sábado, 4 de junho de 2016

Bondade: a Prática do Amor Sem Expectativa de Recompensa

Conteúdo da Lição 10 - Revista Betel.

                                                             05 de Junho de 2016



Texto Áureo
“Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros”. Romanos 15.14

Verdade Aplicada
Bondade é a capacidade de praticar o bem, sem expectativa de recompensa.

Textos de Referência.

Efésios 5.9
9 (Porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade)

Romanos 15.2
2 Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.

Efésios 4.28
28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha que repartir com o que tiver necessidade.

Salmos 145.6-7
6 E se falará da força dos teus feitos terríveis; e contarei a tua grandeza.
7 Publicarão abundantemente a memória da tua grande bondade e cantarão a tua justiça.

Introdução
Bondade não é o mesmo que benignidade, pois determina uma ação mais imediata nas relações interpessoais. Ser bom quer dizer praticar a bondade independente de alguma recompensa.

1. Fazendo o bem e desprezando o mal.
O indivíduo que desenvolve a bondade passa a ter atitudes altruístas em prol de alguém ou da comunidade. É impossível ser fiel a Deus e não se importar com o mal alheio, pois a bondade é a capacidade de fazer o bem e desprezar o mal (Mt 21.13).

1.1. Um ato de bondade transforma uma vida.
A bondade é a prática do amor. É ser uma benção na vida daqueles que estão próximos (Rm 15.14). A prática da bondade será sempre acompanhada por uma recompensa divina, pois habilita o homem a alcançar o favor do Criador, ao passo que o que escolhe fazer o mal receberá condenação (Pv 12.2). Ser bom para o cristão é uma obrigação, pois pela graça de Deus recebeu a maior de todas as bênçãos oferecidas à humanidade através de Cristo. Praticar a bondade nem sempre é entregar coisas materiais aos necessitados, mas sempre estar disposto a oferecer algo que mudará vidas (At 3.6). Ser bom proporciona um grande sentimento de satisfação para quem pratica a bondade (At 3.8).

1.2. Ser bom é ser generoso.
A bondade é também generosidade. O indivíduo habituado a praticar o mal recebe de Cristo, através do amadurecimento do fruto do Espírito, a capacidade de ser bom! Praticar a bondade passa a ser algo extremamente gratificante, pois percebe que através de suas ações muitas pessoas são abençoadas e a recompensa para sua vida também virá em forma de bênçãos sem medidas (Mt 10.42). Praticar a bondade garante um prêmio e isto faz com que passemos a desejar afetuosamente o amadurecimento do fruto do Espírito.

1.3. Apresentar padrões bíblicos é um ato de bondade.
Os apelos midiáticos tendem a levar a humanidade para atitudes de perversidade, mostrando a todo tempo uma vida fora dos padrões bíblicos, aliando este estilo de vida a uma vida próspera. O uso de drogas e prostituição, entre outros, são representados como símbolos de liberdade e sucesso financeiro. Entretanto, este estilo de vida afasta o indivíduo da presença de Deus. Ser bom também é mostrar a todos o que está garantido ao homem que escolhe andar segundo os conceitos do mundo, que se nega a viver segundo os conselhos (Sl 1).

2. Desfrutando da bondade de Deus.
O fruto do Espírito é representado no homem pela manifestação do caráter de Deus naquele que O busca. Em Cristo experimentamos a bondade do Senhor personificada. Através de Jesus. A humanidade pode desfrutar das mais ricas bênçãos advindas das mãos de Deus pela Sua infinita bondade (Lm 3.25).

2.1. A bondade de Deus produz vida.
Desde a criação do homem, o Criador providenciou para que todas as coisas estivessem à sua disposição (Gn 2.7-15). A bondade de Deus proporcionou ao homem viver em um lugar onde tudo era perfeito. Por um ato de desobediência, o homem perdeu tudo que havia recebido das mãos do Criador, pois, ao entregar o Jardim do Éden para que Adão cuidasse, lhe advertiu que não deveria tocar na árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.17). Ser bom faz parte da essência de Deus. Sendo assim, Ele não levou em conta o pecado e providenciou por um ato de bondade um plano de salvação para a humanidade, fornecendo uma nova vida em Cristo (Ef 2.1).

2.2. A humanidade e a bondade de Deus.
A bondade de Deus não cessou depois do pecado. Se levarmos em conta que tudo que a humanidade desfruta é pela bondade dEle, concluímos que a Sua generosidade é sem medida. O Senhor tem nos garantido o que é necessário para uma vida abençoada e feliz. Ele nos deu vida e providenciou que tivéssemos saúde para que, com o nosso próprio esforço, pudéssemos trabalhar e ganhar o nosso sustento e, sobretudo, alcançar uma vida digna e feliz. A felicidade alcançada pelo indivíduo através das bênçãos recebidas de Deus deve ser compartilhada. Assim como Ele foi generoso (Jo 3.16), devemos expressar a nossa generosidade com os que estão próximos.

2.3. Liberalidade é bondade.
Quando intencionava levar o homem a pecar, Satanás usou sua arma mais perigosa: a mentira. Em seu diálogo com Eva, afirmou que o Criador não estava disposto a dar ao homem conhecer os mistérios da eternidade (Gn 3.4-5). Tal afirmativa do inimigo não é verdadeira, pois o Senhor nunca se furtou de se fazer conhecido do Seu povo (Hb 8.10-11). Durante Seu ministério terreno Deus humanizado fez questão de revelar Seus segredos (Mt 13.11). À Igreja, Ele autorizou Paulo a mostrar como receberíamos os mistérios dos céus (Ef 1.9), fazendo dos Seus servos guardiões destes ministérios (1Co 4.11). Caso o indivíduo não saiba como agir com bondade, peça sabedoria ao Criador, pois até a Sua sabedoria Ele nos dá com liberalidade, que é uma expressão de bondade.

3. Lições práticas.
Ao iniciarmos o estudo desta segunda seção do fruto do Espírito (Gl 5.22), declaramos que a longanimidade, benignidade e bondade são difíceis de serem desenvolvidas porque, em muitos casos, mexem com traços inerentes à nossa personalidade.

3.1. Ser bom é abrir mão do nosso eu.
Estas três características são responsáveis pelo bom relacionamento que o servo de Deus deve procurar desenvolver com todos os que estão ao seu alcance. Isso significa que em muitos momentos deveremos abrir mão de nós mesmos para sermos longânimes, benignos e bondosos. Uma vez que somos salvos, lavados e remidos pelo sangue dp Cordeiro (Mt 26.28), não podemos nos relacionar com o próximo fora dos padrões bíblicos (1Jo 1.7).

3.2. O fruto promove a santificação.
A ação produzida pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo irá nos garantir uma vida de paz com os outros e tal postura nos elevará a condição de servos verdadeiramente santificados pela Palavra. Uma conduta de cristão irá nos proporcionar viver diante do Senhor por toda eternidade (Hb 12.14). A santificação é o único meio de ver o Senhor. O amadurecimento do fruto é parte indispensável do processo de santificação. Se deixarmos levar por informações negativas apresentadas pelos meios de comunicação, estaremos abrindo mão de ter comunhão com os nossos irmãos, uma exigência de Jesus para que possamos caminhar em direção ao céu (At 2.42).

3.3. Permanecendo naquilo que aprendemos.
Ser bom pode, para muitos parecer sinônimo de tolo. Entretanto, sabemos que o nosso Criador em todo tempo se mostrou bom para a humanidade. Ser bom é desafiar todos os conceitos pregados pela cibercultura que, segundo Pierre Lévy, “designa a cultura contemporânea marcada pelas novas tecnologias digitais e como ocorrem interações entre as novas tecnologias e a sociedade”. O servo fiel deve manter a postura de acordo com o que aprendeu através do Evangelho (2Tm 3.13-15).

Conclusão.
Quando recebemos o fruto do Espírito, é plantado em nós um bom tesouro. A partir deste instante, o coração começa a produzir coisas boas e a compartilhar bondade, não permitindo que maus sentimentos sejam reproduzidos através de atos falsos de bondade (Mt 12.35).

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