dinâmica. Protejam isto a todo custo. É muito melhor fazer pouco junto do que muito sozinho - temos visto que amor em ação que é a mensagem (João 17).

Lutamos muito com o termo "relacionamento", podemos inclusive transformá-lo num projeto para nos auto-proteger de sermos machucados ou controlados. Podemos tentar definir os parâmetros de amor e então justificar a nossa quebra de relacionamentos se outros não atendem os nossos critérios. Precisamos ser desafiados pelo tipo de amor em ação que vocês primeiramente demonstraram, um amor que também alcança os outros, inclusive nós mesmos.

4. Um aviso final


Os eventos de 1 Reis 13 tem um final trágico. Existe, eu creio, uma palavra do Senhor nesta passagem para o velho profeta também. Se nós não respondermos rapidamente, poderemos matar o jovem profeta - se não literalmente, então poderemos matar sua visão e entusiasmo com os quais levam essa mensagem. Só quando isso aconteceu que o velho profeta reconheceu que ele e o jovem profeta eram irmãos.

Conclusão


Deus deu a Sua igreja um imensa tarefa - a evangelização do mundo. Mas Ele também nos disse como fazer isto em João 13:34-35 e João 17:21:

Novo mandamento vos dou: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei a vós, assim também deveis amar uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.

Para que todos sejam um, com tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti. Que eles também sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.

Eu creio que estamos vivendo um tempo da graça de Deus quando, como a jovem igreja profeta do Brasil e a velha igreja profeta do Reino Unido, podemos reconhecer nossa irmandade, andar e trabalhar eficientemente juntos. Creio que isso foi o que Deus disse a vocês para virem nos procurar e achar ao invés de simplesmente se omitirem. Existe esperança, existe um Deus que concede oportunidade para trabalharmos em parceria e fazermos nossa parte no cumprimento da Grande Comissão. Por isto, não desistam - sinto muito por sermos tão lentos para entendermos e recebermos vocês, mas creio que vocês tem a unção de Deus e as ferramentas proféticas para ver a visão da parceria entre o velho e o jovem realizada.

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