quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Pedro Demorou para Entender



Simão Pedro, também conhecido como Cefas e Simão Barjonas, foi um dos mais famosos dos apóstolos de Jesus. Este humilde pescador da região da Galileia se destacou entre os doze por sua disposição de tomar uma posição e falar abertamente. Um dos melhores momentos da sua caminhada com Jesus é registrado por três dos relatos bíblicos do evangelho, Mateus, Marcos e Lucas. Num momento de confusão e opiniões divididas sobre Jesus, Pedro fez a boa e ousada confissão: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16). Jesus elogiou a fé deste apóstolo e o encarregou com o papel importante de abrir acesso para os outros ao reino dos céus: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus” (Mateus 16:19).

Depois da sua ressurreição, Jesus confirmou esta responsabilidade quando chamou Pedro para apascentar as suas ovelhas (João 21:15-17). Quando os doze apóstolos embarcaram na sua missão de pregar o evangelho ao mundo, o papel de Pedro foi destacado novamente. Enquanto todos eles pregaram no dia de Pentecostes, a mensagem relatada no registro de Lucas é a de Pedro (Atos 2:14-40). Pedro continuou seu trabalho durante mais de três décadas. Quase a metade do livro de Atos é dedicada ao registro do seu trabalho, e encontramos outras informações em outros livros do Novo Testamento. Ele escreveu duas das epístolas do Novo Testamento e foi mencionado por nome em duas das cartas escritas pelo apóstolo Paulo. Pedro teve um papel importante na igreja primitiva, sendo usado por Deus para anunciar o evangelho a milhares de pessoas.

Um fato fascinante sobre a vida deste servo de Deus é a dificuldade evidente em compreender um aspecto fundamental da sua missão e da sua mensagem. Jesus enviou os apóstolos a todas as nações (Mateus 28:19; Marcos 16:15; Lucas 24:47; Atos 1:8). Desde os primeiros dias do seu trabalho em Jerusalém, Pedro falou do evangelho como uma mensagem universal – para judeus e as outras nações. Pouco depois de Pentecostes, ele citou a mais importante promessa do Antigo Testamento, na qual Deus disse a Abraão: “Na tua descendência, serão abençoadas todas as nações da terra” (Atos 3:25; citando Gênesis 12:3 e 22:18). Pedro falou claramente do alcance universal do evangelho, mas ele e outros dos primeiros pregadores limitaram seu trabalho inicial, “não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus” (Atos 11:19, descrevendo o trabalho feito sob a perseguição de Atos 8).

Pedro ouvira as palavras de Jesus e falava as palavras certas sobre a salvação dos gentios, mas demorou para entender a aplicação prática desta mensagem. Ele foi criado no meio de um povo com uma história de 1.500 anos de separação ordenada por Deus. Os israelitas, descendentes de um dos filhos de Abraão, tiveram uma posição privilegiada diante de Deus durante os séculos antes de Pedro. Durante este tempo, eles enxergavam o mundo em duas categorias: os judeus e todas as outras nações (o significado da palavra frequentemente traduzida “gentios” na Bíblia). Durante quase 1.500 anos, de Moisés até a morte de Jesus, os judeus tinham motivo para se entenderem como um povo separado e distinto.

Pedro, como muitos outros, demorou para compreender que Jesus aboliu esta distinção e ofereceu salvação a todos – judeus e gentios – nos mesmos termos. Apesar das instruções já reveladas, Pedro precisou de um empurrão de Deus para começar esta parte do seu trabalho e levar o evangelho aos gentios. Ele foi usado por Deus para abrir o acesso ao reino dos céus para os gentios quando ensinou Cornélio e outros na sua casa em Atos 10. Os irmãos judeus questionaram este passo mas, depois de ouvirem a explicação de Pedro, eles “glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (Atos 11:18).

É comum ver dificuldades parecidas em nossas vidas. Às vezes, demoramos para absorver o real significado das palavras de Deus. Mesmo quando buscamos agradar ao Senhor, o processo de compreender e aplicar a vontade dele pode levar tempo. Mas não podemos nos contentar com obediência incompleta: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1:22). Mesmo quando o Senhor exige mudanças radicais contra nossos hábitos e costumes, devemos respeitar sua palavra!

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Como posso ter certeza de que eu vou para o Céu quando morrer?


Pergunta: "Como posso ter certeza de que eu vou para o Céu quando morrer?"
Você sabe com certeza que você tem vida eterna e que você vai para o Céu quando morrer? Deus quer que você tenha certeza disso! A Bíblia diz: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna” (1 João 5:13). Suponha que você estivesse na frente de Deus neste exato momento e Ele lhe perguntasse: “Por que eu deixaria você entrar?” O que você diria? Você pode não saber o que responder. O que você precisa saber é que Deus nos ama e providenciou para nós uma forma para que pudéssemos saber com certeza onde vamos passar a eternidade. A Bíblia afirma isto assim: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).

Em primeiro lugar, precisamos entender o que está nos mantendo afastados do Céu. O problema é este – nossa natureza pecaminosa nos impede de ter um relacionamento com Deus. Nós somos pecadores por natureza e por escolha. “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Nós não podemos salvar a nós mesmos. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). Nós merecemos a morte e o inferno. “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).

Deus é santo e justo e deve punir o pecado, mas ainda assim Ele nos ama e providenciou perdão para o nosso pecado. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Jesus morreu por nós na cruz: “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3:18). Jesus foi ressuscitado dos mortos: “O qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Romanos 4:25).

Então, de volta à questão inicial - “Como posso ter certeza de que eu vou para o Céu quando morrer?” A resposta é – acredite no Senhor Jesus Cristo e você será salvo (Atos 16:31). “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1:12) Você pode receber a vida eterna como um dom GRATUITO. “Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Você pode ter uma vida cheia de significado agora mesmo. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10). Você pode passar a eternidade com Jesus no Céu, pois Ele prometeu: “E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde estou, estejais vós também” (João 14:3).

Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador e receber o perdão de Deus, aqui está uma oração que você pode fazer. Fazer esta oração ou qualquer outra não irá salvar você. É apenas confiando em Jesus Cristo que se recebe perdão dos pecados. Esta oração é simplesmente uma forma de expressar a Deus a sua fé Nele e agradecer por providenciar o seu perdão. “Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou sobre Si a punição que eu mereço para que através da fé Nele eu pudesse ser perdoado. Eu me volto contra o meu pecado e ponho a minha confiança em Ti para salvação. Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos! Amém!”

Você tomou uma decisão por Cristo por causa do que você leu aqui? Se sim, por favor  "Aceitei Cristo Hoje" Deixe ai seu comentario.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O Que é a Última Trombeta?


Quando a Trombeta soar, iremos ao encontro do Senhor
Confesso já ter enfrentado alguma dificuldade para entender por que o clarim do arrebatamento é chamado de a última trombeta. Discorrendo sobre o rapto da Igreja, o apóstolo é mais do que meridiano; é profeticamente conclusivo: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Co 15.52). Todavia, não esclarece ele a razão pela qual a última trombeta é assim denominada. Seria esta uma terminologia já mui familiar aos cristãos daqueles dias? Vejamos, em primeiro lugar, o que não é a referida trombeta.

• Não é mera simbologia, conforme supõem os alegoristas. Estamos diante de um texto que tem de ser interpretado de acordo com as regras gramaticais e históricas da hermenêutica sagrada.

• Não é a sétima trombeta do apocalipse, segundo erradamente inferem alguns mesotribulacionistas. Isto porque, esta trombeta não anuncia o arrebatamento, e, sim a instauração do Milênio (Ap 11.15).

• Não é a trombeta que, de acordo com a teologia judaica, anunciará a derradeira etapa da ressurreição dos mortos, quando estes por-se-ão de pé para recepcionar o Senhor. Não é necessário esclarecer que tal interpretação é extravagante e antibíblica.

À guisa de esclarecimento, busquemos definir o que é a última trombeta. Em nosso Dicionário de Profecia Bíblica (CPAD), assim delimitamos o assunto: “Trombeta que, assoprada pelo arcanjo Miguel, anunciará a ressurreição dos que morreram em Cristo e o arrebatamento dos santos que estiverem vivos por ocasião da vinda do Senhor”.

Desde o levítico, quando ordenou Deus fosse assoprada a trombeta, apregoando o ano do Jubileu (Lv 25.9), até à sétima trombeta do Apocalipse, proclamando a chegada do Milênio, observamos que nenhuma delas constitui qualquer mistério, seja quanto à sua designação, seja quanto ao tempo de seu sonido. A única exceção é a última trombeta.

Que a trombeta será assoprada pelo arcanjo, não há dúvida. E que será ouvida pelos redimidos do Senhor, também não há dúvida alguma. Mas qual o tempo de seu sonido? E qual a razão de seu epíteto?

Tendo sempre como base a Bíblia Sagrada, seja-me permitido responder a estas perguntas:

• A última trombeta é assim chamada porque: a) marcará o fim do ministério terreno da Igreja; b) e introduzirá o mundo no âmbito do completo domínio de Cristo sobre todas as coisas.

• De igual modo, estará a última trombeta assinalando não somente a chegada do Dia de Cristo como também o Dia do Senhor. O primeiro diz respeito ao arrebatamento da Igreja; o segundo concerne à Grande Tribulação.

• Por conseguinte, a última trombeta é assim alcunhada por assinalar o término não somente da atuação da Igreja de Cristo no mundo, como também o início do fim do atual sistema do Maligno, que será totalmente destruído durante a Grande Tribulação, para que o Reino de Deus seja completamente estabelecido neste mundo.

• Apesar de não sabermos a data do sonido da última trombeta, as profecias e os sinais estão a alertar-nos: muito em breve estará o arcanjo estrugindo-a, assinalando o glorioso rapto da noiva de Cristo. Aleluia!

Acredito que avançar além destas explicações é cair no perigoso terreno da especulação. Afinal, onde a Bíblia se cala não precisamos ter voz (Dt 29.29). De uma coisa, porém, tenho certeza: a trombeta soará, e eu irei ao encontro do meu Senhor. Maranata! Sim, você e eu estaremos lá.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Como Paulo Encarou a Morte



O apóstolo Paulo, um judeu convertido a Cristo e escolhido para pregar aos gentios em dois continentes, se tornou um dos homens mais influentes entre os seguidores de Jesus. Dos 27 livros do Novo Testamento, Paulo escreveu 13! Destas 13 epístolas, as últimas sete foram escritas enquanto ele vivia com a realidade de que poderia morrer logo.

No final da sua terceira viagem missionária, Paulo foi preso em Jerusalém. Alguns judeus queriam matá-lo, e ele continuou durante mais de quatro anos encarando a possibilidade de ser condenado à morte, talvez pelo imperador mau Nero. Durante esse tempo, Paulo escreveu quatro cartas: Efésios, Colossenses, Filemom e Filipenses. Ele disse aos cristãos de Filipos: “Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação, segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:19-21).
Embora a Bíblia não relate todos os detalhes, tudo indica que Paulo foi, de fato, posto em liberdade para fazer mais algumas viagens missionárias. Ainda durante o reinado de Nero (um dos imperadores que perseguia os cristãos), ele foi preso novamente. Durante esta prisão ele escreveu suas últimas cartas, duas para Timóteo e uma para Tito. Nestas epístolas o tom do apóstolo foi diferente. Ele comentou sobre a morte iminente e certa: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado” (2 Timóteo 4:6).
É normal para qualquer pessoa sentir medo quando encara a morte, e Paulo também o sentia. Mas a preocupação de Paulo não foi medo de morrer, ou medo do que aconteceria com ele após a morte. Para este servo do Senhor, a morte seria um alívio bem-vindo e marcaria o início da sua vida celestial na presença de Jesus: “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.... O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (2 Timóteo 4:8,18). 
Paulo não temia sua morte; ele temia pelas pessoas que ainda permaneceriam aqui na terra. Considere alguns exemplos de coisas que Paulo temia:
Desvios da fé por parte de alguns irmãos (1 Timóteo 1:3-4,19). Mesmo pessoas que começam bem podem enfraquecer na sua determinação de resistir ao pecado.


A covardia de servos do Senhor (2 Timóteo 1:6-8). Se ninguém tiver coragem de se opor aos falsos mestres, sua influência seria pior ainda!
Contendas entre irmãos (2 Timóteo 2:14,23). Os perigos nem sempre vem de fora. Conflitos dentro da igreja do Senhor são devastadores.
O desrespeito para com Deus e a perversidade dos desobedientes (2 Timóteo 3:1-5,13).A conduta perversa de algumas pessoas mostra sua falta total de respeito do seu Criador.
A falta de interesse na palavra (2 Timóteo 4:1-4). Talvez um dos receios maiores de Paulo fosse a simples negligência da verdade por pessoas que dariam preferência a mensagens mais agradáveis. Muitos ainda sofrem de coceira nos ouvidos!
Uma vez, Paulo comentou com os pastores da igreja de Éfeso: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho” (Atos 20:29). Paulo não temia a morte, mas temia as ameaças que os cristãos ainda teriam de encarar.




O efeito de falsos mestres (1 Timóteo 4:1-5; 6:3-5). Um fator real em alguns desses desvios é a influência de pessoas que distorcem o evangelho e enganam os outros. Paulo viu a necessidade de calar as bocas de falsos mestres (Tito 1:10-14).

Quem pode tomar a Santa Ceia?

  De acordo com a Bíblia, se você é salvo, você pode tomar a Santa Ceia.   Cada um deve examinar a si mesmo antes de participar da Santa Cei...