O padrão bíblico para o casamento é a monogamia, a heterossexualidade e a indissolubilidade.
Na sociedade pós-moderna os valores cristãos são relativizados, tenta-se descontruir e desacreditar as Escrituras. O modelo bíblico para o casamento e para a família é atacado abertamente. Alguns antropólogos, filósofos, sociólogos, psicólogos, pedagogos e teólogos se unem na tentativa de propagar um mundo onde as pessoas e a sociedade se tornam detentores de uma verdade, que não pode mais ser considerada absoluta e universal.
Vivemos no campo das ideias um vale-tudo relativista. Dessa forma, qualquer modelo de casamento é válido, qualquer modelo de família é aceito. O pior, é que um grupo que se autoproclama “minoria vitimada pela intolerância” tenta impor a sua ditadura, no propósito de calar os que pensam diferente deles.
Na atual sociedade descomprometida com os valores cristãos, “pegar” virou moda, e o descompromisso nas relações afetivas é o grande “lance”. Casar e descasar é como trocar de roupa, ou qualquer outro objeto. O divórcio tornou-se a regra. Visto que nas próximas lições o tema fidelidade, infidelidade e divórcio serão tratados (Lições 3, 6 e, 7), daremos ênfase ao princípio da heterossexualidade no casamento.
Para sustentar a ideia de legitimidade bíblica para a união ou casamento homossexual, a única alternativa de quem defende tal prática é desconsiderar ou tentar distorcer o que as Escrituras dizem sobre a questão.
Provando que a Bíblia não aprova a prática homossexual, consequentemente provaremos que o casamento heterossexual é o modelo bíblico universal e imutável. A heterossexualidade como padrão para o casamento é bastante clara no texto de Gênesis 1.27, 31 e 2.18-24. Como fica claro no texto, não é o próprio homem ou a sociedade quem determina o modelo, mas é o próprio Deus que assim o faz.
Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é; (Lv 18.22)
Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. (Rm 1.26-27)
Por causa disso os ativistas gays afirmam que a Bíblia é homofóbica, e em alguns casos tentam impor uma nova tradução das Escrituras, e até mesmo proibir a publicação de Bíblias que são fieis aos originais em suas traduções e versões.
Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. (1 Co 6.9-11)
No sentido de buscar fundamentos para a causa gay, alguns ativistas tentam encontrar na Bíblia fundamentos para a prática homossexual, inclusive, reportando-se ao texto original.
Através de uma análise exegética não tendenciosa de 1 Co 6.9-11, pode-se perceber que os seus argumentos não se sustentam à luz da Palavra de Deus.
Nos principais léxicos, podemos encontrar as seguintes definições para o termo grego malakoí;
“Suave, macio ao toque, delicado [...]; um meio de luxúria contrário à natureza, efeminado.” (MULTON, Léxico grego-analítico, Cultura Cristã, 2007, p. 269);
“Efeminado, um termo técnico para o parceiro passivo em relações homossexuais.” (RIENECKER e ROGERS, Chave linguística do N.T. grego, Vida Nova, 1995, p. 297);
“Macio, roupa fina, mole, efeminado (de um homem que submete seu corpo à concupiscência desnatural).” (TAYLOR, Dicionário do N.T. grego, JUERP, 1991, p. 131)
"Tornar-se fraco, mole. 1. adj.: mole, macio: Lc 7.25; 2. subst.: a. neut. pl.: vestes macias, luxuosas: Mt 11.8; b. masc. pl.: efeminado: 1 Co 6, 9." (RUSCONI, Dicionário do Grego do Novo Testamento, Paulus, 2003, p. 294)
"Suave, suave ao toque" (em latim, mollis; em português, "molificar, emoliente"), é usado para descrever: (a) roupas (Mt 11.8, duas vezes, "finas", ARA; Lc 7.25, "delicadas"); (b) metaforicamente, num sentido ruim, diz respeito a "efeminados" (1 Co 6.10), não simplesmente acerca de um homem que pratica formas lascívia, mas, a pessoas em geral, que são culpadas do hábito dos pecados da carne, voluptuoso" (VINE; UNGER; WHITE JR., Dicionário VINE, CPAD, 2003, p. 583)
"Nos autores clássicos, o termo (malakia) originalmente significava "maciez", mas também veio a ser usado para homens efeminados. Nos escritores médicos, descrevia "fraqueza" ou "doença" generalizada. O uso grego posterior o vinculava com nosos, "enfermidade", para indicar a doença do corpo". (COENEN; BROWN, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Vida Nova, 2000, p. 884
- Almeida Revista e Corrigida: efeminados
- Almeida Revista e Atualizada: efeminados
- Nova Versão Internacional: homossexuais passivos
- Nova Tradução na Linguagem de Hoje: homossexuais
- Bíblia de Jerusalém: efeminados
Observe as definições para o termo:
“Homossexual masculino.” (BROWN e COENEN, Dicionário Internacional de Teologia do N.T, Vida Nova, p. 971)
“Um homem que tem ralações sexuais com outro homem, homossexual.” (RIENECKER e ROGERS, Chave línguística do N.T. grego, Vida Nova, 1995)
"Alguém que se deita com um macho, sodomita (1 Co 6.9; 1 Tm 1.10)." (MOULTON, Léxico Grego Analítico, Cultura Cristã, 2007, p. 59)
"Homossexual, sodomita: 1 Co 6,9." (RUSCONI, Dicionário do Grego do Novo Testamento, Paulus, 2003, p. 78)
- Almeida Revista e Corrigida: sodomitas
- Almeida Revista e Atualizada: sodomitas
- Nova Versão Internacional: homossexuais ativos
- Nova Tradução na Linguagem de Hoje: homossexuais
- Bíblia de Jerusalém: sodomitas
O verbo grego ête foi traduzido por “fostes” (ARA), “têm sido” (ARC), “eram” (NTLH), “foram” (NVI) e “fostes” (Bíblia de Jerusalém).
O imperfeito expressa uma ação prolongada ou recorrente no tempo passado (MOULTON, 2007, xlix).
O verso 11 deixa claro que se espera uma nova postura e conduta por parte daqueles que viveram na prática homossexual, uma vez que mediante a fé foram lavados, santificados e justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.”
Tentar afirmar que o texto de 1 Coríntios 6.9-11 aprova a prática homossexual entre os cristão é uma agressão ao bom senso, ao texto original grego e às regras de interpretação da Bíblia.
- Forçar a interpretação do texto (eisegese);
- Negar a autoridade da Bíblia;
- Duvidar da inerrância da Bíblia;
- Acusar os escritores bíblicos de “machistas” ou “tradicionalistas”;
- Desconstruir hermeneuticamente o texto sagrado;
- Desacreditar os sérios e altamente capacitados exegetas e hermeneutas da atualidade;
- Relativizar a inspiração da Bíblia.
Você sabe o que significa INTOLERÂNCIA? É com esse termo que constantemente o movimento pró-homossexualidade vem atacando a Igreja cristã.
Moreland e Craig (Filosofia e Cosmovisão Cristã, Vida Nova, 2005, p. 509 e 510), formularam um conceito bastante elucidativo sobre o princípio da tolerância.
“onde uma pessoa declara que seu conceito moral é verdadeiro e o de seus oponentes falso. Ainda assim, essa pessoa respeita os oponentes como pessoas e seus direitos de defender seus pontos de vista. Desse modo, a pessoa tem a tarefa de tolerar um conceito moral diferente, não no sentido de achar que seja moralmente correto, mas ao contrário, no sentido de continuar a valorizar e respeitar seu oponente, tratá-lo com dignidade, reconhecer seu direito de argumentar e de propagar suas ideias.”
É exatamente este o posicionamento da Igreja cristã. Respeitamos e valorizamos a pessoa do homossexual. Não estamos questionando os seus direitos de argumentar e propagar suas ideias. Simplesmente não aceitamos suas ideias, pois as mesmas não podem ser concebidas como verdade e princípio moral à luz da Bíblia Sagrada. Nenhum cristão, desde que isento do entorpecimento intelectual e moral do “relativismo” da pós-modernidade, aceitará a homossexualidade como algo natural e aprovado por Deus.
Em se tratando do sentido moderno de tolerância, Moreland e Craig nos trazem a seguinte conceituação: “Uma pessoa não deve nem mesmo julgar os pontos de vista de outra pessoa errados.”
O movimento pró-homossexualidade se enquadra exatamente aqui. É fundamentado no sentido moderno de tolerância, sentido este nascido da mentalidade relativista pós-moderna, que acusa a igreja de intolerante. Ao adotar este posicionamento, acaba assumindo uma postura profundamente arbitrária. Deseja impor a todo custo uma “ditadura de ideias”, não admitindo nenhuma contestação ou divergência.
Não só a Bíblia Sagrada é dessa forma desrespeitada, como também, a própria Constituição da República Federativa do Brasil em seu Art. 5º. Parágrafo IV que determina:
“é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;”
O Movimento pró-homossexualidade não deseja apenas que mudemos de ideia, deseja acima de tudo calar a nossa boca, para isso, tenta se instrumentalizar do sistema legal para atingir os seus objetivos. Como? Pressionando o poder legislativo para alterar as leis em vigor.
Alguns ativistas tentam ainda buscar no comportamento homossexual de alguns animais a base para defender que a homossexualidade é algo natural, mas se esquecem (ou não sabem) que a própria natureza foi afetada pelo pecado (Rm 8.20-22), e que a Bíblia nos recomenda a não sermos como os animais, sem entendimento: “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não tem entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti.” (Sl 32.9)
Os homossexuais devem ser amados, e aqueles que se arrependerem de seus pecados devem ser acolhidos e discipulados na igreja, sem nenhuma discriminação, mas na graça e no amor de Jesus.
As leis podem ser mudadas, dando assim aos homossexuais o direito de casarem-se, mas tal fato não invalida a Palavra de Deus, que continua sendo verdade absoluta (Jo 17.17), e que nos apresenta o casamento heterossexual como único modelo aceitável e válido diante de Deus e dos homens.
Na sociedade pós-moderna os valores cristãos são relativizados, tenta-se descontruir e desacreditar as Escrituras. O modelo bíblico para o casamento e para a família é atacado abertamente. Alguns antropólogos, filósofos, sociólogos, psicólogos, pedagogos e teólogos se unem na tentativa de propagar um mundo onde as pessoas e a sociedade se tornam detentores de uma verdade, que não pode mais ser considerada absoluta e universal.
Vivemos no campo das ideias um vale-tudo relativista. Dessa forma, qualquer modelo de casamento é válido, qualquer modelo de família é aceito. O pior, é que um grupo que se autoproclama “minoria vitimada pela intolerância” tenta impor a sua ditadura, no propósito de calar os que pensam diferente deles.
Na atual sociedade descomprometida com os valores cristãos, “pegar” virou moda, e o descompromisso nas relações afetivas é o grande “lance”. Casar e descasar é como trocar de roupa, ou qualquer outro objeto. O divórcio tornou-se a regra. Visto que nas próximas lições o tema fidelidade, infidelidade e divórcio serão tratados (Lições 3, 6 e, 7), daremos ênfase ao princípio da heterossexualidade no casamento.
Para sustentar a ideia de legitimidade bíblica para a união ou casamento homossexual, a única alternativa de quem defende tal prática é desconsiderar ou tentar distorcer o que as Escrituras dizem sobre a questão.
Provando que a Bíblia não aprova a prática homossexual, consequentemente provaremos que o casamento heterossexual é o modelo bíblico universal e imutável. A heterossexualidade como padrão para o casamento é bastante clara no texto de Gênesis 1.27, 31 e 2.18-24. Como fica claro no texto, não é o próprio homem ou a sociedade quem determina o modelo, mas é o próprio Deus que assim o faz.
A prática homossexual é claramente reprovada na Bíblia:
Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. (Rm 1.26-27)
Por causa disso os ativistas gays afirmam que a Bíblia é homofóbica, e em alguns casos tentam impor uma nova tradução das Escrituras, e até mesmo proibir a publicação de Bíblias que são fieis aos originais em suas traduções e versões.
A QUESTÃO HOMOSSEXUAL E A FÉ CRISTÃ CONFORME O TEXTO DE 1 CORÍNTIOS 6.9-11
No sentido de buscar fundamentos para a causa gay, alguns ativistas tentam encontrar na Bíblia fundamentos para a prática homossexual, inclusive, reportando-se ao texto original.
Através de uma análise exegética não tendenciosa de 1 Co 6.9-11, pode-se perceber que os seus argumentos não se sustentam à luz da Palavra de Deus.
Três termos merecem destaque no texto:
1 - O adjetivo pronominal, nominativo, masculino, plural μαλακοι (malakoí)
“Suave, macio ao toque, delicado [...]; um meio de luxúria contrário à natureza, efeminado.” (MULTON, Léxico grego-analítico, Cultura Cristã, 2007, p. 269);
“Efeminado, um termo técnico para o parceiro passivo em relações homossexuais.” (RIENECKER e ROGERS, Chave linguística do N.T. grego, Vida Nova, 1995, p. 297);
“Macio, roupa fina, mole, efeminado (de um homem que submete seu corpo à concupiscência desnatural).” (TAYLOR, Dicionário do N.T. grego, JUERP, 1991, p. 131)
"Tornar-se fraco, mole. 1. adj.: mole, macio: Lc 7.25; 2. subst.: a. neut. pl.: vestes macias, luxuosas: Mt 11.8; b. masc. pl.: efeminado: 1 Co 6, 9." (RUSCONI, Dicionário do Grego do Novo Testamento, Paulus, 2003, p. 294)
"Suave, suave ao toque" (em latim, mollis; em português, "molificar, emoliente"), é usado para descrever: (a) roupas (Mt 11.8, duas vezes, "finas", ARA; Lc 7.25, "delicadas"); (b) metaforicamente, num sentido ruim, diz respeito a "efeminados" (1 Co 6.10), não simplesmente acerca de um homem que pratica formas lascívia, mas, a pessoas em geral, que são culpadas do hábito dos pecados da carne, voluptuoso" (VINE; UNGER; WHITE JR., Dicionário VINE, CPAD, 2003, p. 583)
"Nos autores clássicos, o termo (malakia) originalmente significava "maciez", mas também veio a ser usado para homens efeminados. Nos escritores médicos, descrevia "fraqueza" ou "doença" generalizada. O uso grego posterior o vinculava com nosos, "enfermidade", para indicar a doença do corpo". (COENEN; BROWN, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Vida Nova, 2000, p. 884
As melhores versões da Bíblia em português traduziram malakoi da seguinte maneira;
- Almeida Revista e Atualizada: efeminados
- Nova Versão Internacional: homossexuais passivos
- Nova Tradução na Linguagem de Hoje: homossexuais
- Bíblia de Jerusalém: efeminados
2 - O substantivo nominativo, masculino, plural αρσενοκοιται (arsenokoitai)
“Homossexual masculino.” (BROWN e COENEN, Dicionário Internacional de Teologia do N.T, Vida Nova, p. 971)
“Um homem que tem ralações sexuais com outro homem, homossexual.” (RIENECKER e ROGERS, Chave línguística do N.T. grego, Vida Nova, 1995)
"Alguém que se deita com um macho, sodomita (1 Co 6.9; 1 Tm 1.10)." (MOULTON, Léxico Grego Analítico, Cultura Cristã, 2007, p. 59)
"Homossexual, sodomita: 1 Co 6,9." (RUSCONI, Dicionário do Grego do Novo Testamento, Paulus, 2003, p. 78)
As principais versões da Bíblia em português traduziram o termo conforme abaixo:
- Almeida Revista e Atualizada: sodomitas
- Nova Versão Internacional: homossexuais ativos
- Nova Tradução na Linguagem de Hoje: homossexuais
- Bíblia de Jerusalém: sodomitas
3- O verbo indicativo, imperfeito, acusativo ητε (ête)
O imperfeito expressa uma ação prolongada ou recorrente no tempo passado (MOULTON, 2007, xlix).
O verso 11 deixa claro que se espera uma nova postura e conduta por parte daqueles que viveram na prática homossexual, uma vez que mediante a fé foram lavados, santificados e justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.”
Tentar afirmar que o texto de 1 Coríntios 6.9-11 aprova a prática homossexual entre os cristão é uma agressão ao bom senso, ao texto original grego e às regras de interpretação da Bíblia.
Sendo assim, os teólogos que tentam encontrar na exegese e na hermenêutica bíblica os fundamentos para defender tal ideia, precisariam:
- Negar a autoridade da Bíblia;
- Duvidar da inerrância da Bíblia;
- Acusar os escritores bíblicos de “machistas” ou “tradicionalistas”;
- Desconstruir hermeneuticamente o texto sagrado;
- Desacreditar os sérios e altamente capacitados exegetas e hermeneutas da atualidade;
- Relativizar a inspiração da Bíblia.
A FALÁCIA DO ARGUMENTO DA INTOLERÂNCIA CONTRA OS HOMOSSEXUAIS
Moreland e Craig (Filosofia e Cosmovisão Cristã, Vida Nova, 2005, p. 509 e 510), formularam um conceito bastante elucidativo sobre o princípio da tolerância.
Segundo eles, há um sentido clássico do princípio de tolerância:
É exatamente este o posicionamento da Igreja cristã. Respeitamos e valorizamos a pessoa do homossexual. Não estamos questionando os seus direitos de argumentar e propagar suas ideias. Simplesmente não aceitamos suas ideias, pois as mesmas não podem ser concebidas como verdade e princípio moral à luz da Bíblia Sagrada. Nenhum cristão, desde que isento do entorpecimento intelectual e moral do “relativismo” da pós-modernidade, aceitará a homossexualidade como algo natural e aprovado por Deus.
Em se tratando do sentido moderno de tolerância, Moreland e Craig nos trazem a seguinte conceituação: “Uma pessoa não deve nem mesmo julgar os pontos de vista de outra pessoa errados.”
O movimento pró-homossexualidade se enquadra exatamente aqui. É fundamentado no sentido moderno de tolerância, sentido este nascido da mentalidade relativista pós-moderna, que acusa a igreja de intolerante. Ao adotar este posicionamento, acaba assumindo uma postura profundamente arbitrária. Deseja impor a todo custo uma “ditadura de ideias”, não admitindo nenhuma contestação ou divergência.
Não só a Bíblia Sagrada é dessa forma desrespeitada, como também, a própria Constituição da República Federativa do Brasil em seu Art. 5º. Parágrafo IV que determina:
“é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;”
O Movimento pró-homossexualidade não deseja apenas que mudemos de ideia, deseja acima de tudo calar a nossa boca, para isso, tenta se instrumentalizar do sistema legal para atingir os seus objetivos. Como? Pressionando o poder legislativo para alterar as leis em vigor.
Alguns ativistas tentam ainda buscar no comportamento homossexual de alguns animais a base para defender que a homossexualidade é algo natural, mas se esquecem (ou não sabem) que a própria natureza foi afetada pelo pecado (Rm 8.20-22), e que a Bíblia nos recomenda a não sermos como os animais, sem entendimento: “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não tem entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti.” (Sl 32.9)
Os homossexuais devem ser amados, e aqueles que se arrependerem de seus pecados devem ser acolhidos e discipulados na igreja, sem nenhuma discriminação, mas na graça e no amor de Jesus.
As leis podem ser mudadas, dando assim aos homossexuais o direito de casarem-se, mas tal fato não invalida a Palavra de Deus, que continua sendo verdade absoluta (Jo 17.17), e que nos apresenta o casamento heterossexual como único modelo aceitável e válido diante de Deus e dos homens.