terça-feira, 28 de abril de 2015

Pecado é coisa séria: “Os efeitos do pecado nos relacionamentos


Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram;
Romanos 5:12

Neste estudo sobre o Pecado, vamos estar abordando os efeitos do pecado sobre o relacionamento com outras pessoas.
Com a entrada do pecado na humanidade através da rebelião do Éden o homem tornou-se não só inimigo de Deus, mas de toda a criação no geral. A bíblia registra o primeiro homicídio que foi cometido por Caim quando matou seu irmão Abel. Os relacionamentos foram abalados por conta da queda, assim como o pecado afastou o Ser humano de Deus ele também afasta as pessoas umas das outras. A ONU “Organização das Nações Unidas” busca de todas as formas interagir entre os representantes dos países com o propósito de manter a paz mundial onde cada ano que se passa tem se tornado algo quase que impossível. O cinema em forma de arte aborda o assunto paz como algo que traz esperança para um mundo melhor. Não se pode tentar encontrar o remédio quando não se sabe o problema. O mundo tenta de todas as formas resolver o problema das guerras civis, conflitos interpessoais, criminalidade que vem devastando o mundo atual. O único meio de entender tudo que está acontecendo no contexto dos relacionamentos interpessoais é buscando sua origem na bíblia.
Tiago 4:1-2 – “De onde vêm às guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?2 – Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis”.
O pecado também tem efeitos poderosos sobre os relacionamentos entre os homens. Um dos mais significativos é a proliferação da competição. Uma vez que o pecado torna a pessoa cada vez mais egocêntrica e egoísta, é inevitável que haja conflito com os outros. Desejamos a mesma posição, a mesma pessoa como cônjuge, o mesmo carro que o outro. Não importa se para ser feliz o outro precise ser penalizado, pois o que está em jogo é a minha satisfação. Perdemos a capacidade de ser empático com os outros. O ser humano está preocupado com os seus desejos, sua reputação e suas opiniões pessoais. Esse pensamento é o oposto do que Paulo ensina no livro de Fp. 2: 3-5. A ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.Ser empático é ter compaixão “sentir o mesmo sentimento que outrem”, oposto a apatia que significa sem sentimentos. O pecado tem tornado desde os tempos remotos, a humanidade “seca” desprovida de sentimentos de empatia.
Outro fator que está enraizado na humanidade após a queda é a rejeição a autoridade: A proposta da “serpente”, Satanás foi que no dia que provássemos o fruto proibido seriamos iguais a Deus. Incitando Adão e Eva a rejeitarem a autoridade de Deus, rebelando-se contra seu criador. Depois daquele dia não parou mais, o homem tornou-se especialista em rejeitar autoridade. A começar em casa: Os filhos já não obedecem aos pais, na escola os alunos não respeitam os professores, os jovens tripudiam diante das autoridades constituídas. Objetivo de Satanás é implantar um governo anárquico que traga desordem, o de Deus uma teocracia. A quebra de autoridade tem a sua origem em lúcifer, ele foi o primeiro a cometer este pecado e provou das consequências dessa atitude maligna da qual trouxe um juízo irrevogável onde para ele não existe mais perdão. É por esse motivo que o pecado exalta o coração humano trazendo a ilusão de que ele é o centro de tudo e que não precisa se submeter a autoridade de ninguém.  Enfim o pecado torna o homem incapaz de amar. Uma vez que enxerga os outros como uma ameaça, pois ele é um adversário nesta grande competição que se chama vida. É impossível agir para o bem-estar pleno dos outros quando se está em busca da sua própria satisfação. O pecado é uma questão séria, seus efeitos se alastram e afetam o relacionamento com Deus, consigo mesmo e com os outros. A cura para estes males que o pecado traz como consequência é a palavra de Deus. Quando não se conhece a Cristo esses sentimentos são toleráveis no que diz respeito aos ímpios, mas para o salvo não condiz com o caráter de Cristo. A regeneração gera uma nova natureza dentro do ser humano, nela está intrínseca a mente de Cristo que reproduz a lei moral de Deus de forma que o homem abandona as coisas velhas para viver em novidade de vida.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

TENTAÇÃO DE JESUS


Lição 4 - 26 de Abril de 2015
Texto Áureo: Hebreus 4.15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Leitura Bíblica em Classe: Lucas 4.1-13

CORPO, ALMA E ESPÍRITO SÃO OS TRÊS ALVOS DAS TENTAÇÕES DO DIABO

Introdução: A tentação é algo que se manifesta em todas as áreas, tanto física, mental ou espiritual.
No âmbito religioso, a tentação em muitas situações é incitada por parte do Diabo. 
O Diabo tem um poder de persuasão muito convincente e pode provocar o indivíduo levando-o a fazer ou a deixar de fazer algo, aproveitando das suas fraquezas para afastá-lo de Deus. (Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Embora muitos crentes ignorem isso no seu dia a dia, a realidade é que vivemos uma luta constante contra as tentações que nos induzem a enveredar pelo caminho mais fácil, mas afastados dos preceitos divinos. O apóstolo Paulo enfrentou vários tipos de adversidades sabendo o Diabo estava por trás de muitas coisas pelo qual ele passou. (Porque não ignoramos os seus ardís.

2 Coríntios 2:11) Jesus alertou quanto ao cuidado com as tentações: (Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Mateus 26:41). Paulo também instruiu os gálatas a respeito da luta contra a carne e o espírito: (Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Gálatas 5:17). Uma das maiores defesas para não entrarmos em tentação é seguir este conselho do apóstolo Paulo: (Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Gálatas 5:16). Também a sujeição a Deus é uma das formas de resistirmos do Diabo e se nos sujeitarmos ao Senhor acontecerá o seguinte com ele: (Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tiago 4:7).

1) O PRIMEIRO HOMEM FALHOU NO JARDIM, MAS O SEGUNDO TRIUNFOU NO DESERTO 
- Lucas 4.1 E JESUS, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto;
Adão estava num jardim completamente farto de árvores frutíferas e nada lhe faltava na questão alimentícia, e foi nessa condição que foi submetido por Deus a um teste de fidelidade o qual revelaria o seu verdadeiro caráter. Deus havia dado um único mandamento para Adão o qual deveria ser rigorosamente obedecido. O mandamento como sabemos era não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Como o mandamento foi dado a Adão, o Diabo não foi tentá-lo diretamente, pois certamente Adão não cairia nessa tentação. Como o mandamento não foi dado diretamente a Eva, foi ai que o Diabo maquinou sua estratégia tentando-a a comer do fruto proibido. Assim Eva cedeu facilmente a tentação comendo do fruto e vendo que nada lhe tinha acontecido convenceu Adão a fazê-lo, e ele também comeu do fruto. Com isso o pecado entrou no mundo e o Diabo que conseguiu seu intento com Adão, agora vai até Jesus no deserto para tentá-lo, tanto na área física, mental e espiritual.

2) SÓ TRIUNFA SOBRE AS TENTAÇÕES DO DIABO QUEM ANDA NO ESPÍRITO E NÃO CARNE - Lucas 4.2 E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.
Foram quarenta dias de jejum, onde absteve a sua carne de qualquer tipo de alimentação. Assim Jesus não alimentou a sua carne nesse período, e sim o seu espírito. Através de muita oração, comunhão, e meditação com o Pai, ele deu todo alimento necessário ao seu espírito para passar por aquela grande provação. (Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Romanos 8:8). Jesus viveu em êxtase contínuo, durante o qual as necessidades do corpo dele foram milagrosamente satisfeitas.

3) QUEM ANDA NA CARNE NÃO DISCERNE OS ARDIZ DO DIABO ISSO É SÓ NO ESPÍRITO -
Lucas 4.3 E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
O Diabo sabe manifestar toda a sua astúcia e toda a sua habilidade e foi isso que ele usou contra Cristo. Contando com a fome que o Salvador estava sentindo, Satanás lançou mão desse fato para desferir o seu primeiro golpe tentando gerar dúvidas em Jesus quanto a sua filiação divina. (Se tu és Filho de Deus manda que essas pedras se transformem em pães). Essa expressão provocadora foi duas vezes usada pelo tentador em suas sutis sugestões. Pouco antes de o Diabo lançar dúvidas quanto à filiação de Jesus, na ocasião do seu batismo, a voz do Pai havia falado com suficiente clareza para confirmar o Filho, e certamente o Diabo e seus demônios havia escutado. Assim o Diabo lançou um desafio para que Jesus buscasse uma certeza maior. O Diabo provocou e intencionou em tocar de maneira mais intensa, no amor-próprio de Jesus com intenção de tentá-lo a pecar. Sutilmente Satanás procurou fazer Jesus utilizar o dom de milagres concedido a Ele pelo Espírito Santo em coisa de interesse pessoal. Jesus despojado de toda a sua glória haveria de sofrer fome como um simples mortal naquele desolado deserto e como simples mortal deveria buscar o alimento sem o uso do seu dom.

4) É SÓ NO ESPÍRITO QUE O HOMEM NÃO IRÁ FALHAR NOS MOMENTOS DE PROVAÇÃO 
 Lucas 4.4 E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.
Se Jesus desse ouvido ao Diabo teria se subordinado a vontade do dele e colocado a necessidade da Sua natureza humana acima da sua natureza divina, transformando o divino em meio de satisfazer o humano. Esta ordem não pode ser invertida, pois foi estabelecida por Deus. Jesus tinha conhecimento disso e rejeitou energicamente esse primeiro ataque fazendo uso da acertada e invencível Palavra de Deus. (Está escrito, não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus Mt 4.4).

5) AS PROVAÇÕES DO CRENTE SÃO CONTÍNUAS, POIS O DIABO SEMPRE MUDA DE PLANOS 
Lucas 4.5 E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo.
Satanás queria deslumbrar Jesus com uma visão espetacular do mundo físico no sentido de que Ele pudesse governar o mundo sob a sua influência, e diabólica direção. Era outra tentativa que ele havia planejado para enganar Jesus, como se Ele pudesse ser enganado. Essa é uma das tentações mais usadas pelo inimigo contra o homem. Quantos têm feito pacto com Satanás para obter riquezas, poder e fama. Quando Jesus advertiu que surgiriam falsos apóstolos, pastores que fariam prodígios e milagres que se possível enganariam até os escolhidos, isso não deixa de ser uma realidade em nossos dias. Só que as ofertas e ajudas de Satanás estão muito distantes de ser gratuita.

6) NOS PLANOS DO DIABO ELE PROVOCA A AMBIÇÃO DO HOMEM COM SUAS OFERTAS 
Lucas 4.6 E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.
Satanás se descreve como o legítimo dono e governante deste mundo. Na realidade por vontade permissiva de Deus, o Diabo chamado de deus deste século é o posseiro do mundo até que Jesus o derrote definitivamente no final da grande tribulação, quando assumira o seu reino. Portanto o que ele ofereceu a Jesus era de fato real. A trama do inimigo era facilitar as coisas para que Jesus aceitasse e assim não precisaria se sacrificar na cruz do calvário.

7) QUEM ACEITA AS OFERTAS DO DIABO RECONHECE SUA AUTORIDADE SOBRE SUA VIDA 
Lucas 4.7 Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
Satanás mesmo sabendo que a posse deste mundo é temporária, ele se atreveu a oferecer ao Senhor com uma exigência extremamente ousada. Ele sugeriu que Jesus se prostrasse diante dele e o adorasse imaginando que se o Senhor o aceitasse ele sairia vitorioso e todo plano de salvação divino estaria perdido. Livrar-se de Jesus o Seu executor era um grande plano do Diabo no sentido de escapar da sua condenação eterna.

 8) A AUTORIDADE E ADORAÇÃO A DEUS DEVE SER DECLARADA À TODA OFERTA DO DIABO 
Lucas 4.8 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás.
Nas almas comuns, a possibilidade de adquirir os bens terrenos excita ao máximo o desejo de possuí-los e de desfrutá-los. Como o homem tem essa fraqueza o Diabo age para despertar essa cobiça na quais muitos caem nela porque não conseguem dizer: passa para trás de mim Satanás, assim como fez o Senhor Jesus. Deus é exclusivista com os seus adoradores, pois não divide a Sua glória com outrem.

9) NAS OFERTAS DO DIABO ELE USA DÚVIDAS QUANTO A FILIAÇÃO DO HOMEM COM DEUS 
Lucas 4.9 Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;
Jesus tolerou que Satanás o transportasse até Jerusalém no pináculo do templo para lançar mais um desafio. A tática diabólica dessa vez foi usar uma citação bíblica atrevendo-se a usar a Palavra para justificar a sua odiosa proposta. O plano era que Jesus saltasse do pináculo de templo e que os anjos recebessem ordem do Salvador para que o amparasse na queda. Se Jesus caísse nessa tentação, iria impressionar os judeus, que andavam, a todo o momento, pelos pátios do templo e, ao mesmo tempo, seria aclamado como o esperado libertador e assim não precisaria ir ao sacrifício da cruz. Jesus também fez uso da palavra quando retrucou: (Também está escrito: Não tentarás o Senhor; teu Deus Mt 4.7).

10) A FILIAÇÃO DO HOMEM COM DEUS NÃO O AUTORIZA TENTAR DEUS COM EXCESSOS
Lucas 4.10 Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem,
Jesus sabia que se cedesse a proposta do Diabo estaria tentando a Deus. Seria forçar Deus a operar milagres para satisfazer atos de exibicionismo como muitos ministros do evangelho procuram fazer para enganar o povo de Deus. Jesus se privou de realizar um ato pecaminoso proposto pelo Diabo. Jesus não precisava disso para comprovar a sua missão celestial.

11) O HOMEM NÃO PODE EXCEDER NO PODER QUE DEUS LHE CONFERE PARA LHE SERVIR 
Lucas 4.11 E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.
O Diabo preparou uma armadilha, mas Jesus não caiu nela, pois sabia que fazer o que Satanás lhe propunha equivaleria a substituir a fé pela conjectura, e a submissão à direção de Deus e assim se exporia a autodestruição. Era a falsa confiança no Pai, que o Diabo pedia a Jesus nessa tentação. Deus não tolera, mas condena e castiga a imprudência de jogar com a providência, lançar-se impulsivamente a um perigo totalmente injustificado. Se Jesus atendesse essa proposta do Diabo, Ele cairia e se estatelaria no chão do templo, pois estava completamente na condição humana e era nessa condição que cumpriria Sua missão até o fim. O Diabo pode citar as Escrituras para realizar os seus propósitos.

12) QUEM SERVE AO SENHOR NÃO PODE TENTÁ-LO A FAZER MILAGRES POR EXIBIÇÃO
Lucas 4.12 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus.
Se seguirmos a vontade de Deus as promessas Dele são eficazes em qualquer crise em que formos lançados. Ninguém tem o direito de desafiar as promessas e a boa vontade de Deus. Jesus não poderia expor-se desnecessariamente ao perigo apenas para observar a reação de seu Pai, isto equivaleria em um grande pecado e se isso acontecesse sua missão falharia e toda humanidade estaria perdida. O Diabo trabalha para exercer em nós uma falsa confiança, a mesma que ele insistiu para que Jesus exercesse. Não tentarás o Senhor seu Deus é a resposta a tudo isso e foi assim que Jesus venceu mais esta tentação.

13) O DIABO NÃO DERROTANDO O HOMEM NAS TENTAÇÕES NÃO SIGNIFICA QUE DESISTIU 
Lucas 4.13 E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.
Satanás após essa tentação frustrada afastou-se de Jesus até um momento mais oportuno. Significa que o Diabo não desiste das suas empreitadas e, assim aguardaria um momento oportuno para agir novamente. É preciso entender que quando ele não consegue atingir os seus propósitos e se sente derrotado, isso faz com que a sua irritação aumente ainda mais. No transcorrer do ministério de Jesus observamos que Satanás não investe mais pessoalmente como fez nessa tentação, pelo contrário ele muda as suas estratégias usando pessoas para tentar atingir o Senhor. Não costume se vangloriar diante do Diabo achando que você é o tal diante dele, é preciso lembrar que ele anda ao derredor rugindo como leão, buscando alguém que possa tragar.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

A INFÂNCIA DE JESUS


Lição 3 - 19 de Abril de 2015

Texto Áureo: Lucas 2.52 E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
Leitura Bíblica em Classe: Lucas 2.46-49; 3.21,22

AS FASES DO DESENVOLVIMENTO DA INFÂNCIA DE JESUS
Introdução: Nada se fala sobre a infância de Jesus desde que os seus pais regressaram do Egito onde ficaram refugiados até a morte de Herodes que tinha intenção de matá-lo. Com Ele ainda bebê sua mãe Maria e seu padrasto José foram morar em Nazaré onde Jesus como todo ser humano precisou apreender, desenvolver-se e amadurecer. Quando Jesus tinha doze anos de idade, seus pais foram ao Templo em Jerusalém como sempre faziam anualmente e foi nessa incursão que podemos chegar a algumas conclusões a seu respeito no que concerne a sua infância. Isso se deu quando retornavam para Nazaré e esqueceram Jesus em Jerusalém e ao darem falta dele voltaram encontrando-O entre os doutores da lei debatendo sobre as Escrituras. Isso mostra que Jesus desde pequeno foi instruído nas sagradas letras desenvolvendo um grande conhecimento e sabedoria da palavra. É sabido também que Jesus aprendeu com o padrasto o ofício de carpinteiro e após a morte do seu padrasto tornou-se arrimo da família vendendo moveis que Ele fabricava. Em toda sua fase de crescimento como criança, adolescente e moço, não há registro de qualquer feito milagroso partindo dele. Isso porque Jesus estava despojado de toda a sua glória e poder e nesse período viveu em Nazaré como qualquer outro ser humano. Seu primeiro milagre só é relatado após ser batizado no Jordão quando foi ungido pelo Espírito Santo e numa ação conjunta com este passou a exercer o seu ministério terreno, e esse primeiro milagre é visto quando transformou água em vinho nas bodas de Caná.

I – O EXEMPLO DE JESUS NO SEU DESENVOLVIMENTO FÍSICO
1. A diferença corpórea de Jesus para nós é que Ele não tinha pecado - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4:15
Sendo o Filho Unigênito de Deus, não usou dessas prerrogativas e despojado de todo o poder quando ministrava aqui na terra em um corpo humano, Ele passou por tudo o que passamos e muito mais. Sendo totalmente sem pecado certamente sofreu todo o tipo de tentações e provações de uma maneira mais forte do que nós. Isto porque satanás tinha grande interesse que Jesus pecasse, pois era a única forma de poder derrotá-lo. Apesar de ter sido tentado, Cristo não pecou e pode nos ajudar quando enfrentarmos tentações. Jesus nunca falhou em qualquer sentido e devemos procurar seguir o seu exemplo.
2. Assim como somos, Jesus também tinha todas as necessidades físicas - E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. João 4:6
Jesus passou pelas experiências normais da vida humana e é capaz de identificar-se conosco em cada uma delas. Jesus passando por Samaria sentou-se junto ao poço de Jacó enquanto seus discípulos foram à cidade comprar comida. Jesus estava cansado, faminto e sedento revelando assim a sua condição totalmente humana sentindo todas as necessidades que qualquer homem tem.

II – O EXEMPLO DE JESUS NO SEU DESENVOLVIMENTO SOCIAL
1. Jesus como todo bom filho conviveu em obediência aos seus pais - E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas. Lucas 2:51
Jesus era sujeito aos seus pais como todo filho deve ser. Ele era obediente as ordens dos seus pais dando a todas as crianças um exemplo para que também sejam obedientes e respeitosas aos seus pais. A sua mãe, embora não compreendesse perfeitamente as palavras do Filho, ainda assim guardava no coração, na esperança que mais adiante elas fossem compreendidas e fazer uso delas.
2. Jesus aprendeu o que foi necessário na parte secular e espiritual - Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele. Marcos 6:3 - E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. Lucas 4:16
Jesus não ficou na ociosidade na sua fase de crescimento, muito pelo contrário, Ele aprendeu os ofícios de carpinteiro, profissão essa que exerceu até completar os trinta anos de idade. Também foi instruído nas Escrituras Sagradas e isso mostra que todo seu tempo era ocupado, tanto na área secular, como na área espiritual. O povo, principalmente os de Nazaré, cidade onde Jesus morava, não aceitava sob hipótese alguma crerem que Jesus era o Messias enviado por Deus. Não aceitavam crer que o Messias moraria numa cidade pequena e mais ainda, trabalhando como um simples carpinteiro. O Senhor se humilhou assumindo a forma de servo para nos redimir do nosso estado pecaminoso. Jesus detestava a ociosidade e certamente não se agrada daqueles que vivem nessa condição. É melhor assumir qualquer atividade cansativa, que proporcionem um modo de vida simples, do que viver entregue à preguiça.

III – O EXEMPLO DE JESUS NO SEU DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO
1. Jesus desenvolveu em todo seu crescimento a parte mental e psicológica - E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. Lucas 2.46 - Lucas 2.47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
Quando os seus pais O levaram consigo para adorar a Deus no templo em Jerusalém, certamente muitas crianças que foram nessa incursão com os seus pais preferiam estar brincando, mas Jesus já aos doze anos preferia aquilo que lhe era útil. Assim ficou entre os doutores da lei aprendendo com eles e também compartilhando a sua sabedoria que foi admirada por todos que ali estavam.
2. Jesus aprendeu a controlar seus impulsos emocionais mesmo sob pressão - Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Mateus 11:29 - Lucas 2.49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
Mesmo sendo chamado à atenção por sua mãe Jesus não retrucou asperamente, pois tinha um modo muito manso para responder a todas as pessoas, inclusive aos seus pais. Esse modo de agir e responder com sabedoria foi desenvolvida na sua infância e, assim procurava passar essa desenvoltura adquirida para que outros seguissem o seu exemplo. Jesus em seu ministério foi muito instigado pelas autoridades religiosas e muitas vezes com ofensas. Porém sempre mostrou serenidade e equilíbrio para responder as interpelações que lhe faziam.

IV – O EXEMPLO DE JESUS NO SEU DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL
1. Jesus era cônscio de estar sob a graça e isso o fortalecia espiritualmente - E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens. Lucas 2:52 - Lucas 3.21 E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu;
Como revela a Escritura, Jesus nas suas fases de crescimento se dedicava a uma vida de oração, pois Ele se fortalecia em espírito, também era um grande estudioso da palavra, pois era cheio de sabedoria e cheio da graça de Deus. Isso mostra que Deus o amava e tinha um enorme carinho para com Ele. Ele identificou-se com os pecadores na questão do batismo nas águas, embora sendo o Filho perfeito de Deus não precisava arrepender-se de pecado algum e nem ser batizado. Ele revelou que o motivo do seu batismo dizendo: "porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça". O Seu desenvolvimento espiritual atingiu o ápice no momento do batismo, quando o Pai confirmou o início do seu ministério.

2. Jesus se preparou em todos os sentidos e soube esperar o tempo de agir - E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. Lucas 2:46 - Lucas 3.22 E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.
Mesmo tendo aos doze anos de idade um grande conhecimento das Escrituras, fato esse demonstrado aos doutores da lei quando esteve em Jerusalém, Jesus não se antecipou a exercer o seu ministério terreno antes do tempo a qual estava predestinado. Esse é um exemplo para muitos afoitos que se precipitam a exercer um ministério querendo passar a frente de Deus O apóstolo Paulo se preparou após a sua chamada e aguardou o momento da sua separação para iniciar o seu ministério apostólico junto com Barnabé. Jesus até o momento do seu batismo não estava revestido pelo poder do Espírito Santo, e isso só veio acontecer no momento do seu batismo cumprindo assim o que está escrito no livro do profeta Isaías: (O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;


Isaías 61:1).   

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O nascimento de Jesus - Esboço e Comentário

Lição 2ª 


Lição 2 - 12 de Abril de 2015

Texto Áureo: Lucas 2.7  E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
Leitura Bíblica em Classe: Lucas 2.1-7

E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse
(Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria).
E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.

FATOS QUE ANTECEDERAM O NASCIMENTO DE JESUS

Introdução: Embora acompanhado por uma estrela no firmamento, o nascimento de Jesus gerou pouca importância ou interesse entre os judeus. Somente algumas personagens como os magos do oriente e os pastores do campo é que se interessaram em acompanhar esse grande acontecimento, o qual revelaria o Verbo que se fez Carne. Para os judeus não era esse o Messias que eles aguardavam e aguardam até hoje, pois os seus anseios estavam voltados para um Messias que nascesse num palácio para ser o rei de Israel. Havia chegado o tempo de o Salvador nascer neste mundo e acordo com as profecias bíblicas, as quais deveriam ser cumpridas exatamente como foi profetizado. No mundo secular se comemora em 25 de dezembro o nascimento de Jesus, mas é preciso entender que no mês de Dezembro é inverno em Israel e não consta nos escritos que fazia frio no dia em que Jesus nasceu. Uma indicação mais provável é que Ele tenha nascido entre setembro ou outubro, pois era outono, uma data mais propícia. Ainda é preciso levar em conta o escrito João: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14". Isso nos faz refletir que o Verbo se tabernaculou, ou seja, Jesus na sua encarnação.  “Naquele dia levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas, e, levantando-o das suas ruínas restaurá-lo-ei como fora nos dias da antiguidade”. (Amós 9.11).  A Festa dos Tabernáculos fala da alegria do Messias tabernaculando em nosso meio. É época de regozijo, de plenitude.

1) DEUS USOU O DECRETO DO IMPERADOR PARA LEVAR MARIA AO LUGAR DA PROFECIA - Lucas 2.1 E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse
* Todas as coisas contribuem para que todos os propósitos divinos sejam realizados - Mas tu, Belém de Efrata, tão pequena para seres contada entre as famílias de Judá. É de ti que há-de sair Aquele que governará em Israel. (Miquéias 5.1).
O recenseamento imposto aos povos de todas as cidades tinha a finalidade de um controle dos impostos obrigatórios ao governo romano. É lógico que essa convocação envolvendo todos os judeus estava também nos planos divinos. Isto porque, Maria e José moravam em Nazaré e se não houvesse esse alistamento decretado pelo imperador, com obrigação de José se alistar na cidade dos seus ancestrais, certamente o casal não teria se deslocado para Belém da Judéia. A profecia de Miquéias era clara em relação ao local do nascimento de Jesus quando diz: ...de ti Belém há de sair àquele que governará Israel. Se a profecia fosse descumprida tudo estaria perdido, mas Deus estava no controle da situação e nada sairia errado.

2) A PROVIDÊNCIA DIVINA PREPARA TODAS AS COISAS PARA SEU CUMPRIMENTO PROFÉTICO - Lucas 2.2 (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria).
* Deus está sempre no controle porque Ele vela pela sua Palavra para fazer cumprir - E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la. Jeremias 1:12
Deus tinha uma promessa com Israel e mesmo com a nação totalmente descompromissada com a adoração e fidelidade a Ele, mas mesmo o povo estando nessa condição Deus estaria sempre atento para velar pela sua palavra e cumpri-la. Assim a aliança permaneceria, pois o Senhor não havia se esquecido dela. Em relação ao nascimento de Jesus havia várias promessas através de profecias vindas de vários profetas. Portando o nascimento de Jesus estava premeditado incluindo o tempo e o lugar que Ele iria nascer e Deus velou sobre esta promessa para que tudo acontecesse como foi predito por Ele.

3) O DECRETO SOBRE O ALISTAMENTO ERA POLÍTICO, MAS O SENHOR FEZ OUTRO USO DELE - Lucas 2.3 E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
* O alistamento seria na cidade dos ancestrais, daí José e Maria irem a Belém da Judéia - Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, da aldeia de onde era Davi? João 7:42
O decreto do alistamento tinha finalidade política, mas também para o controle de arrecadação dos impostos e envolvia a obrigatoriedade de todos os judeus irem se alistar nas cidades dos seus ancestrais. Como José constava na genealogia de Davi e Davi era dessa cidade, então José teve que ir se alistar nesse lugar levando também Maria que estava para dar a luz o Messias. Quem poderia imaginar que este alistamento decretado com fins políticos e monetários, poderia contribuir com os propósitos divinos. Mas, é assim que Deus age em várias situações para que os seus planos tenham andamento e sigam o curso das profecias bíblicas com toda exatidão.

4) O PROPÓSITO DO ALISTAMENTO ERA ALGO SEM VALOR DIFERENTE DO PROPÓSITO DIVINO - Lucas 2.4 E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
* Muito além dos propósitos e intenções dos homens estão os propósitos divinos - Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Eclesiastes 3:1
Nesse recenseamento seriam registrados os indivíduos de acordo com as suas tribos, famílias ou clãs, e casas. Através dessa exigência é que José e Maria foram a Belém da Judéia para se alistarem. Maria provavelmente  tinha planejado ficar em Nazaré, mas isso não lhe foi permitido, pois o Espírito Santo estava agindo nessa questão para cumprir o que foi dito pela Escrituras. O homem pode fazer todo tipo de planos e geralmente é assim que acontece, mas quando Deus tem um propósito a realizar ninguém poderá impedir, pois a providência divina organiza todas as coisas para o cumprimento das escrituras. Deus também pode usar o que o homem planeja para servir seus propósitos, mas indo além da sua intenção do homem, Ele serve os seus maiores propósitos.

5) ACIMA DE TODOS OS PENSAMENTOS DE MARIA E JOSÉ ESTAVA A DIREÇÃO DO ESPÍRITO SANTO - Lucas 2.5 A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
* José deveria alistar em Belém, mas Maria também foi pela direção do Espírito Santo - Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. Romanos 8:14   
Maria e José eram verdadeiros crentes tementes e obedientes e a própria Maria declarou isso quando disse que se cumprisse nela a vontade de Deus. É característica de todos os verdadeiros crentes serem guiados pelo Espírito Santo. Quem é crente de verdade se submete pela fé à sua orientação sendo docilmente levado a toda verdade e à total submissão. Os dois servos de Deus poderiam ter pensamentos próprios ou feitos planos a respeito desse assunto, mas acima de todo pensamento e de todo plano estava à direção do Espírito Santo.

6) A PRESENÇA DE MARIA EM BELÉM DA JUDÉIA GARANTIA ESTAR TUDO CONFORME A PROFECIA - Lucas 2.6 E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
* Tudo o que Deus fala pela revelação profética, sempre se cumprirá no tempo certo - Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Gálatas 4:4
O dia, hora e lugar para Maria dar a luz do Salvador Jesus estava totalmente de acordo com o propósito de Deus e tudo que foi profetizado se cumpriu totalmente. Como foi prometido e profetizado desde a fundação do mundo, no devido tempo, Ele foi manifestado para esse propósito. Para cumprir o grande plano a que tinha se proposto, Ele sujeitou-se a nascer "...de mulher" que refere-se a sua encarnação e nascer "sob a lei", que refere-se a sua submissão.

7) O FATO DE NÃO HAVER LUGAR NA ESTALAGEM PREFIGURA O INÍCIO DA REJEIÇÃO AO MESSIAS - Lucas 2.7 E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
* Os judeus aguardavam O Messias nascido em palácio e não numa humilde manjedoura - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. João 1:11
Os judeus até os dias de hoje não aceitam esse Jesus que nasceu em Belém da Judéia pelo fato das condições e locais humildes em que veio se encarnar neste mundo. O Messias que eles aguardam deve vir como rei e nascido em palácio e não numa manjedoura. Essa rejeição já é ilustrada pelo fato de não haver lugar para Ele na hospedaria, onde poderia nascer entre os seus. Os judeus se contentaram com os tipos e não reconheceram o anti-tipo. Tinha Moisés e a Lei, o templo e os sacrifícios, mas não entendiam essas luzes tipológicas que apontavam para a verdadeira luz que era Cristo. O povo estava preso as suas tradições religiosas que não eram capazes de compreender as verdades espirituais. Jesus veio ao seu mundo, pois este mundo foi criado por Ele, mas o seu próprio povo não o reconheceu, compreendeu ou recebeu.


Fonte: Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

quinta-feira, 9 de abril de 2015

As Desculpas de Moisés


Tentando Fugir da Responsabilidade

Moisés nasceu num momento crítico. O povo dele, os descendentes de Abraão escolhidos para receber grandes promessas, estava sofrendo terrivelmente. Os egípcios dominavam os hebreus com tirania, e até matavam os filhos recém-nascidos para controlar o crescimento da nação escrava. A mãe de Moisés escondeu o próprio filho e, depois, deixou que ele fosse adotado por uma princesa do Egito.

Moisés viu a injustiça e tentou defender seu povo. Ele matou um egípcio que espancava um dos hebreus, imaginando que o povo lhe daria apoio. Mas, o povo medroso não entendeu o que Moisés queria fazer, e ele tinha que fugir do Egito. Dos 40 aos 80 anos de idade, ele ficou longe do Egito, servindo como humilde pastor de ovelhas. Neste tempo, ele casou e teve filhos. Talvez ele conseguiu esquecer um pouco do sofrimento dos parentes no Egito. Até um dia, quandoDeus apareceu no monte Sinai, numa moita que ardia mas não se queimava.Deus mandou que Moisés descesse para o Egito para livrar o povo da escravidão.

Moisés, com 40 anos de idade e com todo o vigor físico e o desejo ardente de ajudar os parentes, não conseguiu fazer nada. Agora, com 80 anos, vai fazer o que? Vai entrar na presença do rei do país mais poderoso do mundo e exigir a libertação de milhões de escravos? Moisés se considerava um libertador pouco provável, e começou a oferecer suas desculpas ao Senhor. Vamos examinar as cinco desculpas que ele deu, e a maneira que Deus respondeu a cada uma. O relato se econtra em Êxodo 3 e 4.

- Quem sou eu?

"Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?" (3:11). Que convite para uma pregação positiva! Dá para ouvir alguns pastores, hoje em dia, fazendo belas pregações elogiando tal pobre sujeito que não reconhece sua força interior. "Você é alguém", diriam para Moisés. "Com pensamentos positivos, você pode realizar seus sonhos." Mas esses pastores não estão pregando a palavra do Deus que chamou Moisés. Deus não elogiou Moisés. Ele não fez algum grande discurso para mostrar que Moisés era alguém. Deus, implicitamente, concordou com Moisés. É verdade. Você não é ninguém.  Mas eu sou o Criador do universo e "Eu serei contigo" (3:12).

Muitas pessoas recusam cumprir os papéis que Deus lhes tem dado, porque se julgam incapazes. Olham para outras pessoas mais talentosas e acham desculpas por não fazer a vontade de Deus. O fato é que sempre encontraremos ao nosso redor pessoas mais inteligentes, mais fortes, mais eloqüentes e mais conhecidas. Mas, Deus nunca usou tais qualidades para medir seus servos. Ele não quer pessoas auto-confiantes, mas pessoas que confiam nele. Se você tende a fugir da responsabilidade porque não é ninguém, está olhando na direção errada. Pare de olhar no espelho para ver suas limitações, e comece a olhar para Deus Todo-Poderoso.

- O que direi?

Deus respondeu à primeira desculpa, e Moisés já ofereceu a segunda. Tudo bem, eu vou lá para falar com o povo sobre a libertação, e eles vão perguntar para mim. Vão querer saber o nome do Deus que me enviou. O que eu direi para eles? (3:13).

Os egípcios serviam muitos deuses, e os hebreus foram corrompidos pela influência deles (veja Josué 24:14). Para alguém chegar no meio deles e dizer que "Deus me mandou" seria uma mensagem vaga. Ao mesmo tempo, Deus já tinha se identificado para Moisés (3:6). Da mesma maneira que Deus usa muitas descrições de si nos outros livros da Bíblia, ele usou várias neste capítulo. Além de ser o Deus de Abraão, Isaque, Jacó e do pai de Moisés (3:6), ele se descreve como "Eu Sou o Que Eu Sou" (3:14). Esta descrição, a mesma usada por Jesusem João 8:24 e 58, é uma afirmação da eternidade de Deus. Ele é, e sempre existia. Mais ainda, Deus usou o nome traduzido na maioria das Bíblias atuais com maiúsculos: SENHOR. Este nome vem do tetragrama, ou nome de quatro letras (YHWH). Sem vogais, ninguém sabe a pronuncia correta deste nome (alguns sugerem Javé). Alguns séculos depois de Moisés, os judeus acrescentaram vogais e começaram pronunciar o nome como "Jeová". A tradução grega do Antigo Testamento usa a palavra "Kyrios" que é traduzida em nossas Bíblias como "Senhor".

Algumas pessoas hoje, incluindo as Testemunhas de Jeová, têm insistido que "Jeová" ou alguma forma semelhante é o único nome de Deus, e que devemos usar este nome exclusivamente. Usam passagens como Êxodo 3:15 ("este é o meu nome eternamente"). Algumas observações na Bíblia mostram claramente queDeus não estava dizendo que os servos dele usassem este nome como a única maneira de falar sobre Deus. Outras passagens usam diversos nomes ou descrições de Deus, mostrando seu poder, sua eternidade, etc. Um versículo é suficiente para provar o erro da doutrina de "um único nome" para Deus. Amós 5:27 diz: "...diz o SENHOR, cujo nome é Deus dos Exércitos". Se o próprio SENHOR  (YHWH) diz que seu nome é Deus (Elohim) dos Exércitos, nenhum homem tem direito de proibir o uso de descrições bíblicas de Deus. Para tirar qualquer dúvida, podemos ver o exemplo de Jesus. Ele citou, várias vezes, a tradução grega do Velho Testamento, que usa a palavra Kyrios (Senhor) no lugar de YHWH. (Por exemplo, ele cita a Septuaginta, que usa a palavra Kyrios, em Marcos 12:11). Mais uma observação nos ajudará: o nome YHWH não aplica somente a Deus Pai, como alguns falsos mestres sugerem. Mateus 3:3 fala sobre o papel de João Batista em preparar o caminho de Jesus, e cita Isaías 40:3. YHWH (Javé ou Jeová) de Isaías 40:3 é Jesus!

A resposta do Senhor a Moisés não foi dada para sugerir que haveria apenas um nome oficial de Deus. O Deus eterno e soberano queria se destacar dos falsos deuses adorados pelos egípcios e até pelos próprios hebreus.

- Eles não crerão

A terceira desculpa de Moisés mostra que ele continua preocupado com sua própria credibilidade. Eles não crerão na minha palavra, ele diz (4:1). Deusreconheceu que esta preocupação era válida, e ofereceu três sinais para confirmar a palavra de Moisés (4:2-9). O bordão se virou em serpente, a mão se tornou leprosa e a água tirada do rio se tornou em sangue. Esta é a primeira vez na Bíblia que Deus concedeu ao homem o poder para realizar milagres. O propósito dos milagres é bem explicado pelo contexto: para confirmar a palavra falada. Quando Elias e Eliseu introduziram a época de profecia do Velho Testamento, realizaram milagres. Quando Jesus e os apóstolos introduziram o evangelho, operaram vários sinais. Os milagres deles tinham o mesmo propósito: "...confirmando a palavra por meio de sinais..." (Marcos 16:20); "... a salvação, ... tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo..." (Hebreus 2:3-4). Quando Deus mandou pessoas com novas revelações, ele confirmou a palavra com sinais milagrosos.

- Eu nunca fui eloqüente

Moisés ainda não foi convencido (4:10). Mesmo depois de ver os sinais, ele tinha dúvida! Parece que ele não conseguiu entender que o mensageiro não é ninguém. É a mensagem que importa. Sobre esta desculpa de Moisés, podemos observar: ì Que não tinha base em fato. Estêvão, comentando sobre os primeiros anos da vida de Moisés, disse que ele "foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras" (Atos 7:22). í Que não tinha importância. Mesmo se Moisés havia esquecido tudo que já aprendeu e não se achava eloqüente, foi o Senhor que fez a boca do homem (4:11). O mesmo Deus que concedeu dons miraculosos para Moisés, o mesmo que fez o universo, o mesmo que escolheu o povo de Israel e o mesmo que apareceu na sarça ardente fez a boca do homem.Deus controlaria a língua de Moisés para comunicar o que ele queria.

Ainda hoje, os homens tendem a supervalorizar a eloqüência. Enfatizam a homilética ao invés de ensinar como estudar e entender as Escrituras. Em muitos púlpitos, a embalagem se tornou mais importante do que o produto.

Paulo recusou valorizar a eloqüência acima do conteúdo: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando_vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a JesusCristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus" (1 Coríntios 2:1-5).

Observamos a mesma coisa quando estudamos as qualificações de obreiros na igreja (presbíteros, diáconos, etc.). Deus quer homens com conhecimento que mostram obediência nas suas vidas (1 Timóteo 3:1-13; Tito 1:5-9; Atos 6:3). Os homens querem homens que têm sido formados em seminários e institutos de teologia. Vamos seguir a sabedoria de Deus ou a dos homens?

- Envie aquele que hás de enviar, menos a mim!

Pode ser que as primeiras "desculpas" de Moises mostraram uma preocupão válida sobre sua própria capacidade. Assim, Deus respondeu a cada objeção que ele ofereceu. Mas, agora, ele ultrapassou o limite. Moisés não tinha mais motivo para recusar, mas ainda não queria assumir a grande responsabilidade de tirar o povo do Egito. Quando Moisés pediu que Deus enviasse outro, o Senhor se irou contra ele. Ele resumiu todas as outras respostas, dizendo que tinha o bordão, que Arão iria com ele, etc. e mandou que Moisés fosse.

É natural se sentir inadequado para as responsabilidades da vida. Muitos homens não se sentem capazes de ser bons maridos e pais. Muitas mulheres não querem assumir a grande responsabilidade de ser donas de casa e mães dedicadas. Muitos cristãos têm medo de ensinar a palavra de Deus, de corrigir um irmão ou de ajudar com os problemas dos outros. Mas, nem sempre dá para fugir! Às vezes, somos as pessoas indicadas para determinados trabalhos. O pai de família tem que protegê-la. A mãe de filhos tem que cuidar deles. Os pastores de igrejas têm que alimentar e proteger as ovelhas.

E se fugirmos da responsabilidade que Deus tem nos dado? A ira do Senhor se acendeu contra Moisés. Será que ele ficará contente conosco, se recusamos fazer a vontade dele?

ConclusãoMoisés obedeceu!

Depois de todas as desculpas, Moisés fez o que Deus pediu. Ele era um servo fiel na casa do Senhor (Hebreus 3:5), e ainda é um bom exemplo para nós. Às vezes, somos tentados fugir de alguma responsabilidade. Daqui para frente, vamos procurar ser servos fiéis, fazendo tudo que Deus pede de nós. O poder não está em nós, porque realmente não somos ninguém. O poder está em Deus. Precisamos aprender o que Paulo aprendeu: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).


Fonte: Mídia Gospel.
 

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