Simão Pedro, também conhecido como Cefas e Simão Barjonas, foi um dos mais famosos dos apóstolos de Jesus. Este humilde pescador da região da Galileia se destacou entre os doze por sua disposição de tomar uma posição e falar abertamente. Um dos melhores momentos da sua caminhada com Jesus é registrado por três dos relatos bíblicos do evangelho, Mateus, Marcos e Lucas. Num momento de confusão e opiniões divididas sobre Jesus, Pedro fez a boa e ousada confissão: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16). Jesus elogiou a fé deste apóstolo e o encarregou com o papel importante de abrir acesso para os outros ao reino dos céus: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus” (Mateus 16:19).
Depois da sua ressurreição, Jesus confirmou esta responsabilidade quando chamou Pedro para apascentar as suas ovelhas (João 21:15-17). Quando os doze apóstolos embarcaram na sua missão de pregar o evangelho ao mundo, o papel de Pedro foi destacado novamente. Enquanto todos eles pregaram no dia de Pentecostes, a mensagem relatada no registro de Lucas é a de Pedro (Atos 2:14-40). Pedro continuou seu trabalho durante mais de três décadas. Quase a metade do livro de Atos é dedicada ao registro do seu trabalho, e encontramos outras informações em outros livros do Novo Testamento. Ele escreveu duas das epístolas do Novo Testamento e foi mencionado por nome em duas das cartas escritas pelo apóstolo Paulo. Pedro teve um papel importante na igreja primitiva, sendo usado por Deus para anunciar o evangelho a milhares de pessoas.
Um fato fascinante sobre a vida deste servo de Deus é a dificuldade evidente em compreender um aspecto fundamental da sua missão e da sua mensagem. Jesus enviou os apóstolos a todas as nações (Mateus 28:19; Marcos 16:15; Lucas 24:47; Atos 1:8). Desde os primeiros dias do seu trabalho em Jerusalém, Pedro falou do evangelho como uma mensagem universal – para judeus e as outras nações. Pouco depois de Pentecostes, ele citou a mais importante promessa do Antigo Testamento, na qual Deus disse a Abraão: “Na tua descendência, serão abençoadas todas as nações da terra” (Atos 3:25; citando Gênesis 12:3 e 22:18). Pedro falou claramente do alcance universal do evangelho, mas ele e outros dos primeiros pregadores limitaram seu trabalho inicial, “não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus” (Atos 11:19, descrevendo o trabalho feito sob a perseguição de Atos 8).
Um fato fascinante sobre a vida deste servo de Deus é a dificuldade evidente em compreender um aspecto fundamental da sua missão e da sua mensagem. Jesus enviou os apóstolos a todas as nações (Mateus 28:19; Marcos 16:15; Lucas 24:47; Atos 1:8). Desde os primeiros dias do seu trabalho em Jerusalém, Pedro falou do evangelho como uma mensagem universal – para judeus e as outras nações. Pouco depois de Pentecostes, ele citou a mais importante promessa do Antigo Testamento, na qual Deus disse a Abraão: “Na tua descendência, serão abençoadas todas as nações da terra” (Atos 3:25; citando Gênesis 12:3 e 22:18). Pedro falou claramente do alcance universal do evangelho, mas ele e outros dos primeiros pregadores limitaram seu trabalho inicial, “não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus” (Atos 11:19, descrevendo o trabalho feito sob a perseguição de Atos 8).
Pedro ouvira as palavras de Jesus e falava as palavras certas sobre a salvação dos gentios, mas demorou para entender a aplicação prática desta mensagem. Ele foi criado no meio de um povo com uma história de 1.500 anos de separação ordenada por Deus. Os israelitas, descendentes de um dos filhos de Abraão, tiveram uma posição privilegiada diante de Deus durante os séculos antes de Pedro. Durante este tempo, eles enxergavam o mundo em duas categorias: os judeus e todas as outras nações (o significado da palavra frequentemente traduzida “gentios” na Bíblia). Durante quase 1.500 anos, de Moisés até a morte de Jesus, os judeus tinham motivo para se entenderem como um povo separado e distinto.
Pedro, como muitos outros, demorou para compreender que Jesus aboliu esta distinção e ofereceu salvação a todos – judeus e gentios – nos mesmos termos. Apesar das instruções já reveladas, Pedro precisou de um empurrão de Deus para começar esta parte do seu trabalho e levar o evangelho aos gentios. Ele foi usado por Deus para abrir o acesso ao reino dos céus para os gentios quando ensinou Cornélio e outros na sua casa em Atos 10. Os irmãos judeus questionaram este passo mas, depois de ouvirem a explicação de Pedro, eles “glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (Atos 11:18).
Pedro, como muitos outros, demorou para compreender que Jesus aboliu esta distinção e ofereceu salvação a todos – judeus e gentios – nos mesmos termos. Apesar das instruções já reveladas, Pedro precisou de um empurrão de Deus para começar esta parte do seu trabalho e levar o evangelho aos gentios. Ele foi usado por Deus para abrir o acesso ao reino dos céus para os gentios quando ensinou Cornélio e outros na sua casa em Atos 10. Os irmãos judeus questionaram este passo mas, depois de ouvirem a explicação de Pedro, eles “glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (Atos 11:18).
É comum ver dificuldades parecidas em nossas vidas. Às vezes, demoramos para absorver o real significado das palavras de Deus. Mesmo quando buscamos agradar ao Senhor, o processo de compreender e aplicar a vontade dele pode levar tempo. Mas não podemos nos contentar com obediência incompleta: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1:22). Mesmo quando o Senhor exige mudanças radicais contra nossos hábitos e costumes, devemos respeitar sua palavra!