terça-feira, 31 de março de 2015

Gostaria de conhecer mais sobre a páscoa. A data em que comemoramos é a correta ou é apenas uma data simbólica? Nesta data festejamos mesmo a ressurreição do Senhor Jesus?

 Confira.

A Páscoa.
DEFINIÇÃO: Festa religiosa, em que os judeus comemoram sua saída do Egito, sob o comando de Moisés. Festa religiosa, em que os cristãos comemoram a ressurreição de Cristo, seu fundador. Ambas definições estão juntas no “Dicionário Cultural da Língua Portuguesa” da Editora Brasiliense S/A sob a coordenação geral de Faissal El-khatib.
A palavra Páscoa vem da palavra hebráica “pesach” e do grego “pascha” que significam “passagem”. Podem ter diversos significados tais como: passagem da morte para a vida – passagem de Deus para nos salvar – passagem da escravidão para a liberdade, enfim, a passagem pela qual o homem que se encontra neste mundo, passa para um novo céu e uma nova terra.
HISTÓRIA E INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
Israel ainda era apenas um povo escravizado no Egito, quando Moisés foi enviado por Deus, para libertar Seu povo. O Faraó, obviamente não quis perder o braço escravo e não permitiu a saída dos israelitas. Ocorreu então o derramamento das pragas, mas, contudo Faraó não deixou que os israelitas se fossem.
O juízo de que o Egito fora em primeiro lugar advertido, deveria ser o último a ser mandado. Deus é longânimo e cheio de misericórdia. Tem terno cuidado pelos seres formados à Sua imagem. Se a perda das suas colheitas, rebanhos e gado, houvesse levado o Egito ao arrependimento, os filhos não teriam sido atingidos; mas a nação obstinadamente resistiu à ordem divina, e agora o golpe final estava prestes a ser desferido.
A Moisés tinha sido proibido, sob pena de morte, aparecer outra vez à presença de Faraó; mas uma última mensagem da parte de Deus deveria ser proferida ao rebelde rei, e novamente Moisés veio perante ele, com o terrível anúncio: “Assim o Senhor tem dito: À meia-noite Eu sairei pelo meio do Egito; e todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta com ele sobre o seu trono, até o primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais”. Êx. 11:4 e 5.
Antes da execução desta sentença, o Senhor por meio de Moisés deu instruções aos filhos de Israel relativas à partida do Egito, e especialmente para a sua preservação no juízo por vir. Cada família, sozinha ou ligada com outras, deveria matar um cordeiro ou cabrito “sem mácula”, e com um molho de hissopo espargir seu sangue “em ambas as ombreiras, e na verga da porta” da casa, para que o anjo destruidor, vindo à meia-noite, não entrasse naquela habitação. Deviam comer a carne, assada, com pão asmo e ervas amargosas, à noite, conforme disse Moisés, com “os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor”. Êx. 12:1-28.
O Senhor declarou: “Passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. … E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo Eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando Eu ferir a terra do Egito.”
Em comemoração a este grande livramento, uma festa devia ser observada anualmente pelo povo de Israel, em todas as gerações futuras. “Este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”. Ao observarem esta festa nos anos futuros, deviam repetir aos filhos a história deste grande livramento, conforme lhes ordenou Moisés: “Direis: Este é o sacrifício da Páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas.”
A PÁSCOA CRISTÃ
A páscoa devia ser tanto comemorativa como típica, apontando não somente para o livramento do Egito, mas, no futuro, para o maior livramento que Cristo cumpriria libertando Seu povo do cativeiro do pecado. O cordeiro sacrifical representa o “Cordeiro de Deus”, em quem se acha nossa única esperança de salvação. Diz o apóstolo: “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” I Cor. 5:7. Não bastava que o cordeiro pascal fosse morto, seu sangue devia ser aspergido nas ombreiras; assim os méritos do sangue de Cristo devem ser aplicados à alma. Devemos crer que Ele morreu não somente pelo mundo, mas que morreu por nós individualmente. Devemos tomar para o nosso proveito a virtude do sacrifício expiatório.
O hissopo empregado na aspersão do sangue era símbolo da purificação, assim sendo usado na purificação da lepra e dos que se achavam contaminados pelo contato com cadáveres. Na oração do salmista vê-se também a sua significação: “Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve”. Sal. 51:7.
O cordeiro devia ser preparado em seu todo, não lhe sendo quebrado nenhum osso; assim, osso algum seria quebrado do Cordeiro de Deus, que por nós devia morrer. Êxo. 12:46; João 19:36. Assim também representava-se a inteireza do sacrifício de Cristo.
A carne devia ser comida. Não basta mesmo que creiamos em Cristo para o perdão dos pecados; devemos pela fé estar recebendo constantemente força e nutrição espiritual dEle, mediante Sua Palavra. Disse Cristo: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, tem a vida eterna”. E para explicar o que queria dizer, ajuntou: “As palavras que Eu vos disse são espírito e vida”. João 6:53, 54 e 63.
O cordeiro devia ser comido com ervas amargosas, indicando isto a amargura do cativeiro egípcio. Assim, quando nos alimentamos de Cristo, deve ser com contrição de coração, por causa de nossos pecados. O uso dos pães asmos (sem fermento) era também significativo. Era expressamente estipulado na lei da Páscoa, e de maneira igualmente estrita observado pelos judeus, em seu costume, que fermento algum se encontrasse em suas casas durante a festa. De modo semelhante, o fermento do pecado devia ser afastado de todos os que recebessem vida e nutrição de Cristo. Assim Paulo escreve à igreja dos coríntios: “Alimpai-vos, pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa. … Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.” I Cor. 5:7 e 8.
Antes de obterem liberdade, os escravos deviam mostrar fé no grande livramento prestes a realizar-se. O sinal de sangue devia ser posto em suas casas, e deviam, com as famílias, separar-se dos egípcios e reunir-se dentro de suas próprias habitações. Houvessem os israelitas desrespeitado em qualquer particular as instruções a eles dadas, houvessem negligenciado separar seus filhos dos egípcios, houvessem morto o cordeiro mas deixado de aspergir o sangue nas ombreiras, ou tivesse alguém saído de casa, e não teriam estado livres de perigo. Poderiam honestamente ter crido haver feito tudo quanto era necessário, mas não os teria salvo a sua sinceridade. Todos os que deixassem de atender às instruções do Senhor, perderiam o primogênito pela mão do destruidor.
Pela obediência, o povo devia dar prova de fé. Assim, todos os que esperam ser salvos pelos méritos do sangue de Cristo, devem compenetrar-se de que eles próprios têm algo a fazer para conseguir a salvação. Conquanto seja apenas Cristo que nos pode remir da pena da transgressão, devemos desviar-nos do pecado para a obediência. O homem deve ser salvo pela fé, e não pelas obras; contudo, a fé deve mostrar-se pelas obras. Deus deu Seu Filho para morrer como propiciação pelo pecado, Ele manifestou a luz da verdade, o caminho da vida, Ele concedeu oportunidades, ordenanças e privilégios; e agora o homem deve cooperar com esses instrumentos de salvação; deve apreciar e usar os auxílios que Deus proveu – crer e obedecer a todas as reivindicações divinas.
Com vemos Jesus foi identificado com o cordeiro da “páscoa judaica”, que a exemplo daquele, foi morto para que os que cressem nÊle, não morressem. Na verdade, Jesus é a nossa Páscoa.
A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA CRISTÃ
Em Mateus 26:17 em diante, é narrada a celebração da última páscoa em que Jesus participou com Seus discípulos e a partir do verso 26 está a instituição da páscoa pelo Senhor Jesus, oferecendo sua vida, simbolicamente representada pelo pão, sua carne, e pelo vinho, seu sangue, que Ele derramaria no calvário, por muitos, para remissão dos pecados.
A páscoa cristã, em verdade, é celebrada no coração de cada cristão, que oferece a Deus sua própria vida, salva pelo Cordeiro Divino, que tem em si mesmo, vida eterna, podendo assim, ser o cordeiro de toda família humana que o aceite como tal.
AS “OUTRAS” PÁSCOAS.
Até agora, embora aparentemente eu tenha me referido a duas páscoas, a páscoa cristã e judaica são a mesma, instituída pelo mesmo Deus, com a mesma finalidade. A diferença é que a judaica prefigura a cristã, onde o cordeiro é substituído pelo próprio “Cordeiro de Deus”, Seu Filho, Jesus.
Entretanto, o mundo tem criado suas próprias “páscoas”.
Assim, temos a “páscoa” dos coelhos, a “páscoa” dos ovos de chocolates, que nada lembram a salvação da qual Deus nos tem feito dignos. Desviam nossas crianças do verdadeiro sentido da páscoa, não os deixando ver que estão perdidos, necessitados de alguém que os substitua na morte. Há apenas a alegre festa dos chocolates, onde tudo parece estar muito bem, ninguém com pecados a resgatar, ninguém necessitado de um Salvador, mas apenas aguardando uma festa totalmente distanciada do verdadeiro cristianismo.
Na Páscoa Judaica, eles devem estar vestidos como quem está pronto para viajar, conscientes de que não estão em sua terra, mas partem em busca de uma nova pátria, a terra prometida.
Na Páscoa Cristã, quando temos recebido Jesus, como nosso cordeiro pascal, temos que estar conscientes de que também somos peregrinos, apenas de passagem por esta terra, e aguardamos novos céus e nova terra (Apocalipse 21:1) e (II Pedro 3:13).
Fonte: http://novotempo.com/radio

sábado, 28 de março de 2015

Como ficará o mundo após o arrebatamento


O dia seguinte ao arrebatamento será um dia diferente de todos os outros dias. 

Dia de tristeza, de angústia, dores e revolta. Choro por toda parte. Semelhante ao que aconteceu no dia em que Israel saiu do Egito. 

“e Faraó levantou-se de noite, ele, e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto”. Exo. 12:30. 

Faraó, aqui, simboliza o anticristo, que naquele dia se levantará, no meio da noite espiritual, para iniciar o seu reino de sete anos sobre a terra, ele e os seus seguidores, olharão para a terra, e verão grande o clamor. Porque não haverá casa onde não haja alguém perplexo, pelo desaparecimento de um filho, pai, mãe, parentes ou amigos. 

O mundo estará mergulhado em um verdadeiro caos. Todos procurando uma explicação para o acontecido. Centenas de pessoas nos postos policiais, tendo em mãos os objetos, pertences, dos seus parentes desaparecidos, e querendo uma explicação convincente para o desaparecimento. 

A maioria das fábricas estará fechada, somente alguns funcionários comparecerão. Não para trabalhar, mas, para ver, quantos companheiros de trabalho também desapareceram. Na maioria das escolas, não haverá aulas. Todos estão em busca de explicações. 

Nos centros das cidades, os bombeiros ainda trabalham arduamente para conter os restos de incêndios, e remover os destroços de, aviões, carros, e sucatas que ficaram no meio das ruas, devido aos acidentes ocorridos no momento do arrebatamento. 

As linhas telefônicas estão totalmente congestionadas, todos querem uma ligação para saber o que aconteceu aos seus parentes e amigos mais distantes, porque os aeroportos estão todos fechados, e todos meios de transportes, estão paralisados por ordens expressas pelas autoridades. Ninguém pode viajar. 

A televisão interrompe suas transmissões a cada instante, anunciando que o numero de desaparecidos ainda é incalculável, e confunde-se também com o numero de mortos, e avisa que ninguém saia de suas casas, para facilitar o trabalho dos bombeiros e das demais autoridades, e que logo mais, haverá um pronunciamento pelas autoridades competentes, as quais irão explicar tudo o que aconteceu, e que ninguém entre em pânico, mantendo a calma porque, logo, logo, tudo estará sob controle. 

Este é apenas o primeiro dia, dos sete anos, chamados, “a grande tribulação”. 

“...haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo...” Dan. 12:1. 

“mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!... Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o principio do mundo até agora, tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria, mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias.” Mat. 24:19,21,22. 

“E haverá sinais no sol, na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” Luc. 21:25,26. 

“Porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá.” Mar. 13:19. 

Agora os sete selos do Apocalipse serão abertos, Apo. 6:1. 
Os quatro cavaleiros já se preparam para galopar, por toda a terra. As sete trombetas se preparam, para soar. E as pragas das sete salvas da ira de Deus, serão derramadas sobre toda a terra. Apo. 15:1. 

“E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada.” Apo. 8:7. 

“E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda alma vivente.” Apo. 16:3. 

“E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.” Apo. 6:8. 

“E, naqueles dias, os homens buscarão a morte, e não a acharão; desejarão morrer, e a morte fugirá deles.” Apo. 9:6. 

O ACONTECERÁ AOS ARREBATADOS? 

Para os arrebatados, a glória eterna começou! 

“Estes são os que vieram de grande tribulação e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do Trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu Templo; e aquele que está assentado sobre o Trono os cobrirá com a sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede, nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. Por que o Cordeiro que está no meio do Trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das Águas da Vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.” Apo. 7:14-17. 

Para os arrebatados, não haverá mais, tristezas, nem angústias, nem amarguras, nem dores. Para eles, começou o gozo eterno. 

“E os mansos terão gozo sobre gozo no senhor, e os necessitados entre os Homens se alegrarão no Santo de Israel.” Isa. 29:19. 

Além da transformação dos nossos corpos, nós vamos ver Aquele, “a quem nenhum dos Homens viu nem pode ver.” I Tim. 6:16. / I Joa. 4:12. / Joa. 1:18. 

“Os teus olhos verão O Rei na sua formosura e verão a terra que está longe.” Isa. 33:17. 

Estas é uma das mais belas promessas do Velho Testamento. Agora no Novo Testamento, o Espírito Santo falando através de João, nos revela algo mais, sobre também a transformação do nosso corpo, dizendo: 

“seremos semelhantes a Ele; porque assim como Ele é O veremos.” I Joa. 3:2. 

Os arrebatados, após contemplar a glória de Deus, irão para o Tribunal de Cristo. 

“porque todos devemos comparecer ante o Tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, quer bem ou mal.”II Cor. 5:10. 

Diante do Tribunal de Cristo, todos os salvos terão que comparecer, para receber os seus galardões pelas suas obras, pelo trabalho que eles fizeram para o seu Senhor. 

“A obra de cada um se manifestará; na verdade, o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.” I Cor 3:31-15. 

Após o Tribunal de Cristo, onde todos receberão seus Galardões, Coroas, etc... Será revelada, “a Noiva do Cordeiro,” e começará “as Bodas do Cordeiro,” e a “Ceia das Bodas Do Cordeiro”. 

“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua Esposa se aprontou. E foi lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos Santos. E disse-me: escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: estas são as verdadeiras Palavras de Deus.” Apo. 19:7-9. 

Passado os setes anos, e acabado as bodas do Cordeiro no céu, voltaremos a terra com o Senhor, cumprindo a profecia de Enoque. 

“E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus Santos, para fazer juízo contra todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra Ele. Jud.14,15. 

E reinaremos com o Cristo por mil anos sobre a terra. 

“serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos”. Apo:20:6. 

Muitos que não conhecem bem a palavra de Deus duvidam dizendo até com ar escarnecedor: onde vocês vão reinar? Nos céus? Mas, a palavra de Deus é bem clara: 

“e cantavam um novo cântico dizendo: digno é de tomar o Livro e de abrir os seu selos por que fostes morto e com o teu sangue comprastes para Deus homens de todo tribo, e língua , e povo, e nação. E para o nosso Deus os fizestes reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a Terra.” apo.5:9-10. 

“E aconteceu que, voltando Ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos, a quem tinha dado o dinheiro, para saber o que cada um tinha ganhado, negociando. E veio o primeiro, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. E Ele lhe disse: bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade.” Luc. 19:15-17. 

Chegou o tempo dos tão sofridos servos do Senhor, possuírem o Reino para sempre! O Reino que nunca terá fim. 

“E, quando o Filho do homem vier em sua Glória, e todos os santos anjos com Ele, então se assentará no Trono da sua Glória, e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas a sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem a sua direita: vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” Mat. 25:31-34. 

“e o Reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu Reino, será um Reino Eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.” Dan. 7:27. 

“e ao que vencer e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.”Apo. 2:26:27. 

...E os fieis, reinarão com Cristo para sempre! 

O QUE FAZER PARA SUBIR NO ARREBATAMENTO? 

Qualquer pessoa sensata que ainda não tivesse o pleno conhecimento da Palavra de Deus, neste momento perguntaria: e eu, como farei para subir no arrebatamento? Se você está pensando assim, eis aqui os primeiros passos a serem dados: 

PRIMEIRO PASSO 

Receba a Jesus como seu único e suficiente Salvador da sua alma, Joa. 1:12. Fazendo da seguinte maneira: procure uma pessoa que seja realmente cristão ou uma igreja evangélica e peça para que alguém ore por você para ligá-lo(a) no Reino dos Céus, e enquanto isso ore de todo o seu coração dizendo: 

“Senhor Jesus, reconheço que sou pecador, e que preciso de ti para chegar até ao Pai. Perdoa-me senhor Jesus, todos os meus pecados, e me lava com o teu precioso Sangue. Escreve o meu nome no Livro da Vida. Entra no meu coração, eu te peço, faz morada eternamente em mim, para que eu possa subir contigo no dia do arrebatamento. Eu te agradeço, pelo teu sofrimento por minha causa, e pelo perdão dos meus pecados, no teu nome Jesus. Amém.” 

Após esta oração, você vai se sentir totalmente diferente. Porque Jesus já entrou no seu coração, e o Espírito Santo, já começou a morar dentro de você. 

Procure uma igreja evangélica mais próxima, e comece a frequentar assiduamente aos cultos de adoração a Deus. 

SEGUNDO PASSO 

Deixe as coisas velhas, pois agora você é uma nova criatura, em novidade de vida. II Cor. 5:17. 

Comece a partir de agora, ler a Bíblia, e conhecer o que a Bíblia tem para você. 

Reserve alguns momentos, para ficar sozinho em oração com Deus. 

Pergunte ao pastor da sua igreja, quando haverá o próximo batismo, e diga-lhe que você quer ser batizado, para tomar a Santa Ceia. Pois Jesus disse: “quem come a minha carne e bebe o meu Sangue tem a Vida Eterna.” Joa. 6:54. 

TERCEIRO PASSO 

Procure ter uma vida de santificação, pois sem santificação, “ninguém verá o Senhor” Heb. 12:14. E isto ninguém consegue sem a Bíblia, pois a Bíblia, é a Palavra de Deus. E Jesus disse: 

“santifica-os na Verdade; a tua Palavra é a Verdade.” Joa. 17:17. Então, tenha sempre a Bíblia como regra prática de fé. Fazendo assim, você estará preparado para O ARREBATAMENTO, na volta do Senhor Jesus. 

Aguarde-O! 

Ele está próximo a cumprir a sua promessa! 

“...VIREI OUTRA VEZ E VOS LEVAREI PARA MIM MESMO...” Joa. 14:3. 

QUE DEUS VOS ABENÇOE!



Fonte:Pastor Dr. Salomão

terça-feira, 17 de março de 2015

PROFETA MIQUÉIAS


O livro de Miquéias é o sexto dos profetas menores. Seu autor profetizou nos reinados de Jotão, Acaz e Ezequias (1.1).

AUTOR
Miquéias (quem é semelhante a Jeová) era contemporâneo de Isaías e Oséias. Natural da pequena cidade de Moresete localizada nas colinas de Judá, entre Jerusalém e o mar Mediterrâneo. É um dos poucos profetas mencionados em outro livro profético. Quando Jeremias foi ameaçado de morte por suas profecias a respeito da destruição de Jerusalém, ele foi defendido pelos anciãos que lembraram ao povo de que Miquéias profetizara o mesmo havia mais de cem anos (Jr 26.18,19). Isso indica o respeito que havia por Miquéias como porta-voz do Senhor.

Miquéias era um pregador da roça. Seu lar ficava a uns trinta quilômetros ao sul de Jerusalém, na fronteira com a Filístia. Pregava em Moresete ao mesmo tempo que Isaías pregava em Jerusalém e Oséias em Israel. Miquéias era profeta do povo simples e da zona rural e conhecia bem seus concidadãos. Quando Miquéias se refere ao povo do campo, chama-o de “meu povo” (3.3).  Profetizou a respeito de Samaria, capital de Israel, e de Jerusalém, capital de Judá, mas sua maior preocupação era com Judá. Entre ele e Amós há muita proximidade, apesar de terem vivido em épocas diferentes, Miquéias é de uma geração posterior a de Amós. Suas mensagens convergem. Ambos são defensores incontestes dos pobres e lavradores. São opositores ferrenhos das cidades e de suas instituições de opressão contra o povo da roça.

O nome de seu pai não é mencionado, pelo que os eruditos concluem que sua família era de posição insignificante e humilde. Seu apelo em favor da religião autêntica só é equiparado pelo apelo semelhante de Tiago (Mq 6.6-8 com Tg 1.27). O estilo de Miquéias tem muito da beleza poética de Isaías e do vigor de Oséias, mas é por vezes obscuro pela sua brevidade e repentinas transições.

DATA
Miquéias profetizou em algum período entre 750 e 686 a.C., durante os reinados de Jotão, de Acaz e de Ezequias, reis de Judá (1.1; Jr 26.18). Ele predisse a queda de Samaria (1.6) que aconteceu em 722-721. Esse fato colocaria o início de seu ministério nos reinados de Jotão (750-732) e de Acaz (735-715). 
e de Acaz (735-715). Os reinados de Jotão e de Acaz se sobrepuseram parcialmente um ao outro. A mensagem de Miquéias reflete as condições sociais antes das reformas religiosas dirigidas por Ezequias (715-686).

O seu conteúdo mostra que o livro foi escrito depois dos reinados de Onri e de Acabe (6.16), porém não se pode dizer quanto tempo antes da queda de Samaria, foram proferidas as palavras contidas no capítulo 1.5-7; porque desde os dias de Uzias e de Jotão, os profetas ainda estavam anunciando a queda de Samaria e a desolação de Judá. A alusão à queda de Basã e Gileade pode indicar um período mais distante do que 733-732 a.C., quando Tiglate-Pileser, da Assíria, invadiu esse território e levou cativo seus habitantes (7.14).

CONTEXTO
Os antecedentes históricos do livro são os mesmos que se acham em trechos anteriores de Isaías, embora Miquéias não revele os mesmos conhecimentos da vida política de Jerusalém que Isaías. Talvez porque Miquéias, assim como Amós, viessem de aldeias de Judá.

Miquéias ministrou durante a grande crise assíria. Ele testemunhou os acontecimentos resultantes na destruição e deportação do Reino do Norte. Era um período de medo e ansiedade entre as pequenas nações do leste.

Os oráculos de Miquéias não são datados; logo, é difícil atribuí-los a um incidente específico. Houve diversas invasões em Judá pelos assírios no tempo de Miquéias, e muitas delas podem ter servido de pano de fundo para algumas profecias. A mais ameaçadora, geralmente considerada contexto de muitas profecias de Miquéias, foi o ataque de Senaqueribe que culminou no cerco de Jerusalém em 701 a.C. Nessa campanha, muitas cidades de Judá foram sitiadas e destruídas, particularmente Laquis (1.13). O fato não só cumpriu alguns oráculos de juízo de Miquéias, como também revelou-se na oportunidade para o livramento do Senhor. Apesar de os exércitos de Senaqueribe terem cercado Jerusalém e estarem preparados para destruí-la, os registros assírios não descrevem a conclusão da campanha. É compreensível, pois em 2Reis 19.35 registra que o exército assírio, com 185 mil soldados, foi assassinado durante a noite pelo Anjo do Senhor.

Nesse momento crítico o Senhor enviou Miquéias com uma mensagem para o povo. Era um período de instabilidade política e social. O grande sucesso militar do rei Uzias na primeira metade do século VIII floresceu em um período de prosperidade econômica. Com o crescimento econômico, surgiu uma classe de negociantes em Israel e novas divisões sociais. Agora o segmento agrário da sociedade se encontrava a mercê de comerciantes que desfrutavam de apoio real. A igualdade no mercado logo se tornou exceção em vez de regra. Foi nesse contexto que Miquéias denunciou injustiça e falsa religiosidade.

TEMAS E CARACTERÍSTICAS
A compaixão de Deus. Miquéias declara que o Deus santo e justo não tolerará mais a maldade persistente de seu povo. Assim como fizera o profeta Oséias, Miquéias usou figuras de prostituição para descrever o culto idólatra (1.7).

O profeta divide suas dezenove profecias em três ciclos, cada um dos quais se inicia com profecias de julgamento e finaliza com uma ou mais profecias de salvação, cada uma das quais iniciando-se com a mesma palavra hebraica que é traduzida por “ouvi” (1.2; 3.1; 6.1). O segundo ciclo possui três profecias de julgamento (cap. 3) e sete de salvação (caps. 4 -5). O profeta usa jogos de palavras para predizer o castigo e consegue demonstrar grande realismo e proximidade ao citar seus assuntos, como os falsos profetas que tentam silenciá-lo (2.6,7); e os gentios convertidos que se dirigem a Jerusalém para prestar culto (4.2).

O estilo de Miquéias é semelhante ao de Isaías. Os dois profetas empregam linguagem vigorosa e figuras de linguagem; ambos demonstram grande ternura quando ameaçam com o castigo e prometem a justiça.

MENSAGEM SOBRE O JUÍZO DIVINO E A VINDA DE CRISTO
Ouvi agora, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de Israel” (3.1). O que diz Deus deles? Leia Miquéias 3.1-4. Deus compara a cobiça e o enriquecimento deles a um ato de canibalismo. Os líderes estão devorando o povo pobre e indefeso (3.2,3).

A nação estava às portas do colapso, e os príncipes e sacerdotes eram responsáveis por isso. Deus denúncia o pecado dos dirigentes (3.9), o suborno entre os juízes (3.11), pesos falsos e balanças enganosas. “Assim diz o Senhor acerca dos profetas que fizeram errar o meu povo” (3.5).

Miquéias, de coração partido, fala do juízo de Deus contra Judá, por causa dos seus pecados. Jerusalém e o templo serão destruídos (3.12; 7.13). O povo será levado cativo para a Babilônia (4.10). Parece mencionar rapidamente palavras de juízo para se deter na mensagem do amor e da misericórdia de Deus. O Senhor trará seu povo de volta do cativeiro (4.1-8; 7.11,14-17). Miquéias era um profeta de esperança; por isso, sempre olhava além da condenação e do castigo para o dia de glória, quando o próprio Cristo reinará e a paz cobrirá a terra. Deus faz a promessa da vinda do Messias que vai nascer em Belém (4.8; 5.2-4). A pequena Belém, a menor das cidades de Judá, será honrada de maneira notável com o nascimento do Messias de Deus, Jesus Cristo, Nosso Senhor. Suas vitórias não serão por força ou poder político, mas pelo Espírito do Senhor. Setecentos anos depois essa profecia dada por Deus ao profeta Miquéias conduz os magos a Jerusalém para ver o novo Rei (5.2-5).

MENSAGEM AO POVO ESCOLHIDO
Ouvi, montes, a demanda do SENHOR, e vós, fortes fundamentos da terra; porque o SENHOR tem uma demanda com o seu povo, e com Israel entrará em juízo” (6.2). Deus é descrito como alguém que está processando seu povo. O povo havia ignorado Deus, e Deus então os faz lembrar da sua bondade e de como guardara a aliança feita aos patriarcas (6.3).

O povo então pergunta como poderá agradar a Deus e como se apresentará perante ele com holocaustos? (6.6,7).

Deus requer conduta íntegra e uma experiência real e pessoal com ele. Por causa da sua conduta ímpia, o povo teve de sofrer consequências terríveis, Deus é justo juiz (1.3,5; 3.5; 3.12).

ANÁLISE GERAL
Os três primeiros capítulos do profeta Miquéias apresentam os juízos de Deus contra Judá e Israel, bem como a iminente condenação que aguardava aquelas nações.

Os capítulos quarto e quinto oferecem consolação e esperança em vista da questão dos dias vindouros, quando a casa do Senhor será restaurada sobre o monte de paz permanente; um remanescente regressará a Sião, libertado do cativeiro babilônico; um libertador proveniente de Belém fará o seu remanescente justo ser uma benção para todos os povos da terra.

Os capítulos sexto e sétimo declaram o caminho da salvação por meio de analogia de um tribunal onde o Senhor é o denunciante e Israel é o réu. Relembrando a seu povo como eles foram libertos de Egito, e ensinando-lhes o que é a verdadeira adoração. O Senhor lamenta seus tesouros de iniquidade e opressão.

Miquéias conclui seu livro usando um jogo de palavras baseado no significado de seu nome: “Quem é semelhante ao Senhor?” Somente Deus pode perdoar e mostrar compaixão ao povo com o qual estabeleceu a Sua aliança. Fiel as suas promessas de aliança com os patriarcas (7.20), o Senhor preservará o restante do seu povo (2.12; 4.7; 5.3,7-8). Finalmente o profeta declara que Sião terá maior glória no futuro que em qualquer período anterior. O reino davídico, embora pareça ter chegado ao fim, alcançará grande crescimento por meio do futuro libertador messiânico.

O LIVRO FOI CITADO
a)     Pelos anciãos, salvando assim a vida do profeta Jeremias (Jr 26.16-19; Mq 3.12);
b)    Pelo Sinédrio, a Herodes o Grande, por ocasião do nascimento de Jesus Cristo (Mt 2.5-6; Mq 5.2);
c)     Por Jesus, ao enviar os discípulos (Mt 10.35-36; Mq 7.6).
ESBOÇO DE MIQUÉIAS
Tema: Quem é como o Senhor?
I. A dramática vinda do Senhor em Julgamento 1.1-2.13
Sobre as cidades capitais de Samaria e Jerusalém 1.1-9
Sobre as cidades localizadas a sudoeste de Jerusalém 1.10-16
Sobre os crimes que trazem ocupação estrangeira 2.1-11
Sobre todos, exceto um restante liberto pelo Senhor 2.12-13
II. A condenação dos líderes feita pelo Senhor 3.1-12
Sobre os líderes que consomem o povo 3.1-4
Sobre os profetas, exceto Miquéias 3.5-8
Sobre os oficiais: chefes, sacerdotes e profetas 3.9-12
III. A vinda do reino universal do Senhor 4.1-5.15
Atração de todas as nações pelo nome do Senhor 4.1-5
Compaixão sobre o povo dependente e rejeitado 4.6-13
O lugar de nascimento e a administração do Messias 5.1-6
A restauração de um restante num lugar sem ídolos 5.7-15
IV. A apresentação da contenda do Senhor 6.1-7.6
O seu cuidado redentor na sua história 6.1-5
Suas expectativas para uma reação apropriada 6.6-8
Seu fundamento para o julgamento do ímpio 6.9-7.6
V. A salvação do Senhor como esperança do povo 7.7-20
Apesar do julgamento temporário 7.7-9
Apesar dos inimigos do povo 7.10—17
Por causa da sua incomparável compaixão 7.18-20


segunda-feira, 9 de março de 2015

Estudo Bíblico Como Fortalecer a Família





Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias.

Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.

As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.


A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação. Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.


Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.


Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.


1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.


2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.


3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da famíliasentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo livre para a família.


4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família.
O compromisso se torna mais profundo ao frequentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!


5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.


6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infeliz-mente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.

sábado, 7 de março de 2015

NÃO FURTARÁS



Lição 10 - Não Furtarás
Lições Bíblicas - 1º Trimestre de 2015 - CPAD - Para adultos
Tema: OS DEZ MANDAMENTOS - Valores Imutáveis Para Uma Sociedade Em Constante Mudança

TEXTO ÁUREO"Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade." (Ef 4.28)
VERDADE PRÁTICA
O oitavo mandamento diz respeito à proteção da propriedade e abrange grande número de modalidades de furto sobre os quais o cristão precisa vigiar para não cair nas ciladas do Diabo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 21.16 - O oitavo mandamento diz respeito ao sequestrador
Terça - Lv 19.11-13 - O dever de não atrasar intencionalmente o pagamento
Quarta - Dt 25.13-16 - O dever de não usar de dois pesos e duas medidas
Quinta - Pv 28.24 - Apropriação indébita é roubo, ainda que as coisas pertençam aos pais
Sexta - Mt 19.18 - O Senhor JESUS reconheceu a autoridade do oitavo mandamento
Sábado - 1 Co 6.10 - Os roubadores não herdarão o Reino do DEUS
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 20.15; 22.1-9
15 Não furtarás.
1 Se alguém furtar boi ou ovelha e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois; e pela ovelha, quatro ovelhas. 2 Se o ladrão for achado a minar, e for ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue. 3 Se o sol houver saído sobre ele, será culpado do sangue. O ladrão fará restituição total; e se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto. 4 Se o furto for achado vivo na sua mão, seja boi, ou jumento, ou ovelha, pagará o dobro.
5 Se alguém fizer pastar o seu animal num campo ou numa vinha e o largar para comer no campo de outro, o melhor do seu próprio campo e o melhor da sua própria vinha restituirá. 6 Se rebentar um fogo, e pegar aos espinhos, e abrasar a meda de trigo, ou a seara, ou o campo, aquele que acendeu o fogo pagará totalmente o queimado. 7 Se alguém der prata ou objetos ao seu próximo a guardar, e isso for furtado da casa daquele homem, se o ladrão se achar, pagará o dobro. 8 Se o ladrão não se achar, então, o dono da casa será levado diante dos juízes, a ver se não meteu a sua mão na fazenda do seu próximo. 9 Sobre todo negócio de injustiça, sobre boi, sobre jumento, sobre gado miúdo, sobre veste, sobre toda coisa perdida, de que alguém disser que é sua, a causa de ambos virá perante os juízes; aquele a quem condenarem os juízes o pagará em dobro ao seu próximo.
 
OBJETIVO GERAL
Apresentar o oitavo mandamento, ressaltando que o furto ou a aquisição ilegítima de propriedades são abominação ao Senhor e prejudicam o próximo.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Tratar a abrangência e o objetivo do oitavo mandamento.
Mostrar o que a legislação mosaica diz a respeito do furto.
Relacionar alguns danos que deveriam ser evitados, segundo a lei mosaica.
Apresentar o trabalho como uma bênção de DEUS.
 
Resumo da Lição 10 - Não Furtarás
I. O OITAVO MANDAMENTO
1. Abrangência.
2. Objetivo.
3. Contexto.
II. LEGISLAÇÃO MOSAICA SOBRE O FURTO
1. A pena por furto de bois e ovelhas.
2. Furto à noite com o arrombamento da casa.
3. O ladrão do dia. A lei protege a vida do ladrão.
III. SOBRE OS DANOS MATERIAIS
1. Animal solto.
2. A queimada involuntária.
3. O furto e o ladrão.
IV. O TRABALHO
1. Uma bênção.
2. Os bens.
3. O Novo Testamento.

SÍNTESE DO TÓPICO I - O sétimo mandamento tem como objetivo proteger a família, estabelecendo uma sociedade moral e espiritualmente sadia. 

SÍNTESE DO TÓPICO II - A legislação mosaica não somente punia alguém que furtou, mas protegia a vida do ladrão e fazia com que ele restituísse suas vítimas, prezando pela paz.

SÍNTESE DO TÓPICO III - A lei procura reparar os danos materiais, contribuindo para o bem-estar da sociedade.

SÍNTESE DO TÓPICO IV - O trabalho é uma dádiva divina. Ele foi dado ao homem antes da Queda.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Minar era a ação de cavar uma parede de barro em propriedade alheia. (Comentário Bíblico Beacon. Vol 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.197).

PONTO CENTRAL
O furto prejudica o próximo e envergonha o nome do Senhor.
 
PARA REFLETIR
Sobre o oitavo mandamento:
A propriedade é um direito do ser humano?
Sim. DEUS deu lei a Moisés para proteger os bens do seu povo.
Por que a pessoa não deve furtar o que pertence ao outro?
Porque tal ato, além de ser pecado contra DEUS, prejudica o próximo.
Para você, quais outras modalidades podem ser consideradas furtos?
Oriente os alunos quanto à compra de produtos piratas. Tal atitude é ilegal e macula a Igreja de CRISTO.
Se uma pessoa rouba a outra, mas se arrepende, o que ela deve fazer?
Em primeiro lugar, pedir o perdão de DEUS, pedir perdão à vítima e restituí-la.
 
FURTO A palavra grega nosphizomai foi assim traduzida em Tito 2.10. Paulo insiste na necessidade do servo cristão (doulos) evitar responder e "furtar". Essa palavra significa "roubar" ou se apropriar ilegalmente de alguma coisa ("furtar"), como Acã fez em Jericó (Js 7.1, na Septuaginta). O mesmo verbo grego é usado em Atos 5.2,3, onde Ananias apropriou-se ou conservou para si mesmo uma parte do preço de venda de uma propriedade
Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe.
 
Dízimo:
Em Mt.23:23 não se fala que dízimo é mantimento. O que Jesus está a dizer é que os fariseus eram tão zelosos no dízimo que dizimavam até as mínimas coisas, como os temperos usados na comida, mas não se preocupavam com o mais importante da lei que eram o juízo, a misericórdia e a fé. Trata-se aqui do mesmo pensamento que Jesus repete em Mt.23:24, ou seja, coar um mosquito e engolir um camelo. É este o sentido do texto. O dízimo pertence a Deus e se nós o retemos, estamos a violar o oitavo mandamento, pois reter o que não é nosso é apropriação indébita, que está inserido no conceito bíblico de furto no oitavo mandamento.
 
Malaquias 3.10-12 - Versão KJ - Trazei, portanto, todos os dízimos ao depósito do Templo, a fim de haja alimento em minha Casa, e provai-me nisto”, assegura o SENHOR dos Exércitos, “e comprovai com vossos próprios olhos se não abrirei as comportas do céu, e se não derramarei sobre vós tantas bênçãos, que nem conseguireis guardá-las todas. Também impedirei que pragas devorem as vossas colheitas, e as videiras nos campos não perderão o seu fruto!”, promete Yahwehdos Exércitos. “E todas as nações vos chamarão ‘âshar, bem-aventurados; porque a vossa terra será khay’fets, maravilhosa!”, promete o SENHOR dos Exércitos.
Dízimo é a décima parte da renda de alguém. Em Israel, podia ser tanto bens em espécie quanto moeda. Lembremos que a moeda era incipiente na Antiguidade, máxime quando da promulgação da lei de Moisés, o que não é o caso hoje em dia. Nossa economia é monetária e, portanto, as rendas quase sempre são em dinheiro, o que faz com que dízimo seja em dinheiro normalmente também. A questão do uso das ofertas e dos dízimos não é assunto relacionado ao dizimista e sim à administração da igreja, que deverá responder diante de Deus por eventual mau uso.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Paralisia Espiritual

                                  
                                    
                                  

Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 4:15.

A palavra fraqueza no Novo Testamento, quase não é empregada com um sentido puramente de força física. Ela se refere mais a uma fraqueza mental, moral e emocional, a uma ausência de forças. As fraquezas, por si mesmas, não constituem pecado, mas minam nossa resistência, tornando-nos mais vulneráveis à tentação. No Novo Testamento, a palavra fraqueza aplica-se a certos aspectos da natureza humana que podem pre-dispor-nos ou inclinar-nos a pecar, por vezes até mesmo sem uma decisão consciente de nossa parte. O escritor do livro de Hebreus aplica essa figura ao nosso grande Sumo-Sacerdote e Mediador, o Senhor Jesus Cristo. Como Ele nunca tinha pecado, como nunca tinha cedido à tentação, o que não era o caso dos sacerdotes do Antigo Testamento, nunca necessitara executar o holocausto por si mesmo. Mas já que fora tentado, já que fora provado em todas as coisas como nós o somos, temos um grande Sumo-Sacerdote que pode “compadecer-se das nossas fraquezas”. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados. Hebreus 2:18.

Se ele apenas entendesse o fato de termos fraquezas, já seria o suficiente. Mas a situação é ainda melhor. Ele conhece a sensação que temos em nossas fraquezas e não apenas as deformidades, não apenas a fraqueza em si, não apenas os traumas emocionais e conflitos interiores, mas também a dor que tudo isso nos inflige. Ele compreende as frustrações, aflições, depressões, mágoas, os sentimentos de abandono e solidão, isolamento e rejeição. Aquele que conhece a sensação que temos em nossas fraquezas experimenta toda a gama de emoções que acompanham nossas enfermidades e deformidades.

E qual é a prova disso? Em que se baseia o autor de Hebreus para afirmar queJesus sabia como nos sentimos por causa de nossas fraquezas? Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu Hebreus 5:7-8.

Será que essa oração foi feita em silêncio e tranqüilidade? Não. Ele ofereceu “com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte”. Isso nos fala do Getsêmani, da sua paixão e sofrimento da cruz. O nosso SenhorJesus passou por tudo isso. Ele sabe o que é chorar com muitas lágrimas. Sabe o que é orar a Deus em prantos. Ele lutou com emoções que quase o despedaçaram. Ele conhece isso. Já passou por isso e pode sentir o que sentimos. Ele sofre conosco. Irmãos estamos diante de um Pai celeste que compreende nossos sentimentos e nos chama para que lhe falemos deles. 

Por isso, podemos aproximar-nos do trono da Graça com toda a confiança, sabendo que encontraremos graça e misericórdia diante dele, nos momentos de dificuldades. Podemos nos achegar a Ele quando precisarmos de perdão, quando sentirmos o peso da culpa de nossos pecados. E podemos nos aproximar também, quando estivermos sendo torturados e atormentados pelo reconhecimento de nossas fraquezas. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Hebreus 4:16.

A experiência que Jesus Cristo teve na condição de ser humano acha-se agora conosco na pessoa do Espírito Santo, que nos ajuda em nossas fraquezas, havendo uma colaboração mútua, para a cura delas. Mas tem muitas pessoas que não querem ser curadas. Eles preferem serem vítimas dos seus traumas emocionais. O vitimismo as deixa totalmente paralisadas espiritualmente. Para que o nosso Senhor Jesus nos curasse de nossa paralisia, foi necessário Ele ficar paralitico naquela cruz. Lembra-se de que Ele foi pregado na cruz? As costas estavam feridas pelas chicotadas, assim como as suas também ficam feridas às vezes. 

Jesus deve ter tido muita vontade de remexer-se um pouco, para mudar de posição, para aliviar o peso do corpo, mas não podia se mover. Ele sabe o que você está sentindo meu irmão, minha irmã. Ele conhece a sua profunda dor. O Filho de Deus havia sentido as tamanhas dores que torturavam seu corpo naquela cruz. Somente Jesus conhece aquela sensação de desamparo que eu e você muitas e muitas vezes sentimos. Marcos 15:34 À hora nona, clamou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

Muitas vezes, agradecemos a Deus pelo fato de Jesus haver levado sobre si os nossos pecados na cruz. Mas precisamos lembrar outra coisa. Em sua plena identificação com nossa condição humana, principalmente quando se achava na cruz, ele levou sobre si todos os nossos sentimentos, e carregou as nossas sensações de fraqueza, para que não precisássemos ter que levá-las sozinhos. Não podemos ter nenhuma dificuldade em crer que quando Jesus Cristo foi crucificado, nós também fomos crucificados com Ele. 

Hoje Cristo é a nossa vida, é esta certeza que nos fornece as bases para termos esperança e sermos curados. O fato de sabermos que Deus não apenas sabe de tudo e nos ama, mas também compreende plenamente o que passamos é um fator altamente terapêutico para a cura de nossos traumas emocionais. Lucas 9:11 Mas as multidões, ao saberem, seguiram-no. Acolhendo-as, falava-lhes a respeito do Reino de Deus e socorria os que tinham necessidade de cura.

Qual é a sua necessidade de cura? Em qual área de sua vida há necessidade de cura? A Bíblia esta dizendo que Jesus acolhe e se tiver necessidade de cura, Ele cura. Você pode crê que Ele cura? Então a sua doença é puro vitimismo de sua parte. Você sabe onde encontrar a cura, mas você quer ser curado? Marcos 9:23 Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê.

Muitas vezes, nós, os pregadores, damos aos ouvintes a enganosa ideia de que o novo nascimento irá automaticamente resolver esses problemas emocionais. Mas isso não é verdade. A grande experiência com Cristo, embora seja importante e de valor eterno, não constitui um atalho para a cura de nossos males mentais. Não é uma cura instantânea para nossos problemas de personalidade. É necessário que compreendamos bem isto, primeiro, para que possamos aceitar-nos bem, e permitir que o Espírito Santo opere em nós, de uma forma toda especial, a fim de curar nossas mágoas e complexos. Precisamos entender isso também, para não julgarmos os outros com muita dureza, mas termos paciência com aqueles que demonstram uma conduta contraditória e confusa. 

Agindo assim, evitaremos fazer críticas injustas e julgamentos errados contra nossos irmãos. Pois eles são pessoas, como nós, com suas mágoas, cicatrizes emocionais e formação errada, e essas coisas interferem na conduta do momento. Se compreendermos bem que a salvação não nos dá uma cura imediata dos males emocionais teremos uma compreensão melhor com relação à doutrina da santificação. É impossível saber o grau de espiritualidade de uma pessoa simplesmente pela observação de sua conduta exterior. Romanos 11:16 E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão. 

Quais são suas doenças emocionais? Uma das mais comuns é um profundo sentimento de desvaJor, uma perene sensação de ansiedade, incapacidade e inferioridade, uma vozinha interior que vive a repetir: “Não presto para nada. Nunca serei nada. Ninguém pode gostar de mim. Tudo que faço dá errado.” O que acontece a esse indivíduo quando se converte? Uma parte de seu ser crê noamor de Deus, aceita o perdão de Deus e sente paz por algum tempo. Mas depois, de repente, parece que algo dentro dele acorda e grita: “É tudo mentira! Não creia nisso! Não ore! Não há ninguém lá em cima para escutá-lo. Ninguém pode aliviar sua aflição. Como Deus poderia amar e perdoar a uma pessoa como você? Você é ruim demais!” O que aconteceu? Aconteceu que as Boas-Novas do evangelho não atingiram o mais íntimo recesso de seu ser, que foi traumatizado, que também precisa receber a mensagem do evangelho. Essas cicatrizes profundas precisam ser alcançadas pelo “Bálsamo de Gileade” e por Ele curadas. Jeremias 17:14 Cura-me, SENHOR, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor.

Algum tempo atrás eu li em um livro uma história de um teólogo que havia sido entrevistado por um repórter, desses teólogos que esposam a tese de que Deus está morto, O repórter lhe perguntou: O que é Deus, para o senhor? Deus? Ah, para mim, Deus é aquela vozinha interior que está sempre dizendo: “Ainda não está bom!” Com isso, ele não falou muito acerca de Deus, mas revelou muita coisa sobre seus traumas. E acredito que pessoas doentes assim só podem produzir doutrinas enfermas. Irmãos, como o complexo de perfeccionismo derrota a muitos na caminhada cristã! E como afasta as pessoas do reino de Deus! O Senhor Jesus veio buscar os estropiados e não os perfeitos para levá-los para o Seu reino. Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus. Mateus 21:31b.

Quando Paulo escreveu sua primeira carta aos coríntios, abordou todos os problemas humanos possíveis e imagináveis, e alguns dos mais inimagináveis. Falou sobre disputas, divisão da igreja em grupos, casos de tribunais, contendas acerca de propriedades e vários tipos de problemas sexuais, desde o incesto até a prostituição. Falou sobre sexo pré-conjugal, conjugal e extra-conjugal. Analisou questões tais como viuvez, divórcio, vegetarianismo, bebedices por ocasião da Ceia do Senhor, dons de línguas, mortes e enterros, o levantamento de ofertas e campanhas pessoais dentro da igreja. Contudo, ele inicia sua carta dizendo que não queria saber nada entre eles, a não ser “Jesus Cristo, e este crucificado”. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. 1 Coríntios 2:2. A cura da nossa paralisia está numa Pessoa, Cristo. Amém. 



Fonte Divulgação: estudosgospel.Com.BR.

Quem pode tomar a Santa Ceia?

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