terça-feira, 30 de junho de 2015

Versículo chave:


“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.
Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza.
Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.”
 Tiago 4:7-10

Todo Cristão deseja ser bem sucedido em sua vida, estar com a vida financeira resolvida, com a família bem estruturada, estar bem empregado, entre outros... Uma vida assim é caracterizada no meio cristão como uma vida “abençoada”, mas quando se pensa em ter uma vida abençoada, imaginasse que tudo irá acontecer de uma hora para outra, como em um conto de fadas, esquecendo-se que para conquistar as bênçãos, devemos passar por lutas, mas as lutas se tornam algo ignorável pela maioria dos cristãos, quando não deveria!
Existem três tipos de lutas que enfrentamos diariamente; as lutas que enfrentamos ordenadas por Deus, também conhecidas como prova; as lutas pela fraqueza da carne; e as lutas tentadoras de Satanás. Cada uma destas lutas é frequente na vida de todo cristão, mas vamos definir cada uma delas.
Lutas ordenadas por Deus:

São lutas permitidas por Deus para testar nossa fé, para pôr em prova nosso livre arbítrio. Deus pode usar como prova sobre nós as tentações da carne como as tentações de Satanás. Este tipo de luta, vemos com clareza na vida de Jó, quando Satanás de apresenta a Deus e desafia a fidelidade de Jó.  (Jó 1.6-22)
Lutas da carne:
Como nossa natureza deste o jardim do Éden é pecaminosa, existe uma luta constante entre nossa carne e nosso Espirito (Gálatas 5.17). Este tipo de luta é usado por Deus para aperfeiçoar-nos (Tiago 1.2-4), mas também usado por Satanás para aprisionar vidas (1 Pedro 5.8).
Lutas tentadoras de Satanás:

Satanás é o mais interessado em nos ver fracassar, por isso ele é o responsável de proporcionar as lutas, ou tentações que cada um de nós cristãos passamos, foi assim com Jesus durante os seus 40 dias de jejum no deserto( Lucas 4.1-13).Satanás, direta ou indiretamente, faz isso conosco todos os  dias, afim de nos fazer ceder e falhar em nossa missão.

Podemos ver que nos três tipos de lutas, Satanás está sempre presente, usando cada artificio disponível para nos tentar, e nos levar ao pecado, mas o que é o pecado? No hebraico e no grego comum, as formas verbais significam “errar”, no sentido de errar ou não atingir o alvo. A bíblia nos revela qual é o nosso alvo ( Filipenses 3.12-14). O pecado é uma luta, ele esteve presente na vida de Caim, quando este matou a Abel, seu irmão, porém não deixou de ser alertado, mas cedeu (Genesis 4.7).

No versículo chave, sempre nossos olhos e coração se voltam as partes “resisti ao Diabo” e “Ele fugirá de vós”, e esquecemos do principal do texto, “ Sujeitai-vos a Deus”. Este é o principio desta vitória, não adianta você resistir se não estiver sujeito a Deus, a Bíblia diz: Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam, se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Salmos 127.1.
Devemos nos achegar a Deus, nós pecadores devemos limpar nossas mãos, purificar nossos corações, mas o mais importante, devemos sentir as nossas misérias; quantas vezes andando pelas ruas vemos mendigos, prostitutas, drogados e famintos, e nossas preocupações estão somente em “nossas” lutas, quando o texto diz: “senti as vossas misérias, e lamentai e chorai, converta-se o vosso riso em pranto e vosso gozo em tristeza”, ele diz pra pararmos de olhar somente a nós mesmos e ver ao redor. Estamos a muito tempo abitolados em “nossos” problemas, preocupados em achar “nossas” soluções. A ultima parte diz: “Humilhai-vos perante o SENHOR, e Ele vos exaltará.”

Ampliamos nossa visão neste momento, de um simples: “Resisti, e ele fugirá”, para uma visão sem cabresto: “Sujeitar, alimpar, purificar, sentir, lamentar, chorar, converter e nos humilhar.”

O que Deus espera de nós? Que afugentemos o Diabo? Creio que não.
Jesus disse aos discípulos que não se alegrassem porque os demônios se sujeitavam a eles, mas se alegrassem porque os seus nomes estavam escritos nos céus (Lucas 10.17-21). O que Deus realmente espera de nós, não é que nós venhamos somente resistir, mas sim, ir a luta e saquear o inferno, pois não é nós que devemos ficar na retranca, Deus escolheu um povo guerreiro e vencedor, quem deveria estar preocupado em resistir é Satanás, pois a Bíblia diz: que a porta do inferno não prevalecerá contra a igreja(Mateus 16.15-20). É o inferno que não nos resistirá, pois estamos tomando a frente na batalha! Porém há entre nós, aqueles que se sentem fracos?
 “Forjai espadas de vossas enxadas, e lançai das vossas foices; Diga o fraco: eu sou forte”(Joel 3.10).

“Eu vos escrevi, pais, porque conheceste aquele que é desde o principio. eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já venceste o maligno”(1 João 2.14)
 “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”(João 16.33).
Nós somos forte, a Bíblia nos garante isso, foi assim com Gideão, quando ele tinha 32.000 homens, mas ele precisava tão somente de 300 (Juizes 7.1-7)
Não esperemos que o inimigo nos confronte para prepara-nos tardios para a guerra, mas estejamos com os olhares altivos, buscando se proteger antecipadamente das investidas de Satanás, não dê brechas a ele, em tua maneira de viver, mas busque sobre tudo viver como um servo fiel a Deus e constante em sua obra.
Contudo queridos irmãos, sujeitai-vos a Deus como principio em nossas vidas, tenhamos nossas mãos limpas, corações puros, sintamos nossas misérias, lamentemos, choremos, nos convertamos e nos humilharemos para que verdadeiramente, não venhamos somente afugentar ao Diabo, mas para que venhamos marchar contra as portas do inferno que não prevalecerá contra nós, a igreja do SENHOR.

Que a Paz seja convosco!

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A MORTE DE JESUS


Lição 12



                                     Texto Áureo Lc. 23.46  – Leitura Bíblica  Lc. 23.44-50


INTRODUÇÃO
A morte de Jesus não foi apenas um episódio de natureza histórica. Na verdade, sua morte estava no desígnio e presciência de Deus (At. 2.23), estabelecido desde a eternidade (I Pe. 1.20; Ap. 13.8). Na aula de hoje destacaremos o significado da morte de Jesus no plano da salvação, destacando inicialmente a abordagem política de Pilatos. Em seguida, destacaremos o significado da morte de Jesus para Simão Cirineu, as mulheres de Jerusalém, e os malfeitores. E ao final, o significado do Pai, que providenciou em Jesus o sacrifício vicário para nossa salvação.

1. A MORTE DE JESUS E A POLÍTICA DE PILATOS

Pilatos foi o governador da Judéia no período de 26 a 36 d. C., e como a maioria dos políticos, tinha a preocupação de manter sua popularidade perante a população. Por causa disso, durante o julgamento de Jesus, mostrou-se escorregadio em relação as suas decisões. Na verdade, a vontade de Pilatos foi esquivar-se da morte de Jesus (Lc. 23.1-5). De igual modo, os políticos não costumam compreender o significado da morte de Jesus. Para alguns deles Jesus é apenas um nome por meio do qual tentar ganhar votos, a fim de satisfazer seus interesses pessoais. O Senhor foi acusado pela religião, que incitou o poder político, a condenar e crucificar Jesus. Ainda hoje essa relação entre religião e estado é extremamente danosa, muitos políticos se aproximam das igrejas evangélicas, com um discurso aparentemente moralista, a fim de ter apoio eleitoreiro. Por outro lado, algumas lideranças se dobram a esses interesses, e se necessário for, fazem concessões ao evangelho, a fim de tirarem proveito dessa relação. Pilatos reconheceu a inocência de Jesus Lc. 23.15), mas em nome da política dos homens preferiu entregá-lo à opinião pública. Há muitos governantes que sabem o que deve ser feito, mas não tomam uma atitude correta, preferem o pragmatismo para não perderem votos. Como geralmente acontece no plano da política dos homens, Pilatos e Herodes lançaram a responsabilidade de um para o outro em relação à morte de Jesus (Lc. 23.6-12). Pilatos, por fim, decidiu lavar as mãos, e entregar Jesus ao povo, incitado pela religiosidade, para satisfazer a multidão (Mc. 15.15).

2. A MORTE DE JESUS, SIMÃO CIRINEU, AS MULHERES E OS MALFEITORES

Os estudiosos não concluíram se Jesus carregou uma cruz ou apenas uma estaca, que seria afixada em uma haste, que comporia a cruz na qual foi pregado (Jo. 19.17). Fato  é que Jesus não foi capaz de seguir adiante, carregando a cruz, por isso Simão foi chamado para ajuda-lo, conforme estava previsto na lei romana (Mt. 5.41). Esse Simão não é o discípulo do Senhor com mesmo nome, na verdade esse prometera ficar ao lado do Senhor, mas O abandonou durante a perseguição. O Simão que partilhou o peso do instrumento de crucificação era um estrangeiro, que havia percorrido mais de 1.200 quilômetros, desde a África para celebrar a Páscoa. Tudo indica que esse Simão se converteu a Cristo, sendo posteriormente identificado como pai de Alexandre e de Rufo (Mc. 15.21). A tragédia da crucificação de Jesus possibilitou que aquele estrangeiro religioso tivesse um encontro pessoal com o Cristo. Essa é uma realidade atestada nos dias atuais, muitas pessoas estão encontrando Jesus, distanciando-se da mera religiosidade, principalmente nas situações adversas. As mulheres que testemunharam aquele episódio também se identificaram com o sofrimento de Jesus. O Evangelho segundo Lucas destaca o papel das mulheres no ministério do Senhor. Mais uma vez, diante da crucificação do Senhor, as mulheres mostraram sensibilidade e afeição pelas dores do Cristo (Lc. 23.27-31). Se fizermos um censo, atestaremos que o número de mulheres que se aproximam de Cristo é sempre maior que o de homens. Elas são mais sensíveis à mensagem da cruz, são mais propícias à aceitação do evangelho do Senhor. Os malfeitores também foram alcançados pela graça maravilhosa desse evangelho. Enquanto que os religiosos pediram a crucificação de Jesus, um dos malfeitores entre os quais Ele foi contado se arrependeu dos seus pecados (Lc. 22.37; Mt. 27.38). Um ladrão percebeu que estava diante de um Rei, e clamou para que fosse lembrando no Reino de Cristo (Lc. 23.35-43). Ainda hoje Jesus atrai para SI aqueles que se encontram nas condições mais deploráveis (Mt. 21.28-32).

3. A MORTE DE JESUS E A VONTADE DO PAI

A morte de Jesus não foi apenas um fato na dimensão horizontal, envolveu uma transação vertical, retratada com maestria por Isaias (Is. 53). Cristo não tinha pecado, mas fez-se necessário que Ele morresse a nossa morte, para a salvação dos nossos pecados. Ele foi feito pecado por nós, por esse motivo as trevas envolveram a cruz (II Co. 5.21). A própria natureza partilhou dos efeitos daquela situação, o clamor de Jesus retomou a declaração do salmista: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Sl. 22.1; Mc. 15.33; Mt. 27.45,46). Ao final Jesus clamou em voz alta: “Está consumado” (Jo. 19.30), pois na cruz Ele cumpriu o propósito divino da salvação (Jo. 17.4). Por isso quando Ele entregou o espírito ao Pai, como um ato voluntário, o véu do templo se rasgou de alto a baixo (Mc. 15.38). De modo que, a partir de então, temos livre acesso à presença de Deus (Hb. 4.6), e pela fé podemos nos achegar, e chamá-LO de Pai (Gl. 4.6). Lucas registra ainda que: 1) o centurião reconheceu que Jesus era o Filho de Deus (Lc. 23.47); 2) os expectadores deixaram o recinto, pois queriam ver apenas o show (Lc. 18.3); e 3) as mulheres permaneceram no local, partilhando a dor do Senhor (Lc. 24.22). Diante dessas reações, a pergunta crucial parece ser: como as pessoas reagem diante da morte de Jesus? Esse é o critério a respeito do qual é possível determinar a ortodoxia ou heterodoxia de uma crença. Se Jesus foi apenas um grande iniciador religioso, se a Sua morte não teve significado espiritual, então é vã a nossa fé. Mas pelo testemunho do evangelho temos a convicção que a morte de Jesus não foi um episódio casual, naquele ato Deus estava reconciliando os pecadores, isso porque Aquele que não conheceu pecado se fez pecado por nós (II Co. 5.21).

CONCLUSÃO

Por que Cristo morreu? Essa pergunta tem sido feita ao longo da história do pensamento teológico, e muitos pensadores querem trazer uma resposta razoável. A fundamentação bíblica destaca a caráter vicário e expiatório da morte de Jesus. A Sua morte foi o sacrifício perfeito pelos nossos pecados (Cl. 1.22;I Pe. 1.19). De modo que somos salvos não pelas nossas obras, mas pelo sacrifício de Jesus na cruz do calvário (Ef. 2.8,9), por meio do qual fomos reconciliados com Deus (II Co. 5.5).

sexta-feira, 12 de junho de 2015

A ÚLTIMA CEIA


Lição 11 - 14 de Junho de 2015
Texto Áureo: 1 Coríntios 5.7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
Leitura Bíblica em Classe: Lucas 22.7-20

A PÁSCOA SIMBOLIZA A LIBERTAÇÃO DE UM POVO E A CEIA TODOS OS POVOS

Introdução: Ceia no sentido secular significa a última refeição do dia, mas no sentido espiritual ela simboliza a morte de Cristo na Cruz. Como a sua morte na cruz propiciou a toda humanidade a oportunidade de se libertar do pecado, os que aceitam Cristo como o seu salvador e redentor devem comemorar com ações de graça através da ceia, sua nova vida proporcionada por esse sacrifício. Na páscoa judaica era comemorado a livramento quando na última praga no Egito, quando o anjo da morte passou provocando a morte dos primogênitos. Nesse episódio os hebreus tiveram debaixo da proteção divina e nenhum deles foi atingido. Deus havia ordenado que cada família sacrificasse um cordeiro e passassem o seu sangue nos umbrais das portas, que era a marca de proteção para eles não serem atingidos por este mal. Este sangue simbolizava o sangue de Cristo que é uma marca em nossas vidas, pois quem tem a marca do sangue está protegido de todo o mal. Antes de partir para a liberdade da escravidão no Egito eles comeram do cordeiro juntamente com ervas amargas. Quando foi instituída a páscoa que seria comemorada anualmente os hebreus deveriam sacrificar um cordeiro e derramar o seu sangue para lembrar o dia em que foram protegidos da praga nos primogênitos e libertos da escravidão no Egito. Nesse dia eles também comiam ervas amargas para lembrarem-se da amargura causada pelo sofrimento que passaram naquele lugar. Assim a páscoa judaica apontava para frente, ou seja, o que ia acontecer na cruz, e a ceia do Senhor aponta para trás, ou seja, para o que aconteceu na cruz.


1) PARA JESUS IMPORTAVA FAZER DESTA ÚLTIMA PÁSCOA A SUA TRANSIÇÃO PARA A CEIA - Lucas 22.7 Chegou, porém, o dia dos ázimos, em que importava sacrificar a páscoa.
Embora nos dias de hoje os judeus continuem a guardar e comemorar a páscoa, é uma comemoração que já foi extinta, sem qualquer valor diante de Deus. Este sacrifício no qual os judeus insistem em cumprir por não acreditarem em Cristo é um sacrifício de tolos, pois a páscoa atual é Cristo: (1 Coríntios 5.7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós).


2) COMO HAVIA UM COMPLO PARA MATAR JESUS, ELE NÃO REVELOU O LOCAL DA PÁSCOA - Lucas 22.8 E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos. Lucas 22.9 E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos?
Jesus havia sido acusado de blasfêmia contra o templo pelas autoridades religiosas dos judeus. Isso aconteceu quando Jesus disse a eles o seguinte: (Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias. Mateus 26:61). Na sua cegueira espiritual estas autoridades imaginaram que Jesus se referia ao templo de Jerusalém, e não se deram conta de que Jesus estava se referindo a si próprio, quando na sua morte e ressurreição. Usando esse argumento os sacerdotes corruptos armaram um complô para prender Jesus e leva-lo a morte. Porém Jesus tinha a revelação desse complô e procurou se precaver para que a sua prisão não acontecesse durante a celebração dessa última páscoa onde faria a transição para a ceia.


3) OS PREPARADORES DA PÁSCOA DEVIAM CONFIAR NA PROVIDÊNCIA DE JESUS E OBEDECER - Lucas 22.10 E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar.
Os responsáveis para a preparação da páscoa, que eram Pedro e João estavam sem saber o lugar onde ela seria preparada. Como Jesus estava precavido do complô armado para prendê-lo e Judas o traidor estava com eles foi necessário usar de meios inusitados para ir aos poucos revelando o local sem que o traidor pudesse descobrir. Isto porque, se Judas descobre com antecedência o local onde a páscoa seria celebrada, certamente ele se desprenderia do grupo e iria correndo avisar as autoridades que queria prender Jesus, e esta última páscoa não poderia ser interrompida até a sua conclusão. O inusitado aqui é um homem levando um cântaro de água, pois isso era algo incomum pelo fato do homem não fazer esse tipo de trabalho.
4) NADA FOI PREPARADO COM ANTECEDÊNCIA, JESUS FOI INDO NA DIREÇÃO DO ESPÍRITO - Lucas 22.11 E direis ao pai de família da casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?
Todo esse preparativo estava sendo dirigido pelo Espírito Santo e nada havia sido preparado com antecedência, pois era algo que estava em segredo. Certamente Judas estava muito curioso e atento a tudo isso, mas em momento algum ele teve qualquer pista que pudesse identificar o local da cerimônia. (O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. João 3:8).
5) ASSIM COMO JESUS DISSE ACHARAM O GUIA, A CASA E O CÔMODO PARA A PREPARAÇÃO - Lucas 22.12 Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei preparativos.
Quando estamos seguindo a orientação do Senhor sem questionar, as coisas vão acontecendo exatamente como Ele revela. Quando Jesus disse que encontrariam um homem carregando um cântaro de água que os guiaria até o local, isso aconteceu como Ele disse. Quando disse que mostraria a casa onde seria celebrada a páscoa, isso foi mostrado. E quando disse sobre um cenáculo mobiliado na casa, isso também foi confirmado. Isso mostra o quanto é importante darmos ouvidos a vos do Espírito Santo em tudo que Ele nos ordenar a fazer.

6) QUEM SEGUE AS INSTRUÇÕES DE JESUS NÃO É DESAPONTADO, POIS TUDO É COMO ELE DIZ - Lucas 22.13 E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a páscoa.
Se alguém fica desapontado com alguma coisa que busca de Deus por não alcançar o que deseja, nunca se pode culpar a Deus por isso. Quem fica desapontado com algo não deve atribuir a Deus a culpa e sim a si própria, pois Deus nunca nos desaponta em nada. Os discípulos fizeram tudo como o Senhor Jesus disse e acharam tudo como Ele disse. Isto porque seguiram a sua orientação à risca sem tomar qualquer tipo de atitude ou decisão além do que Jesus disse. O problema de muitos que não alcançam as suas vitórias é por quererem ajudar a Deus por seus próprios meios e Deus não precisa da ajuda de ninguém.


7) ESTA PÁSCOA COM OS DISCÍPULOS FOI O ÚLTIMO DESEJO DE JESUS CONDENADO A MORTE - Lucas 22.14 E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. Lucas 22.15 E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça;
Como a páscoa simbolicamente apontava para a sua morte na cruz e isso estava bem próximo de acontecer, era necessária e imprescindível essa participação para fazer dela a última páscoa a ser celebrada. Jesus já estava prestes a ser preso, pois já o haviam condenado a morte e, Ele revelou o grande desejo de participar desta última páscoa, pois estariam dando um desfecho final a essa comemoração e instituindo uma nova comemoração, a qual seria perpetuada, ou seja, a ceia, que seria um memorial eterno pelo seu sacrifício na cruz.


8) O PADECIMENTO E MORTE DE JESUS NÃO SERIA O FIM, POIS VOLTARIA A COMER COM ELES - Lucas 22.16 Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.
Esta ceia de páscoa foi a despedida final de todas as páscoas e com isso Jesus anulou todas as ordenanças da lei cerimonial, incluindo esta da obrigação de participar da páscoa judaica. Ele disse que não a comeria mais, porém os discípulos deveriam continuar celebrando, não mais esta páscoa ordenada pela lei e sim a partir desta, a ceia do Senhor. Portanto a páscoa judaica que era uma sombra da verdadeira, que foi deixada de lado, porque agora no reino de Deus chegou pelo sacrifício de Cristo a celebração oficial e essencial que a substituiria. Assim a ceia do Senhor é uma ordenança não mais da dispensação da lei, e sim da dispensação da graça. Assim com a certeza da sua vitória na Cruz, Jesus de garantia que voltaria a participar deste memorial sagrado, não mais nesta dimensão terrena e sim na dimensão celestial.


9) NA TRANSIÇÃO DA PÁSCOA PARA CEIA, JESUS NO REPARTIR EXIGIU UNIDADE ENTRE TODOS - Lucas 22.17 E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós;
Esta ordenança da ceia do Senhor a qual Ele instituiu também exige comunhão espiritual entre todos os seus seguidores. Jesus nesta celebração deu graças por tudo que a páscoa representou quanto a libertação de Israel do Egito, assim como também já dava graças por tudo que a ceia instituída iria representar na libertação das almas por todo o mundo. A páscoa representava a libertação de um povo único, por isso ela foi limitada, mas a ceia representaria a libertação não só de um povo e sim de todos os povos da terra que aceitassem e cressem no sacrifício de Cristo na cruz.
10) JESUS AFIRMA QUE A COMUNHÃO PRESENTE ESTAVA ACABANDO, PORÉM SERIA RENOVADA - Lucas 22.18 Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus.
Jesus estava dizendo aos discípulos que a ceia, a qual participava estava carregada de tristeza por tudo que estava prestes a acontecer, que seria a sua prisão e o sofrimento que passaria até a sua morte na cruz. Os discípulos sofreriam também com toda maldade que iriam fazer com o Senhor, como também com a sua ausência entre eles. Mas a alegria voltaria quando fosse anunciada a ressurreição do Senhor e também ao voltarem a participar da ceia quando no derramamento do Espírito. Agora não seria uma ceia carregada de tristeza, e sim carregada de alegria, pois tinham a certeza de que o Senhor estava vivo e entre eles, na pessoa do Espírito Santo.


11) JESUS INSTITUI A CEIA PARA SER CELEBRADA EM MEMÓRIA DO SEU SACRIFÍCIO NA CRUZ - Lucas 22.19 E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.
A ceia do Senhor foi instituída por Cristo para que comemorassem a sua morte vitoriosa na cruz e um memorial de um Cristo que está vivo e presente em nossas vidas. Assim o corpo de Cristo sacrificado levando todas as nossas dores e enfermidade da alma é comemorada com o partir do pão que representa o seu corpo. Ele disse: isto é o meu corpo, que é dado por nós. Ele é dado para ser o alimento espiritual da nossa alma. Nós devemos participar deste memorial com consciência do que Ele fez por nós, dando a sua vida por nós pecadores.


12) JESUS MOSTROU QUE A PÁSCOA ERA UMA INSTITUIÇÃO PROVISÓRIA E A CEIA ETERNA - Lucas 22.20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
Sem o derramamento de sangue não há remissão de pecados e Cristo proporcionou essa remissão pelo seu sangue derramado, o qual é simbolizado pelo vinho no cálice. Este vinho no cálice também representa um novo concerto, ou seja, uma aliança de sangue estabelecida por Cristo. Participar da ceia é algo revigorante tanto pelo pão como pelo vinho. O pão natural é um nutriente do corpo, e o pão espiritual é um nutriente da alma. O vinho natural traz alegria para o corpo, e o vinho espiritual traz alegria para a alma. Sempre que participarmos do vinho devemos pela fé considerá-lo como o sangue de Cristo, que foi derramado por nós e nós precisamos dele e dos benefícios que ele nos proporciona.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Estudo 10 Dicas Para Vencer a Depressão



Uma das principais doenças modernas que atingem homens e mulheres sem distinções, a depressão, é, sobretudo, o domínio incomum e predominante de sentimentos de tristeza e desânimo. Estudos recentes indicam que a doença já atingiu cerca de 20% da população mundial.

Alguns sintomas já foram classificados para o diagnóstico da doença, O interesse diminuído ou até a perda dele para tarefas de rotina, as sensações de inutilidade e culpa, dificuldade de concentração, fadiga excessiva, distúrbios de sono (insônia ou hipersônia), problemas psicomotores e ainda perda ou ganho súbito de peso e idéias recorrentes de morte ou suicídio, são umas das principais características deste novo mal do século.

Sendo uma doença que tem 85% de chances de obtenção da cura, a depressãoé o alvo de muitos estudos da medicina moderna.

A psicologia e psiquiatria, por exemplo, já possuem uma gama de tratamentos eficazes para o transtorno. A procura de um especialista é o primeiro passo para o sucesso no tratamento. Além da intervenção medicamentosa, conselhos gerais podem ser práticos e funcionais na eliminação da doença.

A prática de atividades físicas além de equilibrar as funções do corpo, auxiliam na manutenção da saúde psicológica. Trinta minutos diários de caminhada liberam endorfina e diminui o cortisol, o hormônio do prazer, melhorando a humor e diminuindo a ansiedade.

Além disso, novos ambientes são estímulos para o depressivo. Uma rotina alimentar balanceada também é ferramenta de cura para a doença, principalmente quando esta relaciona-se com distúrbios de peso.

Certos nutrientes possuem efeito positivo sobre substâncias do cérebro responsáveis pelo humor e comportamento.

O equilíbrio do sono também é fundamental. Quando noites mal dormidas acumulam-se, todas as funções do corpo são prejudicadas e o cansaço torna-se inevitável. Leituras, novas atividades de lazer e terapias alternativas como massagens, aromaterapia e acupuntura também são apontadas como auxiliares.

Sobretudo o acompanhamento médico faz-se necessário para a cura da doença. Entretanto, a determinação pessoal é o maior fator de influência para qualquer tratamento. Para estar curado é necessário que se queira isso.

Para vencer a depressão e recuperar a motivação de viver é preciso sair da inércia e da condição “confortável” de vítima e ir à luta, romper os elos da auto-piedade que só servem para aumentar a dor, deixar de apontar os defeitos alheios e focar a atenção no próprio jeito de viver.

Refletir cada faceta da personalidade e o comportamento perante os semelhantes. E a partir daí, começar a por a mão na massa, não queira resolver tudo ao mesmo instante, é bom lembrar que os problemas que te rodeiam se formaram com o passar do tempo e não será de uma hora para outra que irá se ver livre deles, pelo contrário, o momento é de fazer um balanço, rodando o filme do passado e analisando cada cena, e se preciso for, repeti-la em câmera lenta até ficar evidente os por quês que acarretaram os dissabores do momento presente.

Todas as vezes que você passar por problemas difíceis e continuados se não tomar muito cuidado pode entrar num "ciclo de angústias". Uma rotina de sofrimento terrível. Também conhecida como “Gostar de sofrer”. E o estado depressivo é justamente a acomodação neste ciclo.

Em minhas palestras pelo Brasil já fiz muitas referências aos meus tempos de dificuldades (que às vezes ainda voltam), passando apertos financeiros, dilemas familiares e necessidades em diversos níveis; sei também de outras pessoas que passaram ou estão passando por graves problemas de saúde, familiares, profissionais , sentimentais.

Pode ser que você, neste momento, esteja bem no meio de uma turbulência, e seria muito egoísmo de minha parte não compartilhar com você um pouco dasajudas que recebi e das atitudes que tomei para enfrentar aqueles difíceis anos de tendências à me entregar à tristeza e a depressão.

Os meus 10 passos estão misturados e destacados à minha narrativa.

UM FATO DETERMINANTE, Enquanto estamos lutando contra a depressão,

(1) o que você pensa é o que determina a qualidade do seu dia.


Você decide se vai ou não usar, naquele dia, a sua mente com pensamentos bons ou ruins. Você não percebe, mas acha que todo pensamento é inevitável. Mas não é. Não é mesmo.

(2) Temos que tomar o controle de nossos pensamentos, ou seja, pensamos aquilo que queremos.


Deixamos fluir apenas aquilo que nos interesse. Mantemos na mente apenas aquilo que, por uma análise rápida, consideramos benéfico.

Lembro-me de um dia muito interessante em meu processo de luta contra adepressão: A Companhia de energia havia cortado minha luz.

Levaram inclusiva o relógio (dias antes eu havia religado a energia por conta própria, revoltado com a situação), Tive naquele momento duas alternativas:

1. Me revoltar novamente e alimentar sentimentos de rancor, angústia e vingança.

2. Planejar um jantar a luz de velas e demonstrar à minha família as vantagens do banho gelado. (Engraçado não é?) Pois é, mas foi o que eu fiz,

(3) me decidi pela segunda alternativa (FAÇA ISSO VOCÊ TAMBÉM), tomamos banho gelado e fizemos um jantar à luz de velas. Cantamos, contamos histórias e fomos dormir como uma família.


O DIA SEGUINTE: Pensei com calma em alternativas para o problema, busquei conselhos e em 48 horas estava com minha energia religada. As decisões do dia anterior deixaram minha mente pronta para decidir de forma produtiva e objetiva no dia seguinte.

SUA MANEIRA DE ENXERGAR AS SITUAÇÕES, DETERMINA O QUANTO AQUELA EXPERIÊNCIA VAI INFLUENCIAR SUA VIDA. POSITIVA OU NEGATIVAMENTE!

VIGIAR OS PENSAMENTOS, COLOCAR UM ALARME CONTRA PENSAMENTOS INÚTEIS OU DESTRUTIVOS.

(4) Você deve também pensar que há muitas pessoas que estão passando pelos mesmos problemas que você, e até bem maiores, portanto não você está sozinha(o) nisso. Como disse, é muito importante vigiar os próprios pensamentos; quem sabe a origem da sua depressão é apenas um montinho de areia da praia.


Se você olhar para seu cotidiano pode descobrir seu exato tamanho. Também pode valorizar tanto seus problemas que se tornará um “world trade center” ou um “Pão de açúcar” se destacando em meio a paisagem; Cuidado pra não “se achar” o problemático da hora.

Resistência. Pouca coisa consegue superar uma boa resistência. Já teve a experiência de não querer fazer algo? Na adolescência por exemplo? Seus Pais diziam: Faça isso; Você dizia não quero... Mas fazia. Isso pode ter durado algum tempo, mas se você se mostrou resistente durante aquele período, meso fazendo, certamente seus Pais cederam e você não teve que fazer mais. Falo de algo genérico.

Mas de forma específica temos que demonstrar RESISTÊNCIA contra os pensamentos, desejos e ações auto-destrutivas; Resistir, dizer a si mesmo NÃO vou ceder a autopiedade. NÃO vou ceder ao rancor.

NÃO vou ceder a amargura. NÃO vou ceder ao passado, NÃO vou ceder a saudade, NÃO vou ceder a tristeza e por aí vai.

(5) Quais tem sido seus maiores inimigos nesta batalha? Identifique-os e RESISTA.


(6) SEJA ÚTIL, de forma muito prática e objetiva, pergunte-se: O que há de importante para se fazer por aqui? ONDE? Na família, na vizinhança, entre os amigos, no bairro, no condomínio, na cidade, no país, no planeta, em minha própria vida...


...Encontre espaços onde você pode e deve ser útil e comece algo. Torne sua vida que já é importante em uma vida cada dia mais útil; Quer uma dica pra hoje? Pense em 5 COISAS (1 para cada) que você pode fazer na semana para cooperar com:

1. Um vizinho (a);
2. Um amigo (a);
3. Um Parente;
4. Um desconhecido;
5. Você.

Pense no que fazer como fazer, quando fizer e faça; Não quero deixar a idéia de que a depressão se combate com ativismo, mas a falta de uso de uma vida nobre (a sua) pode trazer constrangimento à sua alma.

(7) MUDE SUA MANEIRA DE ENCARAR A VIDA, Como você tem vista a vida até agora? Um perde e ganha? Um campo de batalha? Lutando pelo que? Por sua vontade? Por seus instintos? Pela submissão dos outros? Pela apreciação dos outros? Pra ser ouvido? Pra fazer e fazer?


COMO VOCÊ ENCARA A VIDA? Centrada em uma ou algumas pequenas batalhas, como acima mencionadas? OU a Vida é tudo isso e muito mais. Perceba as áreas de sua vida que ficaram esquecidas. Pare e pense sobre isso, encontre essas áreas e comece a investir nelas, se decidir que vale a pena;

(8) Exercite a mente, comece uma empreitada para aprender. Sim, aprender é uma das atividades mais saudáveis que existe e um dos maiores remédios contra a depressão e a sensação de vazio. Quando aprendemos começamos a enxergar a vida sob outros prismas. Aprender nos ajuda a alcançar nossos horizontes. Estimula nossa criatividade. Coloca-nos em condições de agir.


Escolha um tema, um livro ou quem sabe um curso. Aprenda. Decida ter o aprendizado como uma de suas atividades freqüentes.

Na minha luta, nos tempos mais difíceis, todo mundo podia me ver com um livro nas mãos.

Estava sempre lendo. Uma das coisas que aprendi foi desenvolver site (nada excepcional), mas aprendi os segredos. Aprimorei meu Inglês. Fiz um curso de Instrutor de Trânsito (Bom demais), Li muito sobre psicologia. Fiz novos estudos sobre a Programação Neurolinguistica...

Muito deste aprendizado tenho utilizado em minha vida e em minha profissão até os dias de hoje.

E repito a dose com freqüência. Tornei-me um estudioso freqüente. Exercito minha mente diariamente. Tento aprender algo novo a cada dia. Isso tem sidouma verdadeira fortaleza mental pra mim e para os que me cercam.

Também tenho tomado o cuidado de não me transformar em um “sabe tudo”. Aquele cara chato que tem respostas pra tudo, que já fez de tudo, que conhece tudo. Isso é deprimente. Mas tento ser útil com o que aprendo. Só isso.

(9) Receba os traumas da vida como situações “Naturais e inevitáveis”, pois a vida é assim mesmo. Os adeptos do “Não sofrimento” na verdade demonstram um grau muito grande de imaturidade e covardia. Não existe vida sem processos. E todo processo traz mudanças, sofrimentos e resultados.


O Seu processo está acontecendo agora. O do outro já passou ou ainda virão outros. A questão é entender nosso processo de crescimento.

Se livrar das situações difíceis da vida quando for possível, é bom, mas melhor ainda é reconhecer que estas são inevitáveis e que o grande segredo da felicidade está em aprender a lidar com as situações.

Receba esta oportunidade de crescer e depois que o temporal passar analise o que aprendeu e como poderá usar para a felicidade dos outros e a sua própria.

A experiência da depressão é uma das mais ricas que o ser humano pode passar. Não aconselho que entre nela. Mas se já entrou, comece o caminho de volta, traga algumas impressões encontradas no fundo do poço.

Suba devagar pra não escorregar. Ignore os ecos da subida, são apenas ecos. Segure-se firme nas 9 (nove) cordas que te lancei (ou outras mais que possa conseguir), ao encontrar outros na subida, compartilhe algumas cordas e ajuste, não se esqueça de olhar pra cima, existe luz na entrada do poço, ela está sempre encima porque é de lá que as mãos mais poderosas do mundo estão te segurando.

Você sabe quem, não é?

(10) Então confie, acredite, tenha fé!


Durante a depressão, o que você pensa é o que determina a qualidade do seu dia. Como, de fato eu não sei, mas o maligno pode usar a sua mente como depósito de pensamentos ruins. Você não se dá conta e acha que todo pensamento é seu. Mas pode não ser. Lembro-me de algumas vezes quando saía de casa para caminhar e orar um pouco. Gosto de orar caminhando, principalmente, em lugares mais tranqüilos.

Então, algumas vezes, estava com uma tristeza imensa como se um pesado fardo estivesse em minhas costas. Aí, pela graça de Deus, eu detinha meus pensamentos, mesmo sem experiência ainda, e dizia para mim mesmo: " Jesus há de me tirar dessa " eu vou voltar a trabalhar de vou ser feliz de novo. Dois minutos depois, não é que eu começava a me alegrar, e assim vencia a provação do dia. É uma luta constante, de todo dia.

Quando você põe um vigia à porta da sua mente, para observar seus próprios pensamentos, você pode atacar uma das fontes do problema que é maligna. Na Bíblia, a mente é também chamada de coração, e no livro de Provérbios diz: " Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração porque dele procede as saídas da vida."

Uma coisa, muito importante, que você deve saber: há muitas pessoas que estão passando pelo mesmo problema que você, e até bem maiores, portanto não está sozinha(o) nisso. Como dizia, antes, é importante vigiar os próprios pensamentos; quem sabe a origem da sua depressão é apenas um montinho de areia da praia. Se você olhar para seu cotidiano pode descobrir seu exato tamanho. Também pode ser um "Pico da Bandeira", ou pior, um "Everest".

"Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." Está na Carta de Tiago, 4:7.

Uma forma de sujeição a Deus é orar todo dia. Quando orava eu conseguia mudar meu coração. A tristeza vai saindo com a escuridão da noite, quando vem a manhã. Orar, aqui, não se trata de repetir "Pai Nossos", estou falando de um conversa sincera com Deus.

Como um namoro. Só a oração pode fazer o milagre de mudar nos nossossentimentos, pois, quando você ora, traz a presença de Deus para perto e afugenta os pensamentos da presença maligna.

Certa vez, recebi a carta de um irmão na fé, presidiário, contando sobre seus dias no "Piranhão" de Taubaté. Depois de ter cometido um crime horrível, ele foi posto lá.

Todo dia acordava com uma enorme dor de cabeça e um pensamento que não mudava como uma voz insistente que dizia" Você já fez isso e aquilo, envergonhou seus pais, seus vizinhos; seus amigos não gostam mais de você, então você de fato não presta e não deve mais viver.

Por que não se mata? Era todo dia a mesma pressão. De vez em quando ele punha um lençol no pescoço, subia em uma cadeira, amarrava o lençol em algum lugar alto, e quando dava por si, estava a um passo do suicídio. Ele dizia que nos piores momentos, antes de tentar se matar, ele se lembrava dos tempos de criança, dos momentos que passeava com seu pai indo à feira. Isso foi antes da sua conversão.

Há um sábio provérbio que diz "mente vazia é oficina do diabo". A oração muda o foco do seu pensamento. Mas tem outra coisa tão boa quanto. Tiago disse "sujeitai-vos a Deus". Sujeitar-se não é apenas orar. A oração leva você até a presença de Deus ou faz você senti-la. Deus pode nos orientar sobre o que devemos fazer enquanto a depressão não se vai.

" E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".Romanos 12:2. É uma seqüência de degraus para cima: boa, agradável e perfeita.

Nos últimos anos de provações, 2001 a 2003, o Senhor orientou-me quanto ao que fazer para realizar Sua vontade.

O carteiro veio e colocou uma carta de um preso no meu portão. Por que eu sabia que aquilo era da parte de Deus? Porque o destinatário da carta tinha os dizeres de um carimbo para folhetos que eu havia perdido há seis anos. Imagine você recebendo a resposta de uma coisa feita seis anos atrás? A probabilidade é muito pequena, não acha?

"Lança o teu pão sobre as águas, pois, depois de muitos dias o acharás" Ao manusear e entender o conteúdo daquela carta, o Espírito Santo, naquele momento, lembrou-me esse versículo acima de 11 de Eclesiastes. É por isso que afirmo: nossos pensamentos podem ter três fontes diferentes: a nossa, a maligna e a divina.

E foi seguindo a voz do Espírito que por dois anos e meio nos ocupamos com um dos melhores trabalhos que Deus nos orientou a fazer, que era de recolher literatura cristã usada, e pelo correio, entregá-la em caixas para grupos de cristãos dentro de penitenciárias do interior paulista.

Para não ir tão longe, nos tempos que andei deprimido por vários fatores, sendo o maior um desemprego de 11 anos, a receita que segui e que me tirou do corredor da morte ou do fundo do poço foi: a vigilância dos meus pensamentos, a oração constante e solitária enquanto caminhava por ruas e estradas tranqüilas e por fim executando um trabalho social e cristão que era de escrever cartas de aconselhamento cristão para presos.

Enquanto ajuntava literatura usada para depois mandar pelo correio e escrevia "cartas sociais" fiquei conhecendo grupos de presos cristãos em 48 presídios. Contribuímos com literatura com 29 deles, e com muito orgulho, no bom sentido, guardo em uma caixa de papelão, cerca de umas 500 cartas que recebi do cárcere.

Esta ocupação trazia a me um senso de utilidade, tirava o foco dos meus problemas. Lembro-me que na madrugada de certo dia, pus no papel e orei por um plano de mandar uma tonelada de literatura cristã para grupos de presos em 50 penitenciárias. E depois que se passaram dois anos atingiu o resultado que está descrito neste parágrafo. Foi a oportunidade que o Senhor nos deu para melhorar nossa auto-estima.

Vigiar os pensamentos, orar todo dia, de preferência caminhando, aliando o exercício físico com a oração, e se ocupando com algum trabalho cristão enquanto seus dias de vitórias se aproximam.

E depois, testemunhando para a Glória de Deus, como eu, pois do lado do Correio aonde postava minhas cartas para o cárcere tem um grande Hospital.

E, mesmo com 48 anos, em 2003, Deus deu um basta em minha provação ao enviar alguém em minha casa para dizer que aquele Hospital estava precisando de um contador. O Senhor preparou e deu em minhas mãos o melhor emprego que jamais tive.

Apesar de ter trabalhado em quase todos os ramos de contabilidade, de contabilidade pública eu não entendia nada. Mas com foi Deus quem abrira aquela porta, tive a oportunidade de aprender praticando.

Deus pode permitir que passemos por lutas de todos os tipos e tamanhos, crises edepressão. Mas não vamos estar sozinhos.

Com oração, exercícios físicos, tratamento médico e atividades sociais cristãs, podemos completar nossos dias até a chegada da nossa vitória. Mexa-se!

"Mas graças a Deus, que nos dá a vitória, por Nosso Senhor Jesus Cristo"

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