domingo, 28 de fevereiro de 2021

Lição 9 Deus Trabalha em Favor dos que Nele Confiam

 

                                              Lição 9

                   



        Deus Trabalha em Favor dos que Nele Confiam
            07 de Março de 2021



TEXTO ÁUREO
“Então disse o rei: Que honra e galardão se deu por isto a Mardoqueu? E os mancebos do rei, seus servos, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.” Ester 6.3
 
VERDADE APLICADA
O Senhor vela pelos que o temem e guardam os Seus caminhos.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Perceber que Deus sempre socorre os seus filhos. 
Compreender que o agir de Deus é sempre perfeito.
Entender que o socorro do Senhor chega na hora certa.
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA
 
ESTER 6
1 – Naquela mesma noite, fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro das memórias das crônicas, e se leram diante do rei.
6 – E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então Hamã disse no seu coração: De quem se agradará o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?
7 – Pelo que disse Hamã ao rei: O homem de cuja honra o rei se agrada.
8 – Traga o vestido real de que o rei se costuma vestir, monte também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se lhe a coroa real na sua cabeça.
 
LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA / Dt 31.6 – Deus não nos deixa nem nos desampara.
TERÇA / Sl 51.10 – Deus é quem renova em nós um espírito reto.
QUARTA / Pv 22.21 – A certeza das palavras de verdade.
QUINTA / Gl 2.20 – Cristo vive em mim.
SEXTA / Fp 4.6 – Não estejamos inquietos por coisa alguma.
SÁBADO / 1Tm 1.17 – Ao único Deus seja honra e glória.

HINOS SUGERIDOS – 126, 127, 303

MOTIVOS DE ORAÇÃO: Ore para que o Senhor nos fortaleça diante dos nossos adversários.

INTRODUÇÃO
O temor ao Senhor é a fonte para uma vida vitoriosa nesta terra. Quando obedecemos a Ele, o Senhor nos dá ânimo para encararmos a vida e nos livra de muitos males.

PONTO DE PARTIDA: O agir de Deus é perfeito.
 
1 – A Vida muda quando Deus faz parte dela
Nossa vida é feita de momentos altos e baixos. Um dia Mardoqueu estava condenado à morte, no outro dia estava sendo honrado pelo rei. É assim que a vida do crente é. Quando pensamos que não tem mais jeito, o Senhor entra com providencia e muda a nossa história por completo. Que possamos aprender que Deus modifica acontecimentos que, para o homem, eram irreversíveis.

1.1. A aflição é o solo fértil para o milagre.
Hamã várias vezes presenciou que Mardoqueu não se ajoelhou perante sua presença. Aborrecido com esta situação, Hamã tomou conselho de seus amigos e de sua esposa Zeres. Eles lhe aconselharam que construísse uma forca de cinquenta côvados para assassinar Mardoqueu [Et 5.10-14].
E assim Hamã adormeceu naquela noite, risonho, pois iria dar fim àquele homem que não se curvava diante dele. O que Hamã não sabia era que Deus, a quem Mardoqueu servia constantemente, intervém na história dos Seus servos, para levar adiante os Seus planos.

Subsídio do Professor:
Deus escolheu alguns homens e mulheres para, por meio deles, divulgar seu plano e seu cuidado para com o mundo e com as pessoas. Assim foi com a história de Ester e de Mardoqueu. Notamos Deus intervindo na história através de um povo escolhido, o povo de Israel. Note bem algo muito importante aqui. O povo de Ester e de Mardoqueu estava dominado e escravizado, contudo o Senhor não deixou de amá-los mesmo em terra estrangeira.

1.2. Deus está ao seu lado confie nisso.
Como vimos no livro de Ester, é certo que Deus honra os Seus servos fiéis e que nada pode impedi-Lo de realizar Suas intenções. Sendo assim, necessitamos parar de olhar para as adversidades e nos concentrarmos no agir de Deus a nosso favor. Não tema se alguns obstáculos parecem impossíveis de contornar. Mardoqueu tinha uma única certeza: a graça do Senhor o alcançaria onde quer que estivesse [Et 4.14]. Que possamos ter esta certeza de que Deus está em todos os lugares. Deus está em nós, Deus está em mim e em você; velando por cada um de nós.

Subsídio do Professor:
Mardoqueu honrou a Deus. Mesmo consternado, não abriu mão de sua fé; continuou acreditando que, apesar das tragédias anunciadas, o Senhor seria bondoso e abençoador. Ele tinha plena certeza de que o Eterno tem o controle até mesmo sobre a morte. Ele nunca se esquece dos seus filhos. Que tenhamos a certeza de que os filhos de Deus podem ser alegres e vitoriosos, mesmo em meio à fornalha das aflições e provações.

1.3. O Senhor nunca se esquece de nós.
“Então disse o rei: Que honra e galardão se deu por isto a Mardoqueu? E os mancebos do rei, seus servos, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.” [Et 6.3]. O livro das crônicas de Assuero poderia ser aberto em qualquer lauda, pois o rei não estava preocupado com nenhum assunto em particular. Solicitou apenas que lessem o livro.
Embora o nome de Deus não apareça no livro de Ester, presenciamos aqui mais uma vez a Sua presença. O livro foi acessível justamente onde estava descrito a bondade que Mardoqueu fez ao seu rei.

Subsídio do Professor:
O Senhor tem conhecimento de todas as injúrias que Satanás faz com o seu povo. Ele sabe de todas as artimanhas e perversidades que são idealizadas nas madrugadas contra a vida dos seus servos. Ele sabe de tudo! Por isso fará todas as coisas para conservar a integridade do seu servo fiel, inclusive quando tudo parece impossível aos olhos humanos. Fiel é Deus! Como notamos na vida de Mardoqueu, devemos afixar uma verdade formidável: Deus dá sempre a última palavra.
Assim como fez com Mardoqueu, outro exemplo do agir de Deus se deu na vida de José, depois de ser comercializado como escravo pelos seus próprios consanguíneos, e ser mandado para a cadeia por alguma coisa que não fez. Parecia o fim, mas o Senhor fez disso o começo, e saiu dali para governar sobre todo o Egito.

EU ENSINEI QUE:
Quando pensamos que não tem mais jeito, o Senhor entra com providencia e muda a nossa história por completo.

2 – O Agir de Deus é Perfeito
Muitas vezes sobrevêm fatos na nossa vida que, no momento, não entendemos o porquê ou para quê. Devemos entender apenas que Deus tem Sua maneira perfeita de trabalhar. Quando Ele permite que sobrevenha alguma luta em nossa vida, é sempre com a intenção de nos abençoar. Assim como Mardoqueu, devemos manter a nossa fé em Deus e em sua promessa de que tudo coopera para o bem daqueles que o amam e que são chamados segundo seu propósito [Rm 8.28].

2.1. Nunca deixe de honrar ao Senhor.
As lutas nos deixam mais fortes a cada dia, as provações nos ensinam a confiar somente em Deus. As lutas, as vitórias, os momentos difíceis, tudo está no controle do Eterno, nada, absolutamente, nada, foge do seu domínio [1Cr 29.11-12]. Devemos honrar o Senhor em meio às lutas, afinal a maneira que agimos diante delas apontam a condição do nosso relacionamento com o Senhor. Elas passam a ser um referencial do que Deus de fato significa para nós. Que possamos ser como Mardoqueu, em meio às adversidades, confiar somente no Senhor.
 
Subsídio do Professor:
A palavra honra pode ser pequena, mas é impregnada de uma força admirável. Acima de qualquer coisa, devemos nos espelhar na vida de Mardoqueu e nos prostrar somente a Deus, devemos honrar ao Senhor em todos os fatos, através da nossa existência, família, missão, finanças etc.
A palavra honra no original grego é “timão”, que denota: apreciar, respeitar, mantido em honra, especialmente querido. Mardoqueu foi um homem que honrou a Deus mais do que tudo, não se prostrou a Hamã, e fez tudo corretamente, porque tinha sua fé constituída em Deus. Ele sabia que não podia adorar uma pessoa como se fosse Deus.

2.2. Quem honra a Deus é por Ele honrado.
O Senhor não honrou apenas a Mardoqueu, honrou também a sua prima Ester. Eles atuaram conforme o querer do Senhor, este foi o diferencial. E foi nessa diferença que Deus trabalhou. O salmista expressou: “Em Deus louvarei a sua palavra; em Deus pus a minha confiança e não temerei; que me pode fazer a carne?” [Sl 56.4].

Ainda hoje Deus continua abençoando os que procuram servi-Lo de todo o coração. A Bíblia diz: “Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” [Tg 1.25].

Subsídio do Professor:
Para sermos honrados por Deus, temos que honrá-lo. Mardoqueu fez tudo o que estava ao seu alcance para adorá-lo. Sua história apresenta que, além da honra vir na hora certa, o melhor de Deus recai sobre aquele que se põe em Sua presença. Muitas pessoas não dão o devido valor àquilo que Deus lhe deu, e por isso são afligidos.
Alguns homens da Bíblia foram penalizados por não honrarem o que o Senhor havia lhes dado. Vejamos o caso de Esaú, que não honrou a sua primogenitura, e depois não encontrou em seu coração lugar de contrição, ainda que com lamentações a buscou. Sansão não deu importância aos dons que Deus lhe havia entregado, por isso terminou a vida iludido, cego e humilhado pelos filisteus. O rei Saul renunciou sua confiança em Deus, e por isso Deus lhe extraiu o reino e o confiou a Davi.

2.3. Nossa confiança em Deus faz toda a diferença.
A postura de Mardoqueu diante do ódio de Hamã foi simplesmente demonstrar sua confiança em Deus [Et 4.14]. Esta confiança fez toda a diferença. O texto bíblico indica que Deus estava atento ao Seu povo, ainda que espalhado pelas províncias governadas por Assuero. O que parecia impossível aconteceu, vidas salvas da morte iminente.

Subsídio do Professor:
A confiança em Deus é a maneira mais coerente que um ser humano pode possuir. A total confiança em Deus não brota de uma hora para outra. É gradual. Vai desenvolvendo aos poucos, vai se apoderando da pessoa, vai aumentando, vai diminuindo a distância entre Deus e o homem. Isto porque essa certeza nos dá garantia, contentamento e coragem para enfrentar qualquer desafio que esteja na nossa frente. Deus é leal e bondoso, e jamais desfavorece nem desampara aqueles que depositam sua fé n’Ele.
A Bíblia nos diz: “O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angustia, e conhece os que confiam nele.” [Na 1.7]. Que possamos aprender a confiar em Deus o tempo todo. Em 1Reis 8.56 narra: “Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo Israel, segundo tudo o que disse; nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo.”

EU ENSINEI QUE:
Assim como Mardoqueu, devemos manter a nossa fé em Deus e em sua promessa de que tudo coopera para o bem daqueles que o amam e que são chamados segundo seu propósito.

3 – Deus nunca se esquece de honrar os Seus
Penetrando um pouco mais na biografia de Mardoqueu, temos conhecimento de que em uma oportunidade ele notou dois porteiros do rei maquinando a morte do rei Assuero. Prontamente, ele comunicou a Ester, e ela fez o rei saber a conspiração em nome de Mardoqueu [Et 2.21-22]. Assuero então manda enforcar os traidores. Por isso, como forma de reconhecimento, o nome de Mardoqueu é escrito no livro das crônicas perante o rei [Et 2.23].
Agora Assuero tinha uma dívida de gratidão para com Mardoqueu. Nós, de igual modo, temos que expressar nossa gratidão, …pois não somos uma “ilha”, mas participamos de vários grupos sociais, nos quais há pessoas que nos auxiliam em diversos momentos.

3.1. Não importa o período que passar.
Deus se lembrará de você. Já apontamos nas lições anteriores algumas situações notáveis sobre a atuação do Senhor na vida de Mardoqueu. E de como todos os acontecimentos de sua vida foram dirigidos por Ele para que a preservação do povo judeu fosse realizada. Mais uma vez veremos a mão do Senhor atuando sobre a vida do seu servo. Quando parecia que o Senhor havia se esquecido de Mardoqueu, o Senhor fez ao rei mostrar o seu agradecimento e julgou que seu principal opositor seria a pessoa indicada para honrá-lo [Et 6.10].

Subsídio do Professor:
Esta ordem do monarca foi uma grande infâmia para o orgulhoso Hamã. O orgulho nos faz pensar que somos melhores que os outros. O orgulhoso não se submete a Deus, porque acha que seu próprio caminho é melhor. Disse Jesus: “E o que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e o que si mesmo se humilhar, será exaltado.” [Mt 23.12]. Ao invés de Mardoqueu ser humilhado, porque não se prostrava perante Hamã, Hamã é que teve que honrar ao próprio Mardoqueu!

3.2. O oponente não impede a honra a Mardoqueu.
A Bíblia narra que Hamã tomou o vestido real, colocou-o sobre Mardoqueu, assentou-o no cavalo do rei, e saiu pela cidade, dizendo estas palavras: “Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada” [Et 6.11]. É óbvio que os papéis de Mardoqueu e Hamã se inverteram: “Depois disto, Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, anojado, e coberta a cabeça.” [Et 6.12].

Subsídio do Professor: 
O profeta Isaías deixou registrado sobre o povo de Israel que: “Por vossa dupla vergonha e afronta, exultarão pela sua parte; pelo que, na sua terra, possuirão o dobro e terão perpétua alegria.” [Is 61.7]. Presenciamos na vida de Mardoqueu o quanto Deus pode nos exaltar nesta terra.
Aprendemos que Deus tem uma promessa de vitória para cada um de nós. Só devemos crer e tomar posse. Devemos ensinar que todas as injúrias que Satanás lançou sobre a nossa vida e seus ferrões inflamados cairão por terra e os planos que ele tem feito para te apagar serão todos destruídos pelo poder de Deus.

3.3. Deus é poderoso para desfazer as ciladas.
A Bíblia diz: “Não multipliqueis palavras de altíssimas altivezas, nem saiam coisas árduas da vossa boca; porque o Senhor é o Deus da sabedoria, e por ele são as obras pesadas na balança.” [1Sm 2.3]. O rei Assuero promoveu o soberbo Hamã à posição mais elevada no seu governo [Et 3.1]. O livro de Provérbios relata que: “Vindo a soberba, virá também a afronta” [Pv 11.2].
Hamã foi tão arrogante que mandou construir uma forca de cinquenta côvados de altura, tramando matar Mardoqueu, mas sendo ele mesmo condenado à morte; foi enforcado na forca que havia mandado construir para Mardoqueu.

Subsídio do Professor:
A vitória de Mardoqueu sobre Hamã demonstra que o verdadeiro caráter da Igreja de Cristo é o de vencedor. Nós somos um povo que Deus deseja livrar das mãos de Satanás. Um povo feliz, repleto de fé, que acredita que o Eterno pode livrar de todos os males.

EU ENSINEI QUE:
Assuero tinha uma dívida de gratidão para com Mardoqueu. Nós, de igual modo, temos que expressar nossa gratidão, pois não somos uma “ilha”, mas participamos de vários grupos sociais, nos quais há pessoas que nos auxiliam em diversos momentos.
 
CONCLUSÃO
Aprendemos nesta lição que nenhuma arma preparada contra os filhos de Deus prevalecerá. A história de Mardoqueu conta que ele fez de sua vida uma entrega pessoal ao Senhor, e por isso foi honrado. Que possamos ser semelhantes a Mardoqueu e fazer o que o Senhor quer quê façamos.
DICA DE CONTEÚDO AUXILIAR

Fonte: Revista Betel.



Subsídio Complementar da Lição 9


(Revista Editora Betel)

Tema: Deus Trabalha em Favor dos que Nele Confiam
Texto Áureo: Et 6.3

INTRODUÇÃO 
- "O temor ao Senhor é a fonte para uma vida vitoriosa nesta terra", o único ponto aqui é entender o que significa essa "vida vitoriosa", pois o que a Bíblia ensina como vitória é: vencer o pecado, vencer o mundo, estar junto a Deus por meio de Jesus Cristo.

1. A Vida muda quando Deus faz parte dela

1.1. A aflição é o solo fértil para o milagre.
"lhe aconselharam que construísse uma forca de cinquenta côvados para assassinar Mardoqueu [Et 5.10-14].", provavelmente esses amigos compartilhavam das ambições de crescimento de Hamã e deram aquela ideia para que todos vissem o que acontece quando alguém desafia o oficial mais graduado do rei. A "forca de cinquenta côvados", provavelmente recebe esse nome porque estava numa altura de cinquenta côvados, para que assim pudesse ser vista por todos.

1.2. Deus está ao seu lado confie nisso.
- "Mardoqueu tinha uma única certeza: a graça do Senhor o alcançaria onde quer que estivesse [Et 4.14]", a referência mostra como Mardoqueu acreditava, veja:
"Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" Ester 4:14
Assim como Mardoqueu outros homens de Deus demonstraram confiança de que Deus enviaria um socorro, veja o que o amigo de Deus disse:
"E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos." Gn 22.8
Mais tarde o autor aos Hebreus relata no que realmente Abraão acreditava:
"Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar;", Hb 11.18

1.3. O Senhor nunca se esquece de nós.
"Embora o nome de Deus não apareça no livro de Ester, presenciamos aqui mais uma vez a Sua presença.", O livro de Ester é um livro de fé e providência, a fé está exatamente em não ser mencionado Deus, Ele não fala por um profeta, não fala diretamente no livro, mas percebemos o Seu agir. Só pela fé se entende que Deus está trabalhando nos bastidores dos acontecimentos desse livro.

2. O Agir de Deus é Perfeito

2.1. Nunca deixe de honrar ao Senhor.
- "a maneira que agimos diante delas apontam a condição do nosso relacionamento com o Senhor", existem algumas características de alguns crentes que podemos apontar aqui:
Primeiro: existem aqueles que só louvam a Deus quando estão na bonança, mas quando chegam as lutas, eles se esquecem de Deus, ligam para os empresários e políticos, não se lembram de orar e nem de clamar no sangue de Jesus.
Segundo: existem aqueles que são o contrário, só buscam a Deus diante das lutas, quando tudo vai mal, eles oram, sobem os montes, jejuam, buscam na madrugada, etc, mas quando melhoram as coisas, nem a igreja querem mais visitar.
Vejamos o que é maturidade cristã:
"Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.", Fp 4.12,13

2.2. Quem honra a Deus é por Ele honrado.
- "não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito", o apóstolo Tiago nessa passagem está fazendo um contraste entre teoria e prática dentro do contexto do versículo 22, é como se afirmasse que aquele que só ouve acaba se esquecendo, mas o que ouve e coloca em prática, ou seja, se torna "fazedor da obra", esse terá sucesso no seu feito, ou seja, na obra do qual é fazedor. Nessa passagem de Tiago a promessa é de ser bem aventurado na obra de Deus, mas Deus também nos honra diante dos ímpios, assim como honrou Mardoqueu.

2.3. Nossa confiança em Deus faz toda a diferença.
...

3 – Deus nunca se esquece de honrar os Seus

3.1. Não importa o período que passar.
- "julgou que seu principal opositor seria a pessoa indicada para honrá-lo", a ideia de Hamã para honrar Mardoqueu foi tão boa que o rei gostou, vejamos a ideia dele:
"Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça.
E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!", Et 6.8,9
A ideia de Hamã foi essa porque ele pensava que seria ele o homenageado. Pelo desenrolar dos fatos e os paradoxos apresentados nessa passagem, podemos perceber a mão do Senhor trabalhando por trás de tudo isso.

3.2. O oponente não impede a honra a Mardoqueu.
- "É óbvio que os papéis de Mardoqueu e Hamã se inverteram", Esse é o maior paradoxo dessa passagem, pois naquele dia Hamã foi ao palácio para pedir ao rei que autorizasse o enforcamento do judeu Mardoqueu, mas saiu de lá anunciando pelas ruas como o rei honra um homem! A partir daquele dia Hamã jamais poderia pedir ao rei o enforcamento de Mardoqueu, a bênção era maior do que parecia.

3.3. Deus é poderoso para desfazer as ciladas.
- "mandou construir uma forca de cinquenta côvados de altura, tramando matar Mardoqueu", a ideia da altura da forca de 50 côvados, aproximadamente 22 metros, era exatamente para mostrar a todos, o que acontece com quem tenta desafiá-lo. Mas ao invés de demonstrar para todos a derrota do seu inimigo, Hamã teve que bradar pelas ruas a honra de Mardoqueu. 

CONCLUSÃO
- Faça a revisão abordando os pontos mais importantes estudados.
- Convide os alunos para a próxima aula;
- Ore com a classe para que os saibam ter a confiança em Deus, tendo a certeza de que o Senhor está trabalhando por trás de cada situação.

Pr Marcos André

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Lição 8 A OUSADIA DO CRISTÃO DIANTE DOS INFORTÚNIOS

                                                        


  A OUSADIA DO CRISTÃO DIANTE DOS INFORTÚNIOS
21 de Fevereiro de 2021



TEXTO ÁUREO
“Então o rei lhe disse: Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará.” Ester 5.3

VERDADE APLICADA
A ousadia do cristão se baseia no poder do Espírito Santo e na fé firmada em Deus e na Sua Palavra.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que devemos ser ousados.
Explicar que para Deus nada é impossível.
Destacar as vantagens de se fazer um planejamento.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

ESTER 5
1 – Sucedeu, pois, que, ao terceiro dia, Ester se vestiu de seus vestidos reais e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento.
2- Então o rei lhe disse: Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é tua petição? Até metade do reino se te dará.
3 – E disse Ester: Se bem parecer ao rei, venha o rei e Hamã hoje ao banquete que lhe tenho preparado.
4 – Então disse o rei: Fazei apressar a Hamã, que cumpra o mandado de Ester. Vindo, pois, o rei e Hamã ao banquete, que Ester tinha preparado.
5 – Então disse o rei: Fazei apressar a Hamã, que cumpra o mandado de Ester. Vindo, pois, o rei e Hamã ao banquete, que Ester tinha preparado.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Dt 31.6 – Deus não nos deixa nem nos desampara.
TERÇA / Mt 7.7 – O dever de buscar sempre ao Senhor.
QUARTA / 1Co 16.13 – O dever de vigiar e estar firmes na fé.
QUINTA / 1Tm 3.13 – Confiança na fé que há em Cristo Jesus.
SEXTA / 2Tm 1.7 – Deus não nos deu o espírito de temor.
SÁBADO / Hb 4.16 – Chegar com confiança ao trono da graça.

HINOS SUGERIDOS – 69, 84, 108

INTRODUÇÃO
Através do exemplo de Ester, aprendemos a necessidade de agirmos, confiando no Senhor e procurando permanecer na direção do Espírito Santo; superando todas as situações aflitivas de nossa alma. Ester preconiza que em tudo é importante ser fiel a Deus. E Deus tem compromisso com os fiéis.

1 – Devemos ser ousados
Se você é cristão, e se sente cabisbaixo e sem entusiasmo, preste atenção no que a Bíblia diz: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.” [2Tm 1.7]. Ester tinha uma vida comprometida com Deus, pois tinha a certeza de que Deus ouve as nossas orações. Ela foi ousada, adentrando a presença do rei sem ser convocada [Et 5.2]. E a Bíblia nos encoraja ainda mais, dizendo: “Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.” [1Co 16.13].

1.1. A ousadia de Ester.
A prática da ousadia é a arte de portar-se corajosamente diante dos desafios da vida. Podemos observar vários homens de Deus na Bíblia que foram ousados diante do perigo: Davi contra o gigante Golias, o profeta Elias contra os 450 profetas de Baal, Josué diante das muralhas impenetráveis da cidade de Jericó, Pedro e a ordem de andar sobre as águas.
Quando analisamos o livro de Ester, notamos que, após o relatório de Mardoqueu sobre sua posição no palácio, ela foi movida por uma ousadia extraordinária em buscar a Deus [Et 4.14-16]. Os apóstolos de igual modo buscaram em Deus a ousadia necessária para continuarem anunciando a Palavra de Deus, mesmo diante das ameaças sofridas [At 4.29-31]. Sentir-se seguro em Deus nos faz ser ousados diante das adversidades.

1.2. Não seja covarde.
Deus não quer pessoas covardes para trabalhar em Sua seara, mas pessoas dispostas e corajosas, como o apóstolo Paulo, que deixou registrado as seguintes palavras de encorajamento: “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!” [1Co 9.16]. A covardia é um reflexo de quem não tem um comportamento corajoso.
Uma coisa que Ester nos ensina é que não devemos ser covardes perante os problemas. A Bíblia aborda a covardia com rigor. Entre o exército judeu, o “covarde” deveria voltar para casa: além de não ser vantajosa sua presença, ele poderia corromper os outros com a sua fraqueza [Dt 20.8].

1.3. Seja corajoso.
Coragem é o oposto de covardia. A coragem é uma das características dos que confiam no Senhor. O autor da epístola aos Hebreus esclarece o real motivo pelo qual podemos entrar no Santo dos Santos e viver as promessas de Deus: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus.” [Hb 10.19].
Nossa ousadia não se fundamenta no fato de sermos autossuficientes, ou dignos, mas no que Cristo fez por nós. Ao longo dos séculos, muitos servos corajosos tomaram posição como aguerridos adoradores do Senhor e foram vencedores diante de seus adversários.

2 – Para Deus nada é impossível
A rainha Ester procurou apoio do povo judeu quando convocou que ele se unisse a ela em jejum. Para alguns, a atitude de Ester poderia parecer uma loucura, mas para ela era questão de sobrevivência [Et 4.13]. Em Deus tudo é possível e não há limites para a fé [Sl 34.19]. Ester tinha conhecimento de que iria inadimplir a lei daquela terra e que poderia sofrer a mais ríspida consequência: a morte.
As nossas limitações não devem impedir-nos de prosseguir na jornada cristã, pois “as coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus” [Lc 18.27]. O apóstolo Paulo afirmou: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” [Fp 4.13].

2.1. Simples em suas atitudes.
A formosura do cristão não deve ser medida por sua beleza exterior, e sim por seu caráter. Assuero ficou tão admirado com a beleza de Ester que lhe ofereceu a metade do seu reino [Et 5.3]. Para Deus, a beleza interior é mais admirável que a beleza exterior. Para o Senhor o mais importante é termos um espírito manso e tranquilo. Isto é o que realmente tem valor.
Ester não estava preocupada com riquezas, mas em agradar a Deus. Uma mulher com estas peculiaridades não pode ser analisada como uma pessoa covarde, porém como uma mulher que confia no Senhor para suprir todas as suas necessidades [Fp 4.19].

2.2. Dê um passo a mais.
Ester concluiu que era necessário agir para preservar a sua vida e a de todo povo judeu. Ela transgrediu a norma, aproximando-se do rei sem um chamamento oficial, contudo encontrou graça perante o rei [Et 5.2].
Algumas vezes, a nossa vida precisa de certa atitude em alguns períodos e é sempre necessário dar um passo a mais. Ester não teve medo de dar um passo a mais para conseguir livrar o seu povo da morte. Tinha conhecimento de que o Senhor abençoa os nossos passos!

2.3. A segurança na confiança em Deus.
Ester só pôde gozar da segurança divina, porque confiou inteiramente no Senhor [Sl 91.2]. Ester não confiou em si mesma e adicionou Deus no seu problema. Assim também ocorre com cada um de nós, quando acreditamos em Deus e lançamos sobre Ele toda a nossa ansiedade [1Pe 5.7]. Ester nos dá uma lição de como confiar em Deus. Ela se escondeu no esconderijo do Altíssimo e descansou na sombra do Onipotente [Sl 91.1].

3 – As vantagens de se fazer um planejamento
A vida cristã é uma guerra de fé que demanda estratégias e planejamentos para colocarmos nossas ações em prática. Ester teve três dias para se planejar e só chegar à presença do rei no momento oportuno. Este tempo foi necessário para ela atingir o alvo estabelecido. O sucesso de Ester passou pelo período de preparação (oração e jejum) para agir de modo certo na hora certa. As pessoas vitoriosas instituem alvos, priorizam e planejam bem, como no caso de Ester.

3.1. Planejar é preciso.
O planejamento na vida do cristão deve considerar “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” [Rm 12.2]. Deus planejou tudo e efetuou o Seu projeto [Is 46.9-11]. Ele entregou ao homem a incumbência de dominar a Sua criação [Gn 1.28]. Tendo sido criado à imagem e semelhança do Criador, o homem é um ser que deve se planejar em tudo também [Lc 14.28].

3.2. O planejamento produz sucesso.
Os episódios narrados no livro de Ester ocorreram quando a maior parte do povo de Israel continuava vivendo no exílio. O local da história é Susã, a cidade onde o rei da Pérsia e Média habitava [Et 1.2]. O primeiro planejamento traçado por Ester e Mardoqueu foi não divulgar a ninguém que era judia.
O segundo foi planejar o momento certo de falar com o rei. Após três dias, não falou diretamente, mas ofereceu um suntuoso banquete. Todo este plano traçado por Ester era acreditando que Deus livraria ela e a sua nação da morte.

3.3. Espere o momento certo.
Diante da bela história de Ester, temos aprendido que devemos agir no momento certo. Temos que saber o momento apropriado de lutar, pois se partirmos de qualquer jeito e na ocasião errada, com certeza haverá uma enorme probabilidade de sermos atingidos pelo inimigo. Espere o momento de Deus. Ele sabe todas as coisas e no tempo certo dirá para você o que e como fazer.

CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos que, na hora em que foi preciso, Ester foi ousada, mesmo correndo risco de morte, para salvar sua vida e a de seu povo. Aprendemos com Ester a importância de cumprirmos nosso papel neste mundo; crendo em Deus, que nos chamou e capacitou.
  
Fonte: Revista Betel


Subsídio Complementar da Lição 8


Tema: A OUSADIA DO CRISTÃO DIANTE DOS INFORTÚNIOS
Texto Áureo: Et 5.3

INTRODUÇÃO 
- "Ester preconiza que em tudo é importante ser fiel a Deus.", chega a ser assustador a quantidade de pessoas que são fieis a Deus somente em determinadas áreas ou em determinadas situações. Aumentou muito a quantidade de crentes nominais, ou seja, os crentes não praticantes. Houve um tempo em que jamais aceitaríamos a ideia de um evangélico não praticante, ou o crente era fiel, ou não era crente, não existia meio-termo.

1. Devemos ser ousados

1.1. A ousadia de Ester.
"ela foi movida por uma ousadia extraordinária", a ousadia é uma atitude de coragem diante de um problema. Essa ousadia é melhor demonstrada quando há o perigo de perdas ao se demonstrar a atitude ousada. Nas passagens mencionadas, Davi e Elias poderiam ser mortos se suas atitudes ousadas falhassem. Nos dias atuais, os crentes não consideram a possibilidade de sofrerem perdas na caminhada, como Jó que perdeu seus dez filhos e permaneceu fiel. 
Ester não só tinha a possibilidade de morrer, como também tinham a opção de se omitir, pois vivia uma vida confortável. Assim cada crente tem a opção de se omitir para não correr o risco de morrer, mas deve ter ousadia de fazer a escolha certa. 
 
1.2. Não seja covarde.
- "A Bíblia aborda a covardia com rigor. Entre o exército judeu, o “covarde” deveria voltar para casa", em todo tempo a Palavra de Deus nos exorta a ser corajosos, determinados, perseverantes e guerreiros. Toda nossa estrutura humana foi constituída para lutar, ou seja, fomos projetados para conquistar. Covarde aqui se refere a uma pessoa que tímida diante da batalha, que se retrai e não luta. 
Um perigo que envolve a presença do covarde é a possibilidade de desanimar os demais, veja o que Deus mandou Gideão fazer:
"Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.", Jz 7.3

1.3. Seja corajoso.
...

2. Para Deus nada é impossível

2.1. Simples em suas atitudes.
- "Para Deus, a beleza interior é mais admirável que a beleza exterior", sempre que o Senhor olha para nós, Ele sonda o que há em nosso interior, foi o que o Senhor fez com Davi. Veja como Deus exortou Samuel ao pensar que Eliabe seria o rei escolhido por Deus:
"E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe, e disse: Certamente está perante o Senhor o seu ungido. Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.", 1 Sm 16.6,7
Cada um deve reter bons valores em seu coração para não ser reprovado por Deus.

2.2. Dê um passo a mais.
- "Ester não teve medo de dar um passo a mais para conseguir livrar o seu povo da morte.", o jejum que Ester fez foi uma atitude de ousadia espiritual, mas precisava de uma atitude de ação, que era se apresentar diante do rei. Não adianta somente orarmos e jejuarmos, precisamos partir para a ação. Esse é o passo a mais que Ester nos ensina. Após pedirmos a Deus em oração, devemos nos levantar e partir para a conquista.

2.3. A segurança na confiança em Deus.
- "não confiou em si mesma e adicionou Deus no seu problema", alguns crentes falam tanto de Deus, mas diante do perigo demoram a adicionar o Senhor na situação, recorrem primeiro ao empresário, ao político, ao parente rico, etc, Deus fica por último. Deus não vai fazer aparecer um dinheiro ou um bem milagrosamente na mão do crente, mas o Senhor tem formas diversificadas de agir, Ele pode enviar alguém com a condição de ajudar ou fazer de outra forma. Deus faz assim porque Ele deseja unir os irmãos, ou seja, Ele quer que nos ajudemos uns aos outros.
"Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;", Rm 12.13

3 – As vantagens de se fazer um planejamento

3.1. Planejar é preciso.
- "Tendo sido criado à imagem e semelhança do Criador, o homem é um ser que deve se planejar em tudo", o céu físico e o Reino de Deus são exemplos de organização, por isso precisamos ser organizados em tudo, nos planejando e estabelecendo metas. Os crentes desorganizados não conseguem orar, ler a Bíblia, ofertar ou dizimar. Quem se planeja sempre terá objetivos para alcançar. Veja um grande conselheiro financeiro ensinando algo:
"Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?", Lc 14.28

3.2. O planejamento produz sucesso.
- "Após três dias, não falou diretamente, mas ofereceu um suntuoso banquete", se Ester falasse diretamente ao rei dos planos de Hamã, provavelmente o rei não teria a reação esperada, mas ao agradar ao rei com um banquete, ele ficou mais receptivo ao problema de Ester, veja como ele falou com ela no banquete:
"Disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E ser-te-á concedida, e qual é o teu desejo? E se fará, ainda até metade do reino.", Et 5.6
Ainda que Deus garanta a vitória, Ele quer que nos preparemos para lutar, ainda que seja certo o sucesso, precisamos bolar estratégias para alcançar.

3.3. Espere o momento certo.
"Espere o momento de Deus. Ele sabe todas as coisas e no tempo certo dirá para você o que e como fazer", em qualquer batalha, o lado que tem mais informações tem mais probabilidade de vitória, e no caso das lutas espirituais dos dias de hoje, esse lado é o de Deus. Deus conhece o futuro, por isso é melhor esperar o momento Dele. Ele diz a melhor ocasião de comprar uma casa, de trocar o carro, de fazer determinada viagem, de buscar um novo emprego, de tentar uma transferência, de abrir um ministério, de solicitar uma mudança de cargo eclesiástico, etc.

CONCLUSÃO
- Faça a revisão abordando os pontos mais importantes estudados.
- Convide os alunos para a próxima aula;
- Ore com a classe para que Deus dê estratégias e resposta as tomadas de decisões de cada um.  

Fonte: Pr Marcos André

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Lição 7 DEUS INTERVÉM ATRAVÉS DE SUAS AÇÕES

 

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 7




  DEUS INTERVÉM ATRAVÉS DE SUAS AÇÕES
14 de Fevereiro de 2021


Texto Áureo
"E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás". Salmo 50.15

Verdade Aplicada
Ester não se corrompeu com o sistema e, apesar de estar intimamente inserida nele, continuou fiel a Deus e ao seu povo.

Objetivos da Lição
- Entender que a única alegria está no Senhor.
- Destacar que o verdadeiro refúgio está em Deus.
- Ressaltar a  importância do jejum.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Ester 4
13. Então disse Mardoqueu que tornassem a dizer a Ester: Não imagines, em teu ânimo, que escaparás na casa do rei, mais do que todos os outros judeus
14. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?
15. Então disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu:
16. Vai, ajunta todos os judeus  que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia e nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço.

Introdução
Nesta lição, estudaremos que Deus honra o desejo profundo de cada cristão em estar em Sua presença, e que a oração e o jejum são recursos que o povo de Deus não deve desprezar, principalmente em dias difíceis e trabalhosos.

1. O ladrão da alegria
Na história de Ester vemos a tristeza do povo em virtude de Hamã ter roubado a alegria do povo judeu. Semelhantemente, hoje também nos deparamos com vários "Hamãs" que tentam roubar a nossa alegria. Ester, diante do "ladrão da alegria", demonstrou um equilíbrio emocional, que serve de exemplo para todos os cristãos hoje. Permaneçamos na presença do Senhor para não perdermos a alegria produzida pelo Espírito Santo [Rm 14.17; Gl 5.22].

1.1. Lidando com as adversidades.
Quer desejemos ou não, as adversidades fazem parte de nossa existência. Sobrepujar as adversidades é um dos maiores obstáculos que o ser humano enfrenta. Com Ester não foi diferente. Ela teve que lutar contra o extermínio iminente do povo judeu; demonstrando através de sua história que os problemas, sejam eles grandes ou pequenos, devem sempre nos conduzir a buscar o auxílio de Deus. Ela propôs que todos os judeus que estivessem em Susã fizessem um jejum, com duração de três dias, para ela entrar na presença do rei, e assim poder interceder por eles [Et 4.16]. Foi assim que Ester venceu as suas adversidades, confiando em Deus.

1.2. A alegria da salvação.
A verdadeira felicidade nunca depende de não se ter problemas, mas, sim, da forma como passar por eles. Ester lidava com seus problemas sem se desesperar, nunca perdeu a fé. Na ocasião oportuna, ela demonstrou bravura, confiando que Deus faria o restante. Assim como Ester, temos que ter a certeza de que o Senhor nos ouve. Por incrível que possa parecer, grande parte dos cristãos tem dificuldades em resolver os seus problemas, deixando-se submergir pela aflição, agonia, ansiedade e fraqueza. Ester nos ensina que, quando estivermos atravessando por problemas, devemos acreditar somente em Deus. Somente Ele poderá ajudar-nos a encarar  a situação com mais entusiasmo. Ore a Deus e confie nEle [Rm 8.31].

1.3. A verdadeira alegria está em servir ao Senhor.
Deus é fonte de alegria. Antes de a Terra existir, a alegria já se fazia patente. Era com júbilo que os anjos cantavam e demonstravam seu amor a Deus [Jó 38.7]. Assim sendo, todo o povo que é abençoado por Deus é um povo feliz.
Entretanto, existem algumas pessoas que servem a Cristo pela tradição familiar. E outros o servem não pelo que Ele é, mas pelos milagres que Ele é capaz de realizar. Davi foi um adorador de verdade. Quando apreciamos a leitura dos Salmos, aprendemos que ele dá destaque não só ao que Deus faz, mas principalmente ao que Ele é. Um dos salmos recomenda a servir ao Senhor com alegria [Sl 100.1].

2 O verdadeiro refúgio está em Deus
Segundo a tradição persa, nenhum homem ou mulher poderia entrar na presença do rei sem ser chamado [Et 4.11]. No passado, os crentes enfrentavam seus problemas na oração e no jejum. O jejum é uma das ferramentas que nos auxilia, junto com a oração, em momentos de tensão ou pressão. Hoje é comum o cristão buscar ajuda com várias pessoas; e a oração vem somente quando o problema já está irreversível. Ester jejuou, orou e arriscou a sua vida; comparecendo diante do rei e pedindo a ele por seu povo [Et 7.3].

2.1. A única saída era o Senhor.
O jejum contribui para quebrantamento e subjugar a natureza humana, sendo, assim, um verdadeiro exercício na prática da piedade. A amizade com o Senhor traz paz e segurança ao coração. Ester, após ter conclamado um jejum de três dias, se atreveu a entrar na presença do rei sem ser convidada; podendo isto lhe custar a vida, pois todos conheciam a sentença, que era a morte, salvo se o rei estendesse o seu cetro de ouro [Et 4.11]. Porém, Ester colocou sua esperança em Deus [Et 5.1]. Então Ester achou graça aos olhos do rei, que estendeu seu cetro e lhe permitiu estar em sua presença [Et 5.3]. Ester nos ensina que confiar na segurança divina é prerrogativa de quem conhece o Senhor [Sl 9.10]. Semelhantemente, hoje, podemos nos achegar diante do trono da graça, com confiança em Jesus Cristo, que intercede por nós e nos abriu um novo caminho [Hb 4.14-16;10.19-22].

2.2. O altruísmo de Ester.
O grito de desespero começou na cidade de Susã e se espalhou pelas províncias, conforme a chegada da notícia do decreto real [Et 4.3]. As moças e os eunucos trouxeram a notícia para Ester de que seu primo estava sofrendo por algum motivo. Sem saber do que se tratava, ela sentiu a dor dele [Et 4.4]. Imediatamente, solicitou que seu eunuco fosse ao encontro de Mardoqueu, para saber a causa de tamanha tristeza. Mardoqueu então lhe fez saber toda a maldade tramada por Hamã [Et 4.6]. A espera por uma resposta do Senhor doeu, não há dúvidas. Mas é na esperança que saboreamos nosso relacionamento com Deus, e nenhuma dor pode ser comparada ao bálsamo do Seu amor.

2.3. O bálsamo do amor de Deus.
As Escrituras nos relatam que o povo de Deus vivia uma dura escravidão. E as coisas estavam por piorar: Havia uma lei cuja ordem era matar todos os judeus. Dessa agonia emerge um grito de dor que sobe ao céu. Era Ester nos seus aposentos após jejuar por três dias e três noites, era a hora de gritar por socorro. Deus ouve o grito de Ester. E decide acalentá-la com o Seu bálsamo. Ainda hoje o poder de cura das boas novas do Reino de Deus continua a aliviar a dor dos cristãos que têm o coração quebrantado. 

3 A importância do jejum
Ester foi uma mulher que verdadeiramente consagrou-se ao Senhor, e era, sem dúvida, repleta do Espírito Santo. Ela tinha algo dentro dela que sobrepujava todos as suas fraquezas. Algo tão profundo que sustentava sua confiança em Deus. Ester buscava a face do Senhor através de jejuns e de orações, e teve uma intimidade profunda com Ele.

3.1. O jejum no Antigo Testamento.
A lei exigia a oração e o jejum em apenas uma ocasião, o dia da Expiação [Lv 23.26-32]. Este dia era consagrado somente ao jejum, às orações e às confissões. Segundo a tradição judaica, um dia especial, concedido por Deus ao Seu povo para receber perdão dos seus pecados. Neste dia, o sumo sacerdote fazia expiação por todo o povo. A finalidade do dia da Expiação era apresentar sacrifício a Deus para conseguir o perdão pelos pecados do povo hebreu, e fazer o povo procurar o favor diante dEle. Era o dia mais importante do ano para os israelitas. Embora diariamente sacrifícios fossem oferecidos, neste dia especial todas as pessoas buscavam a Deus para serem perdoadas.

3.2. O jejum no Novo Testamento.
De igual modo, a prática do jejum também aparece no Novo testamento. A Bíblia menciona que Ana não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações [Lc 2.37]. João Batista também ensinou seus discípulos a jejuar [Mc 2.18]. Jesus jejuou antes de ser tentado por Satanás [Mt 4.2]. A igreja de Antioquia jejuou antes de enviar Paulo e Barnabé em viagem missionária [At 13.3]. Paulo e Barnabé clamaram e jejuaram antes da instituição dos anciãos nas igrejas [At 14.23].

3.3 O que Jesus ensinou sobre o jejum.
Muitos cristãos ignoram o que a Bíblia diz sobre o jejum. Ou receberam um ensino distorcido ou não receberam ensinamento algum sobre este assunto. O jejum é algo tão íntimo que, se uma pessoa descrevesse a você como ela faz o jejum, já não seria um jejum autêntico [Mt 6.16-18]. Jesus nunca desestimulou a prática do jejum. Ele mesmo exercitou-o e disse que, quando Ele fosse tirado da terra, seus discípulos jejuariam [Mt 9.15].

Conclusão
Todos nós fomos chamados para servir a Deus. Que todo empecilho à presença do Pai e toda cilada de Satanás sejam repreendidas em nome de Jesus. Que o céu venha a se abrir para sua vitória e de sua família em nome de Jesus Cristo, o Nazareno. Que possamos servi-Lo com alegria.
  
Fonte: Revista Betel.

Subsídio Complementar da Lição 7


Tema: DEUS INTERVÉM ATRAVÉS DE SUAS AÇÕES
Texto Áureo: Sl 50.15

INTRODUÇÃO 
- "Deus honra o desejo profundo de cada cristão em estar em Sua presença", o maior interesse de Deus é na salvação do ser humano, tudo na Bíblia leva o homem para mais perto de Deus. Se esse é o maior propósito de Deus, então todos que se empenharem nisso, conseguirão o objetivo. Vivemos tempos em que as pessoas buscam a Deus para conseguir bênçãos, precisamos buscá-lo para conseguir a Sua presença.

1. O ladrão da alegria

1.1. Lidando com as adversidades.
"Ela propôs que todos os judeus que estivessem em Susã fizessem um jejum, com duração de três dias", Ester usou uma ferramenta eficaz para chamar a atenção de Deus para sua causa, o jejum. O Jejum foi ordenado para esse fim, o homem adentrar à presença de Deus, mas Davi jejuou para chamar a atenção de Deus na sua causa 2 Sm 12.16, e Ester da mesma forma. Assim entendemos que o jejum é uma forma eficaz de chamar a atenção de Deus, onde a pessoa se abstém de alimentos e outros prazeres e necessidades, demonstrando dedicação na busca pela resposta ao seu pedido.
 
1.2. A alegria da salvação.
- "deixando-se submergir pela aflição, agonia, ansiedade e fraqueza", esse problema vem principalmente pela falta de maturidade cristã. Sem maturidade o crente não foca no céu, ele olha para as adversidades em volta e se deixa dominar por elas. Quando o crente é maduro espiritualmente ele até sofre adversidades, mas elas não se tornam em desespero e nem param a sua caminhada. 

1.3. A verdadeira alegria está em servir ao Senhor.
"E outros o servem não pelo que Ele é, mas pelos milagres que Ele é capaz de realizar", existe uma doutrina muito forte no mundo hoje, que é a busca pela felicidade, alguns crentes chegam a colocar isso como meta em sua vida cristã, mas isso é um ensino mundano, a Bíblia não nos ensina a buscar felicidade, ensina a buscar Deus, e aí quando a pessoa encontra Deus, então ela encontra a verdadeira alegria. 

2. O verdadeiro refúgio está em Deus

2.1. A única saída era o Senhor.
- "após ter conclamado um jejum de três dias, se atreveu a entrar na presença do rei sem ser convidada", Ester cometeu uma afronta ao rei, assim como a rainha Vasti em se recusar a entrar no banquete do rei Et 1.12, mas a diferença é que ela estava debaixo da unção do Senhor. E também Ester jamais teria aquela coragem se não estivesse em oração e jejum. O jejum renovou a fé de Ester. Às vezes, precisamos de uma renovação de fé, alguns crentes se acomodam com a situação de correria e não conseguem separar um tempo pra jejuar, ler a palavra e nem para orar, e assim começam a morrer espiritualmente.

2.2. O altruísmo de Ester.
- "A espera por uma resposta do Senhor doeu, não há dúvidas. Mas é na esperança que saboreamos nosso relacionamento com Deus", foi através daquela dor que todos viram o agir de Deus, Ester teve uma experiência de fé e Mardoqueu foi honrado pelo rei, foi na dor que todos viram Deus operar. Não podemos reclamar das adversidades, pois são oportunidades para vermos a mão de Deus.

2.3. O bálsamo do amor de Deus.
...

3 A importância do jejum

3.1. O jejum no Antigo Testamento.
- "A finalidade do dia da Expiação era apresentar sacrifício a Deus para conseguir o perdão pelos pecados do povo", neste dia ao fazer um jejum, o sacerdote demonstrava total devoção a Deus, ele ficava em ligação exclusiva com o Senhor. Depois é que o jejum começou a ser usado como modo de chamar a atenção de Deus para algo, um pedido ou somente para  adoração.

3.2. O jejum no Novo Testamento.
- "A igreja de Antioquia jejuou antes de enviar Paulo e Barnabé", não há uma doutrina com ensinamentos claros sobre o jejum, como acontece com a oração e a leitura da Palavra e o culto. O que sabemos sobre a forma de se jejuar é baseados nas tradições. A bíblia apenas relata a ordem de se abster de comida por um período, ou de comida e água.

3.3 O que Jesus ensinou sobre o jejum.
- "uma pessoa descrevesse a você como ela faz o jejum, já não seria um jejum autêntico", o jejum é pessoal, uma pessoa pode ficar dois dias sem comer e isso não ser um jejum aceito, e outro pode ficar algumas horas e ser aceito. Outro pode jejuar de comida e água e não alcançar o coração de Deus, enquanto outro pode jejuar só de comida e alcançar a bênção.
Há quem faça jejum de internet, de redes sociais ou de televisão, tudo pode ser aceito desde de que seja feito com o coração.

CONCLUSÃO
- Faça a revisão abordando os pontos mais importantes estudados.
- Convide os alunos para a próxima aula;
- Ore com a classe para possamos ter mais fé na intervenção divina.


Fonte... Pr Marcos André.

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