sexta-feira, 21 de julho de 2017

Estudo Ser Segundo o Coração de Deus? Como é Isso?


Você já parou para se perguntar alguma vez, pra que você existe?

O que você é, o que está fazendo aqui, e pra onde você vai?

Estas são as perguntas mais feitas em toda a história da humanidade, e até hoje a ciência tenta decifrar este mistério...

Mistério pra quem não conhece a palavra de Deus, e não tem intimidade com Deus. E isto não é exclusividade só dos cientistas. Muitos cristãos não sabem o que são, pra que existem, e o que Deus quer dele. Em Efésios, temos um texto muito claro e profundo acerca de nossa existência leiamos Efésios 1.9 a 12:

'9. E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, 10. isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos. 11. Nele fomos também escolhidos e, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade, 12 a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória.'

Baseado nestes textos podemos afirmar, que o Senhor Deus não nos chamou para outra coisa senão para sermos segundo o seu coração, pois fomos chamados para o louvor de sua glória.

A questão é:
- O que é ser como o coração de Deus.
- Quais são as características de uma pessoa segundo o coração de Deus.
- Pessoas chamadas para serem segundo o coração de Deus.
- Antes de entrarmos nos textos, precisamos definir o que realmente é ser segundo o coração de Deus.
- Ser segundo o coração de Deus, nada mais é do que ser do jeito que Ele quer que sejamos. Proceder de uma forma tal, que tenhamos certeza que Ele nos acompanha naquilo fazemos.
- Ser segundo o coração de Deus, exige um princípio fundamental, ser obediente, e seguir aquilo que sua Palavra determina.

Também precisamos observar que Deus não escolhe pessoas, como nós escolhemos. Os “padrões de qualidade” de Deus são diferentes dos nossos, como podemos observar em 1 Samuel 16.6 e 7.

'6 Quando chegaram, Samuel viu Eliabe e pensou: “Com certeza é este que o SENHOR quer ungir”.7 O SENHOR, contudo, disse a Samuel: “Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O SENHOR não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o SENHOR vê o coração”.'

Deus não está interessado na sua aparência, na sua roupa ou no seu dinheiro, ele quer o seu coração, pois é ali que Jesus habita.

Vamos acompanhar algumas características de uma pessoa segundo o coração de Deus, baseado na vida de Davi.

1º- Davi era responsável. 1 Sam. 16.11.

Então perguntou a Jessé: “Estes são todos os filhos que você tem?” Jessé respondeu: “Ainda tenho o caçula, mas ele está cuidando das ovelhas”. Samuel disse: “Traga-o aqui; não nos sentaremos para comer enquanto ele não chegar”.

Enquanto todos estavam em casa, Davi estava trabalhando.
Enquanto havia trabalho Davi não parava.

Hoje vivemos com carência de pessoas responsáveis. Muitas desculpas e pretextos mas nada de alistamento para o Reino.

2º- Davi era sensível. 1 Sam. 16.18

Davi era valente
Davi tinha boa aparência
O Senhor estava com Davi.

3º- Davi era homem de palavra. 1 Sam. 20.42

E ele disse a Davi: “Vá em paz, pois temos jurado um ao outro, em nome do SENHOR, quando dissemos: O SENHOR para sempre é testemunha entre nós e entre os nossos descendentes”.

Davi havia feito um pacto com Jônatas

Em 2 sam. Cap. 9 do versículo 1 ao 8, nós confirmamos isto:

'1 Certa ocasião Davi perguntou: “Resta ainda alguém da família de Saul a quem eu possa mostrar lealdade, por causa de minha amizade com Jônatas?” 2 Então chamaram Ziba, um dos servos de Saul, para apresentar-se a Davi, e o rei lhe perguntou: “Você é Ziba?” “Sou teu servo”, respondeu ele. 3 Perguntou-lhe Davi: “Resta ainda alguém da família de Saul a quem eu possa mostrar a lealdade de Deus?” Respondeu Ziba: “Ainda há um filho de Jônatas, aleijado dos pés”. 4 “Onde está ele?”, perguntou o rei. Ziba respondeu: “Na casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar”. 5 Então o rei Davi mandou trazê-lo de Lo-Debar. 6 Quando Mefibosete, filho de Jônatas e neto de Saul, compareceu diante de Davi, prostrou-se, rosto em terra.“Mefibosete?”, perguntou Davi. Ele respondeu: “Sim, sou teu servo”. 7 “Não tenha medo”, disse-lhe Davi, “pois é certo que eu o tratarei com bondade por causa de minha amizade com Jônatas, seu pai. Vou devolver-lhe todas as terras que pertenciam a seu avô Saul, e você comerá sempre à minha mesa.” 8 Mefibosete prostrou-se e disse: “Quem é o teu servo, para que te preocupes com um cão morto como eu?”'

Para ser segundo o coração de Deus, é necessário cumprimos com aquilo que falamos, pois a palavra é o que o ser humano tem de mais precioso para deixar de herança.

4º- Davi tinha temor pelas coisas espirituais. 1 Sam. 26.9

Davi, contudo, disse a Abisai: “Não o mate! Quem pode levantar a mão contra o ungido do SENHOR e permanecer inocente?”.

Davi sabia discernir as coisas de Deus, mesmo quando tudo estava contrário. Contexto. 1 Sam 24.4 a 10. ler na Bíblia.

Temos nós sabido reconhecer as coisas que Deus estabelece?
Temos tido o senso de humildade e submissão às autoridades instituídas por Deus?

Ai das pessoas que não consideram este fato: Ai daquele que tocar em um ungido do Senhor!

Ai dos pastores que agem de má fé e com coração doloso, hão de prestar sérias contas diante de Deus!!!!

5º- Davi entendia o valor do ofertar. 2 Sam. 24.18 a 25.

'18 Naquele mesmo dia Gade foi dizer a Davi: “Vá e edifique um altar ao SENHOR na eira de Araúna, o jebuseu”. 19 Davi foi para lá, em obediência à ordem que Gade tinha dado em nome do SENHOR. 20 Quando Araúna viu o rei e seus soldados vindo ao encontro dele, saiu e prostrou-se perante o rei, rosto em terra, 21 e disse: “Por que o meu senhor e rei veio ao seu servo?Respondeu Davi: “Para comprar sua eira e edificar nela um altar ao SENHOR, para que cesse a praga no meio do povo”. 22 Araúna disse a Davi: “O meu senhor e rei pode ficar com o que desejar e oferecê-lo em sacrifício”. Aqui estão os bois para o holocausto, e o debulhador e o jugo dos bois para a lenha”. 23 Ó rei, eu dou tudo isso a ti”. E acrescentou: “Que o SENHOR, o teu Deus, aceite a tua oferta”. 24 Mas o rei respondeu a Araúna: “Não! Faço questão de pagar o preço justo. Não oferecerei ao SENHOR, o meu Deus, holocaustos que não me custem nada”, e comprou a eira e os bois por cinqüenta peças de prata. 25 Davi edificou ali um altar ao SENHOR e ofereceu holocaustos e sacrifícios de comunhão. Então o SENHOR aceitou as súplicas em favor da terra e terminou a praga que destruía Israel.'

Davi nos ensina neste texto, que o sacrificar ao Senhor, exige de nós o nosso melhor. Deve custar alguma coisa nossa oferta, que vai muito além do dízimo, e de alguns minutos de cultos semanais.

Deus tem aceitado o nosso sacrifício?

6º- Davi tinha a humildade de se arrepender. 2 Sam. 12. 1 a 13.

Ler na Bíblia.

Quando confrontado com o seu pecado, Davi não argumentou, não arrumou desculpas, pois como rei, poderia arrumar qualquer desculpa.

Você tem se arrependido de seus pecados ou já se acostumou com eles?

Conclusão
Temos pelos menos pensado em querermos ser segundo o coração de Deus? Ou pensamos em agradar as pessoas, e por isso não adoramos a Deus com liberdade. É isso que Deus quer para cada um de nós: Que sejamos segundo o seu coração.

Busque de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento, o querer ser segundo o coração de Deus, e creia, isto é possível. Não esqueçamos destas características que tem uma pessoa segundo o coração de Deus: Ser responsável, ser sensível, ter palavra, ter temor e desejo pelas coisas espirituais, entender o valor do ofertar, e ter humildade para se arrepender.

Você quer começar uma vida diferente com o Senhor Jesus? Hoje é o dia da sua mudança de vida, seja corajoso e arrisque.

sábado, 8 de julho de 2017

Lição 02 - O comunicador e a mensagem de salvação Lição 02 – 09 de Julho de 2017 – Editora BETEL O comunicador e a mensagem de salvação





TEXTO ÁUREO
“Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns.” 1Co 9.22

VERDADE APLICADA
É inestimável o valor de uma alma para Deus. Por isso, devemos mover todos os nossos recursos e empregar todas as nossas forças para conduzi-las à salvação.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
 Expor a maneira correta de anunciar o Evangelho;
 Mostrar como o mensageiro deve ser exemplo e como deve amadurecer paulatinamente em Cristo;
 Discursar acerca da salvação e os passos para alcançá-la.

GLOSSÁRIO
Arquétipo: O modelo, o exemplo;
Cerne: Essencial;
Sinótico: Evangelho de Mateus, Marcos e Lucas, cujos relatos apresentam semelhanças significativas.

LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda:                 Terça:                       Quarta:
Is 59.2                        Mt 9.37                      Mt 16.13-16
Quinta:                      Sexta:                       Sábado:
1Tm 4.15-16             Hb 12.1-2                 1Jo 1.9

TEXTOS DE REFERÊNCIA
At 2.46  E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
At 2.47  Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
At 4.4  Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
At 5.42  E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo.

MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que muitos tenham acesso às Escrituras em seu idioma.

Introdução
Evangelismo pessoal é a ação de comunicar o plano divino de salvação, a partir de um contato direto entre o evangelista e a pessoa a ser evangelizada. Falar de Cristo é uma tarefa que exige vida prática.

Comunicando a salvação
Há atualmente entre certos círculos religiosos, a crença de que o homem não está perdido enquanto não rejeita o Evangelho. Em outras palavras, quem nunca ouviu o Evangelho não está realmente perdido. Muitos alegam que Deus tem um segundo plano de salvação para estas pessoas.
Há duas respostas imediatas a este falso conceito. Primeiro, se Deus realmente tem outro plano, então é falsa a declaração de Atos 4.12 de que “... não há salvação em nenhum outro...”.
Segundo, se o pecador não está perdido, porquanto ainda não ouviu o Evangelho, conclui-se logicamente, que seria melhor que ele nunca ouvisse o Evangelho, permanecesse assim no seu estado de “inocência”, ao invés de ter que enfrentar a escolha de aceitar ou rejeitar a mensagem de salvação. Nesse caso, devemos encerrar todo trabalho evangelístico porque, pregando o Evangelho sem termos uma resposta da aceitação do mesmo, estamos causando a perdição de muita gente que, se não ouvisse o Evangelho, não se perderia.
Antes de tudo, consultemos a Palavra de Deus que é clara e inflexível nas suas advertências sobre o inferno: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado; porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus.” (Jo 3.18).
Concluímos que a Palavra de Deus deixa claro que, mesmo que não tenha ouvido a mensagem de salvação, em morrendo, a pessoa está perdida.
O raciocínio acima corrobora a primeira verdade angular acerca do evangelismo: ele é necessário sim, e necessita ser aplicado com urgência na humanidade para alcançar todos os que ainda não reconhecem o Senhor Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor.
Isto posto, temos duas formas básicas de evangelizar, ou seja, o evangelismo tem duas estratégias de formato bem distinto: a evangelização em massa e a evangelização pessoal.
Esses dois métodos não são competitivos e sim complementares. Constantemente os novos convertidos testificam que sua decisão de servir a Cristo foi influenciada por esses dois tipos de evangelismo.
Enquanto que o evangelismo em massa depende de um limitado número de evangelistas, o evangelismo pessoal pode ser efetuado por cada crente.
Em resumo, evangelismo pessoal significa buscar ganhar almas pessoalmente. Embora Jesus falasse muito às multidões, Ele nunca deixou de falar para alguém que d’Ele se aproximasse. O Evangelho de João é o que mais destaca o evangelismo pessoal de Jesus. No capítulo 1, Jesus levou André para sua casa e, quando este saiu, O havia aceitado como o seu Messias.
Ganhar almas uma a uma tem evidentes vantagens sobre o evangelismo em massa. Primeiramente, o evangelismo pessoal se adapta às condições espirituais de qualquer pessoa, enquanto que uma pregação pública pode estar acima da compreensão dos ouvintes.
Por outro lado, não nos esqueçamos de que é comum o evangelismo pessoal e o evangelismo em massa operarem juntamente para o pecador vir a Cristo.
Ponto pacífico é que, seja de uma forma, seja de outra, o Evangelho tem que ser pregado objetivando a salvação das almas perdidas, que não conhecem as verdades contidas nas Escrituras Sagradas. Para isso é necessário que sejamos não só conhecedores da Palavra de Deus, mas, sobretudo, exemplos vivos de uma vida pautada nos ensinamentos do Senhor Jesus. As nossas atitudes são mais eficazes e contundentes do que as palavras.
Temos que seguir, como bons cristãos, pregando a mensagem da cruz de Cristo e comunicando a salvação. É mandamento d’Ele!
Tenham todos uma semana abençoada, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso - Colaborador

1.         Comunicação do Evangelho
A Bíblia nos diz: “Quão formosos os pés dos que anunciam a paz; dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10.15b). A Palavra de Deus é poderosa e jamais volta vazia. Devemos saber manejá-la bem. Para isso, precisamos conhecer a Cristo, a nós mesmos e o que vamos anunciar.

1.1.        Anunciando o Evangelho de Cristo
A comunicação do evangelho pode parecer simples, mas não é (1Co 1.17). Qualquer pessoa que deseje evangelizar precisa entender que as atitudes falam mais do que qualquer palavra. O corpo a corpo é diferente de um sermão, porque nele o evangelista será questionado, haverá barreiras preconceituosas por parte do ouvinte e muita resistência espiritual também. Por esse motivo, é preciso estar preparado para tal resistência e, principalmente, estar equipado com a Palavra (2Tm 2.15).
Para algumas pessoas, a comunicação é uma simples transmissão de informação, uma espécie de transferência de símbolos. No entanto, sabemos que pode existir comunicação até através do silêncio, porque as nossas atitudes revelam quem somos na realidade (1Pe 3.1). É preciso atenção para que nossa conduta não prejudique a percepção da mensagem da salvação por parte do ouvinte. A passagem bíblica de Atos 5.15-16 revela o caráter da influência de Pedro. O que ele possuía de especial? Por que as pessoas tinham essa expectativa? O apóstolo Pedro era um homem comum, mas sua vida em contato com a luz de Cristo produzia uma fé tão intensa que as pessoas se contentavam em apenas estar debaixo de sua sombra.

1.2.     A conexão entre a mensagem e o mensageiro
Aqueles que anunciam o Evangelho não podem ser como atores de comercial de TV, que tentam convencer o público a adquirir um produto que eles mesmos não usam. O comunicador do Evangelho deve fazê-lo como um profeta, que apresenta a verdade de Deus tal como ele a vê e vive. Se o orador não acredita realmente no que diz, seu inconsciente comunicará uma mensagem negativa, que substituirá tudo de positivo que possa dizer. Porém, uma pregação sincera, e até mesmo mansa, pode chegar ao coração, quando anunciada com a totalidade do ser (1Rs 19.12). Se não houver nenhuma coerência entre o que dizemos ser e o que somos, podemos fazer com que nos ouçam, mas não seremos escutados.
Jesus Cristo nos comparou ao sal. Ele não disse que temos sal, disse que somos sal (Mt 5.13). O sal em si mesmo não é alimento, ele não é a parte principal de uma refeição, no entanto, todos percebem a sua presença. Se a nossa vida for semelhante à de Cristo, nossa presença fará os outros perceberem que Cristo está em nós. Nossa presença pode ser um mensagem mais importante do que tudo o que dissermos.

1.3.     Entender para comunicar
A falta de leitura devocional da Bíblia e a falta de oração explicam a crise que muitas igrejas experimentam no campo da evangelização. Esse é um sério problema que precisa urgentemente ser combatido (2Pe 3.18). Como anunciar aquilo que desconhecemos? O que nos adianta ter armas e não saber como manejá-las? (2Co 10.4). Devemos entender o que pretendemos comunicar e não há como entender algo sem dedicar tempo à leitura e meditação. Afinal, como iremos comunicar a salvação, se nem ao menos a conhecemos? Três coisas revelam o vigor da Igreja Primitiva: o ensino e a experiência ao lado de Jesus, e o poder do Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8).
O que significa ser uma testemunha? Uma pessoa que não tem por hábito ler, que ora esporadicamente, e que tem pouquíssima experiência no campo espiritual, pode estar em sérios apuros ao tentar falar de Cristo: “Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido” (At 22.15). Jesus não enviou Seus discípulos para contar histórias. Ele mandou que eles testemunhassem acerca do que viram e ouviram.

2.         A mensagem e o mensageiro
A Bíblia nos adverte a não se conformar com uma vida espiritual medíocre (2Pe 1.8-11). A meta é que todos alcancem a maturidade e se permitam moldar à estatura de Cristo (Ef 4.13). Por isso, devemos tomar consciência de quanto nos falta para que vejam Cristo em nós.

2.1.     O mensageiro deve ser exemplo
O cristão não deve procurar ser completo em Jesus Cristo somente para seu benefício pessoal. A Palavra de Deus enfatiza repetidamente a necessidade de nos tornarmos um modelo para os outros. Os cristãos têm a Jesus Cristo como um arquétipo. Devemos servir como modelo para os outros (Fp 3.17). O apóstolo Paulo afirma que todos os cristãos de Tessalônica foram exemplos para todos os fiéis na Macedônia e Acaia (1Ts 1.6-9). Exemplo foi a palavra dirigida a Timóteo (1Tm 4.12); Tito (2.7); e aos líderes da igreja (1Pe 5.3).
            Na passagem bíblica de João 20.25, o termo usado para se referir às marcas que os cravos fizeram nas mãos de Jesus é “tipos”, traduzida também por “sinal”. Assim como as marcas das mãos de Jesus Cristo são um sinal, nós também devemos ser sinais claros aos homens de uma vida dedicada a Deus, e em processo de transformação (1Tm 4.15-16).

2.2.     A mensagem deve amadurecer espiritualmente
Os evangelhos sinóticos apresentam como os discípulos evoluíram até chegarem a refletir Cristo para as nações. Inicialmente, Jesus fez um convite (Lc 9.23). Depois, Ele deu elementos para análises e reflexões, como: milagres, para edificar a fé, e verdades acerca da vida. Quando já estavam aptos e maduros para decisões, lhes perguntou: “Quem sou eu?”. Após a confissão de Pedro (Mt 16.13-16), Jesus lhes fala pela primeira vez acerca da cruz. Era não somente necessário descobri-lo  como Mestre, Senhor e Messias. Eles deveriam aceitá-lo também como Salvador. Por fim, Jesus leva-os ao monte e lhes explica que terão que negarem-se a si mesmos. Ou seja, serem dependentes do Mestre em tudo.
A cruz era terrivelmente assustadora. Tratava-se de uma sentença de morte vergonhosa e assombrosa. Eles compreenderam claramente qual seria o preço de testemunhar acerca da verdade. Foi por esse motivo que Jesus revelou-se paulatinamente. A boca deve falar daquilo que o coração está cheio, mas somente quando amadurecemos é que compreendemos o valor de cada coisa, inclusive o da vida. Ser testemunha é ser capaz de morrer pela verdade que se anuncia (At 1.8).

2.3.     A grandeza da revelação divina
Um grande problema tem impedido que muitos cheguem ao conhecimento do plano divino de salvação; a cegueira espiritual (2Co 4.3-4). O “deus deste século” conserva a mente de muitos na escuridão. Porém, sabemos que o mesmo Deus “que disse que das trevas resplandecesse a luz” é Aquele que nos deu o Evangelho da revelação da glória de Deus, em Cristo (2Co 4.6). A mensagem do Evangelho continua sendo o meio pelo qual a luz brilha no coração das pessoas. Assim, o evangelismo continua sendo absolutamente indispensável(2Co 4.5).
A evangelização deve partir do pressuposto básico de que o pior dos homens pode ser restaurado e transformado por Deus. A Bíblia nos diz que todos os seres humanos foram destituídos da glória de Deus e, por isso, precisam de salvação (Rm 3.23). A salvação em Cristo Jesus é a religação de tudo o que antes havia se tornado em trevas. Cristo nos reconciliou com o Pai e devemos anunciar essa mesma verdade aos que estão ainda na escuridão do pecado (2Co 4.5-6).

3.         A mensagem da salvação
O pecado trouxe sérios problemas à humanidade. O profeta Isaías descreve assim a condição do homem sem Deus: “Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2).

3.1.     O vazio da alma humana
Desde que o pecado entrou no mundo, o homem perdeu a comunhão com o Pai. Desde então, o homem tenta encontrar a Deus por obras, religiosidade ou suas próprias invenções (Ec 7.29). A realidade universal é que todo o ser humano sente um vazio existencial causado por sua natureza pecaminosa. A realidade do pecado tem causado esta inquietação que o ser humano sente. Somente Deus pode saciar esta fome que há no coração da pessoa e preencher o vazio. Como escreveu Agostinho, em “Confissões”: “Tu nos fizeste para ti, e inquieto está o nosso coração enquanto não repousa em ti”.
Jesus é o único que pode libertar o homem do pecado. Ele é o autor e consumador de nossa fé (2Co 4.4; Cl 1.15-19); Ef 4.1314; Hb 12.1-2). Sem Jesus Cristo, o homem jamais encontrará plena liberdade e paz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei...” (Ap 3.20). A morte de Jesus Cristo na cruz nos oferece a salvação, por meio da qual deixamos de ser homens distanciados de Deus por causa do pecado para nos tornarmos filhos (Jo 1.12), mediante a fé (Ef 2.8-9).

3.2.     O plano de Deus para a salvação do homem
Uma vez que iremos testemunhar para as pessoas acerca da salvação, é de suma importância que conheçamos bem o caminho que estaremos anunciando, para que possamos ser claros à alma sedenta que nos ouve. Por mais que a pessoa seja pecadora, nossa missão não é julgá-la, mas, sim, fazê-la compreender que Cristo morreu por nossos pecados (Rm 5.8; 1Co 15.3). É importante estarmos atentos para que o assunto principal não seja deixado de lado, principalmente quanto ao evangelismo pessoal. É comum a pessoa que está sendo evangelizada tentar aproveitar o tempo para apresentar dúvidas e curiosidades que nada contribuirão para que o plano divino de salvação seja conhecido.
No tempo em que Jesus esteve aqui, nem todos O recusaram. Muitos O receberam e lhe deram as boas-vindas. A eles Jesus deu o direito de serem chamados filhos de Deus (Jo 1.12). O apóstolo João afirma que não podemos nos tornar filhos de Deus por nossos próprios meios. Devemos entrar em uma relação que Deus nos oferece. Jesus Cristo bancou tudo. Ele pagou com a própria vida, para que hoje pudéssemos desfrutar de uma salvação que nada nos custou. Tudo o que devemos fazer é crer (At 16.31).

3.3.     Jesus, o tema central
Diante de tantas críticas e acusações recebidas, o apóstolo Paulo apresenta em 2 Coríntios, capítulo 4, como ele conduz e proclama o Evangelho: “pregamos...a Cristo Jesus, o Senhor..” (2Co 4.5). Em Samaria, Filipe “lhes pregava a Cristo” (At 8.5). Ao eunuco, no caminho para Gaza, Filipe, começando no texto que o mordomo-mor de Candace estava lendo, “lhe anunciou a Jesus” (At 8.35). O Evangelho que devemos anunciar hoje é o mesmo que Paulo anunciava: “Cristo morreu por nossos pecados... foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia” (1Co 15.1-4).
Não cessou a necessidade de evangelização. Vivemos num tempo desafiador. Somos tentados a nos calarmos diante da indiferença e da erosão crescente dos valores cristãos. Parece que Paulo está escrevendo para nós: “Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor...” (2Tm 1.8). Assim, somos exortados pelo Espírito Santo a continuarmos o anúncio do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus (Rm 1.16). E este Evangelho de Cristo afirma que a justificação é pela fé somente; o perdão tem como única base a morte de Cristo na cruz; e a insubstituível necessidade de novo nascimento para entrar no Reino de Deus, por obra do Espirito Santo e da Palavra de Deus.

Conclusão


A vontade de Deus é transformar o ser humano e nós estamos aqui para anunciar essa verdade a todos aqueles que ainda não a conhecem (Jo 8.32; At 4.12). Por isso, nos esforcemos para testemunhar de Cristo, porque a seara é realmente muito grande, mas ainda são poucos os ceifeiros (Mt 9.37).

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Ouvindo a Voz de Deus




“1 Vinde, cantemos ao SENHOR, com júbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvação. 2 Saiamos ao seu encontro, com ações de graças, vitoriemo-lo com salmos. 3 Porque o SENHOR é o Deus supremo e o grande Rei acima de todos os deuses. 4 Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes lhe pertencem. 5 Dele é o mar, pois ele o fez; obra de suas mãos, os continentes. 6 Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou. 7 Ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas de sua mão. Hoje, se ouvirdes a sua voz, 8 não endureçais o coração, como em Meribá, como no dia de Massá, no deserto, 9 quando vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, não obstante terem visto as minhas obras. 10 Durante quarenta anos, estive desgostado com essa geração e disse: é povo de coração transviado, não conhece os meus caminhos. 11 Por isso, jurei na minha ira: não entrarão no meu descanso.” (Salmo 95)

No trecho destacado do salmo acima,  (v. 7b-8a), o salmista conclama os filhos de Deus a virem até Deus e adorá-Lo, com júbilo e alegria, pois, o Senhor é “o Rochedo da nossa salvação” (v. 1). Ele é o Deus que está acima de tudo e de todos, Criador Todo-Poderoso do universo e mantenedor do mesmo (vs3-5), por essa razão, toda adoração, louvor e rendição total a Ele devem ser a resposta dos Seus filhos (v.6-7). Em meio a todas essas verdades, o salmista nos lembra que devemos ouvir a voz de Deus e sermos obedientes ao que Ele nos diz. E é sobre isso que quero meditar com você nessa ocasião: Ouvindo a Voz de Deus.

Sempre que digo que Deus fala ao nosso coração alguém me pergunta: “Mas, você ouve a voz de Deus? Você consegue ouvi-Lo como quando uma pessoa fala com você?”. Um dia desses, minha filha de seis anos me fez a seguinte pergunta: “Papai, quando Deus fala com a gente, a gente consegue ouvi-Lo?”.

É claro que não ouvimos a voz de Deus audível e sonoramente. Quando Deus fala conosco Ele o faz de formas muito distintas que só podem ser percebidas quando estamos vivendo em comunhão com Ele. E destaco aqui pelo menos três formas como Ele fala conosco.

1 – Ele nos fala através dos meios naturais

Deus fala constantemente ao nosso coração por meio das circunstâncias, pessoas e por meio de Sua Criação; são esses os meios naturais.

No Sl 19.1-4 a Bíblia nos diz que Deus revela a Sua glória por meio da Criação. O firmamento, o sol, o decurso dos dias e das noites, neles “não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras até aos confins do mundo”.

Outro texto muito importante é Rm 1.20:

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas”.

Deus nos fala constantemente por meio das pessoas. Através de uma conversa alguém pode dizer-nos algo que estávamos precisando ouvir. Um exemplo bíblico disso é quando o profeta Natã vai ter com Davi para levar-lhe a repreensão e a correção de Deus por causa do seu pecado de adultério, 2Sm 12.1-15. Esteja atento a esses meios naturais, pois, Deus pode usá-los para falar com você.

2 – Ele nos fala através da nossa consciência

A consciência é a capacidade que temos de formular juízos e valores morais sobre nós mesmos. É aquele senso de aprovação ou reprovação dentro do nosso coração que nos guia, mostrando se nossas atitudes são certas ou erradas.

Ela é a voz da nossa alma e é uma das “portas” pelas quais Deus entra e fala conosco. Ela estabelece padrões elevados para nós, e quando não alcançamos esses padrões, somos tomados por um sentimento de culpa, o qual no crente produz profunda tristeza que leva ao arrependimento e confissão para então, assim, apropriar-se do perdão de Deus.

A nossa consciência é sensível, e quando pecamos contra ela (quando fazemos aquilo que julgamos ser pecado), aos poucos a ferimos até que chega a um ponto em que ela cauteriza, calcifica e endurece. Nesse ponto, nos tornamos soberbos e rebeldes, orgulhos e autossuficientes, incapazes de abandonarmos o pecado até mesmo porque nesse ponto o pecado é o que mais nosso coração deseja.

A Bíblia nos diz em Rm 2.14,15 o seguinte: “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se”. O que Paulo está dizendo aqui é que mesmo aqueles que não são salvos por Cristo, que não reconhecem a Lei de Deus como regra, eles sabem que coisas como, mentir, roubar, matar, adulterar, desonestidade, etc., são pecados, ou pelo menos que não são coisas que uma “pessoa de bem” deve praticar. Mas, quando eles praticam tais coisas, a consciência deles os acusa, porque fizeram algo que recriminavam.

Deus fala constantemente à nossa consciência. Quando pecamos, temos conhecimento de que quebramos um ou mais mandamentos de Deus.

Em sua defesa perante o rei Agripa, Paulo, relatando sua conversão, cita as palavras que Deus lhe falou: “Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões” (At 26.14). A figura aqui é a daquela vara pontiaguda usada para ferroar o boi forçando-o a puxar o arado ou o carro. Os aguilhões aqui são os de Deus na consciência da pessoa. Dura coisa é resistir à “ferroadas” que Deus dá em nossa consciência quando pecamos contra Ele. Por isso a ordem que a Bíblia nos dá no Sl 95.7b-8a: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração”.

Contudo, é importante ressaltar que a nossa consciência é corrompida pelo pecado, e, justamente por isso, ela pode se enganar considerando como bom algo que é mal. Por causa do pecado, nossa consciência não é um meio confiável para nos orientar.

Como disse há pouco, a nossa consciência é muito melindrosa. É como o nosso olho, que se lhe entrar um cisco, muito nos incomodará. Mas, se permitirmos que esse cisco permaneça ali, ele poderá nos levar à cegueira. Com a nossa consciência acontece o mesmo. Se permitirmos que pecados não confessados, não combatidos se alojem em nosso coração, fatalmente, nossa consciência será danificada, endurecida, cauterizada.

Sabendo disso, Deus nos deixa algo infalível, inerrante, suficiente e perfeito para nos guiar, através do que Ele fala ao nosso coração:

3 – Ele nos fala através da Sua Palavra

A Palavra de Deus é infalível (Is 55.10-11) – se algo falhou não foi Ela, mas, sim, minha obediência. Ela é inerrante – ela não contém erros, e, portanto, é perfeita (Sl 19.7; Tg 1.25). Ela é suficiente – não necessitamos de nada mais para nos orientar (Sl 73.25). Se nos submetermos a ela, com certeza sempre saberemos o que e quando fazer.

Se quisermos viver em paz temos de cumprir o que a Bíblia nos ordena. No Sl 119.165 lemos: “Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço”.

Temos de guardar em nosso coração a Palavra de Deus para não pecarmos contra Ele, Sl 119.11.

A Palavra de Deus deve habitar em nosso coração, e isso, ricamente (Cl 3.16), pois, somente quando a Palavra de Deus assim habitar em nosso coração, ele estará tomado com o que há de melhor nessa vida.

Se quisermos experimentar a paz que excede todo entendimento (Fp 4.7), temos de nos submeter à Palavra de Deus, não somente deixando de fazer coisas erradas, mas, principalmente, fazendo coisas certas. Errar por omissão é pecado tanto quanto errar por ação.

As circunstâncias podem ser confusas; nossa consciência pode ser atrapalhada pelos nossos conceitos errados, pelo nosso pecado, pelo nosso egoísmo; mas, a Palavra de Deus é pura, límpida e não deixa margem para dúvidas. Ela não falha em seus ensinamentos.

Deus pode falar ao nosso coração por meio das circunstâncias porque Seu relacionamento conosco se dá nas circunstâncias dessa vida. Ele pode apelar à nossa consciência porque é através do nosso coração (consciência) é que compreendemos o que Ele quer nos ensinar. Mas, é através da Sua Palavra que Ele nos fala claramente.

Devemos gastar tempo meditando nela, memorizando Suas verdades, e aplicando seus ensinamentos.

Precisamos entender que tudo quanto está registrado na Palavra tem como propósito glorificar a Deus através da nossa vida. Em Rm 15.4 lemos: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.

Uma das coisas que mais precisamos nessa vida é a esperança. Colocamos nossa esperança em tantas coisas como: um trabalho novo, um relacionamento novo, um ano novo, etc., e por isso mesmo, vivendo em busca de “novidades” só encontramos frustração e desespero. Mas, a Palavra de Deus é clara: a esperança nasce por meio da “consolação das Escrituras”, e nesse processo de consolação por meio das Escrituras precisamos ter “paciência” enquanto somos por Elas ensinados.

Não gastamos tempo com a Bíblia; não investimos tempo meditando na Palavra, consequentemente, não a obedecemos, pois a obediência vem por meio da aprendizagem e a aprendizagem vem por meio de uma ação paciente de um estudante que se debruça sobre a Palavra, e por meio de uma submissão constante.

Infelizmente, vivemos contestando a Palavra dizendo que é impossível cumpri-La. Mas, se está revelado ali é porque é vontade de Deus, e se é vontade de Deus, Ele nos capacita a cumprir. O problema é que não queremos fazer a vontade de Deus, mas, queremos que Ele faça a nossa.

Conclusão

Em sua música “Integridade”, pr. Jorge Camargo diz:

“Palavras que dão sentido ao que eu faço /Com atos que autenticam o que eu digo /A marca que deve sempre andar comigo /A essência do que a Deus eu ofereço /Um maior compromisso com a verdade /Em passos que não desviam do seu caminho /Mesmo se for preciso andar sozinho /O anseio de viver com integridade /É fruto de um coração que deixa-se amolecer /Banhado por contrição, disposto a obedecer”.

Um coração amolecido, contrito e disposto a obedecer, é tudo isso que precisamos ter quando ouvirmos a voz de Deus falando nas circunstâncias da vida, em nossa consciência e especialmente por meio da Sua Palavra, porque ouvir a voz de Deus implica em obedecê-La.

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