sábado, 12 de maio de 2018

Lição 7 - Deus espera de nós uma resposta








ESBOÇO DA LIÇÃO



Introdução
1. Por Deus e para Deus.
2. A importância da atitude humana.
3. Respostas ou atitudes do ser humano

TEXTO ÁUREO

"Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram". (Hebreus 4.2).

VERDADE APLICADA
Nossas respostas e atitudes para com Deus precisam estar de acordo com a Sua Palavra, que nos revela o que Ele espera de nós.
A verdade aplicada pode ser utilizada como primeiro contato com o tema:
*O grande problema hoje é encontrar pessoas que professam uma fé em Deus e estão realmente dispostas a obedecer à voz de Deus.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;

E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.(2 Tm 4:3,4)

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 - Ensinar que o homem foi criado por Deus e para Deus;
2 - Enfatizar que a atitude humana precisa estar de acordo com a revelação de Deus;
3 - Refletir sobre três respostas que Deus espera do ser humano.

TEXTO REFERÊNCIA
Gênesis 3.8-9
8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
9 E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás?
Isaías 5.1-2
1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil.
2 E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre, e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas.

INTRODUÇÃO
Fomos criados para vivermos em comunhão com Deus. Porém, o pecado distanciou o homem do Seu Criador. Então, o Senhor tomou a iniciativa para restaurar esta comunhão. Como o ser humano tem reagido a esta ação divina?
Em toda a historia Deus sempre tomou a iniciativa para restaurar o homem, pois o mesmo não conseguiria por si só reatar a comunicação e comunhão com o criador...( veremos no tópico 1.2)

1. Por Deus e para Deus.
Deus é o Criador de todas as coisas (Gn 1.1). Ele é o Princípio,  a Causa, a Fonte de tudo o que existe. Contudo, no momento da criação do ser humano, Deus o distingue de todos os demais seres criados (Gn 1.26; 2.7). O homem foi criado à imagem de Deus, com capacidade de relacionamento com o Senhor e constituído como mordomo da criação de Deus (Salmo 8). "Porque dele, e por Ele, e para Ele (Rm 11.36). 

1.1. A revelação de Deus.
O Senhor Deus sempre transcenderá a capacidade intelectual do ser humano. Só é possível conhecermos Deus porque Ele decidiu Se revelar. Ao criar o homem e a mulher. Ele falou com eles, os abençoou e lhe deu instruções (Gn 1.28; 2.8, 25-17). É nítido na Bíblia o interesse de Deus em ser conhecido pela humanidade. O apóstolo Paulo fala sobre o perigo de se ter pensamentos equivocados a respeito de Deus (Rm 1.18-21). Por que razão surgiram tantas ideias erradas sobre Deus? Porque os homens rejeitaram o conhecimento acerca de Deus, que Ele próprio tornou acessível, fechando suas mentes.
Professor, neste tópico sintetize sobre as diferentes formas de Deus se revelar ao homem:
 Revelação geral ou natural. É aquela em que o Senhor se revela por meio da natureza e da consciência humana. No que concerne à natureza, a Bíblia nos é clara: "Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" (Sl 19.1; Rm 1.19,20). Quanto à consciência, Deus se utiliza da comunicação não-verbal para revelar aos homens toda sua vontade, como vemos em sua Palavra"... os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os" (Rm 2.15). A revelação geral ou natural é dirigida a todos os homens, e pode ser absorvida pela razão.
Revelação especial. É aquela em que Deus emprega duas formas especiais para se comunicar com o homem: a Palavra escrita e Cristo.
a) Por meio da Palavra. Deus ordenou a Moisés que escrevesse sua mensagem revelada "num livro" (Êx 17.14). A revelação escrita substituiu a tradição oral, como testemunho da existência e comunicação de Deus (Êx 34.27; Jr 30.2; Ap 1.19). Essa revelação escrita é chamada de Escritura (2 Tm 3.16), ou Escrituras (Mt 22.29; 26.56).
b) Por meio de Cristo. Essa revelação é sublime (Jo 1.14,18). Não se trata de uma comunicação através das palavras de um profeta, mas da revelação de Deus por meio de uma Pessoa santíssima e co-eterna com o Pai (Jo 1.1; 14.9; Hb 1.1-3). 
O propósito da revelação especial é conduzir o homem a Deus (Jo 14.6-11).
 Nela, encontramos o plano divino para a salvação de todo ser humano.
A revelação especial de Deus foi dada aos homens tanto pelas Escrituras quanto pelo Verbo de Deus. Estes são os mais completos meios pelos quais Deus se revelou à humanidade (Mt 22.29; Jo 5.39).


“A revelação de Deus à humanidade
Se admitimos que Deus de fato fala, é a Bíblia o único meio de Ele se comunicar conosco? Deus também torna-se conhecido, até certo ponto, a todas as pessoas mediante a criação e através da consciência. Tal maneira de Deus falar é usualmente chamada de revelação geral ou natural. Os capítulos 1 e 2 da epístola aos Romanos esboça a forma pela qual Ele fala conosco. Romanos 1.20 refere-se ao conhecimento divino disponível a todas as pessoas, em todos os lugares; é o conhecimento colhido junto à natureza: "Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis [...].
A Bíblia afiança que Deus fala através da consciência do indivíduo (Rm 2.14,15). O próprio fato de que as pessoas, em todos os lugares, possuem uma consciência, uma idéia de certo e errado que se coaduna com a Bíblia, mostra-nos que há uma autoridade acima de cada indivíduo e das circunstâncias. Até aqueles que rejeitaram a Bíblia retêm a consciência, embora esta opere à base daquilo em quem se acredita ser o certo e o errado".

1.2. Fomos criados para Deus.
Desde o livro de Gênesis é nítida a ênfase do persistente interesse de Deus em se relacionar com os seres humanos. Mesmo após colocar o homem no jardim do Éden e lhe dar instruções, o texto sagrado indica que o relacionamento do Criador com o ser humano permanecia por intermédio de contatos e observações divinas (Gn 2.18-21). No relato da queda do primeiro casal, a iniciativa de aproximação foi de Deus (Gn 3.8).
Deus não se aproximou com fogo, trovões e relâmpagos. Não produziu um som estridente e assustador. Em outras versões, a tradução é: “quando soprava o vento suave da tarde...ouviram a voz do Senhor...” (NTLH) ou “ouviram o som da movimentação do Senhor Deus, que estavam passeando pelo jardim...” (BKJ). O Senhor já estava sinalizando que estava se aproximando para ajudar. Mas, para ajudar, busca atrair primeiro: “Onde estás?” (Gn 3.9). O Senhor não o arranca do esconderijo, mas provoca uma reação ou resposta da parte do homem. Com misericórdia, graça e amor, o Senhor Deus continua chamando todos os seres humanos para que se voltem a Ele (2Co 5.19-20).(Revista do professor)
Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.
De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.(2 Co 5:19,20).

1.3. O exemplo de diferentes gerações de Israel.
Como estamos reagindo à iniciativa de Deus em conduzir-nos conforme Seus propósitos para nossa vida? Infelizmente, nem todos reagem ou respondem favoravelmente. Um exemplo bíblico dessa realidade são diferentes gerações de Israel: a que saiu do Egito, a que entrou e conquistou a Terra Prometida e a que se levantou após a geração de Josué e dos anciãos. As duas primeiras tinham promessas de Deus; testemunharam os milagres do Senhor; tinham líderes que viviam em profunda comunhão com Deus. O que as diferenciava foi a reação ao agir de Deus.
A geração que passou pelo mar vermelho pela lógica deveria ser a mais obediente a Deus e à sua revelação, todavia como bem nos explica o comentarista não foi isto que aconteceu, como entender tal fato?
Explique que o homem não pode consolidar sua fé baseada em milagres, mas num viver devocional a Deus por meio da oração, jejum, leitura da bíblia, do temor (estudado na lição passada). Todos que querem ser sustentados por milagres certamente sucumbirão na primeira tempestade pois a sua casa não estará bem fundamentada:
E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.(Mt 7:26,27)
Os textos de 1 Coríntios 10.5 e Judas 5 não apenas registram o desagrado de Deus, mas, também, as causas. A terceira geração não observou os mandamentos e estatutos que Deus transmitiu por intermédio de Moisés e deixou o Senhor (Jz 2.12). Trata-se de um alerta para nós. O apóstolo Paulo exortou os membros da igreja em Corinto quanto ao que foi escrito sobre Israel: “para aviso nosso” (1Co 10.11). Como temos reagido à revelação e ao agir de Deus?(revista do professor)
Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.(1 Co 10:11,12).
2. A importância da atitude humana.
É necessário que a atitude ou resposta humana esteja de acordo com a revelação de Deus, como se encontra na Bíblia, nossa regra de fé e conduta. Por isso o princípio bíblico, visto no tópico anterior, nos mostra que a iniciativa é de Deus e que Ele estabeleceu condições e instruções quanto ao relacionamento do ser humano com Ele (Êx 8.27).

2.1. Não é qualquer atitude que Deus aceita.
Não é de qualquer maneira ou baseados tão somente no nosso conhecimento e criatividade que nossas atitudes ou respostas para Deus serão aceitas por Ele. Vide o exemplo de Caim, considerado o primeiro ato de adoração registrado na história humana, pois, antes de Abel, foi ele que teve a iniciativa de apresentar uma oferta ao Senhor. Contudo, Deus não atentou para ele e para sua oferta (Gn 4.3-5). A reação de Caim demonstrou desinteresse em conhecer os motivos de Deus para não o aceitar, mesmo depois de o Senhor ter falado com ele (Gn 4.5-7).
Os textos do Novo Testamento indicam que a vida de Caim não condizia com a de um adorador (1 Jo 3.12; Jd 11). O escritor aos Hebreus registra a diferença entre os irmãos, não na oferta em si, mas na atitude: “Pela fé, Abel ofereceu a Deus...” (Hb 11.4). Aparentemente, ambas as oferendas demonstravam gratidão, ação de graças e devoção a Deus. Nenhuma oferta apresentada pelo ser humano a Deus é capaz de dispensar a fé. Pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Notar que o texto de Gênesis primeiro menciona a pessoa, depois a oferta (Gn 4.4-5).
Como sabemos a escola dominical é um agente preventivo e corretivo quanto aos falsos ensinos, portanto não deixe de alertar seus alunos sobre o falso culto, que não é baseado na fé e não são aceitos por Deus. Infelizmente no anseio de inovar, muitos lideres estão perdendo a direção de Deus quanto a verdadeira adoração(Jo 4.23),a tonica tem sido a adesão ao modismo litúrgicos e o resultado são cultos sem mensagem, sem a aprovação e aceitação de Deus,como a oferta de Caim mencionada muito bem por nosso comentarista.Senhor tenha misericórdia do seu povo!
Modismos Litúrgicos: Inovações estranhas que são incorporadas à liturgia do culto cristão, com a finalidade de transformá-lo em um espetáculo ou show para os presentes.

2.2. O fracasso das tentativas humanas.
Encontramos, ainda, em Gênesis, o relato da construção de uma torre com os seguintes objetivos: tocar no céu; fazer um nome; e não ser espalhado (Gn 11.1-9). Um exemplo de seres humanos conscientes de suas próprias capacidades, dominados pelo orgulho e pela auto-suficiência. Este acontecimento ilustra bem o pensamento de chegar ao céu pelos próprios esforços e recursos (Sl 49.6-8 – “seus recursos se esgotariam antes”); a busca pela glória humana (Ef 2.8-9); e a insubmissão aos planos de Deus (“para que não sejamos espalhados” – Gn 9.1-7; 11.4).
Professor destaque que muitas atitudes contrarias a direção do Espírito Santo pode estar baseadas em influencias malignas:
16 - Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.(Tg 4.16)

Quão diferente é o relato da torre de Babel da experiência de Jacó, quando, este viajava para Harã (Gn 28.10-17). Ele vê em sonho que uma “escada era posta na terra, cujo topo tocava os céus”. O Senhor Deus estava em cima dela e falou com Jacó. Uma linda demonstração da graça divina. A iniciativa é de Deus. Deus saiu ao encontro dele. É possível uma comunicação entre o céu e a terra? Sim, é possível, porque Deus quer e providencia o necessário. O próprio Jesus Cristo tomou esta figura e se apresenta como o verdadeiro e único acesso a Deus (Jo 1.51; 14.6).

•  Predisposição e discernimento espirituais
‘Acordado, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E temeu e disse: Quão terrível é este lugar! Esse não é outro lugar senão a Casa de Deus; e esta é a porta dos céus’ (Gn 28.16,17). Não se encontrava o patriarca num suntuoso templo; achava-se no relento. Mas ali, tendo por cobertura os céus, viu Jacó os anjos de Deus subirem e descerem por uma escada que ligava os céus à terra. Em simplicidade contemplou Jacó o Eterno. Tem você igual predisposição para enaltecer a Deus?” 

2.3. A importância de seguir as instituições divinas.
Deus não apenas chamou Abraão, lhe fez promessas e o abençoou, mas, também lhe deu mandamentos, estatutos, preceitos e leis (Gn 18.19; 26.5). Quando Deus enviou Moisés para libertar o povo de Israel do Egito, Faraó propôs a Moisés que o povo sacrificasse e adorasse a Deus na própria terra do Egito. A resposta de Moisés foi: “Deixa-nos ir...para que sacrifiquemos ao Senhor, nosso Deus, como ele nos dirá” (Êx 8.27). Por isso o povo teve que parar no Sinai e esperar até que as instruções divinas chegassem. A impaciência e rebeldia do povo levaram-no a adorar segundo padrões das outras nações (Êx 32.1-8).
Quando Davi tentou levar a arca de Deus para Jerusalém sem observar as instruções divinas, mesmo tendo boa vontade, alegria, louvores e união, o resultado foi morte e tristeza. Quando fizeram segundo a ordenança do Senhor, a arca chegou à cidade de Davi (1Cr 15.13, 15, 29).Nossa atitude para com Deus deve ser de acordo com as Suas instruções para nós, pois elas ensinam o que Deus espera de nós.(revista do professor)
É tão simples não é mesmo?Porque então muitos optam por caminhos complicados e opostos a vontade de Deus?
Certamente se esqueceram que são instrumento para serem usados e estão querendo usar a Deus, misericórdia!
Veja um exemplo que nos deixou nosso amado Jesus:
Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.(João 4:34)
3. Respostas ou atitudes do ser humano.
Neste tópico refletiremos sobre três respostas ou atitudes que Deus espera de todos que têm conhecido as boas novas de salvação.
Evidentemente não esgota o assunto, uma vez que o espaço não permite abordar outros aspectos. Que o Espírito Santo nos ajude a desfrutarmos de todas as bençãos que o Senhor Deus tem para nós.

3.1. Fé como resposta para Deus.
A Bíblia registra que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Não é crer apenas no início do relacionamento com Deus, mas até a nossa partida para a eternidade. Não é crer apenas em algumas circunstâncias, mas continuar crendo em qualquer situação. Foi o que faltou aos israelitas que pereceram no deserto e não entraram na Terra Prometida. O texto sagrado diz que a “pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.” (Hb 4.2). Viram as manifestações sobrenaturais na terra do Egito, testemunharam os acontecimentos no Sinai, desfrutaram da providência divina no deserto, porém não creram que o Altíssimo era poderoso para lhes dar vitória sobre os povos que habitavam em Canaã (Nm 13.31-33; 14.11).
Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.(Hebreus 4:2)
  
 A pregação sem proveito (Hb 4.2). Os israelitas ouviram as “boas novas”. A razão pela qual muitos não entraram no “repouso”, ou seja, em Canaã, é que “a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram” (v.2). Aí, vemos a importância da fé para a salvação. A Bíblia assevera que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
Hoje, em todo o mundo, é grande a provocação ao Senhor. Os ímpios estão em rebelião aberta e declarada contra Deus. Infelizmente, também há crentes que ouvem a Palavra nas igrejas, mas preferem continuar desobedecendo aos preceitos do Senhor.(Lições CPAD Jovens e Adultos » 2001 » 3º Trim)

Não faltou da parte de Deus: Palavra, sinais, provisão e promessa. Porém, faltou fé da parte do povo. O apóstolo Paulo, escrevendo aos romanos, lembra-lhes: “tu estás em pé pela fé” (Rm 11.20). Prossigamos na caminhada cristã, olhando sempre para Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12.2). Devemos fixar os nossos olhos em Jesus Cristo, nosso maior e melhor exemplo de perseverança.

3.2. Obediência como resposta para Deus.
O texto bíblico de Romanos 10.16 enfatiza mais uma resposta necessária da parte humana: obediência. Na resposta humana a Deus, mais importante do que o ato de sacrificar em si, está a obediência (1Sm 15.22). A genuína fé conduz à obediência. A Bíblia relata: “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu...” (Hb 11.8). O povo de Israel, que no Egito e no deserto testemunhou a glória de Deus e os Seus sinais, deveria ter respondido a deus com obediência, porém, disse o Senhor: “não obedeceram à minha voz” (Nm 14.22).
Obediência é o que Deus espera de todo aquele que nasceu de novo, foi vivificado pelo Espírito Santo e tem conhecido a Palavra de Deus: “que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.” (Hb 4.11). O apóstolo Paulo, exortando os tessalonicenses, escreve que assim como foram instruídos sobre como deveriam viver e agradar a Deus, assim deveriam andar, ou seja, obedecer, Praticar (1Ts 4.1). Não apenas conhecer, mas viver de acordo com o que sabemos acerca da vontade de Deus. Notemos as palavras de Jesus Cristo aos Seus discípulos: “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se a fizerdes.” (Jo 13.17).

3.3. Frutos como resposta para Deus.
Jesus Cristo disse: “vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15.16). Estamos frutificando? É interessante atentar para o texto bíblico de Isaías 5.1-7, que compara Israel a uma vinha que pertence a Deus e o cuidado e providência do Senhor para com Sua vinha. A seguir, o texto diz que Deus, o Senhor da vinha, “esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas.” (Is 5.1-7) Ao contar a parábola da figueira estéril (Lc 13.6-9), Jesus mencionou que, apesar de todo o cuidado, o proprietário da figueira procurava fruto e não achava.
“Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus” (Cl 1.10).
Os ramos que não produzem fruto são arrancados (Jo 15.2). O propósito do ramo é produzir fruto. Se isto não ocorre, o ramo perde sua valia, por isso o lavrador o tira. Um triste exemplo deste tipo de sentença é encontrado na história de Israel. Este povo foi designado para ser a videira de Deus, a fim de refletir o amor, a misericórdia, a bondade e a glória de Deus entre as nações. Mas fracassou, e veio o julgamento (Is 5.1-7; Rm 11.21).
[...]. Deus espera que sejamos frutíferos. Para tanto, temos a Palavra de Deus, o Espírito Santo, a comunhão com a Igreja, o Corpo de Cristo, e o Sangue de Jesus, que nos purifica de todo pecado. É importante destacar que a parábola da figueira estéril, registrada por Lucas (Lc 13.6-9), é um alerta para atentarmos para os meios da graça e dos privilégios que temos desfrutado, pois o Senhor Deus tem sido longânimo.

CONCLUSÃO
Quais têm sido nossas respostas e atitudes diante da ação e da Palavra do Senhor em nossa direção ? Deus espera de nós uma resposta. Quanto mais reagirmos positivamente ao agir de Deus em nós, mais recebemos dEle e prosseguimos no processo de aperfeiçoamento (Rm 8.29).



1. No relato da queda do primeiro casal, de quem foi a iniciativa de aproximação?
R: De Deus (Gn 3.8).

2. O que a reação de Caim demonstrou?
R: Desinteresse em conhecer os motivos de Deus para não o aceitar (Gn 4.5-7).

3. O que a Bíblia registra em Hebreus 11.6?
R: Que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).

4. Qual a resposta necessária da parte humana Romanos 10.16 enfatiza?
R: Obediência (Rm 10.16).

5. Ao contar a parábola da figueira estéril, o que Jesus mencionou?
R: Que, apesar de todo o cuidado, o proprietário da figueira procurava o fruto e não achava (Lc 13.6-9).

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