sábado, 18 de junho de 2016

MANSIDÃO: UMA NOVA POSTURA DE VIDA MODESTA E SUBMISSA

Subsídio da Lição 12 - Revista da Bétel.


Texto Áureo: Mateus 5.5
  
INTRODUÇÃO
- Querido(a) professor(a), nessa lição ensine aos alunos a praticarem a mansidão, pois só assim se aprende, colocando em prática.
- “comportamento modesto”, um comportamento calmo, tranquilo, não explosivo.
- “para com os homens”, um comportamento muito explosivo pode se tornar em escândalo para o crente, pois as pessoas nos observam e fazem o estereótipo do cristão como alguém calmo, pois parecia ser esta uma característica de Jesus. Mt 11.29
__________________________________________
1. A MANSIDÃO E A PACIÊNCIA
- “agir com equidade”, significa agir com equilíbrio, isso ocorre porque a pessoa não se desespera para tomar as suas decisões.
- “com atitudes brandas”, são atitudes calmas e a palavra branda desvia o furorPv 15.1

1.1. A mansidão ensina o indivíduo a desviar-se da ira.
- “que desenvolve a mansidão consegue contornar”, consegue sair da situação de problema. Existem situações que precisamos agir com rapidez e firmeza, porém existem outras em que precisamos agir com calma e mansidão, pois muitos prejuízos podem ser evitados assim. Em um acidente de trânsito por exemplo, se o crente agir com calma apresentando um comportamento manso, poderá chegar a um acordo que não lhe afete muito financeiramente.
“qual deve ser a postura ideal do cristão”, aquilo que se espera de um cristão.
- “uma saída para não se deixar tentar pelo inimigo”, o inimigo quer sempre nos tirar do sério, nos fazer pecar, tomar atitudes de ira e assim nos fazer sair da graça. Podemos perceber Satanás tentando agir por trás de palavras que recebemos para nos provocar.

1.2. Sendo humilde e manso.
“sentido de dar lugar à ira. Não permitir que a ira tome posse”, dar lugar a ira significa se irar sem tomar nenhuma atitude, pois a atitude é que trás o prejuízo.
“tomando posse da essência da personalidade de Cristo”, se tornando parecido com Ele.
- “em nenhum momento Ele se desviou do propósito”, quer dizer que Jesus nunca respondeu as afrontas com outras afrontas parecidas. Quando Jesus respondia era para ensinar algo.
“propósito que lhe fora proposto pelo Pai”, se Jesus respondesse as afrontas colocaria em risco a Sua missão. Alguns crente tem grandes missões nas mãos, mas colocam tudo a perder por responderem às afrontas sofridas. 

1.3. Jesus, nosso melhor exemplo.
- “termos o nosso caráter controlado pelo Espírito”, significa ter o fruto do Espírito e agir pela direção Dele. Quando a pessoa toma decisões sem buscar saber a vontade de Deus ela não está deixando o seu caráter ser controlado pelo Espírito Santo.
- “conseguiremos ser mediadores em tempo de crise”, os mediadores são aqueles que promovem a paz entre as partes em conflito.
- “um exemplo magistral a ser seguido”, um exemplo de mestre.
- “não tomou atitude agressiva”, e nem tão pouco tentou fugir, mas quando foi perguntado respondeu: “Eu sou!”. Nesse momento eles caíram no chão, dando a Jesus a oportunidade de fuga. Jo 18.6
_____________________________________________
2.  A MANSIDÃO E A SUBMISSÃO A DEUS
- “Quando somos apresentados pela mídia a um posicionamento agressivo”, a mídia é a porta-voz do mundanismo, pela mídia recebemos o que o mundo pensa e faz. De acordo com o mundo devemos reagir e se vingar respondendo à altura. 

2.1. O cristão deve ser sempre moderado.
- “atitude de pseudo-religiosos”, se referindo aqueles que aparecem na TV e na internet, que se dizem cristãos, mas costumam agredir com palavras a pessoas que não professam nossa fé, isso faz com que as pessoas nos julguem como homofóbicos, intolerantes, provocadores e suscita ira do povo contra os servos de Cristo.
- “Evangelho de confronto”, um evangelho que entra em guerra com as opiniões contrárias. Não devemos aceitar que o comportamento do mundo entre em nossas igrejas, mas para evangelizar o mundo precisamos levar a mensagem de salvação e evitar os debates com grupos militantes que não professam nossa fé. Pregar para esses grupos é muito mais produtivos do que rechaçá-los usando a Palavra de Deus.
- “demonstrar que não somos contenciosos”, o contencioso é o que tem prazer na contenda, na disputa.


2.2. Sejamos sóbrios e mansos.
- “atentar contra a vida e imagem das pessoas”, se referindo aos fanáticos extremistas religiosos de algumas seitas pelo mundo afora e a alguns que se dizem cristãos.
- “que sabe como fazer para atingi-los”, Deus sabe o que fazer, então não precisamos tomar atitudes em nome de Deus, como se fosse preciso ajudar a Deus.
- “vingança pertence a Ele e não a nós”, existem situações que não serão vingadas aqui na Terra, ficara para o dia do juízo. Por não verem essa vingança chegar, alguns querem tomar atitudes em lugar de Deus.

2.3. A mansidão não compactua com a violência.

- “compactuar com comportamentos violentos”, seria aceitar, apoiar, incentivar esses comportamentos. Crentes que apoiam a retaliação violenta está fora da Palavra.
- “encorajar os outros com a sã doutrina”, a pregação da Palavra de Deus é suficiente para fazer a obra nos corações, os debates teológicos que ocorrerem devem ser controlados para não trazem escândalos.
- “pelo sofrimento do reconhecimento do seu pecado”, essa é a parte do Espírito Santo.
- “deixando Deus tratar com o pecador”, significa deixar tudo nas mãos de Deus.
________________________________________
3. LIÇÕES PRÁTICAS

3.1. O fruto é cultivado no coração.
- “Ela deveria vir do coração”, deve ser uma mansidão sincera, vinda de dentro, pois existe mansidão falsa, vinda do convencimento, onde a pessoa até se esforça para ser manso, mas corre o risco de ser desmascarado pelo inimigo. Por isso cada um deve buscar essa mansidão.
- “é nele que deve ser cultivado o fruto”, se o coração não for transformado, a pessoa não conseguirá esconder por muito tempo.

3.2. Só o fruto do Espírito pode tornar o homem manso.
- “O Pecado plantou na humanidade”, com a queda do ser humano, ele teve a sua natureza perfeita corrompida pela mistura com o pecado, fazendo o ser humano apresentar características que só existiam em Satanás.
- “promover o desenvolvimento desta característica em outro homem”, não se desenvolve pelo estudo e nem pela imposição de mãos, a pessoa precisa quere e buscar a comunhão com o Santo Espírito.
- “após se encontrar com Deus tornou-se o homem mais manso”, foi a convivência com o Senhor e não o ensinamento acerca Dele que fez Moisés mudar suas atitudes.

3.3. O fruto amadurece por inteiro.
- “as características do fruto do Espírito Santo são interligadas”, isso porque é um único fruto, por isso quem produz esse fruto em sua vida, produz todas as características.
- “Cristão que falta ter alguma característica”, é possível que esteja fingindo possuir as outras.

CONCLUSÃO
- “de todas as maneiras nos tornar iracundos”, é o que está sempre nervoso com todos e com tudo.
- “conhece as artimanhas do inimigo”, nossa luta não é contra a carne, mas contra o inimigo de nossas almas. Quando alguém nos provoca não podemos revidar, pois estamos em outra batalha maior e se gastarmos energia lutando contra os nossos irmãos não venceremos aquela outra luta.

sábado, 11 de junho de 2016

A Fé nos Mantém na Presença de Deus

ESCOLA DOMINICAL BÉTEL - Conteúdo da Lição 11 - Revista da Editora Bétel.

                                                              

                                               12 de Junho de 2016.

Texto Áureo

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11.6


Verdade Aplicada
A fé como fruto do Espírito nos capacita a mantermos firmes em Cristo, aguardando o cumprimento da promessa de vida eterna.

Textos de Referência.

Hebreus 11.1-3
1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
2 Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho.
3 Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

Jo 5.4
4 Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque e agitava a água, e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.

Introdução
A partir desta lição, estudaremos a terceira e última seção do fruto do Espírito: fé, mansidão e temperança. Estas três características nos mostram o que fazer para fortalecer a nossa comunhão com o Criador.

1. Fé: uma representação de fidelidade.
O estudo destas três características certamente servirá para clarear o nosso entendimento acerca da necessidade da busca pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo por aqueles que esperam viver uma vida em Cristo. Daremos início a esta seção falando sobre a fé, que é representada por nossa fidelidade ao Senhor (Hb 11.1).

1.1. Agradando a Deus através da fé.
Fé é a característica que devemos buscar desenvolver da melhor forma possível, pois sem ela não poderemos agradar ao Senhor (Hb 11.6). É através da fé que nos tornamos mais íntimos de Cristo, porque nela temos a firme certeza do cumprimento da promessa divina acerca da vinda de Seu Filho para buscar os Seus. É importante destacar que a fé não consiste somente em crer e confiar em Deus. A fé apresentada por Paulo como característica do fruto do Espírito está relacionada à busca pelo servo de Deus em ser honesto e fiel, pois, sendo Deus fiel, Ele espera que também sejamos, para que possamos desfrutar de uma perfeita comunhão com Ele através da pessoa de Seu Filho (1Co 1.9).

1.2. A fé nos mantém fiéis ao Criador.
Quando o homem consegue desenvolver a fé do fruto do Espírito, ele passa por um processo de renovação que o mantém fiel ao seu Criador; independentemente da situação a qual venha ser exposto. Se em alguma circunstância se apresentar uma condição propícia à infidelidade, o homem de fé certamente irá negar-se a si mesmo, permitindo que a ação do fruto do Espírito domine o seu interior. A fé nos leva a entender que mesmo em meio a tribulações da vida é melhor seguir a Cristo (Lc 9.23). A certeza da nossa fé e a pureza de nosso coração nos colocam debaixo da provisão de Deus, pois Ele é o único que pode nos dar garantia de que irá cumprir o que prometeu (Hb 10.22-23).
1.3. A fé nos garante a vitória do arrebatamento.
Em alguns momentos da vida, o servo fiel passa e passará por situações de sofrimento. Entretanto, não podemos permitir que tais sofrimentos abalem a nossa fé. Se permanecermos fieis a Cristo, teremos então a nossa fé purificada e isso irá nos garantir uma certeza de vitória no dia da vinda do Cordeiro. O Senhor Jesus tem em alta conta aqueles que são perseverantes nas provações e que em todo tempo têm firmada sua fé nEle. Uma postura de fé é preciosa aos olhos de Deus e tem um valor inestimável por toda eternidade (1Pe 1.6-7). Ter um posicionamento firme de fidelidade fornece ao indivíduo a certeza da salvação (1Co 15.58).

2. A fidelidade de Deus e a mídia.
Os cristãos enfrentam um grande problema na sociedade atualmente: conviver com uma mídia doente e perversa. No entanto, a Bíblia nos orienta a não nos conformamos com este século (Rm 12.2). Devemos nos fortalecer sempre na Palavra de Deus (At 2.40; Tt 2.12; Hb 3.12-13; Tg 4.4; 1Pe 1.13-15).

2.1. Fé: a certeza do arrebatamento.
Os meios de comunicação estão recheados de falsas informações de como se dará a a vinda do Cordeiro. Todavia, aqueles que encontraram o verdadeiro motivo de viver em Jesus não podem compactuar com estes ensinamentos. O amadurecimento da fé promoverá não só a certeza da vinda de Cristo, como também o desejo incontido de pregar o Evangelho genuíno, no qual a segunda vinda é apresentada de forma clara e inquestionável (Jo 14.12, 18; At 1.11). A fé afasta qualquer dúvida acerca do arrebatamento (1Ts 4.13).

2.2. Experimentado o caráter divino por meio da fé.
Existe um parâmetro de relacionamento entre Deus e o homem. Este parâmetro está fundamentado na verdade. Apesar de o homem ter se voltado contra o criador, indo em direção ao pecado, Deus, através da Palavra da Verdade, providenciou um meio de restauração para humanidade. Tal evento se deu pela fidelidade expressa por meio de Seu caráter imutável (2Tm 2.13). O fruto do Espírito é o meio pelo qual temos acesso ao caráter divino. Ao encontrarmos com Cristo e recebermos do Espírito Santo o fruto, temos que dar início ao processo de amadurecimento. Buscar ter em nós a característica do fruto identificada como fé, nos aproximado caráter divino e consequentemente do próprio Deus (Hb 11.6).

2.3. Fé permanente.
Quando aceitamos a Cristo, somos impactados com um sentimento indescritível de crer Naquele que o Senhor nos enviou. A transformação pessoal é tamanha e cumpre o que diz a Palavra de Deus: o indivíduo se torna verdadeiramente uma nova criatura (2Co 5.17). Entretanto, através do fruto do Espírito Santo, o sentimento de fé e fidelidade permanece promovendo a alegria e a felicidade de poder experimentar o melhor de Deus em sua vida. A fé permanece em nós justamente para que possamos cumprir a nossa carreira (2Tm 4.7). Essa fé só habita na vida daquele que realmente creu no filho de Deus e seguirá com Ele por toda eternidade.

3. Lições práticas.
O texto de Hebreus 11 nos apresenta a galeria dos heróis da fé. Como é gloriosa a vida de todos que escolhem viver uma vida de fé no Filho de Deus (Gl 2.20).

3.1. Vivendo a fé de Abraão.
Pela fé somos identificados como filhos de Abraão, o que nos coloca em pé de igualdade com o pai da fé no que diz respeito a viver uma vida de fé e esperança, apesar de todas as lutas que possam surgir diante de nós. Abraão teve uma vida completamente protegida e movida pela sua imensa gratidão e fé. A fé de Abraão foi-lhe imputada por justiça porque creu na promessa de Deus (Rm 4.17-24). Sara riu (Gn 18.12-13), mas Abraão creu. O inimigo cria artifícios para colocar dúvidas em nós, mas nunca podemos deixar de crer em tudo que o Senhor nos prometeu. Isto provará a nossa fidelidade.

3.2. Socorro através da fé.
A fé transforma a nossa vida. Quando vivenciamos as manifestações do agir de Deus em nossas vidas experimentamos o poder da fé. Ver o agir de Deus faz com que nossa certeza aumente em relação à Sua existência (Jó 42.5). Os apelos midiáticos e tecnológicos tentam, através de todos os meios, nos entristecer, derramando uma enxurrada de informações que visam destruir a nossa fé. Contudo, o servo fiel não se deixa confundir, antes coloca-se aos pés do Senhor, rochedo forte e socorro bem presente na hora da angústia (Sl 18.2; 46.1).

3.3. Uma tremenda expressão de fé.
O texto de Habacuque 3 nos apresenta uma tremenda expressão de fé. Quando vemos o profeta fazendo aquela que talvez seja a oração que mais represente uma situação de fé convicta, somos surpreendidos por uma posição que só tem quem conhece o verdadeiro Deus. O profeta Habacuque declara que, não importa o que aconteça, não perderá a sua alegria, pois a sua fé lhe garante o que de melhor o homem pode receber do Senhor: a sua salvação (Hc 3.17-18).

Conclusão.
Chegamos ao final do estudo acerca da fé. Vimos através dele que, se vivermos uma fé diária e permanente, nada que venha das mãos do inimigo terá poder para nos atingir e nos tirar da centralidade da vontade de Deus. Viveremos de fé em fé, de glória em glória (Rm 1.17; 2Co 3.18).

sábado, 4 de junho de 2016

Bondade: a Prática do Amor Sem Expectativa de Recompensa

Conteúdo da Lição 10 - Revista Betel.

                                                             05 de Junho de 2016



Texto Áureo
“Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros”. Romanos 15.14

Verdade Aplicada
Bondade é a capacidade de praticar o bem, sem expectativa de recompensa.

Textos de Referência.

Efésios 5.9
9 (Porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade)

Romanos 15.2
2 Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.

Efésios 4.28
28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha que repartir com o que tiver necessidade.

Salmos 145.6-7
6 E se falará da força dos teus feitos terríveis; e contarei a tua grandeza.
7 Publicarão abundantemente a memória da tua grande bondade e cantarão a tua justiça.

Introdução
Bondade não é o mesmo que benignidade, pois determina uma ação mais imediata nas relações interpessoais. Ser bom quer dizer praticar a bondade independente de alguma recompensa.

1. Fazendo o bem e desprezando o mal.
O indivíduo que desenvolve a bondade passa a ter atitudes altruístas em prol de alguém ou da comunidade. É impossível ser fiel a Deus e não se importar com o mal alheio, pois a bondade é a capacidade de fazer o bem e desprezar o mal (Mt 21.13).

1.1. Um ato de bondade transforma uma vida.
A bondade é a prática do amor. É ser uma benção na vida daqueles que estão próximos (Rm 15.14). A prática da bondade será sempre acompanhada por uma recompensa divina, pois habilita o homem a alcançar o favor do Criador, ao passo que o que escolhe fazer o mal receberá condenação (Pv 12.2). Ser bom para o cristão é uma obrigação, pois pela graça de Deus recebeu a maior de todas as bênçãos oferecidas à humanidade através de Cristo. Praticar a bondade nem sempre é entregar coisas materiais aos necessitados, mas sempre estar disposto a oferecer algo que mudará vidas (At 3.6). Ser bom proporciona um grande sentimento de satisfação para quem pratica a bondade (At 3.8).

1.2. Ser bom é ser generoso.
A bondade é também generosidade. O indivíduo habituado a praticar o mal recebe de Cristo, através do amadurecimento do fruto do Espírito, a capacidade de ser bom! Praticar a bondade passa a ser algo extremamente gratificante, pois percebe que através de suas ações muitas pessoas são abençoadas e a recompensa para sua vida também virá em forma de bênçãos sem medidas (Mt 10.42). Praticar a bondade garante um prêmio e isto faz com que passemos a desejar afetuosamente o amadurecimento do fruto do Espírito.

1.3. Apresentar padrões bíblicos é um ato de bondade.
Os apelos midiáticos tendem a levar a humanidade para atitudes de perversidade, mostrando a todo tempo uma vida fora dos padrões bíblicos, aliando este estilo de vida a uma vida próspera. O uso de drogas e prostituição, entre outros, são representados como símbolos de liberdade e sucesso financeiro. Entretanto, este estilo de vida afasta o indivíduo da presença de Deus. Ser bom também é mostrar a todos o que está garantido ao homem que escolhe andar segundo os conceitos do mundo, que se nega a viver segundo os conselhos (Sl 1).

2. Desfrutando da bondade de Deus.
O fruto do Espírito é representado no homem pela manifestação do caráter de Deus naquele que O busca. Em Cristo experimentamos a bondade do Senhor personificada. Através de Jesus. A humanidade pode desfrutar das mais ricas bênçãos advindas das mãos de Deus pela Sua infinita bondade (Lm 3.25).

2.1. A bondade de Deus produz vida.
Desde a criação do homem, o Criador providenciou para que todas as coisas estivessem à sua disposição (Gn 2.7-15). A bondade de Deus proporcionou ao homem viver em um lugar onde tudo era perfeito. Por um ato de desobediência, o homem perdeu tudo que havia recebido das mãos do Criador, pois, ao entregar o Jardim do Éden para que Adão cuidasse, lhe advertiu que não deveria tocar na árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.17). Ser bom faz parte da essência de Deus. Sendo assim, Ele não levou em conta o pecado e providenciou por um ato de bondade um plano de salvação para a humanidade, fornecendo uma nova vida em Cristo (Ef 2.1).

2.2. A humanidade e a bondade de Deus.
A bondade de Deus não cessou depois do pecado. Se levarmos em conta que tudo que a humanidade desfruta é pela bondade dEle, concluímos que a Sua generosidade é sem medida. O Senhor tem nos garantido o que é necessário para uma vida abençoada e feliz. Ele nos deu vida e providenciou que tivéssemos saúde para que, com o nosso próprio esforço, pudéssemos trabalhar e ganhar o nosso sustento e, sobretudo, alcançar uma vida digna e feliz. A felicidade alcançada pelo indivíduo através das bênçãos recebidas de Deus deve ser compartilhada. Assim como Ele foi generoso (Jo 3.16), devemos expressar a nossa generosidade com os que estão próximos.

2.3. Liberalidade é bondade.
Quando intencionava levar o homem a pecar, Satanás usou sua arma mais perigosa: a mentira. Em seu diálogo com Eva, afirmou que o Criador não estava disposto a dar ao homem conhecer os mistérios da eternidade (Gn 3.4-5). Tal afirmativa do inimigo não é verdadeira, pois o Senhor nunca se furtou de se fazer conhecido do Seu povo (Hb 8.10-11). Durante Seu ministério terreno Deus humanizado fez questão de revelar Seus segredos (Mt 13.11). À Igreja, Ele autorizou Paulo a mostrar como receberíamos os mistérios dos céus (Ef 1.9), fazendo dos Seus servos guardiões destes ministérios (1Co 4.11). Caso o indivíduo não saiba como agir com bondade, peça sabedoria ao Criador, pois até a Sua sabedoria Ele nos dá com liberalidade, que é uma expressão de bondade.

3. Lições práticas.
Ao iniciarmos o estudo desta segunda seção do fruto do Espírito (Gl 5.22), declaramos que a longanimidade, benignidade e bondade são difíceis de serem desenvolvidas porque, em muitos casos, mexem com traços inerentes à nossa personalidade.

3.1. Ser bom é abrir mão do nosso eu.
Estas três características são responsáveis pelo bom relacionamento que o servo de Deus deve procurar desenvolver com todos os que estão ao seu alcance. Isso significa que em muitos momentos deveremos abrir mão de nós mesmos para sermos longânimes, benignos e bondosos. Uma vez que somos salvos, lavados e remidos pelo sangue dp Cordeiro (Mt 26.28), não podemos nos relacionar com o próximo fora dos padrões bíblicos (1Jo 1.7).

3.2. O fruto promove a santificação.
A ação produzida pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo irá nos garantir uma vida de paz com os outros e tal postura nos elevará a condição de servos verdadeiramente santificados pela Palavra. Uma conduta de cristão irá nos proporcionar viver diante do Senhor por toda eternidade (Hb 12.14). A santificação é o único meio de ver o Senhor. O amadurecimento do fruto é parte indispensável do processo de santificação. Se deixarmos levar por informações negativas apresentadas pelos meios de comunicação, estaremos abrindo mão de ter comunhão com os nossos irmãos, uma exigência de Jesus para que possamos caminhar em direção ao céu (At 2.42).

3.3. Permanecendo naquilo que aprendemos.
Ser bom pode, para muitos parecer sinônimo de tolo. Entretanto, sabemos que o nosso Criador em todo tempo se mostrou bom para a humanidade. Ser bom é desafiar todos os conceitos pregados pela cibercultura que, segundo Pierre Lévy, “designa a cultura contemporânea marcada pelas novas tecnologias digitais e como ocorrem interações entre as novas tecnologias e a sociedade”. O servo fiel deve manter a postura de acordo com o que aprendeu através do Evangelho (2Tm 3.13-15).

Conclusão.
Quando recebemos o fruto do Espírito, é plantado em nós um bom tesouro. A partir deste instante, o coração começa a produzir coisas boas e a compartilhar bondade, não permitindo que maus sentimentos sejam reproduzidos através de atos falsos de bondade (Mt 12.35).

Quem pode tomar a Santa Ceia?

  De acordo com a Bíblia, se você é salvo, você pode tomar a Santa Ceia.   Cada um deve examinar a si mesmo antes de participar da Santa Cei...