quarta-feira, 22 de novembro de 2017

As Quatro Propostas do Diabo Para Parar o Crente Salvo em Cristo Jesus!



Êxodo Cap. 8.25 e 8.28, - 10.07 e 10.24. 

Estamos vivendo em tempos difíceis, tempos trabalhosos, tempos nos quais temos visto claramente o diabo agindo sobre a terra. Devemos em todo o tempo dizer não para as propostas de nosso adversário! Não podemos ficar só em palavras, temos que tomar uma atitude e jamais acatarmos as suas sugestões. Ele fica estudando dia a dia uma maneira para nos fazer cair, de parar a obra que Deus tem em nossas vidas.

Espalhados pelo mundo afora, existem templos satânicos, onde as pessoas tem ido para adorá-lo e levam todos os tipos de projetos importantes da sua vida para consagrarem a ele. Temos visto cada vez mais pessoas entregarem a sua alma em troca de riquezas na terra. Descaradamente o diabo tem conquistado cada vez mais adeptos em seu nome com aqueles que já não clamam mais pelas coisas do alto.

Quantas pessoas infelizmente estão ouvindo “a sua voz”, aceitando as suas propostas, confundindo pessoas fracas na fé, que já não se importam com o conhecimento da palavra de Deus. Nesses pactos vemos pessoas que se suicidam, sacrificam vidas humanas de crianças e animais, matam arrancando vísceras para dedicarem ao altar do diabo. No Brasil é absurdo o número de pessoas desaparecidas, e muitas delas não são encontradas. As crianças são as maiores vítimas. Inocentes e indefesas, são mortas e torturadas em rituais de sacrifícios dos adeptos do inferno.

Moisés nunca se curvou diante das propostas de Faraó, e com essa atitude Deus o honrou e libertou o seu povo das garras do faraó. Em Êxodo 8: 25,28; 10: 7, 10,24, nos falam das Quatro Propostas que Faraó (diabo) fez a Moisés.

A primeira proposta: Ex. 8:25 - Adorar a Deus nesta terra.


Faraó queria que Moisés tivesse compromisso com ele. Ele permitiria que os hebreus oferecessem sacrifícios, mas isto teria de ser nas redondezas. A ordem de Deus era clara: os hebreus deveriam deixar o Egito. Os crentes são muitas vezes persuadidos a obedecer às ordens de Deus apenas parcialmente, mas o compromisso e a obediência para com Deus não podem ser negociados. Os princípios e os decretos de Deus não podem ser mudados ou desobedecidos!.

Em se tratando de obediência a Deus, o meio termo não satisfaz. O objetivo do diabo era tirar Moisés do propósito do Senhor. A intenção de faraó era que Moisés saísse do centro da vontade de Deus. Pois a ordem do Senhor era que fosse oferecido sacrifício, que adorassem na terra que o Senhor lhes prometera.

Moisés, como servo de Deus, não aceitou a proposta do diabo. É assim que devemos agir a cada dia; dizer NÃO ao diabo. “Resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). É o mesmo objetivo o diabo tem com as nossas vidas. Por isso ele sugestiona todos os dias que pequemos contra o Senhor.

A segunda proposta: Ex. 8:28 - Não ir longe.


Faraó (diabo) pede para Moisés que não fosse além do deserto, que os hebreus não se distanciassem demais, pois não queria que aquele povo ficasse demasiadamente longe de seu olhar. Há nessas palavras um plano diabólico arquitetado pelo faraó, que Moisés percebe de imediato a trama da proposta.

Mais uma vez, Moisés se nega a obedecer a voz do poderoso Faraó. Na verdade o plano de Faraó era para que os israelitas sacrificassem animais que, para os egípcios eram considerados sagrados, sendo portanto uma ofensa para aquele povo.
Moisés estava preocupado com a reação violenta que seria desencadeada ao sacrificar os animais tão próximos dos egípcios!. O diabo sabe que o crente cheio da unção, da palavra, e do poder de Deus, é uma ameaça para ele.

Por isso, essa expressão de não ir longe, Satanás quer que você pare; que não vá adiante. Enquanto o nosso Deus nos diz para avançarmos, para prosseguirmos.

Oséias 6:3 diz: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. Portanto, não devemos deixar que nada nos PARE. Para o diabo e suas sugestões, só lhes resta um lugar pra eles, que é debaixo dos nossos pés.

A terceira proposta: Ex. 10:7 - Que só os homens fossem adorar ao Senhor.


Moisés não aceitou, pois todos devem ter liberdade para adorar e servir ao Senhor. Não é só uma classe de pessoas, mas todos, homens, mulheres, jovens e crianças são convocados para adorar ao Senhor.

Moisés não teve dois tipos de resposta, o seu NÃO foi uma resposta direta para aquele soberano do Egito. Toda a nação tinha que participar da festa. Da criança até o idoso. Faraó queria a qualquer custo neutralizar a ordem dada a Moisés, motivando a partirem somente os homens, ficando os mais velhos, as mulheres e as crianças. Faraó insinuou que estes últimos encontrariam sérias dificuldades de permanecerem por longos dias no deserto.

Faraó a essa altura, já sabia que não podia contar muito com os seus conselheiros, pois vieram até ele e informaram que o Egito estava quase todo destruído. Por causa disso, seus conselheiros recomendavam a Faraó deixar partir todo aquele povo. Esses conselheiros tinham tomando uma decisão realista e muito sábia naquela ocasião, pois diante da situação que se encontrava aquela nação, o povo não estava mais suportando os castigos enviados por Deus.

O segredo é nos mantermos firmes e não nos curvarmos diante das sugestões do diabo. Se você tem uma palavra de Deus, uma direção cumpra-a, custe o que custar. Devemos a todo custo guardar a palavra que o Senhor nos deu, e Ele disse: “Quando houveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus nesse monte” (Ex 3:12b).

A quarta proposta: Ex. 10:24 - Que os animais ficassem.


Faraó queria que ficassem os animais, pois assim o povo não teria como sacrificar ao Senhor. Satanás é astuto, a todo custo ele queria impedir o objetivo do povo. Tirando-lhes os animais como sacrificariam ao Senhor? Não deixe que satanás roube o que você tem de melhor para ofertar ao Senhor, que é a sua própria vida.

Faraó sabia muito bem que Moisés estaria desobedecendo a ordem do seu Deus, se prevalecesse a sua vontade satânica!. Por isso, cada vez mais o faraó insistia para que a vontade e a força de Moisés fossem lentamente enfraquecida. Ora, faraó era um grande adorador de Ra, o deus-sol, que durante séculos foi o deus principal do Egito.

Interessante que cada faraó chamava a si mesmo de “o filho de Ra”. No tempo de Moisés, este deus era identificado com Amón e levava o nome de Amón-Ra. Os maiores templos, embora o mundo jamais tenha visto, foram edificados em sua honra, e um deles foi o magnífico templo de Karnak no Alto Egito, que hoje, encontra-se em ruínas.

Mais uma vez Moisés não deixou o faraó dominar a situação, ele entendeu que o coração endurecido de faraó não estava disposto a aceitar facilmente a saída do povo hebreu sem que Faraó estabelecesse também a sua condição. Todavia, Moisés já tinha declarado anteriormente ao faraó que só partiria com seu povo, isto é, se fossem com ele, todas as famílias e todos os animais, e de maneira nenhuma voltaria atrás a sua decisão.

Aparentemente essa estratégia do Faraó parecia razoável, mas havia segundas intenções!. Queria demonstrar para Moisés uma preocupação de zelo por aqueles rebanhos, achando que os animais não viveriam por muito tempo, devida as péssimas condições do deserto. A intenção de Faraó na verdade, era assegurar o regresso de todos os hebreus, pois sabia que sem os seus gados não poderiam prestar suas celebrações religiosas (cultos).

Moisés fez o que era correto aos olhos do Senhor: recusa mais uma vez aquela equivocada proposta do faraó!.

Muitos pegam esse texto para dizer que não devemos deixar o diabo nos prender para ofertarmos ao Senhor; Só que essas pessoas falam de uma oferta terrena, de bens desta terra, e se esquecem da maior oferta que possamos dar ao Senhor, que é a nossa vida, em sacrifício vivo, santo, e agradável ao Senhor, que é o nosso culto racional (Rm 12:1).

Não estamos mais no tempo da lei, glória a Deus! Estamos no tempo da graça. Não precisamos sacrificar animais ao Senhor, pois o Cordeiro Pascoal que tira o pecado do mundo, já foi imolado pelos nossos pecados. Observe que Moisés não se curvou diante das propostas de Faraó, e com essa atitude Deus o honrou e libertou o seu povo das garras de Faraó (do diabo).

Quando lemos a palavra de Deus, podemos verificar que o diabo sempre quis adoração e adoradores. Por ser um imitador das coisas de Deus, certa vez falou ao próprio Senhor Jesus dizendo: “Tudo isso te darei se prostrado me adorares”.

O que tem de homens e mulheres dando seus corações por prazeres, luxos, riquezas, e fama por alguns anos na Terra, esquecendo que tudo isso um dia vai passar. Não estão atentando para o perigo que correm suas vidas e nem se importam com o dia de amanhã. Muitos até sabem, que num segundo, poderá acontecer de perderem suas vidas, e passarão para um mundo de densas trevas que os aguarda para punir todos aqueles que praticaram iniqüidades. Infelizmente, será tarde demais!. Estarão sendo lançados no mundo onde o tempo parece não passar, é um mundo cheio de dores, angústias e prantos eternos!.

O verdadeiro propósito do inferno é continuar nos sugestionando para nos fazer desviar dos caminhos do Senhor. Pense bem nisso!. O diabo nunca desistirá de nós enquanto não estivermos caído por terra, sem forças, e sem vontade de clamar pelo socorro de Deus. Assim como Deus tem determinados decretos nas nossas vidas, o diabo também tem seus desígnios. Ele sabe esperar, atacar, destruir, seduzir, qualquer crente que não esteja em completa obediência com Deus.

Cabe a todos nós uma única alternativa: ACEITAR ou Não!.

Nós decidiremos onde iremos nos aposentar na Eternidade: NO CÉU OU NO INFERNO!

Isso é você é quem vai decidir!!.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

As Orações Contidas no Salmo 119



Introdução: O Salmo 119 é de enaltecimento à lei de Deus. O salmista apresenta seu reconhecimento à perfeição e supremacia dela. Apega-se a ela continuamente; é sua luz e proteção. Em meio às palavras ungidas de reverência, ele intercala orações pertinentes. Algumas são repetidas. Mas faz bem à alma colher o sentido do temor à lei e pedir a bondade de Deus para cumpri-la. Existem situações inusitadas, desafiadoras e aterrorizantes na caminhada do peregrino, mas com a Lâmpada luminosa, com a Palavra no coração, ele chegará ao seu destino final, garboso de contentamento. O crente pode e deve orar como o salmista. Diariamente.

1 – O SALMISTA PEDE QUE SEJA ENSINADO.

V.12 – Bendito és tu, ó SENHOR! Ensina-me os teus estatutos. V.26 – Meus caminhos te descrevi, e tu me ouviste; ensina-me os teus estatutos. V.33 – Ensina-me, ó SENHOR, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim. V.64 – A terra, ó SENHOR, está cheia da tua benignidade; ensina-me os teus estatutos. V.66 – Ensina-me bom juízo e ciência, pois cri nos teus mandamentos. V.68 – Tu és bom e abençoador; ensina-me os teus estatutos. V.108 – Aceita, SENHOR, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha boca; ensina-me os teus juízos. V.124 – Trata com o teu servo segundo a tua benignidade e ensina-me os teus estatutos. V.135 – Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo e ensina-me os teus estatutos.

2 – PEDE INTELIGÊNCIA.

V.34 – Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei e observá-la-ei de todo o coração. V.27 – Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim, falarei das tuas maravilhas. V.73 – As tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; dá-me inteligência para que aprenda os teus mandamentos. V.125 – Sou teu servo; dá-me inteligência, para entender os teus testemunhos. V.144 – A justiça dos teus testemunhos é eterna; dá-me inteligência, e viverei. V.169 – Chegue a ti o meu clamor, ó SENHOR; dá-me entendimento conforme a tua palavra.

3 – PEDE QUE SEJA VIVIFICADO.

V.25 – A minha alma está pegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra. V.37 – Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade e vivifica-me no teu caminho.

V.40 – Eis que tenho desejado os teus preceitos; vivifica-me por tua justiça. V.88 – Vivifica-me segundo a tua benignidade; então, guardarei o testemunho da tua boca.

V.107 – Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua palavra. V.149 – Ouve a minha voz, segundo a tua benignidade; vivifica-me, ó SENHOR, segundo o teu juízo. V.154 – Pleiteia a minha causa e livra-me; vivifica-me, segundo a tua palavra. V.156 – Muitas são, ó SENHOR, as tuas misericórdias; vivifica-me, segundo os teus juízos. V.159 – Considera como amo os teus preceitos; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua benignidade.

4 – PEDE A BENEVOLÊNCIA DE DEUS.

V.8 – Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente. V.17 – Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra. V.41 – Venham também sobre mim as tuas misericórdias, ó SENHOR, e a tua salvação, segundo a tua palavra. V.58 – Implorei deveras o teu favor de todo o meu coração; tem piedade de mim, segundo a tua palavra. V.77 – Venham sobre mim as tuas misericórdias, para que viva, pois a tua lei é a minha delícia. V.82 – Os meus olhos desfaleceram, esperando por tua promessa; entretanto, dizia: Quando me consolarás tu? V.132 – Olha para mim e tem piedade de mim, conforme usas com os que amam o teu nome.

5 – PEDE SOCORRO, SUSTENTO E LIVRAMENTO.

V.28 – A minha alma consome-se de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra. V.94 – Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos. V.116 – Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança. V.117 – Sustenta-me, e serei salvo e de contínuo me alegrarei nos teus estatutos. V.134 – Livra-me da opressão do homem; assim, guardarei os teus preceitos. V.146 – A ti te invoquei; salva-me, e guardarei os teus testemunhos. V.173 – Venha a tua mão socorrer-me, pois escolhi os teus preceitos. V.170 – Chegue a minha súplica perante a tua face; livra-me segundo a tua palavra.

6 – PEDE PROTEÇÃO CONTRA OS ÍMPIOS, MAUS CAMINHOS E MAUS HÁBITOS.

V.10 – De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. V.22 – Tira de sobre mim o opróbrio e o desprezo, pois guardei os teus testemunhos. V.29 – Desvia de mim o caminho da falsidade e concede-me piedosamente a tua lei. V.36 – Inclina o meu coração a teus testemunhos e não à cobiça. V.39 – Desvia de mim o opróbrio que temo, pois os teus juízos são bons. V.84 – Quantos serão os dias do teu servo? Quando me farás justiça contra os que me perseguem? V.121 – Fiz juízo e justiça; não me entregues aos meus opressores. V.122 – Fica por fiador do teu servo para o bem; não deixes que os soberbos me oprimam.

7 – PEDE QUE SEJA GUIADO POR DEUS.

V.35 – Faze-me andar na verdade dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer. V.133 – Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma. V.176 – Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.

8 – PEDE COMUNHÃO PLENA.

V.18 – Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei. V.19 – Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. V.31 – Apego-me aos teus testemunhos; ó SENHOR, não me confundas. V.38 – Confirma a tua promessa ao teu servo, que se inclina ao teu temor. V.43 – E de minha boca não tires nunca de todo a palavra de verdade, pois me atenho aos teus juízos. V.49 – Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar. V.145 – Clamei de todo o meu coração; escuta-me, SENHOR, e guardarei os teus estatutos.

Conclusão: São necessárias a paciência e a perseverança na leitura e na meditação dos preceitos de Deus, exarados na Bíblia, para sermos bem-sucedidos na vida de servos de Deus. Jamais serão confundidos ou frustrados os que atenderem, de bom grado, aos mandamentos do Senhor. A oração é forte aliada dos amantes das Escrituras Sagradas. A repetição da meditação nos tópicos do estudo fará bem ao coração e solidificará o fiel na Rocha Eterna. O Senhor Jesus Cristo disse: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.” Jo 15.10. 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Gideão e os 300 - Artigo Gospel


Juízes 7.1 a 7
"01. Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré. 02. E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou. 03. Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. 04. E disse o SENHOR a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá. 05. E fez descer o povo às águas. Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. 06. E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas. 07. E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar."

INTRODUÇÃO

Esta é uma mensagem que muitos pastores não têm coragem de pregar!

Esta mensagem é uma palavra que vai impactar seu coração, mas para isso você precisa abrir seu coração e deixar que a palavra do Senhor faça morada em ti, pois conhecereis a verdade e a verdade vos libertará e sem dúvida a verdade é a boa e agradável palavra de Deus.

Quero falar de um evento grandioso que marcou a vida do povo de Deus, quando um homem se propôs a fazer a vontade de Deus. Este homem é conhecido por Gideão ou em hebraico Gidon, alguém que saiu do nada, do abstrato para se tornar um Juiz, para se tornar uma ferramenta nas mãos do Todo Poderoso. Mas também veremos o que acontece com aqueles que se metem no caminho de um ungido por Deus, por isso a bíblia diz que coisa terrível é cair nas mãos do Deus altíssimo.

Mas o enfoque se dará a aqueles que estavam com Gideão em um propósito de livrar Israel de sete anos de sofrimento e humilhação causada pelos inimigos, os povos Amalequitas e Midianitas.

Quero chamar a atenção do povo de Deus para a batalha, pois sabemos e cremos que os dias ficam cada vez mais difíceis, e não podemos nos omitir da luta, e a palavra do Senhor nos alerta que Ele nos deu espírito de poder e não espírito de medo. Então vamos juntos conhecer a história de Gideão e seus 300 homens e assim crescermos juntos e vencermos todos os inimigos.

QUEM ERA GIDEÃO?

Seu nome traduzido é “O talhador ou destruidor”. Era filho de Yoash que é Joás, da tribo de Manasses. Também foi chamado Jerubaal (Jz-6:32) que significa “baal que se vire”, e Jerubesete (II Sm-11:21) que significa “contenda com ídolo”. Habitava na cidade de Ofra, e foi escolhido por Deus de um modo muito extraordinário para libertar os israelitas do jugo dos midianitas, sob o domínio dos quais, Israel tinha sofrido pelo espaço de sete anos.

Os inimigos rapaces e cruéis destruíam todos os anos, os produtos da terra de Canaã, à exceção dos que podiam ser escondidos nos retiros fortificados das montanhas. Foi Gideão o sétimo juiz de Israel, que julgou os israelitas pelo espaço de cinqüenta anos, e também recusou ser o rei de Israel. Em seus dias, Israel abandonara a Deus e estava numa condição muito debilitada, atemorizado por ladrões midianitas, que saqueavam o país e faziam à vida intolerável (Jz 6:1-5).

Este era o homem que Deus escolheu para livrar Israel das mãos dos inimigos. Agora analise comigo a atitude de Gideão. Segundo suas próprias palavras, ele era pobre, alguém que aos olhos da sociedade não merecia créditos ou confiança, mas se analisarmos bem veremos que provavelmente durante a noite Gideão colhia o trigo e durante o dia ele malhava o alimento no lagar, que era o lugar de se pisar a uva, pois o trigo era batido na eira e não no lagar. Isso nos mostra a vontade de Gideão em ter suprimentos para sua família, pois se não fizesse assim os inimigos levariam seu alimento e os deixaria passando fome.

QUEM ERAM OS INIMIGOS DE ISRAEL – Jz 6:3

Israel havia se desviado dos caminhos do Deus Eterno, e descambado para idolatria, que em minha opinião é o pior de todos os pecados, pois ao idolatrarmos uma entidade estamos declarando o desprezo pelo Deus verdadeiro. Então Jeová permite que inimigos se levantem para oprimir o povo, pois a brecha já estava aberta para a ação legal do inimigo de nossas almas. Assim naquela época levantaram se os Midianitas e os Amalequitas, juntos como insetos. E por sete longos anos eles subiam e tomavam todo o alimento e arrebatavam todo o rebanho do campo. E para sobreviver os Israelitas escondiam alimentos em cavernas feitas nas montanhas calcárias.

Os Midianitas eram parentes dos Israelitas, descendentes de Mídiã, um filho de Abraão e Quetura em seu segundo casamento. Era um povo nômade que vivia ao leste do rio Jordão do mar Morto, ou seja, ficavam no lado oriental de Gileade, Moabe e sul de Edom para o noroeste da Arábia.

Os Amalequitas eram uma tribo também nômade, localizada no Neguebe, na península do Sinai, eram descendentes de Amaleque, neto de Esaú (Gn-36:12,36). Os Midianitas e os Amalequitas formaram uma coalizão, para ferirem a Israel.

Sabe o que aprendo aqui? É que muitas vezes, ou na maioria das vezes, nossos inimigos estão perto de nós, são os da nossa casa.

O EXERCITO DE GIDEÃO

A bíblia nos revela que após uma conversa com o Anjo do Senhor, que segundo alguns estudiosos uma Teofania, Gideão conclama ao povo para irem para guerra, e ajunta um exército de 32.000 homens, aparentemente um bom número de homens, mas para conseguirem vencer o inimigo, cada um do exército de Israel teria que matar cerca de 4 homens do exército inimigo, mas agora vem Deus e manda que Gideão faça um proclame dizendo que aos covardes, medrosos que voltem para casa.

Penso que Gideão acreditasse que uns 50 a 100 homens fossem embora, mas para sua decepção 22.000 homens eram covardes, assim só ficaram 10.000 homens, o que tornou a coisa mais difícil, pois agora cada Israelita teria que matar 13 homens do exercito inimigo. Novamente vem Jeová e acha que ainda é muita gente, e manda que se levem os 10.000 para beberem água, na fonte que recebeu o nome de “Fonte de Gideão”. Jeová diz que os que levassem à água a boca lambendo como se faz um cachorro fosse posto a parte. Dentre estes, 9.700 se ajoelharam e beberam água como quem estava displicente com o inimigo, e assim foram dispensados, ficando 300 homens, que agora teriam que matar a fio da espada cada um cerca de 4.333 homens do exército inimigo, pois saiba você que o grupamento dos Midianitas e Amalequitas eram um Exército de 135.000 homens.

Gideão tinha apenas 300 homens que de acordo com as palavras do Anjo venceriam os inimigos. É quase difícil de acreditar que isso fosse possível, mas quando a palavra de Deus está empenhada no negócio, então não haverá derrotas. Você pode estar hoje diante da maior adversidade de sua vida, mas se entregar sua vida a Jesus, sua vitória chegará, e então você cantará um cântico de vitória e se exultara.

A FONTE DE GIDEÃO

O texto em epígrafe é bem claro. Gideão se acampa na fonte de Harote, mas o mais interessante é que Harote significa “fonte do medo, do terror” (Jeová parece sempre brincar com as palavras). Então Deus ordena a Gideão para que leve os 10.000 homens que ficaram para beberem água.

Talvez aquelas águas aos olhos do povo de Israel, fossem águas desprezadas, mas a sede era grande e bem sabemos que o corpo humano é formado de 70% de água, e naquela situação eles não suportariam a batalha. Muitas vezes achamos que Deus não virá a nosso socorro, pensamos que estarmos sozinho, mas saiba de uma coisa, Jeová nunca fará aquilo que você pode e tem capacidade de fazer, Ele faz o que para nós é impossível. Ele nos levará a uma fonte de Harote, mas como e de que maneira nós beberemos da água, dependerá de cada um. Alguns beberam de forma diferente e para eles naquele momento algo sobrenatural aconteceu, e se você também souber que maneira se portará diante do poço o sobrenatural estará perto.

Fico a pensar por que Deus escolheria seu exercito no momento de beberem água. Ou o porquê muitos nem chegaram a provar daquelas águas. E pensar que 22.000 homens foram covardes e que 9.700 homens foram displicentes, mas ainda assim 300 foram fieis às palavras do Senhor Jeová. Aprendi que nossas atitudes mostram quem somos verdadeiramente para Deus.

A fonte de Gideão é a resposta para muitas de nossas perguntas. É também a solução para nossos problemas, é o remédio na hora certa. Então orei a Deus e lhe pedi que me fizesse chegar a fonte de Gideão, e o Senhor me revelou esta palavra.

GIDEÃO E SEUS 300 HOMENS

Ainda hoje muitos desistem da batalha, mas Gideão conservou a fé na palavra que o Senhor lhe trouxe junto ao carvalho em Ofra. Manteve-se firme e fiel ao Deus de Israel, ao contrário de muitos dentre o povo de hoje.

Mesmo lhe restando 300 homens ele sabia que Deus estava com eles. Mas e agora o que fazer. Deus disse que Gideão venceria os Midianitas, mas Deus não disse como isso aconteceria. É aí que colocamos em prática algo que Deus nos dá em momentos difíceis.

Gideão sabia que precisava de uma estratégia e ele então conhecia o inimigo. Será que nós aprendemos algo sobre quem realmente é nosso inimigo? Será que você sabe quem é aquele que quer lhe matar? Você sabe algo sobre satanás?

Gideão sabia que os Midianitas eram um povo supersticioso e então ele chama seus 300 homens e diz a eles:

“Amigos, chegou a hora da vitória. Vocês crêem? E todos disseram SIM, CREMOS!! Então cada um vote a sua casa e pegue um vaso e uma tocha e voltem aqui.”

Assim os 300 homens corajosos foram e trouxeram tudo conforme Gideão havia dito agora cada homem tinha um vaso na mão esquerda e uma tocha na mão direita. Talvez pensemos como eles usariam a espada?

Gideão sabia que uma lenda Midianita contava que os inimigos outrora derrotados voltariam para vingarem suas mortes e de seus entes, mas com uma fúria incontrolável eles teriam no lugar da cabeça uma tocha de fogo. Assim Gideão mandou que os seus 300 homens cercassem o arraial dos inimigos e todos no mesmo momento iriam gritar e quebrando os vasos acenderiam as tochas.

Imagine você 135.000 homens ouvindo ao mesmo tempo o som de trezentos vasos sendo quebrados e trezentos homens gritando a mesma coisa, sendo cercados por tochas de fogo. O pavor tomou conta dos inimigos ao ponto que eles matavam uns aos outros e alguns poucos fugiram.

Deus vai colocar um pavor no coração dos inimigos daqueles que forem corajosos e fieis a Ele. Eu profetizo que você não vai precisar usar sua espada, mas mesmo assim eles vão fugir de diante de nossas faces.

CONCLUSÃO

Posteriormente aquele lugar em que Gideão teria levado seus homens para beberem água que antes se chamava a fonte do terror e do medo, passou a se chamar A FONTE DE GIDEÃO, pois ali se iniciou a vitória de 300 homens contra 135.000 inimigos, mas com uma diferença. É que os 300 de Israel estavam na direção de Deus e os 135.000 Midianitas e Amalequitas, NÃO!!!!!!!!

Precisamos ainda hoje achegarmos a fonte das águas de Gideão. Dobre seus joelhos ainda hoje e peça para o Senhor te fazer beber das águas da FONTE DE GIDEÃO.

Deus manda que os 10.000 desçam ás águas e ali Gideão se posiciona e penso eu que manda que de dez em dez desçam e bebam água e os que ajoelhavam e enfiavam a cabeça nas águas pusesse a parte, e os que agachassem e levasse a água na boca também colocasse a parte.

22.000 homens logo no começo se entregaram ao medo e a covardia, pois estes não tinham nada a ver com os verdadeiros vencedores e nem chegaram a beber da água da fonte de Gideão.

9.700 beberam das águas e mataram a sede, mas foram displicentes podendo ser surpreendidos pelo inimigo, pois se ajoelharam e enfiaram a “cara” na água. E assim ainda hoje muitos se entregam á Jesus e não mais vigiam, ficando vulneráveis ao ataque do inimigo e são derrotados, não provando do gosto da vitória.

Porém 300 homens, que são a minoria, beberam da água e mesmo na hora de saciarem a sede, continuaram vigiando o inimigo para não serem surpreendidos, pois estes levavam a água até a boca, e assim foram vencedores, e provaram do milagre de Jeová no meio da batalha.

Note que mesmo os 22.000 covardes e os 9.700 displicentes tiveram benefícios com a vitória dos 300 corajosos, pois agora Israel estava livre de seus inimigos, e eles faziam parte desse povo, e penso eu que até chegaram a comemorar a vitória de seus inimigos, mas eles não estavam lá.

A Fonte de Gideão ainda hoje está a jorrar a água. Mas, Quem beberá da fonte e continuará na peleja? Quem estará no local da vitória? Quem contará a história verdadeira sobre a derrota do inimigo?

Agora pasmem seus corações. Eu fiz uma conta matemática e cheguei a seguinte conclusão:

Se Gideão conseguiu reunir 32.000 e ainda assim foi corajoso, então:

1) 22.000 homens covardes correspondem a ---– 69% do total
2)  9.700 homens displicentes correspondem a -– 30% do total
3) 300 homens corajosos correspondem a -------– 1% do total

E assim eu concluo esta mensagem com a seguinte colocação:

69% do povo que está dentro das igrejas são covardes e se o anticristo viesse agora eles se entregariam como ratinhos medrosos e encurralados, se borrando de medo. São pessoas que na verdade só querem a benção e não querem sequer mover um dedo em prol da obra.

30% do povo que se chama de povo de Deus não passam de servos inúteis que vão aos cultos, mas de forma displicentes tentam servir a Deus. Estes até chegam a serem abençoados e provam da água, mas nunca provarão da totalidade da benção e jamais contarão como aconteceu a vitória.

1% desse mesmo povo são aqueles a quem Deus procura, pois o salmista diz que os olhos de Deus procuram os fieis da terra. E o próprio Jesus disse que o Pai procura adoradores, não adoração, mas adoradores, para que o adorem em espírito e em verdade, ou seja, com coragem e com atenção.

Quem pode tomar a Santa Ceia?

  De acordo com a Bíblia, se você é salvo, você pode tomar a Santa Ceia.   Cada um deve examinar a si mesmo antes de participar da Santa Cei...