sexta-feira, 20 de maio de 2016

Desprezando Ofensas Através da Longanimidade

ESCOLA DOMINICAL

Conteúdo da Lição 8ª

Desprezando Ofensas Através da Longanimidade




                                                              22 de maio de 2016

Texto Áureo
“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”. Efésios 4.1


Verdade Aplicada

A longanimidade nos capacita a sermos generosos e pacientes, mesmo em momentos de grande adversidade.

Textos de Referência.


Isaías 53.7,9
7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca.
9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca.

Efésios 4.1-2

1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.

Introdução

Difíceis de serem encontradas nos dias atuais, a longanimidade, benignidade e bondade são características que envolvem posicionamentos, em muitos casos, contrários à nossa personalidade.

1. Resistindo ao nosso ego.
Ao estudarmos esta nova seção do fruto do Espírito, descobriremos o quanto é difícil para o homem desenvolver meios para o amadurecimento do fruto. As três características em questão nos mostram que em muitas situações que poderão, em algum momento, ferir o nosso ego. Sendo assim, descobriremos que não é nada fácil negar o nosso eu em favor dos outros (Mc 8.34).

1.1. Desenvolvendo a longanimidade.
Aqueles que desenvolvem a longanimidade recebem de Deus a capacidade de pensar antes de qualquer tomada de atitude, ou seja, desenvolvem a paciência e a perseverança como forma de suportar as adversidades (Rm 5.4). A longanimidade também é responsável pela capacidade que o servo de Deus tem de prosseguir em direção ao seu objetivo, mesmo quando tudo parece conspirar ao contrário. Ser longânime produz no indivíduo a capacidade de desprezar as ofensas. Ainda que esteja sendo perseguido por causa do amor a Cristo, ele não desiste de permanecer fiel ao seu Salvador (Mt 5.11).

1.2. A Bênção da longanimidade.

Enquanto o mundo oferece, através da mídia e apelos tecnológicos, oportunidades de crescimento social rápido e ilícito, o salvo em Cristo nunca abre mão dos princípios verdadeiros da Palavra de Deus (2Pe 1.10), pois tem a plena certeza de que será abençoado através da sua fidelidade e que nada poderá o afligir, uma vez que tem a completa cobertura fornecida pela presença do Espírito Santo em sua vida. Ser longânime proporciona ao indivíduo a oportunidade de conviver em qualquer ambiente e em companhia de qualquer tipo de pessoa sem prejuízo algum para si ou para os outros.

1.3. A longanimidade produz a credibilidade.

A longanimidade não só produz uma defesa para o indivíduo como coloca no mesmo o desejo incontido de interceder em prol daqueles que notoriamente necessitam de oração, fazendo com que o servo longânime se transforme numa coluna de oração. Em sua carta aos Efésios, o apóstolo Paulo determina que a Igreja do Senhor deve orar o tempo todo uns pelos outros (Ef 6.18). Sempre que um membro do Corpo é identificado como longânime, este se destaca nesta função, pois tem uma postura que dá credibilidade à sua oração. A oração do longânime tem credibilidade, por este nunca ter uma postura de ira e contenda (1Tm 2.8).

2. O verdadeiro exemplo de longanimidade.

A profecia acerca do Messias proferida pelo profeta Isaías deixou claro o tamanho do sofrimento pelo qual Ele havia de passar. O Messias deveria ser amado, entretanto, foi oprimido e afligido, provando ser longânime por amor à humanidade (Is 53.7).

2.1. Longanimidade é amar sem ser amado.

Jesus Cristo se entregou ao sofrimento por amor. A Sua trajetória terrena culminou com Sua morte e ressurreição. Em nossa trajetória terrena não teremos como superar o que por nós sofreu o Senhor, entretanto, uma das exigências que nos é imposta pela Palavra de Deus é que, para alcançarmos a ressurreição em Cristo, deveremos suportar uns aos outros em mansidão e sobretudo em longanimidade (2Pe 1.5-7). Jesus escolheu sofrer por nós para que alcançássemos a salvação. Logo, teremos que passar por algum tipo de sofrimento para sermos glorificados com Ele. Que sofrimento é este? Amar sem ser amado (Efésios 4.2).

2.2. Ser longânime garante salvação.

Muitas vezes nos questionamos porque devemos suportar tanto os outros se a recíproca não acontece Somos escolhidos para darmos exemplo de Cristo, isto é, através de nós a longanimidade de Cristo é mostrada de maneira mais enfática para que outros possam ser alcançados pela salvação (1Tm 1.16). Ao examinarmos este texto da primeira carta de Paulo a Timóteo fica claro para nós o que o Senhor espera de Seus servos fiéis (1Tm 4.12b). Não interessa o que está sendo apresentado pelos meios de comunicações que dizem que se doar é falta de inteligência. Para o cristão importa o que ensina a Palavra. Ser longânime garante a salvação.

2.3. A longanimidade opera a paciência.

Tanto o cristão imaturo quanto o homem sem Deus não conseguem entender como se desenvolve o amadurecimento do fruto do Espírito Santo. Por este motivo é que aprendemos que uma das principais maneiras que a longanimidade tem de se manifestar é através do exercício da paciência (Rm 5.3-5). O exercício da paciência capacita o servo de Deus a ter o equilíbrio necessário para esperar que o entendimento daqueles que não compreendem o agir do Senhor possa ser tocado pela ação do poder de Deus. Precisamos saber que como ministros de Deus devemos ser recomendáveis em tudo (2Co 6.4). Se recebemos a paciência de Cristo por nós, temos que exercitá-la para com os outros (2Ts 3.5).

3. Lições práticas.
A longanimidade nos faz chegar à conclusão de que todos devem ser alcançados por Cristo. Ser longânime é entender que não temos nenhum mérito a mais do que o outro diante de Deus. Somos todos iguais, pois Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34).

3.1. Longanimidade é controlar impulsos.

Longanimidade é ter o espírito controlado por longo tempo, isto é, ser tardio em irar-se. Viver em grupo é sempre complicado, pois devemos procurar compreender o limite dos outros membros do grupo. Ser longânime é saber controlar seus impulsos. O indivíduo que se ira facilmente sempre sai perdendo (Pv 16.32).

3.2. O bom evangelista tem que ser longânime.

Ao orientar a Timóteo acerca da postura que ele deveria tomar em relação à pregação da Palavra, Paulo foi enfático em dizer que o jovem pastor deveria ser insistente quando estivesse evangelizando. Entretanto, o apóstolo destacou que, mesmo quando estamos ávidos pelo desejo de ganhar almas (Mc 16.15), devemos nos posicionar com longanimidade, pois temos, em muitas situações, que ter paciência para alcançar alguns corações (2Tm 4.2). Existem pessoas que ao ouvirem poucas palavras acerca do Evangelho já se sentem tocadas pelo Espírito. No entanto, existem outras que necessitam de algum tempo para serem convencidas de que servir ao Senhor é o melhor caminho. O bom evangelista deve saber produzir o amadurecimento do fruto para alcançar êxito em sua tarefa de ganhar almas.

3.3. Aprendendo a ser longânime.

O ser humano tem em si uma característica que lhe é peculiar: esperar que todos o compreendam em suas questões pessoais. Mas é muito difícil encontrarmos alguém que está disposto a compreender o próximo como este espera ser compreendido. A Palavra de Deus nos mostra que a nossa salvação é a longanimidade do Senhor. Se Ele não fosse longânime, toda a humanidade estaria perdida (Rm 2.4; 1Pe 3.15).

Conclusão.

Através do estudo da longanimidade, pudemos perceber que o amadurecimento dessa característica do fruto do Espírito Santo fará com que venhamos a nos sentir muito melhor diante das adversidades da vida. 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Conteúdo da Lição 7 Paz: O Prazer Inefável da Tranquilidade e Serenidade

  ESCOLA DOMINICAL BÉTEL-- Revista da Editora Bétel



                                                                 15 de maio de 2016

Texto Áureo
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”. Filipenses 4.7

Verdade Aplicada
A verdadeira paz produz uma sensação de prazer indescritível na vida de quem recebe o fruto do Espírito.

Textos de Referência.

Romanos 5.1-5
1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
2 Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
4 E a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.
5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

Introdução
Nesta lição, estudaremos a característica do fruto do Espírito que produz um efeito profundo na vida do servo de Deus. A paz mantém o indivíduo sereno e tranquilo mesmo em meio às tribulações da vida.

1. Em busca da verdadeira paz.
A partir do momento em que começa a desenvolver o amor e o gozo, o cristão passa a sentir uma imensa sensação de paz, característica do fruto do Espírito que a humanidade mais tem buscado nos dias atuais. Porém, só alcança esta paz quem tem a certeza de que desfruta de um perfeito relacionamento com o seu Criador. Sem esse relacionamento, o indivíduo anda vagueando pelas infovias em busca de alguma paz (Fp 4.7).

1.1. Paz além do nosso entendimento.
Em um de Seus diálogos com os discípulos, Jesus os acalentou acerca da paz que tanto o homem busca. As palavras do Mestre visavam trazer um sentimento de tranquilidade para aqueles que puderam experimentar a companhia do próprio Deus durante o Seu ministério terreno (Jo 14.27). Mais adiante, em outro momento especial, Jesus apresenta como essa paz se faria presente em meio ao Seu povo (Jo 16.7). Em Seu discurso, o Senhor apresenta o Espírito Santo como agente desta paz. Quando o indivíduo começa a trabalhar em busca do amadurecimento do fruto do Espírito Santo, ele conhece a paz que foi apresentada pelo apóstolo Paulo aos filipenses: a paz que excede todo entendimento (Fp 4.7).

1.2. O Príncipe da Paz.
No texto bíblico de Isaias 9.6, Jesus Cristo nos é apresentado como Príncipe da Paz. Este poderia ser encarado como mais um dos tantos títulos maravilhosos que são devotados ao nosso Deus (Ap 1.8). Entretanto, neste título existe uma diferença em relação a todos os outros, pois ele nos mostra que não existe como ser participante da verdadeira paz se não estivermos em uma comunhão perfeita com o Filho de deus. A paz que nos é fornecida pelo Príncipe da Paz não está atrelada a acontecimentos externos, mas vem direto do Pai das luzes na pessoa do Seu Filho.

1.3. Vivendo em paz em um mundo turbulento.
Viver neste mundo é viver em um barril de pólvora. Por todos os lados ouvimos notícias de guerras e rumores de guerras. A cada dia surge um novo inimigo público, seja no âmbito das nações, com grupos terroristas que aterrorizam a todos, ou no âmbito social, com elementos que se apresentam como paladinos das populações menos favorecidas em prejuízo de todo o resto da sociedade. Como viver em paz diante de um cenário como este? O passo a ser dado é ter paz com o Criador (Sl 91.10). Quando temos paz com Ele, passamos a experimentar, através de Sua infinita graça, este sentimento de bem-estar e satisfação que só se manifesta na vida de quem está na presença de Deus (Rm 5.1-2).

2. Um descanso permanente
A paz é um sentimento íntimo e profundo de sossego vivenciado pelo indivíduo, independente dos acontecimentos que o rodeiam.

2.1. Paz: serenidade em meio às lutas.
Quando o indivíduo escolhe viver uma vida de paz com Deus, ele começa a ser presenteado por Ele com uma intensa posição de serenidade em relação ao que recebe de informações negativas. Mesmo em meio à tempestade e o medo dos discípulos, Jesus não saiu da Sua posição e, quando solicitado, forneceu a Sua serenidade a todos (Mt 8.23-27). Paulo, em sua carta aos Colossenses, disse que fomos chamados por Deus para uma vida de paz, que será vivida por todos que fizerem parte do Corpo de Cristo. Logo, devemos ser agradecidos e buscar produzir o amadurecimento do fruto do Espírito, através do qual dominaremos os mais profundos sentimentos em nossos corações (Cl 3.15).

2.2. Para vermos a Deus, temos que ter paz com os homens.
A paz do fruto do Espírito é algo que deve ser compartilhado com todos aqueles com quem nos relacionamos. Viver em comunhão é fazer parte de um mesmo corpo e não se pode fazer parte de um corpo vivendo um ambiente sem paz. Em sua carta aos Romanos, o apóstolo Paulo orienta que sempre que for possível devemos buscar viver em paz com todos. (Rm 12.18). Viver em paz na sociedade tem como efeito principal o processo de santificação, pelo qual todos devem passar se desejarem ver a Deus (Hb 12.14). Se não buscarmos o amadurecimento da paz do fruto do Espírito Santo em nós, estaremos fadados a nos afastar cada vez mais do Criador, pois, se não cultivarmos a paz com o homem, não poderemos ter paz com o Senhor.

2.3. O homem sem Deus não tem paz.
Os sentimentos de paz, sossego e serenidade são características que fazem do servo do Senhor um indivíduo diferente. A Palavra de Deus afirma que os que não servem a Cristo não experimentaram a paz íntima e verdadeira (Is 48.22). Viver em um mundo onde não se tem certeza de nada é algo terrível para muitos. Mas, para quem conhece a Jesus de forma íntima, esta falta de certeza veiculada pela mídia não assusta, pois experimenta uma paz que firma todas as suas emoções em Cristo. Desfrutar de paz é descansar nos braços do Senhor e ter a certeza de um sono tranquilo. Nenhuma ameaça vinda de pessoas será capaz de tirar a paz de um servo fiel (Sl 56.11; 118.6).

3. Lições práticas.
A primeira seção do fruto do Espírito conta com três características (amor, gozo e paz) que garantem ao indivíduo o desfrutar de uma vida equilibrada, pois permitem uma condição de tranquilidade, onde os sentimentos estão protegidos pela ação do Espírito Santo.

3.1. Certeza de vida eterna produz paz.
Ao ter a oportunidade de experimentar o amor de Deus e desenvolvê-lo em relação ao próximo, o indivíduo passa a viver pleno de gozo, isto é, alegre por poder simplesmente ter a alegria de desfrutar das coisas boas da vida. O amor aliado à alegria produzirá um sentimento de imensa paz interior, que só tem aquele que desfruta da certeza de uma vida eterna com Deus (Jo 14.1-2).

3.2. Deus destrói os planos do diabo.
Todos os dias somos atacados com informações. Muitas vezes não são nem de origens confiáveis, São notícias que ferem os nossos princípios religiosos, morais e espirituais (Mt 18.7). Parece existir uma ação orquestrada pelo inimigo visando desestabilizar a todos, mas nenhuma arma forjada contra o povo de Deus prosperará (Is 54.17a). Nenhuma notícia ou evento fictício irá tirar o servo do Senhor do centro de suas faculdades mentais, pois Deus garante uma paz que finaliza toda tentativa projetada pelo diabo.

3.3. Cristo restaura a paz perdida pelo pecado.
Através de uma atitude inadvertida. Adão se deixou levar pelo apelo de Eva e, não medindo consequências, tomou parte do pecado proposto por ela. Este ato levou toda criação ao sofrimento (Rm 8.22). Ainda assim, o Criador providenciou um meio para que o homem pudesse ter resgatada a paz vivida pelos dois no jardim do Éden. Em Jesus Cristo podemos vivenciar o mesmo sentimento de paz que Adão experimentou no paraíso (Jo 14.27).

Conclusão.
Ao estudar o amor, o gozo e a paz, percebemos que elas se referem aos sentimentos do homem consigo próprio, isto é, fazem com que o indivíduo tenha uma vida melhor. O amadurecimento desta primeira seção do fruto do Espírito proporcionará um bem-estar indescritível para o homem.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Gozo: a Alegria do Espírito Santo.

              Conteúdo da Lição 6 -Revista da Editora Bétel  

                                                             08 de maio de 2016.

Texto Áureo


Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força. Neemias 8.10


Verdade Aplicada
Quem tem a Cristo, mesmo em momentos difíceis, experimenta a alegria do Espírito Santo.

Textos de Referência.

Salmos 32.11
11 Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, vós, os justos; e cantai alegremente todos vós que sois retos de coração.
Jo 15.10
10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.
Jo 15.11
11 Tenho-vos dito isso para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completao.
Fp 4.4
4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.

Introdução
A alegria produzida pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo é algo inigualável. Não existe nenhum sentimento humano que possa ser comparado a ela.

1. Um sentimento maravilhoso.
Dando sequência em sua apresentação acerca do fruto do Espírito, Paulo nos mostra que, quando desfrutamos da característica do fruto, representada no grego pela palavra “xapá” = [“chara”], ou seja, gozo, passamos a sentir uma maravilhosa sensação de alegria e felicidade por todas as coisas que recebemos de Deus pela Sua infinita graça (Ef 2.8-9).

1.1. Uma alegria de dentro para fora.
A alegria do servo de Deus não pode estar atrelada as coisas passageiras, programas de televisão e as informações midiáticas que só tentam nos afastar do verdadeiro propósito do Senhor para nossas vidas. O intento do Criador é nos apresentar uma alegria constante e permanente, que só conhece aquele que desenvolve esta característica do fruto do Espírito (At 13,52). Na contramão deste propósito, temos hoje o uso da tecnologia de forma exagerada, tentando nos levar a uma dependência completa dos meios de comunicação. Ser dependente de estímulos externos nos impede de produzir o amadurecimento do fruto do Espírito, pois, para que o amadurecimento ocorra, devemos fazer uso de estímulos internos.

1.2. Uma alegria permanente.
Quando o homem passa a viver uma vida dependente dos meios de comunicação e da tecnologia, ele começa a se afastar da comunhão que desfrutava com o criador através da oração e da leitura sistemática da Palavra de Deus (Cl 4.2). Tal perda de comunhão irá sufocar no indivíduo o sentimento de alegria provocado pela ação do Espírito Santo. A presença do Espírito Santo deve ser constante na vida daquele que busca desenvolver o fruto do Espírito. Muitos têm se deixado levar por momentos de alegria passageira em detrimento de uma alegria duradoura e que nos é dada para ser definitiva. O gozo produzido pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo permanecerá em nós por toda eternidade.

1.3. Quem está em Cristo vive alegre.
A principal característica humana que nos difere dos outros animais é o raciocínio. O homem foi dotado por Deus de entendimento para que pudesse adorar ao Criador de forma racional (Rm 12.2). A razão humana capacita o homem a glorificar a Deus e receber dEle aquilo que for necessário para uma vida plena. Enquanto o homem sem Deus sofre com muitas dores, o servo fiel vive cercado pelas misericórdias do Senhor (Sl 32.10). Tais misericórdias proporcionarão ao justo uma vida de gozo, isto é, alegria e louvores perpétuos ao Todo Poderoso (Sl 32.11). Louvar a Deus é reconhecer de coração as bênçãos que recebemos através de Sua infinita bondade. Logo, ser alegre é uma característica de todo aquele que vive uma vida em Cristo.

2. Alegrando-se em tempos difíceis.
Viver neste mundo não é nada fácil. A cada dia fica mais claro que estamos próximos da vinda de Jesus (Ap 22.20), porém sabemos que enquanto isto não ocorre teremos que ser sustentados pelo poder do Espírito Santo, que nos permite viver alegres em meio às tribulações.

2.1. Deus age produzindo alegria.
O amadurecimento do fruto do Espírito Santo tem a incrível capacidade de modificar a situação do homem. Por pior que seja o momento pelo qual o indivíduo está passando, a alegria se fará presente pelo simples fato do agir de Deus (Sl 30.11). Para Deus, não há mal que Ele não possa debelar (Is 65.19). Quando tudo parecer perdido, ore, porque a oração funciona como adubo para o amadurecimento do fruto do Espírito. A cada dia recebemos através da mídia notícias que nos entristecem por vermos a queda moral da raça humana. O mundo vive uma falsa alegria, mas, para os salvos, Jesus Cristo prometeu que converteria a tristeza em alegria (Jo 16.20).

2.2. Desfrutando do gozo do Espírito.
O gozo e a alegria que o mundo espera viver estão baseados em prazeres da carne (Rm 8.8). Tais prazeres são efêmeros, pois não podem ser experimentados na eternidade. A alegria de poder viajar, morar em locais privilegiados, se alimentar de comidas finas certamente não irá nos acompanhar em nossa vida futura. Essa alegria experimentada em nosso corpo físico cessará com a desintegração deste corpo. Entretanto, o gozo do Espírito pode ser experimentado tanto neste corpo quanto no vindouro. Fica claro então para nós qual deve ser o gozo que devemos escolher experimentar. O texto de Isaías 9.3 nos mostra como podemos nos alegrar por coisas materiais, não estando impedidos de nos alegrar na presença do nosso Deus em espírito.

2.3. Testemunho de louvor.
O livro de Atos dos Apóstolos nos mostra que em diversos momentos a Igreja do Senhor sofreu perseguição sem, contudo, perder a alegria gerada pela ação do Espírito Santo (At 2.46). Entretanto, em uma passagem mais que especial, Lucas nos conta acerca da Prisão de Paulo e Silas. No capítulo 16deste livro, vemos que os servos de Deus deveriam ter todos os motivos para sentirem-se perdedores, porém a alegria sentida por eles era tão imensa que os mesmos cantavam sem parar, até que o Senhor os libertou com um terremoto. Podemos perceber que Deus se alegra quando damos o testemunho de louvor. O testemunho de louvor é uma prova íntima de alegria produzida no fruto do Espírito.

3. Lições práticas.
Estamos vivendo dias em que toda sorte de notícias chega até nós de maneira inesperada. A surpresa provocada por tais notícias são, em muitos casos, a causa de um profundo sentimento de tristeza (Jo 16.33).

3.1. O Senhor garante uma alegria duradoura.
Tanto nos momentos de grandes provações como nos momentos em que somos pegos de surpresa com alguma má notícia, é comum nos sentirmos abatidos. A aceleração da produção de alta tecnologia tem nos colocado cada vez mais rápido em contato com os acontecimentos, produzindo em muitos um terrível sentimento de tristeza, mas o nosso Senhor nos garante que em breve seremos presenteados com uma alegria que ninguém poderá tirar de nós (Jo 16.22).

3.2. Depender de Deus nos torna forte.
Existem pelo menos duas coisas que devem garantir a alegria que provem do amadurecimento do fruto do Espírito Santo. Primeiro, a certeza que teremos o nome escrito nos céus (Lc 10.20). Segundo a prova de uma comunhão íntima com o Criador. Quando desfrutamos desta comunhão, passamos a sentir uma alegria intensa, pois sabemos que estamos vivendo uma vida onde depender de Deus é certeza de que alcançaremos a nossa vitória (Fp 4.13). Depender de Deus nos torna forte e tira de nós a tristeza promovida pelas incertezas acerca do futuro, plantadas pela mídia para desestabilizar a sociedade.

3.3. Experimentando a perfeita alegria.
Se permanecermos em Jesus Cristo, veremos a manifestação do Seu amor por nós e experimentaremos a Sua alegria em nós. Quando experimentamos esta alegria, temos a garantia de que em nós haverá abundância de alegria, produzindo em nós uma alegria completa (Jo 15.10-11). Esta alegria completa não permite que nada que nos seja apresentado possa nos tirar do foco de estar em Cristo.

Conclusão
O gozo produzido pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo nos garantirá mais momentos de felicidade do que possa tentar nos entristecer Satanás, através de notícias e informações apelativas. Sigamos firmes, não olhando nem para a direita nem para a esquerda (Tg 1.2).

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Existe vida após a morte?



HEBREUS 9:27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,

Certo pregador ao referir-se a vida, afirmou: - O ser humano nada mais é do que uma encomenda que a parteira enviou  para o coveiro. -Um dia essa encomenda vai chegar!
Mas afinal, o que significa  morrer?  - Porventura   seria  receber  o   golpe  fatal  desferido  pela velhinha  corcunda, nariguda  de orelhas enormes,  gorro preto, machadinha na mão e nada mais? 
Considerando o que a bíblia diz, podemos entender que  existe três tipos de mortes classificadas da seguinte maneira:  Morte espiritual, morte física e morte eterna. Mas para não ser prolixo trataremos nesta oportunidade apenas  da morte espiritual que  é o fruto maduro da desobediência degustado no Éden, cujo veneno atingiu toda raça humana. 
     
Deus criou Adão e Eva do pó da terra e deu-lhes  um mandamento: (Gn 2.17... mas da arvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em  que dela comeres certamente morrerás).  Porém, o citado casal deixou ser ludibriados por satanás,  e sendo vencidos pela concupiscência  desobedeceram a ordem divina e foram condenados por isso. Diz a bíblia que Deus os expulsou do jardim, e nunca mais apareceu  na virada do dia para falar com eles como era de costume. Agora separados do Criador, longe do Éden estavam MORTOS em seus delitos e pecados, prontos para  encher a terra de homem e mulheres com  prazo de validade.
Hoje, a descendência daquele casal constitui-se na numerosa  multidão de mortos vivos espalhados em toda face da terra, cujo fétido odor da sua decomposição é exalado através das terríveis barbáries que praticam. Estes cadáveres ambulantes são responsáveis por todo tipo de roubos, latrocínios, idolatrias,  assassinatos, feitiçarias, seqüestros, adultérios, corrupção,  prostituição moral, espiritual e religiosa, e pela violência impressa na desigualdade social; - Pasmem-se os senhores! - A insensibilidade desses mortos vivos é tão grande que  a “casta  inferior” é obrigada a viver do lixo e das migalhas que caem da  mesa dos abastados, ou de uma cota alimentar que deixaria os cães da nobreza anêmicos e desnutridos.
Tais defuntos espirituais entesoura para si a ira de Deus, e teria como futuro apenas o lago que arde com  fogo e enxofre, não fosse o plano de salvação elaborado pelo Criador antes dos tempos dos séculos conforme Paulo escreve a Timóteo no capítulo 1 e versículo 9 da segunda epístola: (Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho). Partindo deste princípio bíblico  podemos  afirmar  que  há  vida  após  a  morte, até porque  corroborando este fundamento Paulo ainda  afirma:  (E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados em que noutro tempo, andastes, segundo o príncipe das potestade do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência, entre os quais nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; éramos por natureza filhos da ira, como os outros também mas Deus que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo(pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus). Sendo sabedor que existe dois tipos de vida após a morte, temos livre arbítrio para escolher que tipo de vida queremos viver neste corpo -  Efésios 2.1-6). Mas afinal, quem são estes vivificados? – Conforme João 3.16  São aqueles que embora estavam no mundo  do pecado, foram alcançados pelo amor de Deus e creram  no seu Filho unigênito (Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna João 3.16). Diante do exposto, Viveremos como mortos em delitos e pecados, ou deixaremos ser vivificados por Cristo para uma vida com Deus?
Seguiremos passos largos em direção ao lago de fogo, ou andaremos no caminho estreito que conduz a vida eterna na nova Jerusalém Celestial? –  Viver é possível, mas a decisão depende de cada um de nós...          

O QUE  UM MORTO VIVO DEVE FAZER PARA  SER VIVIFICADOS  POR DEUS E PARA DEUS?
PRIMEIRO PASSO OUVIR  A PALAVRA DE JESUS E CRER NAQUELE QUE O  ENVIOU.
–  O  próprio   Jesus   diz:
(João 5.24-25 – Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação mas passou da morte para vida. Em verdade em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do filho de Deus, e os que a ouvirem viveram.). Não importa a situação que esteja o cadáver, se já cheira mal, ou se tem muitos anos na podridão do pecado, se o tal der ouvido a voz do Filho e crer nele  será vivificado. Sabemos que a salvação é pela graça mas por meio da fé conforme Efésios 2.8, por   isso  Deus requer do ser humano dar ouvido a sua palavra, pois a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus, Romanos 10.17. Não paremos de pregar, a  palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas importa Deus salvar os crentes pela loucura da pregação I Corintios 1.18,21. Muitos crêem nas teorias impetradas por filósofos, cientistas e  religiosos porém tratam com desdém o Evangelho, aos quais a graça continua encobertas e continuam mortos, pois não creram no unigênito Filho de Deus.

SEGUNDO PASSO - RENUNCIAR A SI MESMO.
(Mateus 16.24 – Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém
quiser vir após mim, renuncie-se a se mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me). A palavra renunciar vem do latim e significa não querer, recusar rejeitar, deixar voluntariamente a posse de. Isso significa que quando nós renunciamos a nós mesmos estamos rejeitando a velha vida e nos comprometendo a deixar voluntariamente o fardo do pecado.
 É impossível alguém  vivificado  continuar na velha vida, o apóstolo Paulo afirma: ( 2 Corintios 5.17 – Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo), e ainda diz: ( Colossenses 3.1,5, 6.  Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de a cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. 3.5-6 Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência).
 Muitos  se diz seguidores de Jesus, alegando que a salvação pela graça não requer do cristão  a separação do mundo e seus afins, porém tal qual a igreja de Sardes tem nome de que vives e estão mortos (Ap 3. 1). Mas quem deseja ser vivificado por Jesus, precisa sair para fora da sepultura como fez Lázaro, descer da figueira como Zaqueu, deixar as redes como  Pedro e André, deixar o barco e seu pai como fizeram João e Tiago, lançar fora a capa como Bartimeu, deixar  o cântaro como fez a mulher samaritana, e acima tudo nascer de novo como Jesus ensinou ao mestre Nicodemos.
 
TERCEIRO PASSO - TOMAR  SOBRE SI A SUA CRUZ  E SEGUIR APÓS JESUS.
Hoje vivemos uma era em que muitos pregam um evangelho deit , laghit , dietético, sedentário e mercante, esquecendo-se   que o Cristo do Evangelho nasceu numa manjedoura e  sendo justo,  como malfeitor entre malfeitores foi pregado na cruz que carregou aos ombros, afim de pagar o preço pela nossa redenção, tomar a chave da morte e do inferno e abrir a porta  que dá acesso à arvore da vida. Não resta dúvida, somos salvos pela graça (Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens- Tito 2.11), porém  existe uma cruz para ser carregada. E  Cruz fala de suplício, aflição, perseguição, momentos de angustia e dificuldade. Porém  Paulo escreve  na Epístola aos Romanos 8.37 (Mas  em todas essas coisas somos mais do que vencedores...). Concluo dizendo:  Se estamos enxertados em Cristo nada nos separa do seu amor.Porém dizer que estamos livres das fatalidades desta vida, que todo cristão será abastado, que  está imune das enfermidades e das agruras dessa vida, nada mais é do que  faltar com a verdade, e submeter ao retrocesso. Estejamos conscientes que a  nossa pátria não é aqui, que somos forasteiros neste mundo e aguardamos novos céus e nova terra. E assim prossigamos  vivos em direção ao alvo maior da nossa existência, levando aos ombros a nossa cruz, sem desistir da caminhada.  
Existe vida após a morte? 
Que tipo de vida estás vivendo?

Quem pode tomar a Santa Ceia?

  De acordo com a Bíblia, se você é salvo, você pode tomar a Santa Ceia.   Cada um deve examinar a si mesmo antes de participar da Santa Cei...