segunda-feira, 24 de março de 2014

TRANSFORMANDO TRIBULAÇÕES EM TRIUNFOS



Tiago 1:2-12

Introdução

Ao longo das Escrituras, encontramos pessoas que transformaram derrota em vitória e tribulação, em triunfo. Em vez de vítimas, tornaram-se vitoriosos.
Tiago afirma que podemos ter essa mesma experiência hoje. Quaisquer que sejam as tribulações exteriores (Tg. 1:1-12) ou as tentações interiores (Tg. 1:13-27), por meio da fé em Cristo podemos ter vitória. O resultado dessa vitória é a maturidade espiritual.
Em outras palavras, esses são os quatro elementos essenciais para a vitória em meio às provações: uma atitude alegre, uma mente esclarecida, uma volição submissa e um coração confiante.

1. Viva em atitude alegre (Tg 1:2)

A expressão “....Tende por motivo de alegria...”, poderia ser traduzida assim: “considerai vossas provações uma autentica alegria, por causa dos benefícios que isso trará”.
A maneira como encaramos as lutas determina os resultados e a nossa atitude define as nossas ações.
Deus diz que haverão provações. A questão não é se vamos passar por várias provações, mas sim quando isso vai acontecer.
A pessoa que espera uma vida cristã fácil terá uma grande decepção. Jesus avisou seus discípulos: "No mundo, passais por aflições" (Jo 16:33) e Paulo disse a seus convertidos: "Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (At 14:22).
Algumas tribulações nos sobrevêm como simples circunstancias da vida. Exemplos disso são as enfermidades, acidentes, decepções e até aparentes tragédias.
Outras tribulações são resultantes do fato de sermos cristãos.Pedro enfatiza isso em sua primeira epístola: "Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo" (1 Pe. 4:12). Satanás luta contra nós, e o mundo opõe-se a nós, tornando a vida uma batalha.
Mas não desanimemos, pois até mesmo Jesus foi capaz de suportar a provação da cruz "em troca da alegria que lhe estava proposta" (Hb. 12:2), a alegria de voltar para o céu e, um dia, compartilhar sua glória com a Igreja.
Igualmente, Tiago nos ensina a buscarmos a alegria da presença de Deus em nossas vidas, porque dificuldades podem ser transformadas em oportunidades de aprendermos as mais belas lições da vida.
Tempos difíceis podem nos ensinar a perseverar. Tempos difíceis nos ensinam a darmos mais valor ao que temos, a sermos mais sábios, a buscarmos mais a Deus. Por tudo nos alegremos no Senhor.

2. Procure saber qual é o sentido do agir de Deus, isto contribui que ser mais paciente (Tg. 1:3)

No verso 3 Tiago diz: “Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz perseverança.”
Saber significa compreender que qual o propósito das tribulações.
Nossa fé sempre é provada. Quando Deus chamou Abraão para viver pela fé, ele o provou a fim de aumentar essa fé. Deus sempre nos prova para fazer aflorar o que temos de melhor; Satanás nos tenta a fim de fazer aflorar o que temos de pior. A provação de nossa fé mostra que somos, verdadeiramente, nascidos de novo.
Nossas provações trabalham em nosso favor, não contra nós. Nas palavras de Paulo: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm. 8:28). "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação" (2 Co. 4:17),
As nossas tribulações nos ajudam a amadurecer O que Deus deseja produzir em nossa vida? Paulo nos responde essa pergunta em Romanos 5:3.4 dizendo: “Nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Rm. 5:3, 4).
Na Bíblia, a paciência não é uma aceitação passiva das circunstâncias. Antes, é uma perseverança corajosa diante das dificuldades. Pessoas maduras são pacientes e persistentes. Pessoas imaturas sempre são impacientes.
Paulo nos recomenda: “Sede imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas” (Hb. 5:12). “Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa (Hb. 10:36)”. “Aquele que crer não foge” (Is. 28:16).
Deus deseja nos tornar pacientes, pois essa é a chave para todas as outras bênçãos. A criança pequena que não aprende a ter paciência não aprende muito. Quando o cristão aprende a esperar no Senhor, Deus faz grandes coisas por ele. Abraão adiantou- se ao Senhor, coabitou com Hagar e trouxe grande tristeza ao seu lar (Gn. 16). Moisés se antecipou a Deus, assassinou um homem e passou quarenta anos cuidando de ovelhas, a fim de aprender a ser paciente (Êx. 2:11). Por causa de sua impaciência, Pedro quase matou um homem (Jo 18:10, 11).
A única maneira de o Senhor desenvolver paciência e caráter em nossa vida é por meio das tribulações. Não se pode adquirir perseverança lendo um livro (nem mesmo este), ouvindo um sermão ou fazendo uma oração. Devemos passar pelas dificuldades da vida, crer em Deus e obedecer a ele. O resultado será paciência e caráter. Cientes disso, enfrentaremos as tribulações com alegria. Sabemos o que as tribulações podem fazer em nós e por nós e reconhecemos que o resultado final glorificará a Deus.
Quando devidamente usadas, as tributações ajudam a amadurecer? O que Deus deseja produzir em nossa vida? Paciência, perseverança e a capacidade de prosseguir mesmo em meio a dificuldades.
“Nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança" (Rm 5:3, 4). Na Bíblia, a paciência não é uma aceitação passiva das circunstâncias. Antes, é uma perseverança corajosa diante do sofrimento e das dificuldades.
Pessoas imaturas sempre são impacientes; pessoas maduras, por sua vez, são pacientes e persistentes. A impaciência e a incredulidade costumam andar juntas, da mesma forma que a fé e a paciência. "[Sede] imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas" (Hb 5:12). "Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa"(Hb. 10:36). "Aquele que crer não foge" (Is 28:16).
Deus deseja nos tornar pacientes, pois essa é a chave para todas as outras bênçãos. A criança pequena que não aprende a ter paciência não aprende muito. Quando o cristão aprende a esperar no Senhor, Deus faz grandes coisas por ele.
Abraão adiantou- se ao Senhor, coabitou com Hagar e trouxe grande tristeza ao seu lar (Gn 16). Moisés se antecipou a Deus, assassinou um homem e passou quarenta anos cuidando de ovelhas, a fim de aprender a ser paciente (Êx 2:11 ss). Por causa de sua impaciência, Pedro quase matou um homem (Jo 18:10, 11).
A única maneira de o Senhor desenvolver paciência e caráter em nossa vida é por meio das tribulações. Não se pode adquirir perseverança apenas lendo um livro, ouvindo um sermão ou fazendo uma oração. Devemos passar pelas dificuldades da vida, crer em Deus e obedecer a ele. O resultado será paciência e caráter. Cientes disso, enfrentaremos as tribulações com alegria. Sabemos o que as tribulações podem fazer em nós e por nós e reconhecemos que o resultado final glorificará a Deus.

3. Deixe sua vontade submissa (Tg. 1:4, 9-12)

Deus não edifica nosso caráter sem nossa cooperação. Se resistirmos, vai nos disciplinar até nos rendermos. Mas se nos sujeitarmos, ele realiza sua obra. Deus não se contenta com um trabalho inacabado; quer realizar uma obra perfeita e deseja que o produto final seja maduro e completo.
O objetivo de Deus para nossa vida é a maturidade. Seria trágico se nossos filhos permanecessem bebês pelo resto da vida. Gostamos de vê-los amadurecer, mesmo quando a maturidade traz consigo certos perigos. Muitos cristãos guardam-se das tribulações da vida e, como resultado, nunca crescem. Deus deseja que seus "filhos pequenos" transformem-se em "jovens" e que estes se tornem "pais" (1 Jo 2:12-14).
Paulo resume três obras envolvidas em uma vida cristã completa (Ef 2:8-10).
Em primeiro lugar, a obra que Deus realiza por nós: a salvação.Jesus Cristo completou essa obra na cruz. Se crermos nele, ele nos salvará.
Em segundo lugar, a obra que Deus realiza em nós: "somos feitura dele". Essa obra é conhecida como santificação: Deus constrói nosso caráter para que nos tornemos cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo, "conformes à imagem de seu Filho" (Rm 8:29).
A terceira obra é aquela que Deus realiza por meio de nós: o serviço. Fomos "criados em Cristo Jesus para boas obras".
Agora é preciso entender que primeiro, Deus constrói o caráter; depois, pode chamar para o serviço. O Senhor precisa operar em nós antes de poder operar por meio de nós. Deus passou vinte e cinco anos trabalhando na vida de Abraão antes de lhe dar o filho prometido. Trabalhou trinta anos na vida de José, fazendo-a passar por "várias provações", antes de colocá-lo no trono do Egito.Passou oitenta anos preparando Moisés para quarenta anos de serviço. Cristo levou três anos para treinar seus discípulos e construir o caráter deles.
Mas Deus não opera em nós sem nosso consentimento.Devemos ter uma volição – ou vontade submissa. A pessoa madura não discute com a vontade de Deus; antes, a aceita de bom grado e obedece a ela com alegria: "Fazendo, de coração, a vontade de Deus" (Ef 6:6).
Quem tentar passar pelas tribulações sem sujeitar sua volição a Deus ficará mais parecido com uma criança imatura do que com um adulto maduro. Jonas é um exemplo dessa verdade. Deus ordenou-lhe que pregasse aos gentios de Nínive, mas ele se recusou. Deus teve de disciplinar Jonas antes de o profeta aceitar sua comissão. Mas Jonas não obedeceu ao Senhor de coração e não cresceu com essa experiência. Sabemos disso porque o último capítulo do Livro de Jonas mostra o profeta agindo como uma criança mimada! Está amuado, sentado do lado de fora da cidade esperando que Deus envie seu julgamento. Fica impaciente com o sol, com o vento, com a planta, com o verme e com Deus.
Um estágio difícil do processo de amadurecimento é o desmame. A criança que está sendo desmamada tem certeza de que não é mais querida pela mãe e de que tudo está contra ela. Na verdade, o desmame é um passo rumo à maturidade e à liberdade. É algo bom para a criança.
Por vezes, Deus tem de "desmamar" seus filhos de seus brinquedos infantis e de atitudes imaturas. Davi retrata isso no Salmo 131:2; "Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo". Deus usa as tribulações para que nos desapeguemos de coisas infantis, mas se não nos sujeitarmos a sua vontade, nos tornaremos ainda mais imaturos.

4. Peça com um coração mais confiante e dependente (Tg 1:5-8)

Os destinatários da carta de Tiago estavam tendo dificuldades para orar (Tg 4:1-3; 5:13-18).
Qual deveria ser então o conteudo de suas orações ao passarem pelas dificuldades enviadas por Deus? Tiago dá a resposta: pedir a Deus sabedoria.
Tiago então fala sobre a sabedoria (Tg 1:5; 3:13-18). O povo judeu amava a sabedoria, como comprova o Livro de Provérbios. A sabedoria é o uso correto do conhecimento. Todos nós conhecemos indivíduos que não passam de tolos bem informados; têm um histórico acadêmico brilhante, mas não são capazes de tomar as decisões mais simples da vida.
Por que a sabedoria é necessária ao passar por tribulações? Por que não pedir força, graça ou mesmo livramento? Por um motivo: a fim de não desperdiçar as oportunidades que Deus concede de amadurecer. A sabedoria nos ensina a entender como usar essas circunstâncias para nosso bem e para a glória de Deus.
Muitos cristãos vivem como rolhas, subindo e descendo com as ondas, indo para frente e para trás. Esse tipo de experiência indica imaturidade. Paulo usa uma ideia parecida em Efésios 4:14 - "para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro". Se tivermos um coração que não duvida e que não se mostra dividido, poderemos pedir com fé, e Deus nos dará a sabedoria de que precisamos.

Conclusão

Tiago encerra esta seção com uma bem- aventurança: "Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação" (Tg 1:12).
Ele começa (Tg 1:2) e termina com alegria. Como disse no início, a nossa forma de ver, a nossa perspectiva determina o resultado.Essa bem-aventurança é um grande estímulo, pois promete uma coroa para os que suportarem as tribulações com paciência.
E finalmente, quero lembrar a vocês que o amor é a força espiritual por trás das recomendações que Tiago apresenta.
A criança que ama sua mãe e que está certa de que é amada por ela será capaz de passar pelo e continuar a crescer com saúde.
Do mesmo modo, o cristão que ama a Deus e que sabe que é amado por ele não se desintegra quando Deus permite que venham as tribulações. Ele está seguro no amor de Deus. E sabe que o proposito maior de Deus na sua vida é conduzi-lo a maturidade, de modo que este cristão se torne um instrumento de bênçãos nas mãos do Senhor.
Que Deus nos abençoe!

4 comentários:

  1. TRIBULAÇÕES

    Você costuma maldizer as tribulações que a vida lhe oferece?
    Muitas vezes costumamos reclamar das adversidades pelas quais passamos, sem refletir nas lições de que são portadoras.
    Aqueles que dizem crer em Deus jamais deveriam maldizer as situações que se apresentam no caminho, antes, deveriam aceitá-las como uma oportunidade de aprendizagem.
    Uma semente, por exemplo, passa pela solidão, no interior da terra, para que a flor e o fruto possam surgir, enriquecendo a vida.
    A fonte passa sobre o lodo e as pedras para que os campos não sejam reduzidos à esterilidade.
    A lâmpada suporta a carga de força que gradativamente a consome, para dissolver as trevas.
    Assim acontece também em todos os campos de edificação e do sentimento.
    Se a criança não se desenvolvesse, transformando-se em adulto, a ingenuidade jamais daria lugar à experiência.
    Se a cultura não crescesse, não haveria progresso.
    Se a teoria não avançasse para a realização, nunca passaria de um montão de palavras.
    Dessa forma, entendamos transposição, atrito, provas e desafios como condições de melhoria e aperfeiçoamento, ajuste e elevação.
    À vista disso, aceitemos em paz as tribulações que a existência nos imponha.
    Se as lutas e tropeços, conflitos e lágrimas não nos visitassem os corações, nosso Espírito se deteria preso na ilusão e na insensatez, nas sombras da ignorância e do primitivismo.
    Agradeçamos os obstáculos que nos chegam em forma de alteração ou mudança, quebrando-nos a inércia e renovando-nos a vida.
    Recordemos a águia recém-nascida.
    Não fosse o rompimento do invólucro que a constringe, não desenvolveria as próprias asas para ganhar as alturas.
    E sem os empurrões da águia mãe talvez o filhote não encontrasse coragem suficiente para se lançar penhasco abaixo e descobrir as maravilhas de poder voar, livre, pela imensidão dos ares.
    Não fossem os tombos, na tentativa dos primeiros passos, não aprenderíamos a nos sustentar sobre as próprias pernas.
    Sem as enfermidades que apodrecem a nossa tola vaidade, não desenvolveríamos a salutar humildade.
    Se não existisse o sofrimento, que arrebenta a concha do nosso egoísmo, não encontraríamos o caminho que conduz à felicidade efetiva.
    Observando a vida sob esse ponto de vista, não mais reclamaremos das tribulações, mas saberemos retirar de cada uma delas, as lições necessárias ao nosso crescimento.

    O sol brilhará novamente amanhã, na seara onde você trabalha.
    Procure receber todas as dificuldades com fervorosa confiança em Deus, que o identifica pelas qualidades de serviço, abnegação e renúncia.
    Mantenha, assim, o ideal do bem hoje e sempre, acima de todas as vicissitudes, porquanto, se o corpo transitório marcha para o túmulo, o Espírito, nas lutas que o vitalizam, lentamente se renova no rumo da vida imortal.
    Pense nisso!
    -----------------------------------------------------------------------
    Redação do Momento Espírita com base no cap. 14, do livro Rumo certo, pelo
    Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb
    e no cap. 57, do livro Legado kardequiano, pelo Espírito
    Marco Prisco, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
    FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 31-07-2016 -ADDE

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  2. TENTAÇÕES

    VIVA JESUS!

    Boa-noite! queridos irmãos

    A tentação é uma variedade da provação, mas são diferentes porque na tentação não há início convencionado e não há fim determinado, tudo depende daquele que se entrega à tentação.
    A tentação incide sobre os desejos. Só há imunidade contra uma tentação se não houver o desejo que o obsessor pretende fomentar. Por exemplo, se uma pessoa não bebe bebidas alcoólicas e não sente nenhuma vontade de beber, não há pessoa no mundo que possa tentá-la para beber.
    Dissemos fomentar porque é isso que o tentador faz. Ele estimula um desejo qualquer, especialmente aquele que deixa a pessoa vexada, e da qual se arrepende amargamente quando cede à tentação, gerando desequilíbrio e favorecendo a subordinação à vontade do obsessor.
    A tentação é um sinal de progresso. O fato de ser tentado significa que não se está entregue aos próprios desejos; a eles não está subordinado; tem-se um certo controle sobre o desejo. Daí a necessidade de um impulso exterior para fomentar o desejo. Aquele que está entregue a seus desejos não precisa ser tentado. Se está senhor de si, a tentação malogra. Mas só se mantém indene à ação obsessiva aquele que está vigilante e com forças hauridas na oração.
    “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, recomendou Jesus. (Mateus 26:41.)
    “Cada um é tentado pelo próprio mau desejo que alicia e seduz.” (Tiago 1:14.)
    Nem sempre a tentação necessita de um agente externo para ocorrer. Muitas vezes são nossos desejos que querem se satisfazer. O tentador está dentro de nós. O que nos causa dor, de ordinário, são os desejos inconfessáveis que nos atormentam, e contra os quais não nos sentimos fortes o bastante para resistir.
    Só existe uma forma de vencer a tentação: destruir o desejo que a causa. Mas como tal sacrifício é, geralmente, muito difícil de realizar numa determinada encarnação, pode-se renunciar à satisfação do desejo. Depois da resistência reiterada, espera-se que na próxima reencarnação o desejo seja desfeito ou plenamente vencido.
    “São, todavia, utilíssimas ao homem as tentações, posto que sejam molestas e graves, porque humilham, purificam e instruem. Não basta a fuga das tentações para vencê-las; é pela paciência e verdadeira humildade que nos tornamos mais fortes que todos os nossos inimigos.” (Imitação de Cristo, Livro I, Cap. 13, itens 2 e 3.)
    Devemos enxergar na tentação um aprendizado. Ela nos mostra o que realmente desejamos, o que realmente somos. A tentação é uma das formas mais eficazes de conhecermos a nós mesmos. Mas para isso é necessária a vigilância, a fim de que consigamos opor nossas forças contra a possibilidade de realização do desejo.
    É bom lembrar que os desejos não são ruins em si mesmos. O desejar é um mecanismo importante na economia mental. Os desejos tornam-se nocivos quando algo de mórbido se agrega. Essa morbidade é algo que vai de uma ideia obsessiva a uma paranoia bem caracterizada.
    Paciência e humildade, eis a forma de enfrentamento, mas sem violência contra si mesmo. É preciso compreender-se e admitir que a tentação serve de agente pedagógico ao nos tornar mais humildes, porque nos humilha, mais purificados, quando resistimos, mais instruídos, porque mostra quem realmente somos.


    Editorial-O Consolador

    Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/tentacoes-55275/#ixzz4LNAvAUEr


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  3. TENTAÇÕES

    VIVA JESUS!

    Boa-noite! queridos irmãos

    A tentação é uma variedade da provação, mas são diferentes porque na tentação não há início convencionado e não há fim determinado, tudo depende daquele que se entrega à tentação.
    A tentação incide sobre os desejos. Só há imunidade contra uma tentação se não houver o desejo que o obsessor pretende fomentar. Por exemplo, se uma pessoa não bebe bebidas alcoólicas e não sente nenhuma vontade de beber, não há pessoa no mundo que possa tentá-la para beber.
    Dissemos fomentar porque é isso que o tentador faz. Ele estimula um desejo qualquer, especialmente aquele que deixa a pessoa vexada, e da qual se arrepende amargamente quando cede à tentação, gerando desequilíbrio e favorecendo a subordinação à vontade do obsessor.
    A tentação é um sinal de progresso. O fato de ser tentado significa que não se está entregue aos próprios desejos; a eles não está subordinado; tem-se um certo controle sobre o desejo. Daí a necessidade de um impulso exterior para fomentar o desejo. Aquele que está entregue a seus desejos não precisa ser tentado. Se está senhor de si, a tentação malogra. Mas só se mantém indene à ação obsessiva aquele que está vigilante e com forças hauridas na oração.
    “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, recomendou Jesus. (Mateus 26:41.)
    “Cada um é tentado pelo próprio mau desejo que alicia e seduz.” (Tiago 1:14.)
    Nem sempre a tentação necessita de um agente externo para ocorrer. Muitas vezes são nossos desejos que querem se satisfazer. O tentador está dentro de nós. O que nos causa dor, de ordinário, são os desejos inconfessáveis que nos atormentam, e contra os quais não nos sentimos fortes o bastante para resistir.
    Só existe uma forma de vencer a tentação: destruir o desejo que a causa. Mas como tal sacrifício é, geralmente, muito difícil de realizar numa determinada encarnação, pode-se renunciar à satisfação do desejo. Depois da resistência reiterada, espera-se que na próxima reencarnação o desejo seja desfeito ou plenamente vencido.
    “São, todavia, utilíssimas ao homem as tentações, posto que sejam molestas e graves, porque humilham, purificam e instruem. Não basta a fuga das tentações para vencê-las; é pela paciência e verdadeira humildade que nos tornamos mais fortes que todos os nossos inimigos.” (Imitação de Cristo, Livro I, Cap. 13, itens 2 e 3.)
    Devemos enxergar na tentação um aprendizado. Ela nos mostra o que realmente desejamos, o que realmente somos. A tentação é uma das formas mais eficazes de conhecermos a nós mesmos. Mas para isso é necessária a vigilância, a fim de que consigamos opor nossas forças contra a possibilidade de realização do desejo.
    É bom lembrar que os desejos não são ruins em si mesmos. O desejar é um mecanismo importante na economia mental. Os desejos tornam-se nocivos quando algo de mórbido se agrega. Essa morbidade é algo que vai de uma ideia obsessiva a uma paranoia bem caracterizada.
    Paciência e humildade, eis a forma de enfrentamento, mas sem violência contra si mesmo. É preciso compreender-se e admitir que a tentação serve de agente pedagógico ao nos tornar mais humildes, porque nos humilha, mais purificados, quando resistimos, mais instruídos, porque mostra quem realmente somos.


    Editorial-O Consolador

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  4. TRIBULAÇÕES

    Você costuma maldizer as tribulações que a vida lhe oferece?
    Muitas vezes costumamos reclamar das adversidades pelas quais passamos, sem refletir nas lições de que são portadoras.
    Aqueles que dizem crer em Deus jamais deveriam maldizer as situações que se apresentam no caminho, antes, deveriam aceitá-las como uma oportunidade de aprendizagem.
    Uma semente, por exemplo, passa pela solidão, no interior da terra, para que a flor e o fruto possam surgir, enriquecendo a vida.
    A fonte passa sobre o lodo e as pedras para que os campos não sejam reduzidos à esterilidade.
    A lâmpada suporta a carga de força que gradativamente a consome, para dissolver as trevas.
    Assim acontece também em todos os campos de edificação e do sentimento.
    Se a criança não se desenvolvesse, transformando-se em adulto, a ingenuidade jamais daria lugar à experiência.
    Se a cultura não crescesse, não haveria progresso.
    Se a teoria não avançasse para a realização, nunca passaria de um montão de palavras.
    Dessa forma, entendamos transposição, atrito, provas e desafios como condições de melhoria e aperfeiçoamento, ajuste e elevação.
    À vista disso, aceitemos em paz as tribulações que a existência nos imponha.
    Se as lutas e tropeços, conflitos e lágrimas não nos visitassem os corações, nosso Espírito se deteria preso na ilusão e na insensatez, nas sombras da ignorância e do primitivismo.
    Agradeçamos os obstáculos que nos chegam em forma de alteração ou mudança, quebrando-nos a inércia e renovando-nos a vida.
    Recordemos a águia recém-nascida.
    Não fosse o rompimento do invólucro que a constringe, não desenvolveria as próprias asas para ganhar as alturas.
    E sem os empurrões da águia mãe talvez o filhote não encontrasse coragem suficiente para se lançar penhasco abaixo e descobrir as maravilhas de poder voar, livre, pela imensidão dos ares.
    Não fossem os tombos, na tentativa dos primeiros passos, não aprenderíamos a nos sustentar sobre as próprias pernas.
    Sem as enfermidades que apodrecem a nossa tola vaidade, não desenvolveríamos a salutar humildade.
    Se não existisse o sofrimento, que arrebenta a concha do nosso egoísmo, não encontraríamos o caminho que conduz à felicidade efetiva.
    Observando a vida sob esse ponto de vista, não mais reclamaremos das tribulações, mas saberemos retirar de cada uma delas, as lições necessárias ao nosso crescimento.

    O sol brilhará novamente amanhã, na seara onde você trabalha.
    Procure receber todas as dificuldades com fervorosa confiança em Deus, que o identifica pelas qualidades de serviço, abnegação e renúncia.
    Mantenha, assim, o ideal do bem hoje e sempre, acima de todas as vicissitudes, porquanto, se o corpo transitório marcha para o túmulo, o Espírito, nas lutas que o vitalizam, lentamente se renova no rumo da vida imortal.
    Pense nisso!
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    Redação do Momento Espírita com base no cap. 14, do livro Rumo certo, pelo
    Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb
    e no cap. 57, do livro Legado kardequiano, pelo Espírito
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