O que devemos evitar:
Planos meramente humanos (Tg 4.13).
É comum algumas vezes falarmos “daqui tantos anos vou fazer isso”, “em 2020 eu farei aquilo”, etc. É verdade que precisamos planejar a vida. Entretanto, todo planejamento deve ser feito com a sabedoria do alto. Isto é uma dádiva de Deus. Todavia, infelizmente nos acostumamos à mera rotina e tendemos a planejarmos o futuro sem ao menos nos lembrarmos de que Deus, o autor da vida, tem de ser consultado, pois tudo o que temos é fruto da sua bondade e misericórdia.
Texto Áureo
"Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?"
(Lc 14.28)
Verdade Aplicada
O planejamento financeiro é imprescindível para a administração das finanças no lar.
Objetivos da Lição
- Falar acerca das descobertas da vida a dois e como contornar os conflitos com sabedoria.
- Ensinar de onde surgem os conflitos e identificá-los como oportunidades de mudanças.
- Mostrar quais ferramentas são poderosas para o sucesso familiar.
Eclesiastes 5.19
19 - E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.
Lucas 14.28-30
28 - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
29 - Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
30 - Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
1 - Planejamento, um Princípio Bíblico
“planejamento financeiro”, definição: é a previsão dos gastos dentro de um plano de organização e controle, visando evitar os gastos excessivos e desnecessários.
1.1 - Evitar a Precipitação
“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.2a).
“No contexto do mundo atual, em relação às coisas que movem o mundo, o dinheiro se destaca como algo eticamente difícil de ser administrado. A mordomia cristã implica instruir ao cristão quanto ao modo ético, decente e correto de lidar com o dinheiro. O dinheiro está diretamente ligado aos bens materiais. O cristianismo é, também, feito com coisas materiais e o dinheiro faz parte desse contexto. A doutrina da mordomia bíblica objetiva equilibrar esses dois elementos importantes do cristianismo, o material e o espiritual. Para que haja esse equilíbrio das partes, a mordomia, nada mais é, do que administrar adequadamente o dinheiro. Ela se preocupa com os métodos de aquisição, sua posse e a utilização do mesmo nas várias atividades da vida material. A administração do dinheiro pessoal ou público deve ser feita com critérios e responsabilidade. A subsistência das pessoas está diretamente ligada à aquisição de dinheiro. As organizações sociais e religiosas, os governos e outras instituições dependem do dinheiro para seu funcionamento. Administrá-lo correta e honestamente é de vital importância para o funcionamento de qualquer organização e para a consciência das pessoas”
1.2 - É Preciso Cuidado com as Dívidas
Evitando as dívidas.
A falha no estabelecimento de prioridades provoca o endividamento. Quando a família não planeja suas compras acaba por contrair dívidas acima de suas posses, assim, o lar passa a sofrer privações e se torna refém do credor, pois “o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7). O comprometimento da renda familiar acarreta uma série de outros prejuízos, tais como: impaciência, nervosismo e desavenças no lar. Para evitar essas desagradáveis situações é aconselhável comprar tudo à vista (Rm 13.8), não ser fiador de estranhos (Pv 11.15; 27.13), fugir dos agiotas (Êx 22.25; Lv 25.36) e ser fiel nos dízimos e nas ofertas
(Ml 3.10,11).
"É um Mundo Consumista
'E o que há de errado com isto?', você pode estar se perguntando. Talvez você pense que eu queira persuadi-lo a vender tudo o que tem e ir viver nas montanhas feito eremita. Fique tranqüilo, eu não pretendo fazer isto! Nem estou tentando fazê-lo sentir-se culpado por ter uma lista de 'coisas a comprar' guardada na gaveta da cômoda. Não. Não é nada disso.
O que estou tentando dizer é que o problema está em ser acometido pela síndrome do 'adquira-e-possua' de nossa cultura, em viver para ter e ter para viver, em ter uma casa cheia de 'coisas' - todas estas coisas raramente satisfazem [...] E quanto mais ficamos fascinados com as coisas novas que brilham à nossa volta, mas espaço, energia, tempo e dinheiro será necessário para manter o vício do consumo! [...]
Quero chamar sua atenção de perdedor financeiro para o simples fato: muitos de nós estamos nadando em dívidas e vivendo um caos conjugal como resultado de nada menos que uma necessidade descontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade é que o caos em nosso casamento poderia ter fim se nós simplesmente parássemos de acumular e começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos".
1.3 - A Relevância no Local de Moradia
Quem casa, quer casa
Este é um velho ditado usado por muita gente para dar uma indireta em pessoas que moram ou pretendem morar com os pais mesmo depois de casados. O grande déficit habitacional que o país viveu e de certa forma ainda vive e as dificuldades financeiras das pessoas em adquirir a casa própria fez com que muitos jovens casais fossem morar na casa dos pais após o casamento. Esta situação não agrada a muitos, pois pode haver falta de liberdade, privacidade e porque não dizer as indesejáveis interferências na vida conjugal por pais, sogro, sogra, etc.
É interessante que a economia tenha um objetivo claro, ex: compra de uma casa, carro, viagem, etc. Não é salutar ajuntar dinheiro por ajuntar, portanto estabeleça prioridades, sempre priorizando aquilo que é mais importante para a família, eu sempre falo para meus alunos do ensino médio quando dou aulas de educação financeira: “Não compre um carro se você não possui garagem própria para guardá-lo”, mas o intuito desta frase é fazê-lo entender que a casa é mais importante do que o carro.
O versículo abaixo mostra que o papel da mulher é fundamental neste processo:
Examina uma herdade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.” Pv 31.16
2 - Administrando com Sabedoria
2.1 - Arrecadar mais do que Gasta
O hábito de registrar todos os gastos e proventos é fundamental para um controle financeiro. Até mesmo os pequenos gastos devem ser anotados.
Disciplina e orçamento financeiro. Você deseja ser bem-sucedido financeiramente? Então seja disciplinado. Não gaste mais do que ganha. Não seja irresponsável. Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas supérfulas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com supérfulos.
O ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais (impostos, contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento
(Lc 14.28-30).
2.2 - Controlar nossos Impulsos
Questões financeiras — Conflitos familiares podem advir de questões financeiras. Um cônjuge que não possui controle de gastos e tem propensões consumistas pode atrapalhar seu casamento, pois coloca em risco a economia de toda a família. Os cônjuges precisam ter um controle correto de seus gastos, aprender a gerir corretamente seus recursos financeiros e evitar desconfortos que atrapalhem a convivência. É preciso aprender a poupar, tentar comprar a vista os bens necessários e abster-se de adquirir coisas que não são necessárias naquele momento. Todo cuidado nessa esfera é importante, a fim de que a família não passe necessidade por culpa de um de seus membros que não possui domínio próprio.
2.3 - A Importância da Reserva
COMO FUGIR DO CONSUMISMO
* Evite o desperdício e o supérfluo. Em João 6.12 Jesus ordenou que seus discípulos recolhessem os alimentos que sobrara para que nada se perdesse. Algumas vezes o orçamento acaba porque gastamos com insensatez, onde não se deve ou não se pode (Is 55.2; Lc 15.13,14).
* Economize, poupe e fuja das dívidas! Economize comprando no estabelecimento que é mais em conta. Racionalize os gastos com água, luz, telefone, etc. (Gn 41.35,36; Pv 21.20). Abra uma conta-poupança e guarde um pouco de dinheiro, por menor que seja a quantia.
Fuja das dívidas!
* Invista no Reino de Deus. O dinheiro não é um mal em si mesmo
(1Tm 6.10), pelo contrário, pode e deve ser uma bênção para a obra do Senhor. Seja fiel nos dízimos e você verá a bênção de Deus sobre sua vida financeira (Ml 3.10,11).
3 - A Presença de Deus no Planejamento
3.1 - Reconhecer Deus como Senhor de Tudo
“Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir” (Mt 6.25a).
A provisão de Deus no deserto. Temos um Deus que supre as nossas necessidades. Durante quarenta anos o Senhor sustentou o seu povo no deserto. Todos os dias, com exceção do sábado, os israelitas recebiam o maná e cordonizes para o seu sustento (Êx 16). A provisão era diária. Não faltou água, alimento, roupa e calçado até o dia em que chegaram à Terra Prometida. Porém, no meio do povo de Deus sempre há pessoas incrédulas e murmuradoras. Os israelitas não demonstraram gratidão pela provisão divina; diante de alguma dificuldade, logo murmuravam e reclamavam de Deus. Qual tem sido sua atitude diante das crises?
3.2- A Unidade e o Diálogo como Prevenção
“Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a e ela te conservará” (Pv 4.6).
E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada. (Tg 1.5)
Peça a Deus sabedoria.
Ainda no versículo cinco, Tiago estimula-nos a fazermos as seguintes perguntas: Falta-nos sabedoria espiritual? Sentimental? Emocional? Nos relacionamentos? Caso ache em si falta de sabedoria em alguma área, não desanime! Peça-a a Deus, pois é Ele quem dá liberalmente. E mais: não lança em rosto! Ouça as Escrituras e ponha em prática este ensinamento. Fazendo assim, terás sabedoria do alto.
O que devemos evitar:
Planos meramente humanos (Tg 4.13).
É comum algumas vezes falarmos “daqui tantos anos vou fazer isso”, “em 2020 eu farei aquilo”, etc. É verdade que precisamos planejar a vida. Entretanto, todo planejamento deve ser feito com a sabedoria do alto. Isto é uma dádiva de Deus. Todavia, infelizmente nos acostumamos à mera rotina e tendemos a planejarmos o futuro sem ao menos nos lembrarmos de que Deus, o autor da vida, tem de ser consultado, pois tudo o que temos é fruto da sua bondade e misericórdia.
Texto Áureo
"Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?"
(Lc 14.28)
Verdade Aplicada
O planejamento financeiro é imprescindível para a administração das finanças no lar.
Objetivos da Lição
- Falar acerca das descobertas da vida a dois e como contornar os conflitos com sabedoria.
- Ensinar de onde surgem os conflitos e identificá-los como oportunidades de mudanças.
- Mostrar quais ferramentas são poderosas para o sucesso familiar.
Eclesiastes 5.19
19 - E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.
Lucas 14.28-30
28 - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
29 - Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
30 - Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
1 - Planejamento, um Princípio Bíblico
“planejamento financeiro”, definição: é a previsão dos gastos dentro de um plano de organização e controle, visando evitar os gastos excessivos e desnecessários.
1.1 - Evitar a Precipitação
“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.2a).
“No contexto do mundo atual, em relação às coisas que movem o mundo, o dinheiro se destaca como algo eticamente difícil de ser administrado. A mordomia cristã implica instruir ao cristão quanto ao modo ético, decente e correto de lidar com o dinheiro. O dinheiro está diretamente ligado aos bens materiais. O cristianismo é, também, feito com coisas materiais e o dinheiro faz parte desse contexto. A doutrina da mordomia bíblica objetiva equilibrar esses dois elementos importantes do cristianismo, o material e o espiritual. Para que haja esse equilíbrio das partes, a mordomia, nada mais é, do que administrar adequadamente o dinheiro. Ela se preocupa com os métodos de aquisição, sua posse e a utilização do mesmo nas várias atividades da vida material. A administração do dinheiro pessoal ou público deve ser feita com critérios e responsabilidade. A subsistência das pessoas está diretamente ligada à aquisição de dinheiro. As organizações sociais e religiosas, os governos e outras instituições dependem do dinheiro para seu funcionamento. Administrá-lo correta e honestamente é de vital importância para o funcionamento de qualquer organização e para a consciência das pessoas”
“No contexto do mundo atual, em relação às coisas que movem o mundo, o dinheiro se destaca como algo eticamente difícil de ser administrado. A mordomia cristã implica instruir ao cristão quanto ao modo ético, decente e correto de lidar com o dinheiro. O dinheiro está diretamente ligado aos bens materiais. O cristianismo é, também, feito com coisas materiais e o dinheiro faz parte desse contexto. A doutrina da mordomia bíblica objetiva equilibrar esses dois elementos importantes do cristianismo, o material e o espiritual. Para que haja esse equilíbrio das partes, a mordomia, nada mais é, do que administrar adequadamente o dinheiro. Ela se preocupa com os métodos de aquisição, sua posse e a utilização do mesmo nas várias atividades da vida material. A administração do dinheiro pessoal ou público deve ser feita com critérios e responsabilidade. A subsistência das pessoas está diretamente ligada à aquisição de dinheiro. As organizações sociais e religiosas, os governos e outras instituições dependem do dinheiro para seu funcionamento. Administrá-lo correta e honestamente é de vital importância para o funcionamento de qualquer organização e para a consciência das pessoas”
1.2 - É Preciso Cuidado com as Dívidas
Evitando as dívidas.
A falha no estabelecimento de prioridades provoca o endividamento. Quando a família não planeja suas compras acaba por contrair dívidas acima de suas posses, assim, o lar passa a sofrer privações e se torna refém do credor, pois “o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7). O comprometimento da renda familiar acarreta uma série de outros prejuízos, tais como: impaciência, nervosismo e desavenças no lar. Para evitar essas desagradáveis situações é aconselhável comprar tudo à vista (Rm 13.8), não ser fiador de estranhos (Pv 11.15; 27.13), fugir dos agiotas (Êx 22.25; Lv 25.36) e ser fiel nos dízimos e nas ofertas
(Ml 3.10,11).
"É um Mundo Consumista
'E o que há de errado com isto?', você pode estar se perguntando. Talvez você pense que eu queira persuadi-lo a vender tudo o que tem e ir viver nas montanhas feito eremita. Fique tranqüilo, eu não pretendo fazer isto! Nem estou tentando fazê-lo sentir-se culpado por ter uma lista de 'coisas a comprar' guardada na gaveta da cômoda. Não. Não é nada disso.
O que estou tentando dizer é que o problema está em ser acometido pela síndrome do 'adquira-e-possua' de nossa cultura, em viver para ter e ter para viver, em ter uma casa cheia de 'coisas' - todas estas coisas raramente satisfazem [...] E quanto mais ficamos fascinados com as coisas novas que brilham à nossa volta, mas espaço, energia, tempo e dinheiro será necessário para manter o vício do consumo! [...]
Quero chamar sua atenção de perdedor financeiro para o simples fato: muitos de nós estamos nadando em dívidas e vivendo um caos conjugal como resultado de nada menos que uma necessidade descontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade é que o caos em nosso casamento poderia ter fim se nós simplesmente parássemos de acumular e começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos".
1.3 - A Relevância no Local de Moradia
Quem casa, quer casa
Este é um velho ditado usado por muita gente para dar uma indireta em pessoas que moram ou pretendem morar com os pais mesmo depois de casados. O grande déficit habitacional que o país viveu e de certa forma ainda vive e as dificuldades financeiras das pessoas em adquirir a casa própria fez com que muitos jovens casais fossem morar na casa dos pais após o casamento. Esta situação não agrada a muitos, pois pode haver falta de liberdade, privacidade e porque não dizer as indesejáveis interferências na vida conjugal por pais, sogro, sogra, etc.
É interessante que a economia tenha um objetivo claro, ex: compra de uma casa, carro, viagem, etc. Não é salutar ajuntar dinheiro por ajuntar, portanto estabeleça prioridades, sempre priorizando aquilo que é mais importante para a família, eu sempre falo para meus alunos do ensino médio quando dou aulas de educação financeira: “Não compre um carro se você não possui garagem própria para guardá-lo”, mas o intuito desta frase é fazê-lo entender que a casa é mais importante do que o carro.
O versículo abaixo mostra que o papel da mulher é fundamental neste processo:
Examina uma herdade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.” Pv 31.16
2 - Administrando com Sabedoria
2.1 - Arrecadar mais do que Gasta
O hábito de registrar todos os gastos e proventos é fundamental para um controle financeiro. Até mesmo os pequenos gastos devem ser anotados.
Disciplina e orçamento financeiro. Você deseja ser bem-sucedido financeiramente? Então seja disciplinado. Não gaste mais do que ganha. Não seja irresponsável. Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas supérfulas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com supérfulos.
O ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais (impostos, contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento
(Lc 14.28-30).
2.2 - Controlar nossos Impulsos
Questões financeiras — Conflitos familiares podem advir de questões financeiras. Um cônjuge que não possui controle de gastos e tem propensões consumistas pode atrapalhar seu casamento, pois coloca em risco a economia de toda a família. Os cônjuges precisam ter um controle correto de seus gastos, aprender a gerir corretamente seus recursos financeiros e evitar desconfortos que atrapalhem a convivência. É preciso aprender a poupar, tentar comprar a vista os bens necessários e abster-se de adquirir coisas que não são necessárias naquele momento. Todo cuidado nessa esfera é importante, a fim de que a família não passe necessidade por culpa de um de seus membros que não possui domínio próprio.
2.3 - A Importância da Reserva
COMO FUGIR DO CONSUMISMO
* Evite o desperdício e o supérfluo. Em João 6.12 Jesus ordenou que seus discípulos recolhessem os alimentos que sobrara para que nada se perdesse. Algumas vezes o orçamento acaba porque gastamos com insensatez, onde não se deve ou não se pode (Is 55.2; Lc 15.13,14).
* Economize, poupe e fuja das dívidas! Economize comprando no estabelecimento que é mais em conta. Racionalize os gastos com água, luz, telefone, etc. (Gn 41.35,36; Pv 21.20). Abra uma conta-poupança e guarde um pouco de dinheiro, por menor que seja a quantia.
Fuja das dívidas!
* Invista no Reino de Deus. O dinheiro não é um mal em si mesmo
(1Tm 6.10), pelo contrário, pode e deve ser uma bênção para a obra do Senhor. Seja fiel nos dízimos e você verá a bênção de Deus sobre sua vida financeira (Ml 3.10,11).
3 - A Presença de Deus no Planejamento
3.1 - Reconhecer Deus como Senhor de Tudo
“Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir” (Mt 6.25a).
A provisão de Deus no deserto. Temos um Deus que supre as nossas necessidades. Durante quarenta anos o Senhor sustentou o seu povo no deserto. Todos os dias, com exceção do sábado, os israelitas recebiam o maná e cordonizes para o seu sustento (Êx 16). A provisão era diária. Não faltou água, alimento, roupa e calçado até o dia em que chegaram à Terra Prometida. Porém, no meio do povo de Deus sempre há pessoas incrédulas e murmuradoras. Os israelitas não demonstraram gratidão pela provisão divina; diante de alguma dificuldade, logo murmuravam e reclamavam de Deus. Qual tem sido sua atitude diante das crises?
3.2- A Unidade e o Diálogo como Prevenção
“Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a e ela te conservará” (Pv 4.6).
E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada. (Tg 1.5)
Peça a Deus sabedoria.
Ainda no versículo cinco, Tiago estimula-nos a fazermos as seguintes perguntas: Falta-nos sabedoria espiritual? Sentimental? Emocional? Nos relacionamentos? Caso ache em si falta de sabedoria em alguma área, não desanime! Peça-a a Deus, pois é Ele quem dá liberalmente. E mais: não lança em rosto! Ouça as Escrituras e ponha em prática este ensinamento. Fazendo assim, terás sabedoria do alto.
3.3 - Honrar a Deus também com suas Finanças
Vejamos por que os dízimos e ofertas são importantes.
* Através das contribuições financeiras, honramos a Deus. "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares" (Pv 3.9,10).
* Por meio das ofertas e dízimos, mostramos a Deus nossa alegria. "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7).
* Por intermédio do dar, expomos a Deus um coração voluntário: "Então, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada" (Êx 25.1,2).
* Através do ofertar, revelamos o nosso desprendimento. "Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta sidos de prata"
(2 Sm 24.24).
Conclusão
Que o Espírito Santo nos conduza também no planejamento e administração das finanças e dos bens que Deus tem permitido que estejam conosco. Que cada cristão se lembre que é possível desfrutar de um ambiente saudável no lar, mesmo não tendo abundância de riquezas [Pv 15.16; 17.1].
Fonte
Referência : Revista BETEL - Lições Bíblicas Adultos.
3.3 - Honrar a Deus também com suas Finanças
Vejamos por que os dízimos e ofertas são importantes.
* Através das contribuições financeiras, honramos a Deus. "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares" (Pv 3.9,10).
* Por meio das ofertas e dízimos, mostramos a Deus nossa alegria. "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7).
* Por intermédio do dar, expomos a Deus um coração voluntário: "Então, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada" (Êx 25.1,2).
* Através do ofertar, revelamos o nosso desprendimento. "Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta sidos de prata"
(2 Sm 24.24).
Conclusão
Fonte
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