sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O Amor do Pai



A maioria dos cristãos sabe o que a Bíblia diz a respeito do grande amor de Deus por Seus filhos. Porém mesmo após anos de um caminhar fiel com Jesus, muitos nunca aprenderam como se apropriar deste grande amor. Lamentavelmente há dedicados servos de Deus que nunca desfrutaram da experiência e dos benefícios gloriosos de se conhecer o amor do Pai. E nada entristece mais o coração de Deus.
Em meus anos de ministério identifiquei três empecilhos maiores para impedir que os cristãos entrem plenamente no amor especial que o Pai tem por nós.
1. Muitos cristãos não acreditam realmente no que Deus diz sobre Si próprio
Veja como Deus se descreve para Moisés: "Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado" (Êxodo 34:6-7).
Eis os traços característicos principais que Deus queria que Moisés conhecesse a respeito dEle: Ele é misericordioso, clemente, longânimo e perdoador. Já aprendemos muito sobre isso. Em verdade, de capa à capa a Bíblia fala de quão amoroso e terno o coração de nosso Pai é para conosco.
Mas quando estamos atolados em provações e tribulações muitas vezes esquecemos do que Deus disse a respeito dEle mesmo. Se apenas pudéssemos lembrar destas verdades a respeito dEle nessas ocasiões, as nossas almas estariam em abençoada segurança. As escrituras repetidas vezes dizem o seguinte do Senhor:
Ele está pronto para perdoar a todo tempo. "Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam" (Salmo 86:5).
Ele é paciente conosco, cheio de ternura e misericórdia. "Muitas, Senhor, são as tuas misericórdias" (Salmo 119:156). "As suas ternas misericórdias (do Senhor) permeiam todas as suas obras" (145:9). "O Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo" (Tiago 5:11).
Ele é tardio em se zangar e irar. "O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e mui benigno" (Salmo 103:8). "Benigno e misericordioso é o Senhor, tardio em irar-se e de grande clemência" (145:8). "Voltem-se para o Senhor, o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça" (Joel 2:13).
Quando oramos, devemos estar cientes do tipo de imagem de Deus que estamos levando à Sua presença
O Senhor quer que nos aproximemos dEle inteiramente convencidos de que nos ama. E quer que saibamos que Ele é tudo que diz ser.
Por esta razão, Satanás irá tentar fazer conosco o que fez com Jó. Ele plantou na mente de Jó uma visão deturpada do Pai. E Jó, num período de grandes dores, acreditou na mentira. Ele acusou o Pai, "Mas agora contas os meus passos; não estás tu vigilante sobre o meu pecado? A minha transgressão está selada num saco, e amontoas as minhas iniquidades" (Jó 14:16-17).
Em outras palavras: "Deus, Tu estás colocando todos os meus pecados num saco e os guardando para me condenar. Estão se acumulando todo dia. E algum dia Tu vais me fazer enfrentá-los". Esta é a imagem que alguns têm de nosso Pai celestial hoje. No fundo temem que Ele esteja aguardando que eles caiam para poder condená-los.
É fácil ver o quanto esta imagem de Deus está deturpada. Em verdade, Deus não estava espionando Jó de modo algum. Pelo contrário, o Senhor estava tão cheio de amor por Seu servo que se gabou de Jó diante de todo o céu e o inferno. Ele disse a Satanás, "Você alguma vez viu um homem como esse, que Me ama tanto? Meu servo Jó é um homem reto, sem dolo".
Amado, insisto em que você se lembre disso toda vez que for à presença de Deus de cabeça baixa. Você pode achar que fracassou com Ele. Mas em verdade Ele tem se gabado de você. Ele diz aos anjos, "Eis o Meu servo. Toda vez que cai ele Me busca. Isso deleita o Meu coração!".
O Pai tem dois tipos de amor: um amor geral por todo pecador e um amor especial para os da Sua família
Deus tem um amor geral pela humanidade que busca atrair toda pessoa para Si próprio. Mas há também no coração de Deus um outro tipo de amor – um amor especial por Seus filhos. O Senhor sempre teve um povo escolhido e especial para Si sobre quem concedeu o Seu grande amor. No Velho Testamento Israel foi o objeto exclusivo desse amor especial:
"Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais" (Deuteronômio 7:6-8).
Deus dirigiu estas palavras especiais a Israel. Hoje, se você foi adotado à família de Deus através de Cristo, você precisa saber o quão especial é para Ele. Você é o receptor do amor especial do Pai por Seus filhos. E aqui estão as Suas palavras a você:
"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia" (I Pedro 2:9-10).
Amado, é importante nunca reverenciar os julgamentos de Deus a respeito do Seu amor. Nos seus momentos de fraqueza e de fracasso, Satanás irá lhe martelar com cada uma das passagens das Escrituras que falam da ira de Deus contra o pecado. E, claro, Deus efetivamente julga o pecado não arrependido. Mas Satanás torce versículos como os seguintes para injetar medo em sua mente:
"Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar"(Habacuque 1:13).
"Quem poderia estar perante o Senhor, este Deus santo?" (I Samuel 6:20).
Cada um destes versos tem um contexto que explica o seu verdadeiro significado. Em cada um Deus se dirigia à uma nação rebelde e hipócrita. Ele dizia a Israel, "Na situação em que vocês se encontram nesse momento não os posso abençoar pois se recusam a Me pedir perdão e misericórdia".
Estes versículos duros não foram dirigidos a filhos que se arrependem e que estão cobertos pelo sangue de Cristo. O nosso Pai se agrada de todo filho que se volta a Ele em arrependimento.
2. Muitas vezes não descansamos no fato de que Deus sabe o que é melhor para nós
Há vezes quando Deus retira coisas de nós. Há também vezes em que oramos por coisas que achamos necessitar mas Deus não nos dá. Em ambos os casos, "o Senhor conhece o caminho dos justos" (Salmo 1:6). E um dia ficará provado tudo ter sido para o nosso benefício e para os propósitos do Seu reino.
A mais verdadeira satisfação da vida está em se cumprir a perfeita vontade de Deus: estar dentro de Sua perfeita vontade, fazendo a Sua obra, vivendo de acordo com Sua direção. Mas a nossa carne está constantemente em guerra conosco, nos dizendo que apenas nós sabemos o que precisamos para estarmos preenchidos e felizes. A verdade é que Deus nunca tirou algo de um de Seus filhos a menos que para um propósito de valor eterno. O melhor de Deus não é algo para se temer; é sempre o que satisfaz mais no fim. O Senhor sabe não só o que é melhor para nós mas também deseja que tenhamos as Suas bênçãos espirituais.
Se verdadeiramente crêssemos nisso, que descanso, paz e alegria teríamos. Não sofreríamos por ter de abrir mão de coisas. Iríamos nos convencer de que "Senhor, se estás tirando isso de mim, deve significar que tens para mim algo capaz de me doar vida. Então, por favor, me dê o poder para dizer, 'O meu Pai sabe o que é melhor para mim'".
Eu pergunto: como foi que Jó finalmente chegou à uma situação de descanso? Foi quando se persuadiu de que Deus sabia o que estava fazendo e que tudo estava sob o Seu divino controle. Jó declara de maneira notável, "Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova, aparecerei como o ouro" (Jó 23:10).
Nesse momento você pode estar imaginando, "Será que Deus irá me isolar se eu fracassar enquanto estou aguardando o Seu melhor? Sei que não sou perfeito. Será que isso quer dizer que deixarei de ter o melhor dEle para mim? O que acontecerá se eu fizer algo errado? Todas as promessas de Deus então irão deixar de se aplicar a mim? Eu terei de concordar com algo menor do que o melhor dEle?"
Não, nunca! Quero lhe dar uma maravilhosa ilustração de que os eternos propósitos de Deus não serão frustrados por sua fraqueza ou fracasso. Se o seu coração é correto diante de Deus – se você se mantém retornando para Ele e O buscando – nada jamais poderá mudar os planos dEle para você.
Veja o tratamento misericordioso de Deus com Efraim, que havia envergonhado o Senhor
"Sou pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito" (Jeremias 31:9). Efraim era a maior tribo de Israel e o grupo mais próximo do coração de Deus. O Senhor tinha um plano eterno para esta abençoada tribo mas Efraim se mantinha em apostasia e O fazendo sofrer. Tais pessoas pecaram contra a luz e a graça mais do que quaisquer outras em Israel.
Então o Senhor abandonou Efraim? Exatamente o oposto: Deus disse que Efraim deveria ser um povo livre e resgatado. Viveriam em meio à gordura, indicando as maiores bênçãos de Deus. O que foi que Deus viu em Efraim? Eles tinham um coração arrependido – significando humilhação para o pecado e um querer de retornar para o Senhor. A despeito de todas as falhas deles, esse traço os valorizava junto ao coração de Deus. Toda vez que uma palavra profética vinha eles respondiam. E quando eram repreendidos eles choravam pelo pecado.
No ápice de sua apostasia Deus disse: "'Não é Efraim o meu filho querido? O filho em quem tenho prazer? Cada vez que eu falo sobre Efraim, mais intensamente me lembro dele. Por isso, com ansiedade o tenho em meu coração; tenho por ele grande compaixão', declara o Senhor"(Jeremias 31:20).
Deus estava dizendo, "Apesar das fraquezas e falhas de Efraim, Eu vejo um espírito de arrependimento. E não removerei o Meu terno amor. O Meu propósito eterno para Efraim prosseguirá como planejei".
Igualmente, amado, Deus vai cumprir todos os propósitos que tem para você, não importa quão séria seja a sua luta. Ele traçou o seu futuro tendo o melhor dEle em mente para você.
Não podemos julgar o propósito eterno de Deus para nós pelo que possamos estar sentindo ou pensando
Às vezes todos nós podemos ficar concentrados demais em nossas falhas ou fraquezas para podermos julgar corretamente. Deus está nos dizendo, "Confie em Minha palavra no que ela diz quanto à Minha natureza – que sou um Pai terno e amoroso que investiu muito em você, e que não estou disposto a deixá-lo. Você é o filho em quem me deleito, e vou livrá-lo no Meu tempo".
Não é de se admirar que Davi tenha escrito, "Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles!" (Salmo 139:17). Igualmente, Jeremias diz, "Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais" (Jeremias 29:11)
Deus tem uma mensagem específica para nós aqui. Ele está dizendo, "Não estou inclinado a pensar em maldade, condenação ou punição para você. A Minha natureza é de bons pensamentos, pois estou em ação planejando a tua vida. Aquiete-se e veja o Meu livramento se revelando. Encharque-se no Meu amor por ti".
Simplificando, temos duas opções. Primeiro, podemos crer no que Deus diz a respeito de Si – que nos ama e nos conduzirá em meio às provações; que está em ação abrindo e fechando todas as portas para nós; que quando falhamos Ele não fica bravo conosco mas nos corrigirá em Seu terno amor. Ou, segundo, podemos crer na terrível alternativa: que Deus permitiu sermos enganados pelo Diabo e nos deixou na mão.
Pode-se pensar, "Não estou vendo muita evidência de que Deus esteja fazendo algo para mudar a minha terrível situação. A dor parece não ter fim. Esperei e esperei. Até quando vai durar?".
Vai durar o tempo necessário para que um Deus santo e onipotente junte todas as peças de Seu plano para você. Ele tem tantos pensamentos sobre você e o seu futuro, que não se conseguiria nem mesmo contá-los. A Sua palavra diz que os pensamentos dEle sobre você são mais numerosos que os grãos de areia no mar.
Veja o exemplo de confiança de Davi apesar das circunstâncias. Deus deu a ele a promessa de que lhe edificaria uma casa segura, um reino eterno que seria estabelecido para sempre. E em meio à todas as provações de Davi, pecados e desgraças, o propósito de Deus não foi impedido. Mesmo quando a vergonha se acumulou sobre Davi por sua própria família e filhos, ele se manteve na promessa amorosa do Senhor e não a deixou.
Finalmente, quando Davi estava velho e grisalho e não havia aparência de que a promessa seria cumprida, ele fez esta declaração: "Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo (Ele) estabeleceu comigo um concerto eterno, que em tudo será bem ordenado e guardado, pois toda a minha salvação e todo o meu prazer está nele, apesar de que ainda não o faz brotar" (2 Samuel 23:5). Ele estava dizendo, "Eu ainda não vi isso sendo cumprido. Mas permaneço na palavra de Deus para mim. Ele certamente a cumprirá".
Davi descansou sabendo que Deus sabia o que era melhor e iria cumprir a palavra. "Porque a respeito dele diz Davi: Diante de mim via sempre o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja abalado. Por isso, se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; além disto, também a minha própria carne repousará em esperança" (Atos 2:25-26).
3. Às vezes achamos ser bom demais para ser verdade que possamos servir o Senhor todos os nossos dias com alegria e não temer
O desejo de Deus para nós é que estejamos convencidos de Seu terno amor, e tão persuadidos de que Ele está agindo levando-nos ao Seu melhor, que então temos alegria e júbilo contínuos em nosso caminhar com Ele. E mais, Ele quer que a nossa confiança em Seu amor se torne testemunho de alegria e esperança.
"Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico" (Salmo 100:2). "E conduziu com alegria o seu povo e, com jubiloso canto, os seus escolhidos" (105:43). "Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração" (32:11). "Os justos, porém, se regozijam, exultam na presença de Deus e folgam de alegria" (68:3).
Pode-se perguntar, "Posso esperar manter júbilo e alegria em meu trabalho para o Senhor?". Muitos cristãos acham que a alegria dura só quando períodos de frescor chegam, ou enquanto as coisas vão bem na vida. Não é assim, segundo Isaías.
"Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo" (Isaías 65:18). Amado, nós somos a "Jerusalém do alto", vivendo para Ele com espírito de alegria e júbilo. E o nosso Pai amoroso nos deu um alicerce de rocha sólida para todas as nossas alegrias e júbilos: "Tende bom ânimo; eu venci o mundo" (João 16:33).
Prometo lhe: ao confiar no Pai, crendo na palavra de Deus a respeito de Si mesmo, você verá a alegria dEle despejada a partir da sua vida. Confie na palavra do Senhor para você hoje. Amém!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A Vestimenta Que Agrada a Deus



A vestimenta mais importante do discípulo verdadeiro de Jesus é interna e espiritual. Ele já tem removido os panos sujos de pecado e maus   pensamentos, e tem os substituído por novas roupas de santidade e entendimento da vontade de Deus (veja Colossenses 3:1-16). Ele procura cada dia ser mais parecido com seu Senhor, e se esforça para desenvolver as atitudes piedosas que Jesus ensinou e demonstrou (Mateus 5:1-12). Essas transformações internas vão modificar seu comportamtento externo, é claro. Ele não vai mentir ou furtar como pessoas mundanas (Efésios 4:25-29). Todos os aspectos da vida dele são colocado sob controle do Deus santo a quem ele serve (1 Pedro 1:13-16).

Através da História, homens e mulheres têm lutado com a questão de como essa transformação interna deve ser refletida exteriormente. Deve o servo de Deus se vestir de um modo diferente do que as pessoas do mundo? Respostas a essa pergunta são quase tão diversas como as modas numa loja de roupas. Alguns argumentam que a vestimenta dos servidores de Deus devem ser completamente diferentes do que as das pessoas do mundo. Resultados de tais pensamentos incluem as trajes tradicionais de ordens religiosas especiais e outras roupas peculiares, como as adotadas pelo povo Amish. Outros vão ao extremo oposto, dizendo que os cristãos devem ser iguais ao mundo e que eles podem seguir todas e quaisquer modas do mundo.

Deus nos ensina como nos vestir

Quando Deus fala sobre algum assunto em todas as épocas da história bíblica, devemos reconhecer que é importante. Por exemplo, ele ensina sobre a permanência de casamento no período dos patriarcas, na dispensação da lei de Moisés, e no Novo Testamento. Enquanto não adotamos do Antigo Testamento leis específicas sobre o casamento, nós entendemos os princípios do Novo Testamento com a ajuda do Antigo Testamento. Percebemos que são diversos os assuntos que são incluídos em todas as épocas de revelação divina: adultério, idolatria, a importância de sacrifícios apropriados, comer sangue, matar, etc. Desde o jardim de Éden, Deus tem orientado seu povo sobre roupas modestas. Vamos procurar entender esse ensinamento, e tenhamos a fé e o amor suficiente para aceitar o que ele diz, mesmo se não o compreendemos (Isaías 55:6-9).

Deus ensina seu povo a se vestir com modéstia

A dão e Eva. "Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam" (Gênesis 2:25). Na sua inocência, antes de cometer o primeiro    pecado, era normal para Adão e Eva estarem nus, mesmo andando no jardim na presença de Deus. A mesma inocência é vista em criancinhas ainda não corruptas pelo pecado. Mas, quando Adão e Eva conheceram a diferença entre o bem e o mal, ficaram envergonhados e imediatamente fizeram algum tipo de roupa mínima (Gênesis 3:7). A palavra usada aqui sugere que fizeram alguma coisa que foi embrulhada no corpo, evidentemente escondendo as partes mais íntimas do corpo. Mas Deus não aprovou esse tipo de roupa. Ele lhes fez uma vestimenta de peles (Gênesis 3:21). Essa palavra sugere um tipo de túnica. William Wilson, em seus Estudos de Palavras no Antigo Testamento, diz que essa vestimenta era um tipo de roupa usado por homens e mulheres que, tipicamente, tinha mangas e caiu até os joelhos, raramente aos tornozelos. O que podemos aprender desse primeiro caso? Deus quer que homens e mulheres usem roupas. Não somos como animais, que não sentem vergonha de sua nudez. Podemos entender, também, que a vontade de Deus desde o princípio é que usemos vestimentas que cobrem o corpo, não meramente alguma coisa embrulhada no corpo para esconder as partes mais íntimas. Cada servo de Deus precisa ser honesto e sincero aqui: as roupas de praia usadas hoje em dia seriam mais parecidas com as roupas que Deus fez, ou com as cintas que Adão e Eva fizeram?

Sacerdotes do Velho Testamento. Ninguém hoje tem motivo para dizer que nós devemos usar roupas iguais aos trajes sagrados usados pelos sacerdotes do Antigo Testamento. Mas, nós podemos aproveitar uma lição importante do motivo que Deus deu junto com algumas regras. Primeiro, ele proibiu altares elevados, para que a nudez do sacerdote não fosse exposta (Êxodo 20:26). Mais tarde, ele acrescentou outra instrução para melhor evitar esse tipo de problema. Ele ordenou que os sacerdotes usassem calção em baixo de suas túnicas para cobrir a sua nudez (Êxodo 28:40-42). Deus especificou que o calção iria "da cintura às coxas". Deus não queria que esses servos mostrassem as coxas expostas ao mundo. Hoje, homens do mundo tiram suas camisas e mostram suas coxas para todo o mundo na praia ou na rua. Homens que servem a Deus precisam perguntar para si, honestamente, se isso é realmente o que Deus pretendia que o povo santo fizesse.

Roupas peculiares ao sexo oposto. Em Deuteronômio 22:5, Deus disse: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais cousas é abominável ao Senhor, teu Deus." Entendemos que não somos sujeitos às ordenanças dadas por meio de Moisés aos israelitas. Portanto, é esclarecedor entender o que Deus estava dizendo. Ele não estava proibindo que homens e mulheres usassem algum artigo de roupa semelhante. Na época, ambos os sexos usavam túnicas, como ambos homens e mulheres em muitas culturas hoje usam calças compridas. É errado usar esse versículo para condenar as mulheres que usam calças. Mas, Deus quer que mantenhamos distinções entre os sexos (veja, por exemplo, 1 Coríntios 11:14-15). Ele condena as perversões de homens que se vestem e se comportam efeminadamente (1 Coríntios 6:9).

A vergonha da virgem da Babilônia. Quando Isaías profetizou, a nudez era, ainda, associada com vergonha. Quando ele descreveu o povo da Babilônia como uma virgem abusada, um aspecto da humilhação dela era que o inimigo descobriu suas pernas e sua nudez (Isaías 47:1-3). Mas hoje em dia, mulheres do mundo voluntariamente mostram suas pernas e ousam expor sua nudez, sem sentir nem um pouco envergonhadas. Será que tornamos tão dessensibilizados ao pecado, devido à cultura corrupta, que já esquecemos como sentir vergonha? (Veja Jeremias 8:5,8,9,11,12.) Como servos de Deus, temos que ser diferentes, não conformados aos costumes errados do mundo (Romanos 12:1-2). Precisamos saber como sentir vergonha.

A modéstia e bom senso de mulheres cristãs

Agora, vamos ver duas passagens semelhantes no Novo Testamento. "Da mesma  sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom   senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9-10). "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido" (1 Pedro 3:3-5). Esses trechos não são idênticos (1 Timóteo fala sobre mulheres em geral, enquanto 1 Pedro fala sobre a mulher cujo marido não é cristão), mas há vários pontos paralelos. Vamos estudar alguns pontos chaves.

Jóias. É comum ouvir alguém usar esses versículos para proibir absolutamente todos os tipos de jóias, enfeites de cabelo, etc. Mas esse não é o sentido do texto. A Bíblia, às vezes, usa essa construção (Não faça isso, mas faça aquilo) para enfatizar o que é mais importante, sem proibir o menos importante. João 6:27 é um exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará...." Jesus não está proibindo trabalho honesto para suprir as necessidades da vida (compare 2 Tessalonicenses 3:10; 1 Timóteo 5:8), mas está dizendo que devemos dar muito mais importância às coisas espirituais. Da mesma forma, Paulo e Pedro não proibiram o uso de jóias ou estilos de cabelo, mas disseram que mulheres piedosas devem dar mais ênfase à pessoa interior. É interessante que tanto Paulo como Pedro usaram exemplos do Antigo Testamento para explicar seu ensinamento. No Velho Testamento, jóias eram comuns, até entre as mulheres fiéis a Deus (veja Isaías 61:10; Provérbios 1:9; Gênesis 24:22,30,53). Excessos devem ser evitados, mas esses servos de Deus não proibiram o uso modesto de jóias.

Aqui, é bom observar que os escritos inspirados do Novo Testamento usaram exemplos do Velho Testamento para mostrar como o povo de Deus se veste.

A modéstia começa no coração. Os dois autores, Paulo e Pedro, fazem uma ligação importante entre o coração e as roupas. Algumas mulheres vão insistir em usar o tipo de roupas que elas querem, dizendo que ninguém pode mostrar onde Deus especificamente proibiu mini-saias, ou mini-blusas, ou biquinis, ou roupas muito justas. O problema nesses casos não é a falta de alguma regra específica nas Escrituras, mas a ausência de uma atitude certa no coração. Regras no vestuário não fazem a mulher modesta. Se o coração estiver errado, a mulher não será mansa e modesta.
A modéstia e bom senso. Em vez de dar uma lista de regras sobre vestimenta, Paulo apela à modéstia e bom senso das mulheres. Uma mulher (ou homem!) cujo entendimento é baseado nos princípios das Escrituras e cujo coração é dedicado a Deus, se vestirá decentemente. Ela não vai procurar chamar atenção por meios carnais, pelo uso de roupas dispendiosas ou que mostram o corpo.

Manso e tranqüilo. Pedro fala do espírito "manso e tranqüilo" como a base das roupas apropriadas. Paulo disse que nós todos devemos procurar viver uma vida "tranqüila e mansa" (1 Timóteo 2:2). O espírito manso e tranqüilo de cristãos — homens, mulheres e jovens — vai determinar o tipo de roupa que realmente agradará a Deus. Os cristãos farão diferença entre as roupas que refletem um espírito piedoso e as que sugerem carnalidade (veja Provérbios 7:10 — roupas fazem uma diferença!).

Vestindo-se para agradar a Deus

Muitas igrejas erram por inventar regras humanas sobre roupas. Mas, muitas  outras erram por recusar a estudar e ensinar, cuidadosamente, o que Deus tem  dito, para ajudar cada filho de Deus pensar e se vestir de uma maneira que glorifica o nome dele. Que possamos nos vestir para ele, começando com o próprio coração.

sábado, 23 de novembro de 2013

O Médico dos Médicos



A sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela. Então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a febre a deixou, passando ela a servi-los. Marcos 1:30-31.

Irmãos devemos ter cuidado para que a nossa fé envolva não somente a cabeça, mas também o coração. Cuidemos para que o nosso conhecimento exerça uma influência santificadora sobre nossos afetos e nossas vidas. Não somente conheçamos a Cristo, mas igualmente amemo-Lo, motivados pelos reais benefícios que temos recebido dEle. Devemos não apenas crer que Ele é o Filho de Deus e o Salvador do mundo, mas também precisamos regozijar-nos nEle com coração resoluto. Estejamos familiarizados com Cristo, não só por ouvirmos a seu respeito, mas também por pedirmos diariamente sua misericórdia e graça. E nEle nós temos misericórdia e graça, pois é a Sua natureza. Leiamos Salmos 103:8 O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno.

Em nosso texto que estamos considerando, vimos que a sogra de Pedro estava com febre e acamada. Diante desta cena precisamos tirar uma preciosa lição. Aprendamos a que remédio o regenerado deve recorrer, antes de tudo, nos tempos de tribulação. Nós cristãos precisamos imitar o exemplo dos amigos da sogra de Simão Pedro. Lemos que, quando ela “achava-se acamada, com febre”, esses amigos logo lhe falaram a respeito dela. Não existe medicamento que se compare a esse. Os meios postos à nossa disposição devem ser usados com diligência, sem dúvida, em todo momento de necessidade. Os médicos devem ser consultados em caso de enfermidade. Os advogados devem ser ouvidos quando a propriedade ou o indivíduo precisam de defesa. A ajuda dos amigos deve ser procurada. No entanto, a primeira coisa que devemos fazer é clamar ao Senhor Jesus Cristo, rogando-Lhe socorro. Salmos 30:2 SENHOR, meu Deus, clamei a ti por socorro, e tu me saraste.

Irmãos, ninguém será capaz de nos aliviar com tanta eficácia quanto Ele. Ninguém é tão compassivo e tão disposto a aliviar nossas dificuldades. Vamos citar exemplos. Quando Jacó se viu envolvido em grande dificuldade, primeiramente voltou-se para Deus e suplicou: Livra-me das mãos de meu irmão Esaú, porque eu o temo, para que não venha ele matar-me e as mães com os filhos. Gênesis 32:11.

Quando Ezequias sentiu-se pressionado, antes de qualquer coisa abriu, diante do Senhor, a carta enviada por Senaqueribe; e, então rogou: Agora, pois, ó SENHOR, nosso Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o SENHOR Deus. 2 Reis 19:19.

Quando Lázaro adoeceu gravemente, suas irmãs imediatamente mandaram dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas. João 11:3b.

Vivemos em um mundo caracterizado pelo pecado e pela tristeza. São muitos os dias tenebrosos na vida de uma pessoa. Não é necessário alguém ter visão profética para prever que haveremos de chorar muito e sentir muitos apertos no coração, antes de morrermos. Amada igreja que foi comprada pelo precioso sangue de Cristo, estejamos armados com a receita contra o desespero, antes que surjam nossas dificuldades. Devemos saber o que fazer, quando a enfermidade, a perda de um ente querido, a perseguição por causa de Cristo, os fracassos e os desapontamentos caírem sobre nós, como se fossem homens armados. Façamos conforme se fez na casa da sogra de Pedro, em Cafarnaum. Contemos tudo, na hora, a Jesus. Vamos levar as pessoas ao Senhor. Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. E o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Mateus 11:28 e João 6:37b.

Se o nosso Senhor Jesus é o Médico dos médicos, devemos levar as pessoas até Ele. Está é uma grande lição para nós; levar as pessoas com qualquer tipo de enfermidades a Cristo. Na cura da sogra de Pedro, temos que tirar mais outra valiosa lição. Neste episódio, aprendamos sobre a completa e perfeita cura que o Senhor realiza. Cristo tomou aquela mulher enferma pela mão, ergueu-a do leito e, imediatamente, “a febre a deixou”. Entretanto, isso não foi tudo. Observem que um milagre ainda maior foi efetuado. Em seguida lemos que a sogra de Pedro passou a “servi-lo”. No caso da sogra de Pedro, a debilidade física e a prostração que os estados febris geralmente impõem a todas as suas vítimas foram prontamente removidas. A mulher que tinha febre não só foi curada num momento, mas também, foi fortalecida e capacitada a trabalhar. Nesse incidente de cura, podemos perceber um símbolo vivo de como Jesus Cristo cuida das almas enfermadas pelo pecado. O nosso bendito Salvador não somente concede misericórdia e perdão; mas também nos proporciona sua graça renovadora. Primeiro Jesus nos liberta e purifica, para Ele mesmo, então agora podemos servi-Lo. O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras. Tito 2:14.

Jesus confere o poder de serem feitos filhos de Deus a todos os que O recebem como o Médico de suas almas. Ele os purifica, mediante Seu Espírito, quando os lava em seu precioso sangue. Aqueles a que Ele justifica, a esses também santifica. Quando Jesus concede a absolvição, também concede um coração novo que jamais se aparta dEle. Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim. Jeremias 32:40.

Quando Ele nos proporciona o perdão gratuito incluindo-nos em Seu corpo na cruz, Cristo, pela nossa ressurreição juntamente com Ele, nos dá a cada um de nós, forças para “servi-Lo”. A alma, enfermada pelo pecado, não é meramente curada, para então ser entregue a si mesma; ela recebe um coração novo e um espírito reto, sendo capacitada a viver de modo que agrade a Deus. Há um grande consolo nesse pensamento para todos que têm o desejo de servir a Cristo, mas que, no presente, têm receio de começar. Existem muitas pessoas que se acham presas a esse temor. Temem que, se vierem ousadamente e tomarem a cruz, acabarão sucumbindo em algum ponto do caminho. Receiam que não serão capazes de perseverar e que lançarão em descrédito sua própria profissão de fé. Não deveriam continuar sentindo este medo. Que saibamos que Jesus é um Salvador Todo-Poderoso, que jamais se esquece daqueles que se entregam a seus cuidados. Salmos 55:22 Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado. Uma vez que fomos ressuscitados da morte do pecado pela sua todo-poderosa mão, e que fomos purificados em seu precioso sangue, continuaremos a servir ao Senhor até o final de nossas vidas na terra. Se crermos, já recebemos poder que nos capacita a vencer o mundo, já crucificamos a carne e temos força para resistir ao diabo. Basta que comecemos, para que prossigamos adiante. Jesus desconhece inteiramente casos de cura pela metade e de obras feitas pela metade. Portanto, que nós confiemos em Jesus e na sua provisão e vamos avançar. A alma perdoada será sempre capacitada a servir a Cristo. A nossa suficiência vem do Senhor e, Ele vai operar em nós e fazer através de nós. A nossa suficiência vem de Deus. Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. 2 Coríntios 3:5b. e Filipenses 2:13. Nessa verdade há um grande consolo para todos aqueles que realmente estão servindo a Cristo. Nós não temos que temer absolutamente nada! As nossas forças irão aumentando, na medida de nossas necessidades. As nossas dificuldades que enfrentamos desaparecerão da nossa jornada conforme vamos prosseguindo. O leão no caminho, que agora muitos temem, mostrar-se-á uma fera acorrentada. A mesma mão graciosa que, no começo, nos tocou e sarou, haverá igualmente de nos sustentar, fortalecer-nos e guiar-nos até o fim. O senhor Jesus, sob hipótese alguma, perderá qualquer de suas ovelhas. Ele ama até o fim aqueles a quem Ele ama e perdoa. Embora, ocasionalmente, muitos de nós sentimos desencorajados, jamais seremos rejeitados pelo Senhor. A alma curada continuará, para sempre, a servir ao Senhor. A graça divina nos conduzirá continuamente até a glória. Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. 1 Pedro 5:10. Amém.
QUE O NOSSO DEUS E PAI CONTINUE VOS ABENÇOANDO EM SEU FILHO JESUS CRISTO - GRAÇA E PAZ.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A diferença entre Paixão e Amor.


“Vamos buscar juntos o amadurecimento nessa área tão importante das nossas vidas!"
Amor e Paixão: conhecendo esses sentimentos
O que está acontecendo dentro de mim?

PAIXÃO?

A paixão surge como um raio numa tempestade, cortando o céu. Ela acontece porque você achou ele (a) o máximo, sem ter a mínima ideia de suas qualidades e seus defeitos como pessoa. Existe um interesse implícito de conseguir alguma coisa, como: sexo, segurança, carinho, etc. Dessa forma, alguém pode estar apaixonado por muitas pessoas ao mesmo tempo.
O apaixonado vive nas "nuvens", fora de órbita e da realidade que o cerca. Ele valoriza e acredita que o visual da outra pessoa é fundamental e, dessa forma, ele gosta de estar com a outra pessoa pela excitação sexual que ela provoca. Uma pessoa apaixonada usa "máscaras", "capas" para estar "agradando" e não decepcionar o outro. Na paixão não existem afinidades fortes e definitivas; ela é mais física do que emocional ou espiritual. Quando existe paixão, normalmente os pais dos "namorados" acham que é preciso que eles dêem mais tempo antes de pensar em algo mais sério.

OU AMOR?

O amor cresce devagar, como se fosse uma árvore, e continua crescendo mesmo depois de perceber que a outra pessoa dá suas mancadas. O amor está interessado no bem-estar e felicidade do outro. Esse sentimento se dedica exclusivamente a uma pessoa; ele sonha, mas sem exageros. Ele consegue e sabe equilibrar os sonhos com a realidade sem deixar a peteca cair, seja escola, no trabalho ou no relacionamento familiar.
Para quem ama, o relacionamento espiritual e emocional é mais importante do eu a atração física, por isso a pessoa gosta de estar com a outra por amizade, companheirismo e carinho. O amor não finge; ele é o que é; não tem medo de mostrar suas falhas e virtudes. O amor é verdadeiro!
No amor, existem muitas afinidades, interesses comuns familiares, alvos, valores, atividades em comum, por exemplo, ministério na igreja ou apenas bate-papo. Dessa forma, os pais das pessoas envolvidas gostam dele(a) e o(a) incentivam a conhecê-lo(a) melhor, apoiando-as e preparando-as, quem sabe, para um futuro casamento.

Texto bíblico para sua meditação:
"Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço."
(I Jo 2:10.)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A MULHER VIRTUOSA

Lição 08
 

A MULHER VIRTUOSA
Texto Áureo: Pv. 31.10 – Leitura Bíblica: Pv. 31.10-2123-29



INTRODUÇÃO
O livro de Provérbios coloca a mulher em posição de prestígio, o texto está repleto de alusões à sabedoria, dando a esta uma conotação feminina. No último capítulo, o autor destaca a importância de se encontrar uma mulher de virtudes, no versículo 10, do capítulo 31, pergunta: “mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins”. Na aula de hoje, com base nessa passagem, mostraremos, a princípio, que a mulher tem seu lugar no projeto de Deus, em seguida, meditaremos nas características dessa mulher virtuosa de Pv. 31, e ao final, daremos exemplos bíblicos de mulheres tementes ao Senhor.

1. MULHER, UM PROJETO DE DEUS
A mulher, issah em hebraico, também significa esposa, e de acordo com Gn. 2.22, teria sido criada depois do homem, com enfoque na relação direta e distintiva entre os sexos, masculino e feminino (Gn. 2.23). Homem e mulher foram criados para o casamento, sendo Deus aquele que o instituiu como aliança, por isso ambos deixaram pai e mãe para formarem uma nova família (Gn. 2.24). Essa junção está fundamentada na transparência, pois ambos estavam nus, marido e mulher tornaram-se uma só carne (Gn. 2.25). A cultura do Antigo Testamento era dominada pelo gênero masculino, por isso as instruções são dadas aos homens, apenas algumas delas são dadas diretamente para as mulheres (Lv. 18.23; 20.16). A Torah não se esquecia das mulheres, por isso havia proteções específicas para elas (Ex. 20.17; Dt. 5.21). O amor de Deus por Israel é comparado, principalmente nos livros poéticos, ao de um marido por sua esposa (Is. 54.6; Jr. 3.20; Ez. 16.23; Os. 2.1,2). No Novo Testamento,  mulher, gyné em grego, se refere a uma pessoa adulta do sexo feminino, inclusive as virgens (Mt. 9.20; 13.33; 27.55; Lc. 1.42). O evangelista Lucas se refere em seu evangelho a treze mulheres, sendo, por esse motivo, considerado o evangelista das mulheres. Isso é importante porque na época de Jesus as mulheres não eram bem vistas pela sociedade, principalmente entre os grego. Mesmo assim, entre os discípulos, havia várias delas, algumas tinham sido libertas de espíritos imundos (Lc. 8.2-31). Jesus sempre teve as mulheres em alta estima, um dos seus maiores sermões foi entregue para uma mulher samaritana, próximo ao poço de Jacó (Jo. 4.4-30). Marta foi repreendida por Jesus por criticar sua irmã Maria, estando esta aos pés dEle, para aprender (Lc. 10.41,42). Em certa ocasião, Jesus perdoou uma mulher que havia sido flagrada em adultério, condenando seus detratores (Jo. 7.53-8.11). A palavra gyné em grego também pode significar “esposa”, a esse respeito Paulo afirma que os ministros devem ser maridos de uma só mulher (I Tm. 3.2; Tt. 1.16). E que esses devem amar sua esposa como Cristo amou a Sua igreja, sacrificando-se por ela (Ef. 5.22-33; Cl. 3.18-4.1).

2. A MULHER VIRTUOSA DE PROVÉRBIOS
O capítulo 31 de Provérbios é uma pérola a respeito do valor da mulher virtuosa, ou seja, daquela que tem muitas virtudes. Mais precisamente, a palavra chayil, em hebraico, também significa valorosa, isto é, um tesouro de inestimável valor. As virtudes dessa mulher são apresentadas na forma literária de acróstico, cada expressão é iniciada com uma letra sequencial do alfabeto hebraico. Destacaremos, a seguir, dez características dessa mulher: 1) fé – serve a Deus com toda sua força, e O busca com toda sua alma, não se distancia da Sua presença (Pv. 31.26,29-31); 2) respeitadora – respeita seu marido, é totalmente digna de confiança, não o coloca em situações constrangedoras (Pv. 31.11,12,23,28); 3) ensinadora – ensina aos seus filhos o caminho para Deus, disciplinando-os com cuidado e sabedoria (Pv. 31.26,28); 4) cuidadosa – não desconsidera as necessidades da família, atenta para a alimentação e a saúde do marido e dos filhos (Pv. 31.14,15,17); 5) servidora – não serve simplesmente por obrigação, mas ama fazer o que faz, sempre com gentileza (Pv. 31.12,15); 6) sábia – faz tudo com critério, não se porta com extravagancia, preserva o sustento da família (Pv. 31.14,16,18); 7) trabalhadora – não se conduz com indolência, desenvolve as tarefas com diligência, tem prazer em desenvolver suas tarefas (Pv. 31.13,16,24,36); 8) dona de casa – a prioridade é o seu lar, tornando-o um ambiente saudável e hospitaleiro (Pv. 31.20-22, 27); 9) uso adequado do tempo – não perde tempo com atividades improdutivas, é diligente na execução das tarefas (Pv. 31.13,19,27); e 10) beleza – não apenas a exterior, mas também a interior, pois cultiva uma vida santidade (Pv. 31.10,21,22). Com base nesse textos, elencamos, em linhas gerais, algumas virtudes da mulher de Pv. 31: 1) seu marido confia nela, principalmente para a manutenção da família (Pv. 31.11); 2) busca o bem e não o mal para a família (Pv. 31.12); 3) procura linha e lã, e trabalha com boa vontade (Pv. 31.13); 4) provê a alimentação para a família (Pv. 31. 14); 5) acorda cedo para providenciar o necessário (Pv. 31.15); 5) sabe a melhor forma de investir no bem-estar da família (Pv. 31.16); 6) trabalha com vigor, a fim de sustentar a casa (Pv. 31.17); 7) sempre ver frutos em seu trabalho (Pv. 31.18); 8) tem prazer em aprender atividades domésticas (Pv. 31.19); 8) é generosa com os necessitados (Pv. 31.20); 9) protege os filhos na hora da adversidade (Pv. 31.21,22); e 10) seu marido é respeitado por causa dela (Pv. 31.23).

3. EXEMPLOS BÍBLICOS DE MULHERES VIRTUOSAS
A partir da Bíblia, podemos destacar alguns exemplos de mulheres virtuosas, que são dignas de destaque. Sara, em Hb. 11.11, é apresentada como uma mulher de fé, que creu contra toda descrença, e confiou na Palavra de Deus, deixou-nos o exemplo de como viver além da vista, e a desenvolver uma fé sobrenatural (I Pe. 3.6). Rachel, em Gn. 29, é mostrada como uma jovem diligente, que busca cumprir suas obrigações, diligente nas tarefas a serem desempenhadas, nos inspira a viver com paciência e a amar o trabalho que desenvolvemos, mesmo os mais difíceis e aparentemente irrelevantes. Rute não se deixou abater pelas circunstâncias, antes colocou sua confiança no Senhor, legou-nos também o modelo de lealdade, em sua viuvez, não abandonou a sogra, mesmo quando essa nada tinha para oferecê-la (Rt. 2.2-6; 3.11; 4.15). Abigal é um exemplo de mulher sensata, que sabe discernir as situações, e se posicionar a fim de preservar sua família (I Sm. 25.13-15). Ester nasceu em uma situação adversa, era escrava no império medo-persa, mesmo sendo bela, não se fiou nesta, mas em sua fé no Deus de Israel, sendo um exemplo de pessoa corajosa que se dispõe ao sacrifício pelos outros, mesmo colocando a própria vida em risco (Et. 4.14-16; 7.1-4). Maria, a mãe de Jesus, não pode ser desprezada, nem mesmo pelos evangélicos, ela foi uma mulher obediente, que deu ouvidos à voz de Deus, ainda que não fizesse sentido (Lc. 1.26-38). Marta e Maria são duas mulheres que nos deixam o exemplo de fé e trabalho. Com Jesus aprendemos a importância do equilíbrio, precisamos trabalhar, sermos diligentes, mas também parar para ouvir o que o Senhor tem a nos ensinar (Lc. 10.38-42). Débora foi juíza em Israel, uma mulher de fibra, mas sobretudo com sentimento de justiça e temor a Deus (Jz. 4.4-10). Dorcas foi uma mulher bondosa, com o coração caridoso, que se voltava para as necessidades das pessoas, que exercitava a generosidade (At. 9.36). Priscila, sempre citada antes do seu marido Áquila, foi uma mulher que se arriscou pela causa do evangelho de Cristo, e que ensinava a Palavra de Deus (Rm. 16.3,4; At. 18.24,26)

CONCLUSÃO
Não é difícil ser uma mulher virtuosa, o segredo, de acordo com os livros sapienciais, está no temor do Senhor. A maior virtude uma mulher é o temor a Deus, por esse motivo ela será elogiada (Pv. 31. 31). O livro de Provérbios é direcionado principalmente aos jovens, por esse motivo os rapazes devem estar atentos às características de Pv. 31, a fim de serem agraciados com uma esposa virtuosa, pois assim encontrarão a benevolência do Senhor (Pv. 18.22).

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Estudo Bíblico Apocalipse 13




Apocalipse 13 é um dos mais fascinantes e misteriosos capítulos de toda a Bíblia. Esse capítulo é singular para a nossa época, porque não identifica países definidos por fronteiras; em vez disso, ele fala do mundo inteiro – um mundo global. Essa mensagem simplesmente ignora que o planeta Terra é dividido em cinco continentes e aproximadamente 200 nações. Ele ignora que essas nações são diversas, falam línguas diferentes, têm diferentes culturas, praticam várias religiões, têm seus próprios costumes e festejam seus próprios feriados. Apocalipse 13 ignora tudo isso e simplesmente nos revela um mundo único no final dos tempos: uma Nova Ordem Mundial para todas as pessoas do planeta Terra.

Sabemos que uma situação dessas seria impossível um século atrás. O mundo era muito diversificado e dividido por fronteiras nacionais, mantidas por forças militares. Mas, hoje em dia, está acontecendo uma coisa que nunca aconteceu antes: a corrida em direção ao globalismo.

Durante a crise financeira internacional, o globalismo atravessou um terreno instável, em que as nações tentaram desesperadamente cuidar de si mesmas. Neste contexto, o protecionismo tornou-se uma questão séria para o mundo. Mas tudo isso é temporário. Não devemos jamais permitir que nossa visão da profecia bíblica seja obscurecida pelas circunstâncias atuais. No fim das contas, o mundo precisa, e irá, se tornar um. Essa é uma sentença irrevogável da profecia bíblica.

Apocalipse 13 mostra o resumo do sucesso fraudulento de Satanás, o deus deste mundo e príncipe das trevas que dominou o planeta Terra com suas artimanhas. Esse capítulo da Bíblia fala de política, comércio e religião; tudo junto. A autoridade terrena é o Anticristo; seu poder é absoluto. Ninguém pode existir no planeta Terra se não tiver a marca da besta.
Os 18 versículos de Apocalipse 13 são uma mensagem compacta sobre o final dos tempos, destacando três identidades principais:
1. O dragão;
2. A primeira besta, que é o Anticristo; e
3. A segunda besta, que é o falso profeta.

Trindade e criação

O dragão, a primeira e a segunda besta são uma imitação da Trindade de Deus. Sua tarefa é a criação de duas coisas específicas: 1. A imagem da besta; e 2. A marca da besta.

Enquanto Deus criou o homem à sua imagem e lhe ordenou que sujeitasse a terra, a trindade do mal cria a imagem e a marca da besta para sujeitar o homem. O propósito de Satanás é tornar o homem sujeito à sua autoridade. Satanás quer ser Deus. Essa, em resumo, é a história da humanidade.

Introdução à revelação de Jesus Cristo

A mensagem desse capítulo precisa ser entendida, estudada e analisada no contexto de todo o livro do Apocalipse.

O livro começa com: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João” (Apocalipse 1.1); e termina com: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Apocalipse 22.21). Ele é, portanto, a Revelação de Jesus Cristo.

Os três primeiros capítulos revelam o Senhor exaltado e suas mensagens para sete igrejas especificadas por seus nomes. Essas igrejas são geográfica e historicamente identificáveis. São igrejas reais, existentes na terra.

Céu aberto

Então, no capítulo 4, algo diferente acontece: “Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas” (v. 1). Agora, o lugar do evento é o céu. O texto menciona especificamente que João recebeu ordem de subir “para aqui” a fim de ver e transcrever “o que deve acontecer depois destas coisas”.

Fora deste mundo

Ao lermos o livro de Apocalipse, é importante entender que esta é uma mensagem vinda do céu. João está na presença do Senhor, no céu. Estamos diante de algo que, literalmente, não é deste mundo, mas é endereçado às pessoas da terra, particularmente àqueles que lêem e ouvem: “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Apocalipse 1.3).

Coisas físicas terrenas e coisas físicas espirituais

Ao lermos o livro de Apocalipse como crentes em Cristo, precisamos pedir sabedoria para distinguir entre coisas físicas terrenas e coisas físicas espirituais.

Aqui está um exemplo: No capítulo 1, encontramos uma descrição do Senhor:

“Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.  A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força” (v. 12-16).

João é incapaz de descrever o que está vendo, senão através de definições metafóricas. Observe as palavras “semelhante” e “como”. Os seus cabelos eram brancos “como neve”; seus olhos, “como chama de fogo”; seus pés “semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha”; a sua voz “como voz de muitas águas”. Se deixarmos nossa imaginação correr solta, construiremos uma figura delirante: um homem com cabelo branco, com labaredas saindo dos olhos, pés pegando fogo, e com uma voz parecendo as Cataratas do Niágara. Esses pensamentos nos levam a uma imagem distorcida da realidade espiritual que o autor tenta transmitir no livro de Apocalipse.

Vejamos alguns outros exemplos.

Irreal, em termos terrenos

No capítulo 5, lemos estas palavras: “... eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu...” (v. 5). No verso 6, lemos: “... entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto...”. Obviamente, o Senhor não havia se transformado num animal, num cordeiro, e nem num leão. Ele é aquele que Isaías descreve: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).

Mas, novamente, acho que todos nós concordamos que uma criança não poderia ser chamada de “Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Sob o ponto de vista intelectual, não faz o menor sentido. Assim, precisamos nos lembrar do que diz 1 Coríntios 2.14-15: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém”.

A besta de sete cabeças

Do mesmo modo, não faz sentido presumir que a besta sobre a qual lemos em Apocalipse 13 seja um animal desconhecido que tem sete cabeças e dez chifres. Se deixarmos essas fantasias entrarem na nossa mente, imaginando a figura de um monstro, teremos dificuldade em entender o significado espiritual realista dessa profecia.

Apocalipse 13 pode ser difícil de entender, mas isso não altera o que está escrito em 2 Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. Com essas palavras, temos a garantia da confiabilidade da Bíblia e recebemos instruções para estudar criteriosamente o conteúdo da Bíblia; neste caso, o livro de Apocalipse.

Toda a terra

Em particular, este capítulo se aplica à época em que vivemos por causa das palavras que identificam o globalismo: “toda a terra” (v. 3); “cada tribo, povo, língua e nação” (v. 7); “adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra” (v. 8); “a terra e os seus habitantes” (v. 12). Essas palavras apontam claramente o que está acontecendo em nossos dias. “Toda a terra” significa o mundo inteiro, e essa é a característica do globalismo.

É mais do que evidente que isso não poderia ter acontecido 100 ou 200 anos atrás. Naquela época, seria impossível para o mundo se unir, ser governado por um único líder ou ter um sistema econômico que monopolizasse o planeta Terra. Pensar em uma religião unificada que fizesse com que “todos os que habitam sobre a terra” adorassem a besta era algo completamente fora de cogitação.

A nova interdependência

Até há pouco tempo, as nações tinham independência. Cada uma delas precisava zelar pela segurança de suas fronteiras e estabelecer novas, na maioria das vezes pelo uso da força. Elas tinham que cuidar de sua economia, finanças e religião, independentes umas das outras. Mas, hoje em dia, isso já não acontece. Praticamente tudo se tornou uma questão global. Tudo o que acontece em outros países, afeta o nosso. A independência foi substituída pela interdependência. O motivo disso é bastante razoável. Por exemplo, para fazer vôos para a Europa, os Estados Unidos tem que pedir permissão ao Canadá para cruzar seu espaço aéreo. Pense só em países interiores, como a Suíça. O que aconteceria se seus aviões não pudessem voar por cima dos outros países? A interdependência é um resultado natural do avanço tecnológico.

Comunicação

A comunicação entre as nações também era limitada. Os países falavam línguas diferentes. A tradução só estava ao alcance das classes superiores. Ninguém sabia realmente o que estava acontecendo no país vizinho. A única informação disponível era aquela fornecida por seus respectivos líderes.

Hoje em dia, podemos nos comunicar com o mundo todo a qualquer hora. Ondas de rádio, telefone, satélites e cabos interconectaram os continentes. Praticamente todas as pessoas podem se comunicar com qualquer um a qualquer hora.

Transporte

E o que dizer dos transportes? As possibilidades eram bastante limitadas antes de 1900. Os transportes terrestres dependiam da tração animal: cavalo, jumento, camelo, etc. Essa forma de viajar extremamente desconfortável provocava dores nas costas, era muito cansativa e expunha o viajante a grandes perigos. Até mesmo um rei não conseguia percorrer mais do que alguns quilômetros por dia. Além disso, não havia estradas pavimentadas que permitissem uma viagem com um mínimo de conforto. Fora dos vilarejos e cidades, não havia ruas pavimentadas nem rodovias de concreto. As viagens dependiam das condições meteorológicas. Ao tentar ir de um lugar ao outro, o viajante podia ficar retido por vários dias por causa da chuva, por exemplo. As pontes eram poucas. No calor do verão, deveria ser insuportável viajar por aquelas estradas quentes e poeirentas, através de densas florestas, sujeito a todo tipo de perigo a cada curva. Cruzar os oceanos era se arriscar num barquinho de madeira, dependendo dos ventos para se mover e esperando que eles soprassem na direção certa. Histórias sobre as antigas viagens marítimas ficaram registradas para nós no Livro dos Atos. Hoje, podemos praticamente dar a volta ao mundo em 24 horas. Um percurso de 50 km numa cidade não é nada incomum. Muitos fazem isso diariamente.

Portanto, quando lemos na Bíblia sobre uma sociedade política, econômica e religiosa global, compreendemos que só nos nossos dias é que essas coisas são possíveis. Estamos vivendo na época em que essas coisas podem se cumprir.

Espero que esta breve introdução prepare o palco para nosso estudo a respeito desse capítulo singular – Apocalipse 13 – e transmita ao nosso coração a mensagem de que esta é realmente a preparação para a última vitória de Satanás!

sábado, 16 de novembro de 2013

O que diz a Bíblia a respeito da batalha espiritual?


Pergunta: "O que diz a Bíblia a respeito da batalha espiritual?"

Resposta
Há dois erros primários quando o assunto é a batalha espiritual: excesso e escassez de ênfase. Há aqueles que, para cada pecado, cada conflito e cada problema põem a culpa nos demônios que devem ser então expulsos. Outros ignoram completamente a esfera espiritual, e o fato de que a Bíblia nos instrui que nossa batalha é contra forças espirituais. O segredo do sucesso na batalha espiritual é encontrar o equilíbrio bíblico. Jesus, algumas vezes, expulsou demônios das pessoas, e algumas vezes, curou pessoas sem mencionar o “demoníaco”. O Apóstolo Paulo instrui os cristãos a começar a luta contra o pecado dentro de si mesmos (Romanos 6), e contra o diabo. (Efésios 6:10-18).

Efésios 6:10-12 declara: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Este texto nos ensina algumas verdades cruciais: (1) Podemos ser fortes apenas no poder do Senhor, (2) É a armadura de Deus que nos protege, (3) Nossa batalha é contra forças espirituais do mal presentes no mundo.

(1) Um forte exemplo é o arcanjo Miguel em Judas 1:9. Miguel, provavelmente o mais poderoso de todos os anjos de Deus, não repreendeu Satanás em seu próprio poder, mas disse: “O Senhor te repreenda.” Apocalipse 12:7-8 registra que no fim dos tempos, Miguel vencerá Satanás, Ainda assim, quando se trata de seu conflito com Satanás, Miguel o repreendeu no nome e autoridade de Deus, e não de si mesmo. É somente através de nosso relacionamento com Jesus Cristo que nós, como cristãos, temos qualquer autoridade sobre Satanás e seus demônios. É somente em Seu nome que nossa repreensão tem algum poder.

(2) Efésios 6:13-18 nos dá uma descrição da armadura espiritual que Deus nos dá. Devemos resistir firmes com (a) o cinturão da verdade, (b) a couraça da justiça, (c) o evangelho da paz, (d) o escudo da fé, (e) o capacete da salvação, (f) a espada do Espírito e (g) oração no Espírito. O que estas peças da armadura espiritual representam para nós em nossa batalha espiritual? Devemos falar a verdade contra as mentiras de Satanás. Devemos descansar no fato de que somos declarados justos por causa do sacrifício de Cristo por nós. Devemos proclamar o Evangelho, não importa quanta resistência recebamos. Não devemos vacilar em nossa fé, não importa o quão fortemente sejamos atacados. Nossa última defesa é a certeza que temos de nossa salvação, e o fato de que as forças espirituais não podem arrancá-la. Nossa arma de ataque deve ser a Palavra de Deus, não nossas próprias opiniões e sentimentos. Devemos seguir o exemplo de Jesus em reconhecer que algumas vitórias espirituais são possíveis somente através da oração.

Jesus é nosso principal exemplo para a batalha espiritual. Observe como Jesus lidou com os ataques diretos de Satanás: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam” (Mateus 4:1-11). A melhor maneira de combater Satanás é como Jesus nos mostrou, ou seja, citar as Escrituras, pois o diabo não pode contra a espada de Espírito, a Palavra do Deus Vivo.

O maior exemplo em como não se engajar na batalha espiritual foi o dos sete filhos de Ceva: “E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa” (Atos 19:13-16). Qual foi o problema? Os sete filhos de Ceva estavam usando o nome de Jesus. Isto não é o suficiente. Os sete filhos de Ceva não tinham um relacionamento com Jesus, e por isso, suas palavras foram vazias de qualquer poder ou autoridade. Os sete filhos de Ceva confiaram em uma metodologia. Eles não confiaram em Jesus, e não estavam empregando a Palavra de Deus em sua batalha espiritual. Como resultado, receberam uma humilhante surra. Podemos aprender com este mau exemplo, e conduzir a batalha espiritual da forma como a Bíblia descreve.

Resumindo, quais os segredos para o sucesso na batalha espiritual? Primeiro, confiemos no poder de Deus, não em nosso próprio. Segundo, repreendamos no Nome de Jesus, não em nosso próprio nome. Terceiro, devemos nos proteger com a completa armadura de Deus. Quarto, nos engajemos na guerra com a espada do Espírito: a Palavra de Deus. Por último, devemos nos lembrar que mesmo estando na batalha espiritual contra Satanás e seus demônios, nem todo o pecado ou problema é um demônio que deva ser repreendido. “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Romanos 8:37).

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Os 10 Requisitos Básicos no Relacionamento Conjugal



Visando trazer uma melhor orientação para a família que é a célula mãe da sociedade estou trazendo uma série de estudos direcionados a esta área educandário; estaremos apresentando os dez requisitos básicos para se obter um relacionamento conjugal perfeito. Vamos acompanhar.

1. Honestidade

1. Ser sincero e verdadeiro, em todos os momentos da vida, torna-se indispensável quando se deseja estar sob a bênção do Senhor (Lc 8.15).

Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Ef 4.25; Cl 3.9).

Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados".

O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.

2. A desonestidade e o engano podem destruir o relacionamento. Uma frase fingida, às vezes, é doce ao paladar, mas as palavras mentirosas acabam queimando no estômago, como comida deteriorada, até fazê-lo vomitar. Quando você tiver que tomar uma decisão entre falar a verdade ou mentir, compare cuidadosamente os benefícios da honestidade com as conseqüências do engano. Pequenas mentiras cotidianas abrem grandes brechas para o inimigo agir em nosso lar.

2. Respeito

1. É a consideração pela pessoa por aquilo que ela é, não por aquilo que você gostaria que ela fosse (I Pe 2.17, Ef 5.33).

2. Como todos os valores morais, o respeito é mais aprendido do que ensinado. Em vista disso, faça mais questão de ser exemplo de respeito do que ensiná-lo. Você ganha respeito por si mesmo se demonstrar respeito pelos demais. O verdadeiro respeito gera espaço para que seu cônjuge desenvolva sua individualidade e potencial.

O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Ef 5.33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pe 3:7).

Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Cl 3.19).

Um casamento não baseado no respeito mútuo, que envolve agressões, sejam elas físicas ou verbais, está destinado ao fim e um fim, talvez, bem trágico. Até por que onde não há respeito, não há, de forma alguma, amor. Ora, quem ama verdadeiramente deseja a felicidade do outro por que sabe que, dessa forma, também será feliz, assim como, sabe que se o coração do outro estiver mergulhado num mar de amarguras, também verá seu coração amargurado e triste. E, quando não há respeito, fazemos o outro sofrer constantemente e demasiadamente. Então, é mais que fundamental, que no casamento cultivemos a dignidade, a valorização do outro e o respeito. Isso é imprescindível.

3. Romantismo

1. São as atitudes de namoro no casamento (Ct 2.14).

2. Os passeios românticos tem como ponto central o interagir juntos. Um presente, um gesto de carinho, uma canção. Você poderá gastar dinheiro num presente, mesmo que isto no momento custe sacríficio, porém, o clima romântico faz valer a pena privar-se de outras coisas em prol daquele momento. Um jantar à luz de velas, um simples abrir a porta do carro para o cônjuge entrar, poderão significar muito no fortalecimento do casal.

Como ser romântico (a).

(1 ) Planeje e seja inesperado.

- Romantismo deve estar em sua mente e não nas glândulas.
- Romantismo deve ser algo em que você deve pensar se esforçar.
- Procures casais amigos que vão ajudar vocês com isso.

2) Namore

- O namoro não pode acabar.
- Sexo não acaba com namoro.
- A busca é a essência do casamento. Nós fomos criados por Deus com o sentimento de caçadores.
- Há muitas pessoas no mundo prontas para dar aquilo que está faltando em nosso cônjuge.
- Quando criamos uma ambiente de romantismo, facilitamos a fidelidade.
- O namoro no casamento é muito melhor!Planeje o seu namoro! Se possível - uma vez por semana!

3) Seja Incomum

Não dê presentes “somente” presentes comuns.

Sabe qual é o melhor presente? Algo diferente e incomum.
O seu presente não precisa ter sentido, nem ser algo comum, mas é isso que vai ficar na cabeça dele ou dela para sempre. Isto vai ser lenha na fornalha...

4) Seja Criativo(a)

Deus é criativo e ele nos fez criativo.
Se você está em uma rotina, precisa mudar isto, precisa ser criativo:

Não se precisa gastar muito, precisa é ser criativo _ 1 real no aeroporto, 3 reais no shopping...
Mais uma vez: se você tem dificuldade, junte-se a pessoas que realmente são românticos. Não esqueça de manter os limites.

4. Paciência

A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação.

Tiago deu bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tg 1.19-20).

A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gl 5.22; Ef 4.2; Cl 3.12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!

Essas atitudes devem partir de um para com o outro e visam facilitar cumprir o compromisso assumido um dia, por escolha própria e verbalizado na presença de Deus, de amigos e parentes e um do outro:

* Ser paciente
* Ser Bondoso (a)
* Ser fiel
* Ser Perdoador
* Alegrar-se quando a justiça reinar no relacionamento
* Viver em harmonia
* Estar disposto (a) a esperar o melhor do cônjuge
* Não desanimar
* Não ter ciúmes
* Não tentar ser superior
* Não ser cruel, grosseiro (a)
* Não ser egoísta
* Não ser defensivo (a).
* Não se ofender por coisas mínimas
* Não se alegrar com a falha do cônjuge e nem aproveitar a oportunidade para se promover Cada casal terá outras particularidades a serem acrescentadas. Mesmo que você não aprecie listas de espécie alguma, lembre-se que há momentos em que haverá necessidade de parar e, pelo menos, visualizar alguns pontos vitais. Cada casal saberá o momento adequado de dizer um ao outro que está consciente desse compromisso, e que, compreende a necessidade de ambos levarem-no a sério.

5. Intimidade

“A INTIMIDADE SEXUAL É LIMITADA AO MATRIMÔNIO. SOMENTE NESTA CONDIÇÃO ELA É ACEITA E ABENÇOADA POR DEUS. MEDIANTE O CASAMENTO, MARIDO E MULHER TORNAM-SE UMA SÓ CARNE, SEGUNDO A VONTADE DE DEUS. OS PRAZERES FÍSICOS E EMOCIONAIS NORMAIS, DECORRENTES DO RELACIONAMENTO CONJUGAL FIEL, SÃO ORDENADOS POR DEUS E POR ELE HONRADOS”.

UMA SÓ CARNE

Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. ( Gn 2. 24) Deus presenteou Adão e Eva com o matrimônio. Eles foram criados perfeitos um para o outro. O casamento não foi uma conveniência, tampouco foi criado por qualquer cultura. Ele foi instituído por Deus e possui três aspectos básicos:

(1) o homem deixa seus pais e, em ato público, promete-se a si mesmo à sua esposa;
(2) o homem e a mulher são unidos, assumindo responsabilidades pelo bem-estar mútuo e amando um ao outro antes das outras pessoas;
(3) ambos tornam-se um na intimidade e no comprometimento de união sexual que são reservados para o casamento. Casamentos sólidos incluem estes três aspectos.

MANTENHA O LEITO CONJUGAL PURO

Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros. (Hb 13.4)

Respeitar o casamento, seus votos sagrados e sua intimidade física é um outro aspecto da vida santificada à qual Deus chama o seu povo. O “leito sem mácula” é um eufemismo para a intimidade e as relações sexuais entre o marido e a esposa. Ao contrário do estilo de vida sexualmente promíscuo do mundo, o alto padrão de Deus para a sexualidade humana consiste na pureza e na fidelidade. A união e a intimidade sexual são reservadas para o casamento, e Deus as considera como honradas e puras. A intrusão sexual de uma terceira pessoa na relação do casamento a contamina, e é condenada por Deus.

A fim de prevenir-se contra a imoralidade sexual, Deus ordenou o sagrado relacionamento do matrimônio. SEM MÁCULA contém mais do que uma aprovação do relacionamento conjugal, mas também vincula a responsabilidade do casal de preservar sua intimidade das práticas perversas e degradantes de uma sociedade lasciva.

DESFRUTE DA INTIMIDADE SEXUAL

O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. - A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. – Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio. I Co 7. 3 - 5

Estes são versículos notáveis porquanto revelam pontos de vista que parecem estar muito adiantados para o seu tempo: uma saudável percepção da sexualidade da mulher, e a compreensão da completa igualdade existente entre um homem e uma mulher, na área mais íntima de seu relacionamento. As Escrituras não dão qualquer apoio à noção de que as relações sexuais visam unicamente o aprazimento do marido.

A relação sexual é uma expressão íntima de afeição entre marido e esposa. O apóstolo sublinha sua importância no casamento declarando aquilo que, na verdade, é um dever: o marido deve estar disponível para sua esposa quando ela desejar, e a esposa, para seu esposo quando ele desejar.

Dentro do casamento, a união sexual é natural, saudável e prazerosa, não somente durante um momento, mas durante toda a vida conjunta.

Cantares é uma canção de amor que honra o matrimônio. As alusões mais explícitas sobre sexo na Bíblia podem ser encontradas neste livro, que, muitas vezes, tem sido criticado por causa da linguagem sensual empregada pelo escritor. Contudo, a pureza e a santidade do amor representado nele são muito necessárias nos dias de hoje, nos quais o amor, o sexo e o casamento são banalizados. Deus criou o sexo e a intimidade; mas para serem desfrutados dentro do casamento. Um marido e uma esposa honram a Deus quando se amam e desfrutam um do outro

AME E SEJA FELIZ

Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho. Ct 1. 2

Essa vívida descrição de um relacionamento amoroso começa com a figura do próprio amor, que é “melhor do que o vinho”; faz com que aqueles que se amam sejam felizes. O texto em Atos 10. 9-16 nos ensina que não devemos interpretar mal ou chamar de comum aquilo que Deus criou e purificou. Podemos desfrutar o amor. Deus o criou como um presente para nós e um deleite para todos os nossos sentidos.

TENHA TEMPO PARA SEU CÔNJUGE

Aparecem flores na terra, e chegou o tempo de cantar; já se ouve em nossa terra o arrulhar dos pombos. - A figueira produz os primeiros frutos; as vinhas florescem e espalham sua fragrância. Levante-se, venha, minha querida; minha bela venha comigo. Ct 2. 12 , 13

Aqueles que se amam celebram sua alegria na criação e em seu amor. Deus criou o mundo, a beleza da natureza, presenteou-nos com o amor e o sexo e nos deu os sentidos para que desfrutemos deles. Nunca deixe os problemas, os conflitos ou as assolações do tempo arruinar sua capacidade de alegrar-se com os presentes de Deus. Tenha tempo para desfrutar aquilo que Deus criou.

PERTENCER E SER DESEJADA

Eu pertenço ao meu amado, e ele me deseja. (Ct 7.10 Vv 7 - 13)

Quando o relacionamento amadurece, deve haver mais amor e liberdade entre os cônjuges. Aqui, vemos que a jovem tomou a iniciativa de convidar seu esposo para o amor. Muitas culturas têm estereótipos sobre o papel que o homem e a mulher devem desempenhar no ato sexual. Porém a segurança do verdadeiro amor dá a ambos os cônjuges a liberdade de tomar a iniciativa de exprimir seus sentimentos e desejos.

PERTENCER UM AO OUTRO

Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu. Ct 6.3a O amor que os dois enamorados têm um pelo outro é genuíno e fiel. Não há desejo nem espaço para outra pessoa. No casamento, deve haver tal amor mútuo e dedicação, que a fidelidade conjugal seja da máxima importância na vida do casal. (2.16)

ELOGIE SEMPRE O SEU CÔNJUGE

Tu és toda formosa, querida minha, e em ti não há defeito. O seu falar é muitíssimo doce; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, tal, o meu esposo, ó filhas de Jerusalém (Ct 4. 7 ; 5. 16; 4.1 - 7 ; 5.10 a-16 )

Como espectadores, é possível que fiquemos embaraçados ao ler estas passagens em que os amantes expõem sua intimidade. No êxtase de seu amor, eles se elogiam mutuamente, usando belas imagens. Suas palavras podem ser estranhas para os leitores de uma cultura diferente, porém o intenso sentimento de amor e de admiração é universal. Comunicá-los através de palavras e ações fortalecem qualquer relacionamento.

Intimidade sexual

Muitos casais "fazem" sexo, mas carecem de intimidade sexual. Realizar o ato físico é uma coisa, mas conversar sobre ele é outra. A intimidade sexual gera prazer, mas também significa que vocês devem conversar a respeito, esforçar-se para satisfazer as necessidades do cônjuge e impedir que a relação acabe ficando rotineira.

6. Lazer

1. São os momentos reservados, sem a cronometragem do tempo, sem as tarefas rotineiras, para apenas ficarem juntos se divertindo (Sl 37.4).

2. Para se divertir, não é necessário gastar muito. Muitos de nós cremos que, para conseguir diversão, é necessário gastar muito dinheiro em equipamentos esportivos extravagantes ou em férias muito programadas. Errado! Aproveitem do mundo natural que Deus criou para nós. Lagos,

7. Humildade

Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4).

Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4.31-32; Colossenses 3.13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.

Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, este princípio ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!

8. Compreensão

O casamento é uma decisão muito importante na vida do casal. Para dar esse passo, é preciso ter certeza da benção divina para esta união. Harmonia, compreensão, companheirismo, paciência e, principalmente, muito amor não podem faltar no lar. o grande desafio de se viver a dois, muitas vezes, é o fato de que, no namoro e no noivado, as pessoas não se conhecem da forma que deveriam, ou seja, nem sempre se atentam aos detalhes que o outro demonstra nestas fases anteriores ao casamento.“A convivência diária vai mostrando as diferenças de personalidade, hábitos, comportamentos, tradições e valores.

Às vezes, o outro não corresponde às expectativas, à idealização do companheiro que é feita no período do namoro, e à aceitação na diferença de pensar ou agir de cada um, o que pode ser um fator de dificuldade no início da vida a dois. Para lidar bem com essas diferenças, é preciso que cada um respeite o outro”.

Ceder é fundamental, desde que não interfira nos valores básicos da vida. “Em todas as fases do casamento, o diálogo é de vital importância. É através dele que são colocadas as dúvidas, as inseguranças e as divergências que podem afetar o relacionamento, assim como aparar as arestas, e, mais importante, saber o que o outro pensa e mostrar como se pensa para juntos achar alternativas para transpor as dificuldades que envolvam o casamento”. É importante ressaltar que nesta fase podem ocorrer alguns desentendimentos, já que o casal está passando por uma fase de adaptação. “Entretanto, é preciso que o assunto seja debatido e esclarecido sempre que houver discórdia, mas com muito respeito para enriquecer a relação.

1. Saber como o cônjuge se sente na maior parte das situações, sem que ele precise fornecer explicações (Cl 3.12).

2. Significa esquecer-se de si mesmo para observar todas as pequenas coisas positivas que seu cônjuge faz e demonstrar que você as aprecia. Significa também focalizar e enfatizar as experiências positivas e não as negativas. Demonstrar preocupação sincera para com o cônjuge ao observar que ele está aborrecido, gera união e intimidade na vida conjugal. Talvez você não possa fazer nada para ajudar, mas o fato de demonstrar o interesse e compartilhar já é importante.

9. Privacidade

1. Tornar o lar um lugar tranqüilo e sossegado, sem a perturbação e a loucura do mundo exterior.

2. Proteger e respeitar a privacidade é uma atitude que devemos ter em relação à nós mesmos e aos outros (Pv 25.17).

3. Sugere que a nossa sanidade e felicidade são da maior importância. Nossa casa é o lugar onde temos o poder de dizer não. Proteger sua privacidade envolve muitas coisas. Pode significar deixar a secretária eletrônica pegar suas mensagens ou gravar os chamados, para que não tenha que fazê-lo naquele momento. Todos precisamos de privacidade em diferentes níveis. Na intimidade sexual é imprescindível.

10. Afinidade

1. Desenvolver um ritmo harmonioso no relacionamento conjugal (I Co 13:6-7).

2. Amizade no amor significa compartilhar alguns aspectos individuais, mesmo que à princípio não lhe cause interesse. É buscar um equilíbrio entre as suas necessidades e desejos e as do seu cônjuge. É importante manter um equilíbrio entre "viver juntos" e manter a individualidade.

3. Vivemos em uma sociedade competitiva. Às vezes, é necessário competir, mas entre o casal não poderá existir competição. Haverá momentos em que as opiniões poderão divergir isto é normal e saudável, porém, não é necessário haver disputas.

4. Quando surgirem divergências, o objetivo do casal é buscar a conciliação das idéias através do acordo.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria não se ensoberbece não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (1Co 13.4-7)

VEJA A SEGUIR ALGUNS VERSÍCULOS BÍBLICOS QUE CERTAMENTE PODERÃO AJUDAR AOS CASAIS EM DIFICULDADES:
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. (2 Co 1,3-4)

Isto é que vos peço que vosso amor cresça cada vez mais. (Fp 1.9)

As muitas águas não poderiam apagar este amor, nem os rios Afogá-lo. Ainda que alguém desse todos os bens da sua casa por este amor seria de todo desprezado.

O amor seja não fingido. “Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem”. ( Rm 12.9).

“Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte.” (Ci 8.6) Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. (1 Jo 3.1) Então peço que me dêem a grande satisfação de viverem em harmonia, tendo um mesmo amor e sendo unidos de alma e mente (Fp 2.2).

Que Deus nos ajude bastante pra que a vida a dois seja uma unicidade até a volta de Jesus quando estaremos nos céus aonde não mais haverá casamento a não ser com próprio Jesus. Amém! 

Quem pode tomar a Santa Ceia?

  De acordo com a Bíblia, se você é salvo, você pode tomar a Santa Ceia.   Cada um deve examinar a si mesmo antes de participar da Santa Cei...